sábado, 6 de outubro de 2012

CAMPANHA “VOTO CONSCIENTE – ELEIÇÕES 2012”

As eleições municipais são um momento fundamental para a consolidação de uma democracia a serviço da população. Nelas entram em disputa os projetos que discutem os problemas mais próximos do povo do campo e da cidade. Elas são o momento eleitoral de maior participação, porque os/as candidatos/as ficam mais visíveis no cotidiano da vida dos eleitores e eleitoras. Por isso, a missão de votar bem nestas eleições não pode ser ignorada por nenhum eleitor.
Votar bem significa, antes de tudo, colocar na urna o voto limpo e, com ele, a consciência de que cada voto tem consequências para a vida do povo e o futuro do país.
Para o cristão, viver o processo político com dignidade é viver o mandamento da caridade, como real serviço ao “outro”. A missão do eleitor vai muito além do ato de votar. É seu dever também acompanhar os eleitos, seguindo os seus passos após as eleições.
Cinco modos de seu voto consciente ajudar a construir cidadania
1.                  Agir coletivamente
O tempo das eleições pode nos ajudar na reflexão e cons­trução de novas práticas frente à democracia, valorizando o agir coletivo, que tem sua base na comunidade. É nas comunidades ou nos organismos da sociedade civil, que o povo se constitui como sujeito do processo político. Buscar a construção dessa consciência coletiva é fundamental para a conquista do bem comum, meta de toda ação política verdadeira.
2.                  Formar para a participação
Desencanto e descrédito têm marcado a política em nosso país. Causas para isso não faltam. O que fazer, então? Cruzar os braços? Ignorar? Não! O remédio é a participação de todos, especialmente dos jovens. O novo que queremos só virá com a nossa participação individual e coletiva. Há experiências positivas em várias cidades que mostram a força da comunidade quando o povo se organiza e participa.
3.                  Conscientizar para o voto cidadão
O voto tem relação com o bem comum e gera profundas consequências para a vida das pessoas em qualquer cidade e no campo. Se você ainda não está convencido disso, leia mais sobre o verdadeiro sentido da política. Além disso, troque ideias com outras pessoas; participe de debates, palestras, seminários.
Para as eleições deste ano, procure entender as funções que estão em jogo: prefeito, vice-prefeito, vereador. Assim você perceberá melhor se as práticas dos agentes políticos são coerentes ou não com suas funções.
Contra os candidatos corruptos, use a Lei da Ficha limpa, criada em 2010. Ela torna inelegíveis candidatos com passado sujo, com improbidades, crimes etc. O momento das eleições é muito importante para conhecer a ficha dos candidatos. Ficha suja não merece crédito e nem voto! Use também a Lei 9.840, em vigor desde 1999. Ela combate a compra de votos e o uso da máquina administrativa pelos candidatos.
4.                  Construir estruturas de participação permanente
O momento eleitoral é excelente oportunidade para se constituírem instrumentos de participação democrática no Município, que vão além da Democracia Representativa. Por isso, precisamos participar nos Conselhos garantidos pela Constituição Cidadã: educação, saúde, assistência social, idoso, mulher, criança e adolescente etc.. Exija o Orçamento Participativo no seu município e elimine a política de favores e o clientelismo; acompanhe os poderes constituídos formando grupos que participem das reuniões da Câmara; faça a mesma coisa com o Executivo.
5.                  Agir localmente, pensando globalmente
As eleições municipais nos ajudam a agir localmente, mas pensando globalmente. Por isso, tenha sempre presentes as grandes questões nacionais como: a revisão do modelo econômico e da forma de consumo; a busca de uma nova forma de encarar o trabalho, entendido como direito humano fundamental; a defesa da vida em todas as suas formas e dimensões; o acesso à terra e ao solo urbano por meio da Reforma Agrária; a democratização dos meios de comunicação; a Reforma Politica; a ecologia.
Fonte: Site da CNBB – www.cnbb.org.br

Meio Milhão de Catecismos para os Jovens

Meio Milhão de Catecismos para os Jovens
Mesmo sem saber, a nova geração tem sede da vida. Precisamos apresentar a essa geração a fonte que não seca.
A Ajuda à Igreja que Sofre doará, com a ajuda de seus benfeitores, meio milhão de Catecismos YouCat para os jovens. O pedido dos livros já foi feito. Mais uma vez essa Obra de Amor conta apenas com a caridade dos corações corajosos que se arriscam a doar um pouco do que tem para enraizar Deus nos jovens brasileiros.
Por que a Ajuda à Igreja que Sofre arrisca tanto? A AIS não aprova seus projetos baseada no que ela pode fazer, ela aprova seus projetos baseada no que ela tem que fazer. Podemos fazer tudo pelo poder de Deus! Ele nos dá a força!
Se cada um fizer a sua parte, muito em breve meio milhão de jovens receberão o Catecismo YouCat, aprenderão mais sobre a sua fé e se apaixonarão por Cristo e pela Igreja. E o mais importante desta campanha: esses quinhentos mil jovens brasileiros serão fermento entre tantos outros jovens da nossa nação. Vamos reconquistar o Brasil para Cristo?!

"Não existe prioridade maior do que esta: reabrir ao homem atual o acesso a Deus, ao Deus que fala e nos comunica o seu amor para que tenhamos vida em abundância." Bento XVI (Carta Apostólica Verbum Domini)

Minuto com Deus


Minuto com Deus
Por vezes, palavras ditas de um coração próximo de Deus mudam nosso estado de espírito para melhor. A palavra pronunciada tem o poder de curar magoas, cicatrizar feridas e trazer de volta a dignidade e esperança.
Padre Evaristo Debiasi, assistente eclesiástico da Ajuda à Igreja que Sofre do Brasil, usa de suas palavras e do seu testemunho próprio de vida cristã para mostrar as "pequenas vias" de acesso a Deus, e assim alcançar a verdadeira alegria.
    Home > Igreja > 06/10/2012 14:10:06
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Dia 11 começa o Ano da Fé


Cidade do Vaticano (RV) - Na próxima quinta-feira, dia 11 de outubro, o Santo Padre presidirá uma celebração eucarística no início do Ano da Fé e o 50° aniversário do Concílio Vaticano II. Foram convidados para concelebrar a Missa os líderes das Igrejas Orientais Católicas e os Presidentes das Conferências Episcopais do mundo todo, mas também os 69 prelados, que participaram do Concílio Vaticano II. Doze deles já confirmaram presença.

Entre os Padres conciliares que estarão em São Pedro para a solene celebração, haverá três prelados da América Latina, dois brasileiros: o Cardeal Serafim Fernandes de Araújo, Arcebispo emérito de Belo Horizonte; Dom José Mauro Ramalho de Alarcón Santiago, Bispo emérito de Iguatu, Ceará, e um mexicano, Dom José de Jesús Sahagún, de la Parra, Bispo emérito de Ciudad Lázaro Cárdenas, Michoacán.

No dia seguinte, dia 12 de outubro, Bento XVI convida os Padres conciliares para celebrar uma Santa Missa juntos, no túmulo de São Pedro. (SP)
     Home > Igreja > 06/10/2012 14:12:05
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Líbano: a difusão da “Ecclesia in Medio Oriente”


Beirute (RV) – Comunidades cristãs e muçulmanas lêem, difundem, copiam e estudam a Exortação Apostólica sinodal “Ecclesia in Medio Oriente”, entregue pelo Papa Bento XVI durante sua recente viagem ao Líbano. Como informam fontes locais da Agência Fides, a difusão do documento acontece no Líbano, e também na Síria, Jordânia e Terra Santa. Fiéis cristãos de todas as confissões, à espera da publicação do documento oficial em árabe por parte da Livraria Editora Vaticana, imprimem o texto a partir do site do Vaticano, fazem cópias, lêem e estudam em diversas comunidades.

“Lê-se com avidez e com muito interesse” – explica à Agência Fides o leigo católico Wissam Lahham, membro da “Assembly of Eastern Christians”, Ong cristã sediada em Beirute, que atua com projetos em favor das comunidades cristãs no Oriente Médio. Lahham explica: “Comunidades muçulmanas estão estudando o texto e o apreciam muito. Cristãos de todas as confissões, católicos, ortodoxos e protestantes, frisam um ponto muito importante: o convite a ‘Não terem medo', a viverem no Oriente Médio construindo a paz e a convivência. É uma frase fundamental que permanece impressa nas mentes dos cristãos, no contexto em que vivemos hoje”.

“A Ecclesia in Medio Oriente – conclui – nos ensina que somos portadores de esperança, apesar da precariedade e do sofrimento. Também nestes tempos difíceis, sabemos que depois das trevas vem a Ressurreição. É um documento que dá muita esperança aos cristãos nesta região”.

Na Síria, a difusão é ainda mais difícil por causa do conflito, mas está sendo feito um trabalho ecumênico de conhecimento do conteúdo do documento. Na Terra Santa, como comunica à Fides o Patriarcado de Jerusalém, um dos frutos da visita de Bento XVI é o impulso à difusão dos ensinamentos do Papa em árabe, como ocorre com a Exortação pós-Sinodal, o Catecismo em árabe, o Catecismo para jovens "Youcat", traduzido em árabe graças à Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre” e distribuído em mais de 50.000 cópias gratuitas.

A Ecclesia in Medio Oriente encoraja a leitura e o ensinamento do Catecismo da Igreja Católica. (SP)

27º Domingo do Tempo Comum - Comentário litúrgico


            Nesta introdução ao 27º domingo do tempo comum (07.10.2012), que traz a família como temática central, faz-se necessário acenar para um dos caminhos dos quais percorrem homens e mulheres.
            Dentre esses caminhos, o mais importante, sem sombra de dúvida é a família: uma via comum, mesmo se permanece particular e única, como única é cada homem e cada mulher; uma via da qual o ser humano não pode separar-se. A Igreja une-se com afetuosa solicitude, porque está ciente do seu papel fundamental que a família é chamada a desempenhar (cf. J. Paulo II, Carta às famílias, n. 2).
            Deus criou o homem e a mulher para que vivessem por vocação a doação entre si, conscientes de que são “uma só carne” (I leitura). Seguindo esta mesma lógica, Jesus, no evangelho de hoje, é categórico em afirmar e solicitar aos esposos e esposas que não se esqueçam de viver para sempre o amor, evitando assim que alguém se intrometa a separar, desmantelando o que Deus uniu (Evangelho). Quanto ao texto (Hb, 2,-11), a (II leitura), o autor nos levar a refletir sobre a opção de Jesus para com toda a humanidade, ao identificar-se em sua radical humildade e obediência ao plano de Deus. No final das contas, fidelidade só é provável na obediência a Deus que acontece no amor-solidariedade.
            Queremos ainda chamar atenção para o mês missionário. Neste seu primeiro domingo – que neste ano tem como tema: “Brasil missionário, partilha tua fé” -, a Igreja realça o dom da aliança matrimonial dos casais-protagonistas missionários do amor.
I leitura (Gn 2,18-24)
            Se não estou equivocado, penso que o autor quer tratar do seguinte tema: A realização do ser humano.
            A propósito da narração do texto, é possível que inúmeras indagações e afirmações, desde quando surgiu o texto até os dias atuais, sejam assim formuladas, por exemplo: “É verdade que Adão ficou com menos uma costela?”; “A mulher é inferior ao homem”; “Quanto ao homem, suas faltas não lhe causam nenhuma sanção divina. Sobre a mulher, sim! E, por aí, vai!”.
            Trata-se exatamente da preocupação que os mestres do povo de Israel tinham para responder a determinadas questões de cunho existenciais e também de fé, como as que foram feitas.
            Atenção, irmãos, quanto às perguntas, o próprio Deus responderá a todas.
            O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Vou dar-lhe um “auxiliar” semelhante a ele” (v18). “Auxiliar”, é o mesmo que submissão na cultura patriarcal? Pode ser, mas aqui neste contexto, não. Aqui, trata-se de igualdade na diferença; companheiros na extensão um do outro. “Necessitam-se, admiram-se, atraem-se mutuamente, unem-se, formam uma só carne”.
            É essa a interpretação bíblica a respeito do homem-mulher. Vejamos a descoberta que alguém tem sobre esse texto: “Por que Deus tirou a mulher do lado (da costela) do homem? Do lado pra caminhar juntos, para ser companheira. Por que não foi tirada do osso do pé? Se fosse pra ela andar debaixo dos pés do homem, Deus a teria tirado do osso do pé. Ela é companheira, por isso foi tirada do osso do lado. É aquela que caminha junto, que decide junto. É aquela que trabalha junto” (Luzia Santos Florêncio). É do lado do coração que nasce a mulher.
            Destas considerações nascem mais uma: duas pessoas se casam para realizar em conjunto um projeto comum.
            Por fim, cuidado para não esquecermos: quanto amor comprovado por parte do Criador! “O artífice divino tudo fez com muita arte e criatividade. E tudo entregou ao nosso cuidado”.
Evangelho (Mc 10,2-16)
            Não são poucas as situações, e algumas delas, por conseguinte, deixam determinados casais totalmente desapontados, a ponto de se perguntarem se ainda vale a pena insistir na tentativa de conciliar uma relação que iniciou na contramão e que vai despontando como irremediavelmente insustentável. “Não seria mais coerente que cada um seguisse o seu caminho, buscando descobrir novas perspectivas de vida?” A essas insistentes e sofríveis indagações, a razão humana responde sem titubear: é melhor a separação!
Nessa mesma linha de pensamento, o Antigo Testamento justifica a possibilidade da efetuação do divórcio, uma vez que era permitido pela lei judaica. Assim, no livro do Deuteronômio (24,1) lê-se: “Quando um homem se casa com uma mulher e consuma o matrimônio, se depois ele não gostar mais dela, por ter visto nela alguma coisa inconveniente, escreva para ela um documento de divórcio e o entregue a ela, deixando-a sair de casa em liberdade,”. Com base nessa orientação, justificava-se a liceidade do divórcio.
Por esses meandros, lá vêm de novo os fariseus com suas armadilhas maldosas, tentando encurralar Jesus. Dessa feita, eles trazem a seguinte questão: “se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher”.
O texto adota o esquema dos diálogos didáticos, ou seja, o processo dialético e pedagógico socrático (maiêutico). Os interlocutores se sentem obrigados a responder, revelando seus pontos fracos. O Mestre corrige a resposta dos interlocutores, apresentando a novidade.
Na perspectiva deuteronomista, o documento de divórcio visava proteger a mulher, coibindo o inveterado arbítrio machista. Com esse documento, a mulher estaria livre para se casar com outro homem, sem ser acusada de ter cometido adultério. Os fariseus, portanto, ao responder que Moisés permitiu escrever o documento de divórcio, legitimam a discriminação, querendo torná-la parte integrante da vontade e do projeto de Deus.
Sábia, livre, corajosa e acertada é a resposta de Jesus, mostrando, em primeiro lugar, que a prática farisaica é um gesto de impiedade e de idolatria; “Foi por causa da dureza do coração de vocês que Moisés escreveu esse documento” (v.5). O que Jesus pretende dizer com seu ensinamento é que homem e mulher, unidos em matrimônio, formam uma unidade corpórea indissolúvel. É questão de projeto de Deus! Portanto, quem terá a autoridade de contrariá-lo? “A separação se transforma num atestado destruidor da obra de Deus”.
Terminadas as instruções catequéticas sobre o matrimônio cristão, na última parte do evangelho (vv. 13-16) Jesus retoma a condição da criança e convida os seus discípulos a acolherem o Reino de Deus com ela.
O v. 15 traz a declaração solene de Jesus: “Em verdade, digo a vocês: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nele não entrará”. Os pobres, portanto, são apresentados como condição para acolher o Reino e entrar nele.
Para compreender melhor a indissolubilidade é preciso voltar a ser criança e deixar-se penetrar por uma sabedoria completamente nova, a de Deus. Eis a condição sine qua non! (sem a qual não!).
II leitura (Hb 2,9-11)
            A segunda leitura está sintonizada com o tema do matrimônio e família segundo o projeto de Deus: Jesus, embora sendo homem como nós, está em condições de entender as dificuldades que encontramos também na execução do projeto de Deus.
            Que não ouçamos tão somente as leituras, mas procuremos apreender o seu conteúdo, tendo-o como luz na execução, sobretudo da compreensão em relação aos casais que se encontram em situações dificílimas. Assim seja!
Pe. Francisco de Assis Inácio
Pároco de Nova Cruz-RN

O Brasil no Sínodo dos Bispos




Começa neste domingo, 7 de outubro, a 13ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos. Os participantes do Brasil são: cardeal dom Odilo Scherer, dom Geraldo Lyrio, dom Sergio da Rocha, dom Leonardo Steiner eleitos pela assembleia da CNBB e dom Benedito Beni dos Santos, nomeado pelo Papa.

Dedicado ao tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, o Sínodo vai reunir centenas de bispos, majoritariamente designados pelas conferências episcopais, a que se juntam peritos e outros convidados, incluindo representantes de outras Igrejas cristãs. Segundo informações da agencia Ecclesia, o Sínodo tem como presidentes delegados os cardeais John Tong Hon (bispo de Hong Kong, China), Francisco Robles Ortega (arcebispo de Guadalajara, México) e Laurent Monsengwo Pasinya (arcebispo de Kinshasa, República Democrática do Congo).

O cardeal Donald William Wuerl, arcebispo de Washington (Estados Unidos da América), vai assumir a função de relator geral e D. Pierre-Marie Carré, arcebispo de Montpellier (França), será o secretário especial. O Papa Bento XVI nomeou 12 cardeais, 20 bispos e quatro padres para participarem no Sínodo e aprovou a escolha de 45 peritos (‘adiutores secretarii specialis’), entre os quais 7 religiosas e 3 leigas, e 49 ouvintes (‘auditores’), incluindo 19 mulheres.

Entre os participantes estarão, por exemplo, Kiko Arguello, iniciador do Caminho Neocatecumenal; a irmã Mary Prema Pierick, superiora geral das Missionárias da Caridade, fundadas por Madre Teresa de Calcutá; Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, e o padre Julián Carrón, do Movimento Comunhão e Libertação.

O Sínodo dos Bispos, convocado pelo Papa, pode ser definido em termos gerais como uma assembleia consultiva de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo. O Sínodo vai ser inaugurado pelo Papa na Praça de São Pedro numa missa com início marcado para as 9h30 (hora local) de domingo, prolongando-se até ao próximo dia 28.
Fonte: CNBB
Bento XVI proclamará São João de Ávila como doutor da Igreja
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Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 05-10-2012, Gaudium Press) No próximo domingo, 7, o Santo Padre Bento XVI irá proclamar São João de Ávila como "doutor da Igreja".
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Religioso espanhol do século XVI
renovou Ordem Carmelita
Canonizado pelo Papa Paulo VI em 31 de maio de 1970, o religioso espanhol apoiou Santa Teresa de Ávila na reforma da Ordem Carmelitana e São João de Deus na fundação de casas de apoio aos desfavorecidos.
Além do Santo espanhol, Bento XVI irá proclamar Santa Hildegarda de Bingen também com o título de doutora da Igreja.
O pontífice destacou que São João de Ávila "participou e trabalhou na renovação cultural e religiosa da Igreja e na configuração da sociedade na transição para a modernidade".
Até hoje a Igreja Católica reconheceu 33 doutores, entre eles estão Santa Teresinha do Menino Jesus, Santo Antônio de Pádua e Santo Agostinho. O título de Doutor da Igreja é concedido aos que se distinguiram pela santidade de vida, ortodoxia doutrinal e sabedoria. (EPC)
Com informações da Agência Ecclesia
Quinta, 04 de outubro de 2012
Por que ando tão nervoso?

Calma não se improvisa! É decisão exercitada! É também resultado de uma série de pequenas decisões que a gente toma, e, aos poucos, acaba assimilando um modo de ser que nos dê força e serenidade para enfrentar o que nos tira do sério! Reveja o que você anda decidindo! Tenha coragem!

Outra dica é compartilhar o que você sente e o tira do sério! Falando com alguém nos tornamos mais responsáveis por nosso crescimento!

Outra dica??? Faça silêncio! Tem sujo que o silêncio sabe limpar! (Ricardo Sá)
Mensagem do dia
 
Sábado, 06 de outubro 2012
Limpe sua casa de todos os maus sentimentos Nossa casa precisa receber bênção e espalhar esta graça para muita gente. Que assim seja! Minha casa é um local de oração, e para sempre há de ser!

Limpe sua casa de todos os maus sentimentos. Você não pode mais querer mal a ninguém. Não pode mais permitir revolta contra quem quer que seja, porque quem insinua essa revolta no seu coração é o próprio inimigo de Deus. Você não pode guardar sentimentos de raiva, rancor, vingança... Assim como não pode conservar ressentimentos, mágoas, ódio em seu interior.

Nosso coração foi feito para amar, construir, unir. Você tem esse poder. Você tem uma “bomba de amor” para reconstruir a sua casa. Por isso, não faça da sua revolta uma bomba de destruição. Não! Você não foi feito para isso, pois a vítima poderá ser você mesmo. Nosso coração é um santuário de Deus.

Para conseguir esta graça é preciso criar um ambiente sadio – pensando bem de todos, falando bem de todos, querendo bem a todos – reinflamando o carisma de Deus, que já está em nós, clamando o Espírito Santo. Veja o que a Palavra de Deus nos ensina: “Quando o ímpio amaldiçoa o adversário, amaldiçoa-se a si mesmo” (Eclo 21,30). Por isso “amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem” (Mt 5,43).

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


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Dieese: salário mínimo deveria ser de R$ 2.616,41

05 de outubro de 2012 | 14h 25
DENISE ABARCA - Agencia Estado
SÃO PAULO - O salário mínimo do trabalhador no País deveria ter sido de R$ 2.616,41 em setembro, a fim de suprir as necessidades básicas do brasileiro e de sua família, constata a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta sexta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 311,44, em Porto Alegre, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo deveria ter sido 4,21 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 622,00.
O valor estimado pelo Dieese em setembro é maior do que o apurado para agosto, quando o mínimo necessário fora calculado em R$ 2.589,78, ou 4,16 vezes o mínimo atual. Há um ano, o salário mínimo adequado para suprir as necessidades dos brasileiros fora calculado em R$ 2.285,83, ou 4,19 vezes o mínimo em vigor naquele período, de R$ 545,00.
A instituição também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o consumidor que ganha um salário mínimo pudesse adquirir, em setembro deste ano, o conjunto de bens essenciais foi praticamente o mesmo na comparação com o mês anterior. De acordo com o Dieese, para comprar a cesta básica no nono mês de 2012, o brasileiro precisou trabalhar em média 95 horas e 12 minutos, ante 95 horas e 3 minutos em agosto. Em setembro do ano passado, a jornada média de trabalho exigida para a compra de itens alimentícios básicos foi de 93 horas e 58 minutos.

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Bem comum

A expressão bem comum que, por sinal, é por demais conhecida e frequentemente utilizada, pode ser lida com a lente jurídica, política e religiosa. Embora seja clara a expressão, é necessário que as pessoas e as instituições tenham uma exata compreensão da sua natureza, para que possam nortear as suas atitudes e ações, na busca da sua concretização. O conceito de bem comum sobrepõe, claramente, a comunidade ao indivíduo, a coletividade ao grupo. Todavia, em nenhum aspecto, a prática do bem comum colide com o direito individual porque jamais pode atingir a pessoa que, em qualquer contexto, tem precedência sobre qualquer coisa. 
Em que consiste o bem comum? O Papa João XXIII o explica, com clareza, na Encíclica Pacem in terris, em 1963: “O Bem comum consiste no conjunto de todas as condições da vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana.” Portanto, “Por outras palavras, o bem comum é o fim das pessoas singulares que existem na comunidade, como o fim do todo é o fim de qualquer de suas partes. Ou seja, o bem da comunidade é o bem do próprio indivíduo que a compõe.”
No seu olhar eclesial, em sua Carta aos Coríntios, São Paulo se refere à diversidade de ministérios, serviços e carismas, muito visíveis na vida das pessoas, que têm como razão de ser o bem comum: “A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos.” (1Cor 12,6)  
Realizam-se, no dia 7 de outubro, no Brasil, as Eleições Municipais e, assim, nem os candidatos nem os eleitores podem esquecer que estão exercitando o direito e o dever da cidadania, em vista do bem comum. “Essa realização do bem comum constitui a própria razão de ser dos poderes públicos, os quais devem promovê-lo de tal modo que, ao mesmo tempo, respeitem os seus elementos essenciais e adaptem as suas exigências às atuais condições históricas.” 
Durante a campanha eleitoral, seguramente, os candidatos usaram muito a expressão bem comum e, em alguns casos, até dela abusaram, por uma utilização demagógica. Por natureza, os cargos públicos, que estão sendo objeto desta disputa eleitoral, têm como finalidade a consecução do bem comum que deve ser alcançado pela via do voto, para o exercício da função executiva, na gestão dos futuros Prefeitos, e para a ação legislativa, por parte dos futuros Vereadores. A sociedade conhece reiterados casos de desvio de função, quando pessoas, ao invés de realizarem a política do bem comum, praticam o nepotismo e o compadrio que são sempre nocivos à cidadania.
As eleições de 2012, considerando-se a responsabilidade do seu voto democrático, interpelam a consciência de candidatos e eleitores, com forte apelo ético.
Dom Genival Saraiva de França é Bispo da Diocese de Palmares - PE; Presidente da Conferência Nacional de Bispos Regional Nordeste 2 (CNBB NE2), Responsável pela Comissão Regional de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz; Diretor presidente do Conselho de Orientação do Ensino Religioso do Estado de Pernambuco (CONOERPE); Membro efetivo do Conselho Econômico da CNBB NE2.

Bento XVI abre o Ano da Fé neste mês de outubro

 
A Igreja Católica celebrará o Ano da Fé, no período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, convocado pelo Papa Bento XVI, através da carta apostólica Porta Fidei. As duas datas, a do início e a do término, foram escolhidas pelo Santo Padre por terem significado importante na vida e história da Igreja: 11 de outubro, data do aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II; e 24 de novembro, solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

O propósito do Papa com o Ano da Fé é fazer com que "todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, um rumo decisivo". Nesse sentido, o Papa entende que a fé vai ser reencontrada na sua integridade e em todo o seu esplendor "no encontro com Jesus Cristo ressuscitado". "Também nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar", diz Bento XVI, na carta apostólica.
A abertura do Ano
Na introdução da carta de convocação, o Papa cita dois eventos de grata satisfação e que marcaram a "face da Igreja" na data escolhida para a abertura do Ano da Fé: "o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecida à Igreja pelo beato João Paulo II". Sobre o Concílio, Bento XVI lembra o desejo do Papa João XXIII, ao convocar o conclave eclesial: "transmitir pura e integra a doutrina, sem atenuações nem subterfúgios".

O papa diz que, no entendimento de João XXIII, o Concílio deveria se empenhar para que "esta doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente respeitada, seja aprofundada e exposta de forma a responder às exigências do nosso tempo". Bento XVI lembra que, neste sentido, continua sendo de importância decisiva a o início da constituição dogmática Lumen Gentium: "A luz dos povos é Cristo: por isto, este sagrado concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura".

Sobre o Catecismo da Igreja Católica, a carta apostólica Porta Fidei diz que "de um lado, é verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II e, de outro, pretende favorecer a sua assimilação". Os bispos, no Sínodo Extraordinário de 1985, por ocasião dos 20 anos do Concílio, convocado com o propósito de avaliar a sua assimilação, sugeriram que fosse preparado este Catecismo. O objetivo foi "oferecer ao Povo de Deus um compêndio de toda a doutrina católica e um texto de referência segura para os catecismos locais".

A carta afirma que "o Catecismo compreende as coisas velhas, porque a fé e sempre a mesma, e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas". Para responder a estas duas exigências, o Catecismo da Igreja Católica, por um lado, retoma a 'antiga ordem', a tradicional, já seguida pelo Catecismo de São Pio V, retomando o conteúdo em quatro partes: "o Credo; a Sagrada Liturgia, com os sacramentos em primeiro plano; o agir cristão, exposto a partir dos mandamentos; e, por fim, a oração cristã. Mas, ao mesmo tempo, o conteúdo é com frequência exposto de modo 'novo', para responder às interrogações de nossa época", diz a Carta Apostólica.
Indicações para o Ano da Fé
A proposta do Papa para a celebração do Ano da Fé tem três indicações: a primeira, em nível de Igreja Universal, ou seja: "O principal evento eclesial no começo do Ano da Fé será a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos", convocada por Bento XVI para este mês de outubro de 2012. A assembleia vai se dedicar ao estudo da Nova Evangelização para a transmissão da fé.

No dia 11, já durante o Sínodo, acontecerá a celebração solene que marcará a inauguração do Ano da Fé. Ao mesmo tempo, será feita memória ao 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II.

A carta apostólica Porta Fidei recomenda que, no Ano da Fé, sejam realizadas romarias dos fiéis à Sé de Pedro para, ali, professarem a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Outra proposta é realizar romarias à Terra Santa, lugar que viu a presença de Jesus, o Salvador, e a Mãe, Maria. O Papa pede que os fiéis também dediquem um especial devoção à figura de Maria.

Para os jovens, é indicada a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de janeiro, em 2013, como "uma ocasião privilegiada para experimentar a alegria que provém da fé no Senhor Jesus e a comunhão com o Santo Padre", diz a carta apostólica.

Congressos, simpósios e encontros de grande porte, em nível internacional, também são recomendados. O objetivo é favorecer o encontro com autênticos testemunhos da fé e o reconhecimento ao conteúdo da doutrina católica. Várias outras iniciativas são recomendadas, ainda em nível internacional.

Em nível de conferências episcopais, o papa recomenda que sejam realizadas jornadas de estudos sobre o tema da fé, do seu testemunho e da sua transmissão às novas gerações. Sugere, ainda, a publicação de documentos do Concílio Vaticano II, do Catecismo da Igreja e do seu compêndio, inclusive em edições de bolso. Propõe, ainda, que se dê conhecimento dos Santos e beatos, porque eles são "as autênticas testemunhas da fé".

A terceira indicação para celebrar o Ano da Fé é em nível diocesano. Na carta apostólica, o Papa propõe "uma celebração de abertura do ano da fé e uma solene conclusão do mesmo nível de cada Igreja particular". Na Arquidiocese de Natal, existem os Protomártires do Brasil, beatificados no ano de 2000. Como o Papa propõe que "se dê conhecimento dos Santos e Beatos", olhar o testemunho dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu seria uma boa indicação, em nível local.

Outras iniciativas deverão ser realizadas. A paróquia de Santana e São Joaquim, de São José de Mipibu, realizará uma atividade como parte celebrativa do Ano da Fé. "Vamos realizar o Congresso Eucarístico Paroquial, de 21 a 28 deste mês de outubro", informa o pároco, Padre Matias Soares. O Congresso também será uma forma de comemorar os 250 anos da paróquia.
( Fonte: Arquidiocese de Natal)

As Obras Missionárias surgiram para evangelizar

 
O mês de outubro é, para a Igreja Católica em todo o mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação e cooperação em prol da Missão universal. O objetivo é promover e despertar a consciência, a vida e as vocações missionárias. Todas essas atividades culminam no Dia Mundial das Missões, celebrado no penúltimo domingo do mês de outubro, este ano, dia 21. O Dia Mundial das Missões teve origem há 90 anos, quando, em 1922, foi eleito Papa o Cardeal Arcebispo de Milão (Itália), Aquiles Ratti, que tomou o nome de Pio XI (1922-1939). Na Arquidiocese de Natal, as atividades missionárias serão realizadas em todas as paróquias, na capital e no interior, utilizando o material produzido pelas Pontifícias Obras Missionárias – POM. O material já foi entregue às paróquias e começa a ser utilizado já no início deste mês. Mas, você sabe quais são as Pontifícias Obras Missionárias, como surgiram e com que objetivo foram criadas? Nesta entrevista concedida ao Jornal A Ordem - jornal impresso da Arquidiocese de Natal - , o Diretor Nacional das POM, Pe. Camilo Pauletti (foto, abaixo), fala sobre quais são, como surgiram e o que fazem as Pontifícias Obras Missionárias.
Foto: cedida
A Ordem: Como e quando surgiram as Pontifícias Obras Missionárias?
Pe. Camilo: As POM surgiram como uma necessidade de ajudar na Evangelização e solidariedade para com os missionários e o povo pobre em regiões de missão, principalmente na Ásia. As Pontifícias Obras Missionárias são quatro: 1ª - Propagação da fé, que surgiu em Lion, na França, com Paulina Jericot, no ano de 1822. Busca despertar o espírito missionário em todos os cristãos, principalmente nas famílias, jovens, idosos e enfermos. Motiva a oferta para o Dia Mundial das Missões. 2ª - Infância e Adolescência Missionária, que nasceu em Paris, na França, no ano de 1843, com o bispo Dom Carlos de Forbin-Janson. Procura despertar nas crianças e adolescentes o espírito missionário através da oração, sacrifício, doação e testemunho de vida. Tem como lema: crianças ajudando e evangelizando crianças. 3ª - Obra São Pedro Apóstolo, que surgiu também na França, no ano de 1895, com Joana e Estefânia Bigard, filha e mãe. Visa motivar, colaborar e ajudar a formação do clero local nas terras de missão. 4ª - União Missionária, fundada na Itália, por Pe. Paulo Manna, em 1916. Procura promover a formação missionária dos seminaristas, padres, religiosos e leigos, para atender as necessidades de nossa Igreja.
A Ordem: Quando começou e o que motivou a celebração do mês missionário?
Pe. Camilo: Em 1922, o Papa Pio XI oficializou as três primeiras Obras, como Pontifícias e se iniciou, em todo o mundo, um empenho maior com as missões. Em 1926, Pio XI institui o Dia de oração e ofertas em favor da Evangelização dos Povos. A partir desta data, sempre no penúltimo domingo de outubro, celebramos o Dia Mundial das Missões e se faz a coleta da Campanha Missionária em favor do trabalho missionário em todo o mundo.
A Ordem: Porque dedicar um mês às missões, se a essência da Igreja é ser missionária?
Pe. Camilo: Toda a ação tem um fundamento, uma mística que precisa ser cultivada e alimentada. Assim o mês missionário é um tempo propício para cultivar a mística da missão, para que a Igreja continue sendo missionária por essência e natureza.
A Ordem: Como o cristão pode vivenciar o mês missionário?
Pe. Camilo: O cristão precisa ter consciência da sua responsabilidade e ajudar a Igreja a viver a essência missionária. O mês missionário oferece a oportunidade de todos manifestarem este amor à Missão. As POM preparam o material do mês missionário. Este ano, o tema é: "Brasil missionário, partilha tua Fé". Foram produzidos um DVD e um livrinho em forma de novena, com o testemunho de missionários brasileiros em missão, assim como um folheto com preces para cada domingo de outubro, cartazes e o envelope para as ofertas. Com isso, as pessoas tomam conhecimento das ações e testemunhos, participam das novenas ou grupos de reflexão, nas celebrações das comunidades e são convidadas a se unirem na oração, na solidariedade e na contribuição da oferta para as missões no mundo todo, através da coleta realizada no Dia Mundial das Missões (este ano, 20 e 21 de outubro). Queremos juntos, ajudar e despertar mais gente na corresponsabilidade com a missão universal. (Fonte: Arquidiocese de Natal)

Reunião do clero será dia 9

 
Acontece, na próxima terça-feira, 9 de outubro, a reunião mensal do Clero e articuladores de zonal e ede paróquia, com o arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. O encontro vai ser realizado no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (CEMURE), Cidade da Esperança, das 8 às 13 horas.

Tradicionalmente, a reunião do clero da Arquiudiocese de Natal acontece na terceira semana do mês, mas, em outubro, foi antecipada para segunda semana.
Divulgada mensagem sobre o Dia Nacional de Valorização da Família
05/10/2012
CNBB A+ a- Imprimir Adicione aos Favoritos RSS Envie para um amigo

O secretário Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, e o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, João Carlos Petrini, divulgaram nesta sexta-feira, 5 de outubro, uma mensagem sobre o Dia Nacional da Valorização da Família.

No texto, é sugerido que a data, celebrada no dia 21 de outubro, possa proporcionar uma reflexão em favor da evangelização e da valorização da família brasileira.

Leia a mensagem:

Estimado irmão no Episcopado,
Paz!

No Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) celebrado no final de setembro do corrente ano abordamos a publicação do Diário Oficial da União de 17 de maio de 2012 a Lei nº 12.647, que institui o Dia Nacional de Valorização da Família. A data será comemorada, anualmente, no dia 21 de outubro, em todo o território nacional.

A reflexão nos levou a sugerir que os Irmãos Bispos, nas Dioceses onde servem, possam aproveitar este dia em favor da evangelização da família brasileira, promovendo atividades e eventos que sinalizem nossa adesão católica. Este dia pode tornar-se um precioso recurso para promover a Família como espaço privilegiado e insubstituível para que um homem e uma mulher possam, através do matrimônio, gerar e educar seus filhos. (cf. Carta às Família,10) no exercício da família cidadã.

Como o tempo urge, faltando apenas 18 dias, sugerimos aos estimados irmãos que valorizem este dia através de instrumentos publicitários de propaganda com as insígnias católicas da Diocese e/ou Pastoral Familiar e/ou da CNBB (placa de out door, ou faixas, cartazes, ou algo semelhante). E ainda, vale a pena divulgarmos este dia na perspectiva católica através dos meios de comunicação.

Enviamos um lay-out (modelo publicitário) preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF) para uma proposta entre tantas que cada Diocese poderá construir.

Esperamos que essa iniciativa suscite em todo o Brasil a valorização da família.

Em Cristo,

Dom João Carlos Petrini
Bispo de Camaçari-BA
Presidente da CEPVF-CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário Geral da CNBB
Bento XVI concede Indulgência plenária por ocasião do Ano da Fé
05/10/2012
Canção Nova A+ a- Imprimir Adicione aos Favoritos RSS Envie para um amigo

Por ocasião do Ano da Fé, o Papa Bento XVI concede o dom da Indulgência Plenária. A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira, 5 de outubro, o decreto da Penitenciaria Apostólica com o qual se concede a indulgência.

As disposições estabelecidas pela Penitenciaria Apostólica indicam que podem obter a indulgência os fiéis verdadeiramente arrependidos, que tenham reparado os próprios pecados com a penitência sacramental e elevado orações segundo as intenções do Sumo Pontífice. Isso de acordo com as seguintes situações:

— toda vez que participarem de pelo menos três momentos de pregações durante as Santas Missões, ou de pelo menos três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou local idôneo;

— toda vez que visitarem em forma de peregrinação uma Basílica Papal, um catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um local sagrado designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, e ali participarem de alguma função sagrada ou se detiverem para um tempo de recolhimento, concluindo com a oração do Pai-Nosso, o Credo, as invocações a Nossa Senhora e, de acordo com o caso, aos Santos Apóstolos ou Padroeiros;

— toda vez, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, em algum local sagrado participarem de uma solene celebração eucarística ou da Liturgia das Horas, acrescentando a Profissão de Fé em qualquer forma legítima;

— um dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita do batistério ou de outro lugar no qual receberam o sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais em qualquer fórmula legítima.

Aos idosos, doentes e a todos os que por motivos legítimos não puderem sair de casa, concede-se de igual modo a Indulgência plenária nas condições de costume. Isso se unidos com o espírito e com o pensamento aos fiéis presentes, especialmente nos momentos em que as palavras do Pontífice ou dos Bispos Diocesanos forem transmitidas pela televisão ou pelo rádio, recitarem na própria casa ou onde estiverem o Pai-Nosso, o Credo e outras orações conformes as finalidades do Ano da Fé, oferecendo seus sofrimentos ou as dificuldades da própria vida.

* Foto: Canção Nova

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Arquidiocese de Natal
Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim
S. José de Mipibu-RN

PROGRAMAÇÃO DO IV CONGRESSO EUCARÍSTICO PAROQUIAL

(De 21 – 28 de outubro de 2012)


Convite

Caros irmãos em Cristo,


Estamos para celebrar o IV Congresso Eucarístico Paroquial. Não tenhamos dúvida que será mais um marco na história da nossa Paróquia, que, “há 250 anos, tem na Eucaristia a fonte da sua ação evangelizadora”. O Congresso Eucarístico é um acontecimento no qual os fiéis manifestam sua adoração, privada e pública, a Jesus presente na Santíssima Eucaristia. A Paróquia de Sant’Ana e São Joaquim será envolvida por uma profunda espiritualidade eucarística. Os outros congressos, que a este antecederam, em 1936, 1986 e 1996 já contribuíram para que a nossa comunidade tenha maior amor à Eucaristia.
No período de 21-28/10/2012, na celebração deste aniversário e, ainda, na abertura do Ano da Fé, promulgado pelo Santo Padre, convidamos aos amados paroquianos e visitantes a fazermos este “Retiro Eucarístico” para adorar, cultuar, rezar e refletir sobre o que é a Eucaristia e o seu significado para a Igreja. Na carta encíclica Ecclesia de Eucharistia, na qual o Papa João Paulo II expôs magistralmente a relação entre a Eucaristia e a Igreja, e que servirá de base doutrinal para as nossas reflexões, é afirmado que “a Igreja vive da Eucaristia” (n. 1). Num tempo de tantas crises e rupturas, que desnorteiam a vida do homem contemporâneo, “a Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo, devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus (Bento XVI, Porta Fidei, n. 2).
Caros fiéis, é, sobretudo, na Eucaristia onde podemos viver e aprofundar o que é o Mistério da Fé. É providencial que o Papa tenha promulgado o Ano da Fé, que é o “convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”(Porta Fidei, 6), no aniversário da nossa Paróquia. Com o nosso Congresso também fazemos a abertura deste acontecimento. Queremos e devemos conscientizar-nos que a Fé acontece na comunidade eclesial. Como fiéis batizados, amantes da Eucaristia, vamos testemunhar que acreditamos no augustíssimo sacramento da Santíssima Eucaristia, na qual se oferece e se recebe o próprio Cristo Senhor e pela qual continuamente vive e cresce a Igreja. O Sacrifício eucarístico, memorial da morte e ressurreição do Senhor, no qual se perpetua pelos séculos o Sacrifício da cruz, é o ápice e a fonte da vida cristã. Por ele realiza-se a unidade do povo de Deus e se completa a construção do corpo de Cristo. Os outros sacramentos e todas as obras de apostolado da Igreja se relacionam intimamente com a Santíssima Eucaristia e a ela se ordenam” (CDC, Can. 897). Por isso, um Congresso Eucarístico nos vem como um meio de aprimoramento da nossa consciência cristã e eclesial.
 Por fim, reiteramos o convite para que todos os fiéis participem e vivam intensamente este tempo de graça de Deus para a Fé, o fortalecimento da comunhão e a história da nossa Paróquia, tão amada, de Sant’Ana e São Joaquim. Louvado seja o Santíssimo Sacramento!    
Pe. Matias Soares
Pároco
Pe. José Lenilson
Vigário Paroquial    



De 14 a 21 - SEMANA MISSIONÁRIA

21/10 – Domingo – ABERTURA DO CONGRESSO
5h- Alvorada
09h – Celebração da 1ª Eucaristia
Presidente: : Pe. Matias Soares – Pároco e Vigário Episcopal para a Região Sul
19h – Concelebração de Abertura do IV Congresso Eucarístico Paroquial
Tema: “Eucaristia, há 250 anos, fonte de evangelização nas terras do Mipibu”
Textos bíblicos: 29º Domingo do Tempo comum “B”
Presidente: Dom Matias Patrício de Macêdo, Arcebispo Emérito de Natal

22/10 – Segunda-feira – Dia dedicado aos Movimentos, Pastorais e Comunidades de Vida
05h – Caminhada Eucarística
Das 7h às 12h – Adoração ao Santíssimo Sacramento na Matriz
Das 09h às 11h – Confissões matriz
Das 14 às 17h - Visitas aos enfermos
18h – Caminhada penitencial saindo das Cruzes próximas da Subestação até a Igreja.
Responsáveis: Grupo Terço dos Homens, Movimento Apostólico da Mãe Peregrina e Terço das Mulheres.
19h – Santa Missa Solene
Tema: “Eucaristia, Mistério da Fé” (Ecclesia de Eucharistia, nn. 11-20; Sacramentum Caritatis, nn. 6-13).
Textos bíblicos: Ef 2, 1-10; Sl 99; Jo 6, 24-35
Presidente: Pe. Edilson Soares Nobre (Vigário Geral, membro do Conselho Presbiteral e Assistente Eclesiástico da Pastoral da Comunicação)
Convidados: Grupos, pastorais e movimentos do Setor I Urbano e Comunidades do Setor I Rural, Mídia local, CDL, Indústrias e empresas do município, comerciantes, participação da comunidade de Monte Alegre.

23/10 – Terça-feira – Dia dedicado ao Abrigo Anízia Pessoa, aos Idosos e aos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística
05h – Caminhada Eucarística
Das 7h às 12h – Adoração ao Santíssimo Sacramento na Matriz
Das 09h às 11h – Confissões na Matriz
Das 14 às 17h - Visitas aos enfermos
19h – Santa Missa na Matriz com a unção dos Enfermos, Renovação e Instituição dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística
Tema: “Eucaristia, Sacramento da Caridade” (Sacramentum Caritatis, nn. 82-92).
Textos bíblicos: Ef 2, 12-22; Sl 84; Jo 6,1-11
Presidente: Pe. Matias Soares – Pároco e Vigário Episcopal para a Região Sul / Pe. José Lenilson de Morais – Vigário Paroquial
Convidados: Grupos, pastorais e movimentos do Setor II Urbano e Comunidades dos Setores II e V Rurais, Secretaria Municipal de Saúde, servidores da saúde, médicos, enfermeiros, CAPS, NASF, CEO, Agentes Comunitários de Saúde e Endemias, I URSAP, Hospital Regional Mons. Antonio Barros, Centro de Referência, Postos de Saúde, APAMI, Farmácias, Laboratórios e Clínicas, Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social, CRAS, Casa da Família, Grupo da Melhor Idade, Projeto Conviver, participação da comunidade de Lagoa Salgada.

24/10 – Quarta-feira – Dia dedicado as famílias
05h – Caminhada Eucarística
Das 7h às 12h – Adoração ao Santíssimo Sacramento na Matriz
Das 09h às 11h – Confissões Matriz
Das 14 às 17h - Visitas aos enfermos
19h – Santa Missa na Matriz com bênção para as famílias
Tema: “A Eucaristia edifica a Igreja e a família” (Ecclesia de Eucharistia, nn. 21-25; Sacramentum Caritatis, nn. 27-29).
Textos bíblicos: Ef 3, 2-12; Salmo R. Is 12 (Cf. Liturgia D.) 12; Jo 6, 41-51
Presidente: Dom Genival Saraiva de França (Bispo de Palmares - PE, Presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB)
Convidados: Grupos, pastorais e movimentos do Setor III Urbano e Comunidades Setores III e VI Rurais, Prefeitura Municipal de São José de Mipibu e Secretarias, Câmara Municipal, Fórum Municipal, Ministério Público, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Conselho Tutelar, Conselhos Paritários Municipais, Mipibuenses ausentes, Lions Clube, participação da comunidade de Vera Cruz.

25/10 – Quinta-feira – Dia dedicado ao Instituto Pio XII e a Educação
05h – Caminhada Eucarística
Das 7h às 12h – Adoração ao Santíssimo Sacramento na Matriz
Das 09h às 11h – Confissões na Matriz
Das 14 às 17h - Visitas aos enfermos
19h – Missa na Matriz
Tema: “Na Escola de Maria, Mulher Eucarística” (Ecclesia de Eucharistia, nn. 53-58).
Textos bíblicos: Ef 3, 14-21; Sl 32; Jo 2, 1-11
Presidente: Pe. Francisco das Chagas de Souza (Pároco da Paróquia do Santuário dos Mártires, Nazaré - Natal, Vigário Episcopal Urbano, Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, membro do Conselho Presbiteral e Capelão da Polícia Militar)
Convidados: Grupos, pastorais e movimentos do Setor IV Urbano e Comunidades dos Setores IV e VII Rurais, Secretaria Municipal de Educação, Escolas da rede pública e particular do município, Professores, Funcionários da educação, universitários, participação da comunidade de Nísia Floresta.

26/10 – Sexta-feira – Dia dedicado as vocações, Aniversário de Ordenação do Mons. Antonio Barros
05h – Caminhada Eucarística
Das 7h às 12h – Adoração ao Santíssimo Sacramento na Matriz
Das 09h às 11h – Confissões na Matriz
Das 14 às 17h - Visitas aos enfermos
19h – Concelebração Eucarística Vocacional
Tema: “A Eucaristia e a Comunhão Ecclesial” (Ecclesia de Eucharistia, nn. 34-46).
Textos bíblicos: Ef 4, 1-6; Sl 23; Jo 6, 51-58
Presidente: Dom Francisco Canindé Palhano (Bispo de Bonfim - BA)
Convidados: Todos os vocacionados(as), padres, diáconos, religiosos(as), leigos(as) consagrados(as) filhos(as) da terra e toda a Comunidade Paroquial.

27/10 – Sábado – Dia dedicado a Juventude - Celebração dos 30 anos de fundação do Movimento Eucarístico Jovem – MEJ e 15 anos de fundação do Mejinho
05h – Caminhada Eucarística
09h – Casamentos comunitários
19h - Concelebração em Ação de Graças pelos 30 anos de fundação do Movimento Eucarístico Jovem – MEJ e 15 anos de fundação do Mejinho
Tema: “MEJ, há 30 anos, vivendo a Eucaristia nas terras do Mipibu”
Subtema: “O decoro da Celebração eucarística” (Ecclesia de Eucharistia, 47-53).
Textos bíblicos: Ef 4, 7-16; Sl 121; Mc 14, 12-16.22-26
Presidente: Pe. Francisco de Assis Inácio (Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição - Nova Cruz)
Convidados: Pastoral da Juventude, Grupo de Coroinhas, Ministérios de Música, Grupos e Movimentos de Jovens da Paróquia, Jovens em geral.

28/10 – Domingo – ENCERRAMENTO DO CONGRESSO EUCARÍSTICO E DO ANO JUBILAR
05h – Alvorada e Caminhada Eucarística
09h – Celebração da Crisma
Presidente: D. Jaime Vieira Rocha, Arcebispo Metropolitano
11h – Adoração e Bênção do Santíssimo Sacramento na Matriz
16h – Procissão com o Santíssimo Sacramento
17h – Concelebração de Encerramento do IV Congresso Eucarístico Paroquial
Tema: “A apostolicidade da Eucaristia e da Igreja (Ecclesia de Eucharistia, nn. 26-32)
Textos bíblicos: Jr 31, 7-9; Sl 125; Hb 5,1-6; Jo, 6, 60-69
Presidente: Dom Jaime Vieira Rocha, Arcebispo Metropolitano

IMPORTANTE:
- De 22/10 a 26/10, das 15h às 16h, acontecerão os encontros com a participação das escolas do Município. Estes encontros seguirão um roteiro próprio a ser elaborado, e serão coordenados pelos grupos, pastorais e movimentos da paróquia, conforme cronograma abaixo.
22 – Comunidade Shalom (Raul)
23 – Fraternidade Mons. Antonio Barros
24 – Comunidade Boa Nova
25 – Grupo de Dança Passus
26 – Movimento Eucarístico Jovem – MEJ

Adoração (condução, motivação):
Segunda: Filhos de Santana
Terça: Comunidade Boa Nova
Quarta: Irmãs Religiosas (Divina Providencia, Sagrado Coração de Jesus), Pe. Lenilson e Diác. Alberto
Quinta: Comunidade Magnificat
Sexta: Comunidade Shalom


A espetacularização e a ideologização do Judiciário

04/10/2012

É com  muita tristeza que escrevo este artigo no final da tarde desta quarta-feira, após acompanhar as falas dos ministros do Superemo Tribunal Federal. Para não me aborrecer com e-mails rancorosos vou logo dizendo que não estou defendendo a corrupção de políticos do PT e da base aliada, objeto da Ação Penal  470 sob julgamento no STF.  Se malfeitos foram comprovados, eles merecem as penas cominadas pelo Código Penal. O rigor da lei se aplica a todos.
Outra coisa, entretanto, é a espetacularização do julgamento transmitido pela TV. Ai é ineludível a feira das vaidades e o vezo ideológico que perpassa a maioria dos discursos.
Desde A ideologia Alemã, de Marx/Engels (1846), até o Conhecimento e interesse, de J. Habermas (1968 e 1973), sabemos que por detrás de todo conhecimento e de toda prática humana age uma ideologia latente. Resumidamente, podemos dizer que a ideologia é o discurso do interesse. E todo conhecimento, mesmo o que pretende ser o mais objetivo possível, vem impregnado de interesses.
Pois, assim é a condição humana. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. E todo o ponto de vista é a vista de um ponto. Isso é inescapável. Cabe analisar política e eticamente o tipo de interesse, a quem beneficia e a que grupos serve e que projeto de Brasil tem em mente. Como entra o povo nisso tudo? Ele continua invisível e até desprezível?
A ideologia pertence ao mundo do escondido e do implícito. Mas há vários métodos que foram desenvolvidos, coisa que exercitei anos a fio com meus alunos de epistemologia em Petrópolis, para desmascarar a ideologia. O mais simples e direto é observar a adjetivação ou a qualificação que se aplica aos conceitos básicos do discurso, especialmente, das condenações.
Em alguns discursos, como os do ministro Celso de Mello, o ideológico é gritante, até no tom da voz utilizada. Cito apenas algumas qualificações ouvidas no plenário: o mensalão seria “um projeto ideológico-partidário de inspiração patrimonialista”, um “assalto criminoso à administração pública”, “uma quadrilha de ladrões de beira de estrada” e um “bando criminoso”. Tem-se a impressão de que as lideranças do PT e até ministros não faziam outra coisa que arquitetar roubos e aliciamento de deputados, em vez de se ocuparem com os problemas de um país tão complexo como o Brasil.
Qual o interesse, escondido por detrás de doutas argumentações jurídicas? Como já foi apontado por analistas renomados do calibre de Wanderley Guilherme dos Santos, revela-se aí certo preconceito contra políticos vindos do campo popular. Mais ainda: visa-se aniquilar toda a possível credibilidade do PT, como partido que vem de fora da tradição elitista de nossa política; procura-se indiretamente atingir seu líder carismático maior, Lula, sobrevivente da grande tribulação do povo brasileiro e o primeiro presidente operário, com uma inteligência assombrosa e habilidade política inegável.
A ideologia que perpassa os principais pronunciamentos dos ministros do STF parece eco da voz de outros, da grande imprensa empresarial que nunca aceitou que Lula chegasse ao Planalto. Seu destino e condenação é a Planície. No Planalto poderia penetrar como  faxineiro e limpador dos banheiros.  Mas nunca como presidente.
Ouvem-se no plenário ecos vindos da Casa Grande, que gostaria de manter a Senzala sempre submissa e silenciosa. Dificilmente, se tolera que através do PT os lascados e invisíveis começaram a discutir política e a sonhar com  a reinvenção de um Brasil diferente. Tolera-se um pobre ignorante e mantido politicamente na ignorância. Tem-se verdadeiro pavor de um pobre que pensa e que fala. Pois, Lula e outros líderes populares  ou convertidos à causa popular como João Pedro Stedile, começaram a falar e a implementar políticas sociais que permitiram uma Argentina inteira ser inserida na sociedade dos cidadãos.
Essa causa não pode estar sob juízo. Ela representa o sonho maior dos que foram sempre destituídos. A Justiça precisa tomar a sério esse anseio a preço de se desmoralizar, consagrando um status quo que nos faz passar internacionalmente vergonha. Justiça é sempre a justa medida, o equilíbrio entre o mais e o menos, a virtude que perpassa todas as virtudes (“a luminossísima estrela matutina” de Aristóteles). Estimo que o STF não conseguiu manter a justa medida. Ele deve honrar essa justiça-mor que encerra todas as virtudes da polis, da sociedade organizada. Então, sim, se fará justiça neste país.
* Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é professor aposentado de ética da Uerj.
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Bento XVI no Santuário de Loreto



Bento XVI visita hoje o Santuário de Loreto, dedicado à Virgem Maria, 50 anos depois de o Beato João XXIII ter feito a mesma viagem uma semana antes da abertura do Concílio Vaticano II, a 4 de outubro de 1962.
De acordo com uma antiga tradição, que segundo a agência de notícias do Vaticano “é comprovada por pesquisas históricas e arqueológicas”, o santuário situado 280 km a nordeste de Roma guarda a casa onde a mãe de Jesus nasceu, em Nazaré, atual Israel.
Foi nessa habitação que, segundo a Bíblia, ocorreu a Anunciação, quando um anjo revelou a Maria que tinha sido escolhida por Deus para conceber Jesus e ela anuiu ao desígnio divino.
A viagem iniciou-se às 09h00 locais (08h00 em Lisboa), com uma deslocação de 60 minutos em helicóptero desde o Vaticano ao Centro João Paulo II, em Montorso, onde o Papa foi acolhido por representantes religiosos e políticos, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.
Bento XVI deslocou-se depois ao santuário local “para adorar o Santíssimo Sacramento e rezar junto da Virgem de Loreto”, após ter sido recebido pelo ministro geral da Ordem dos Capuchinhos, padre Mauro Joehri.
A visita prossegue neste momento com a celebração da missa na Praça de Nossa Senhora de Loreto, terminando às 17h00, hora local, com o regresso ao Vaticano.
Fonte: Agência Ecclesia
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Arcebispo de Olinda e Recife celebra Missa para recordar o Dia do Nascituro

A Igreja no Brasil celebra entre os dias 1º e 7 de outubro a Semana Nacional da Família e no dia 8, o Dia do Nascituro. O tema escolhido para a reflexão é “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”. As dioceses e paróquias do país são convidadas a promover atividades tendo como base o assunto proposto.
A Arquidiocese de Olinda e Recife, por meio da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Vida e a Família, lembram a data com Missa do Dia do Nascituro presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Fernando Saburido, no próximo domingo, 7, às 9h, na Igreja Sé de Olinda, Região Metropolitana do Recife.
Durante toda a semana que antecede o dia 8, as paróquias através da Pastoral Familiar estão realizando sete encontros e a Celebração da Vida utilizando o subsídio “Hora da Família” desenvolvido pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família.
Sim à Vida 2012 - A grande manifestação pela defesa da vida em todas as suas etapas será a 6ª Caminhada Sim à Vida que será no dia 21 de outubro, a partir das 9h, na Avenida Boa Viagem. Este ano, o evento foi ampliado e terá a participação das dioceses da Província Eclesiástica de Olinda e Recife. As camisas estão podem ser adquiridas nas paróquias ao valor de R$ 15. (CNBB NII)

Discipulado e Dignidade

Antes de qualquer vocação para o serviço pastoral precisamos dar importância à vocação de viver com dignidade de maneira equilibrada e feliz. A pessoa humana não é um objeto mas um ser imagem e semelhança de Deus. Tudo isso já nos diz que sua caminhada é na direção de Deus. Por isso mesmo temos como missão revelar o sentido da vida. Não vivemos por viver, tudo tem uma finalidade. Nosso trabalho, amigos, pastoral e família, tudo isso tem uma finalidade. Somos vocacionados da Palavra de Deus.
Aqueles que receberam os sacramentos da iniciação cristã devem dá testemunho de Cristo. Eles serão expressão do discipulado porque aprendem com o Mestre. Somos instrumentos de uma vocação para a vida. Nesse sentido, a graça chega até o homem pela vontade de Deus. Por isso, ser cristão, hoje, significa colocar em prática os anseios da Igreja na América Latina. O Documento de Aparecida é o que nós temos de mais atualizado pastoralmente, para aqueles que estão vivendo sua atividade missionária nos setores missionários tem consciência disso.

Mensagem do dia
 
Quinta-Feira, 04 de outubro 2012
Deus é misericórdia Onde está a nossa salvação, o nosso acerto? Onde está a salvação dos nossos? Na fé e na obediência. Infelizmente, carregamos esta consequência do pecado original: a rebeldia contra Deus. É só observar a rebeldia das crianças, que, desde pequenas, fazem o contrário do que queremos.

A primeira Carta de São João nos diz: "Se dissermos que não temos pecado estamo-nos enganando a nós mesmos, e a verdade não está dentro de nós" (1 João 1,8). É uma coisa linda, porque Deus é misericórdia. Se reconhecermos os nossos pecados e os confessarmos, declararemos para nós mesmos e para os outros que pecamos; e Deus está no ato deste nosso reconhecimento.

São Paulo diz sentir como se houvesse dois homens dentro dele. Um que quer fazer o bem; outro que quer fazer o mal. Que beleza quando reconhecemos essa nossa má inclinação e dizemos, diante de Deus, que pecamos! Pois o Senhor está ao nosso lado para perdoar os nossos pecados e nos libertar de toda a iniquidade.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MENSAGEM

"Os historiadores são recordadores profissionais daquilo que os cidadãos querem esquecer" (Eric Hobsbawm, 1917-2012)

Prosperidade com ou sem crescimento

01/10/2012


A crise ecológico-social que se espraia em todos os países está nos obrigando a repensar o crescimento e o desenvolvimento como ocorreu na Rio+20. Sentimos empiricamente os limites da Terra. Os modelos até agora vigentes se mostram insustentáveis.
Por esta razão, muitos analistas afirmam: os países desenvolvidos devem superar o fetiche do desenvolvimento/crescimento sustentável  a todo custo. Eles não o precisam porque conseguiram praticamente todo o necessário para uma vida decente e liberta de necessidades. Para eles, no lugar do crescimento/desenvolvimento cabe cobrar uma visão ecológico-social: a prosperidade sem crescimento (melhorar a qualidade de vida, a educação, os bens intangíveis). Ao contrário, os países pobres e emergentes precisam de prosperidade com crescimento. Eles tem a urgência de crescer materialmente para satisfazer as necessidades de suas populações empobrecidas (80% da humanidade).
Não é mais sensato perseguir o propósito central do pensamento econômico industrialista/capitalista/consumista que se perguntava: como ganhar mais? Ele supunha a dominação da natureza em vista do benefício econômico.
Agora face à realidade mundial mudada, a questão é outra: como produzir, respeitando os limites natureza, os seres vivos, os humanos e abrindo-se ao Transcendente?
Na resposta a esta questão se decide se há prosperidade sem crescimento para os países desenvolvidos e prosperidade com crescimento para os pobres e emergentes.
Para compreendermos melhor esta equação é ilustrativo distinguir quatro tipos de capital: o natural, o material, o humano e o espiritual. É na articulação destes quatro que se gera a prosperidade com ou sem crescimento. O capital natural  é formado pelos bens e serviços que a natureza gratuitamente oferece. O capital material é aquele construído pelo  trabalho humano. O vigente foi alcançado, geralmente, sob condições de exploração da força de trabalho e de degradação da natureza. O capital humano é constituído pela cultura, as artes, as visões de mundo, a cooperação, realidades pertencentes à essência da vida humana. Aqui importa reconhecer que o capital material submeteu o capital humano a constrangimentos pois fez dos bens culturais também mercadoria. Como denunciou recentemente Davi Yanomami, xamã e cacique, num livro lançado na França sob o titulo A Queda do céu: “vocês  brancos, são o  povo da mercadoria, o  povo  que não escuta a natureza porque só se interessa por vantagens econômicas”(veja o site desinformemonos.org).
O mesmo se deve dizer do capital espiritual. Ele pertence também à natureza do ser humano que se pergunta pelo sentido da vida e do universo, o que podemos esperar para além da morte, os valores de excelência como o amor, a amizade, a compaixão e a abertura ao Transcendente. Mas devido a predominância do material, o espiritual se encontra anêmico e não pôde ainda mostrar toda sua capacidade de transformação e de criação de equilíbrio e de sustentabilidade.
O desafio que se apresenta hoje é: como passar do  capital material  ao capital humano e espiritual? Logicamente, o humano e o espiritual não dispensam o capital material. Precisamos de certo crescimento para garantir minimamente a subsistência material da vida. Um cadáver não pensa nem reza.
No entanto, não podemos nos restringir ao crescimento com prosperidade porque ele não é um fim em si mesmo. Ele se ordena ao desenvolvimento integral  do ser humano.
Modernamente, foi Amartya Sen, indiano e prêmio Nobel de economia de 1998, quem melhor nos ajudou  a compreender o que seja o desenvolvimento integral, capaz de ser sustentável e trazer prosperidade. O título de seu livro já define a tese central: Desenvolvimento como liberdade (Companhia das Letras 2001). Ele se coloca no coração do capital humano ao definir o desenvolvimento como “o processo de expansão das liberdades substantivas das pessoas”(p. 336), as de modelar o seu destino, as de definir sua profissão, as de atender seus anseios fundamentais de reconhecimento e dignidade e outras.
O brasileiro Marcos Arruda, economista e educador, apresentou também um projeto de educação transformadora a partir da práxis e como exercício democrático de todas as liberdades (veja Educação para uma economia do amor: educação da práxis e economia solidária, Idéias e Letras 2009).
Não se trata apenas de atender à nutrição e à saúde, condições de base para qualquer prosperidade  mas o decisivo reside em  transformar o ser humano. Para Amarthya Sen e para Arruda são fundamentais para isso a educação e a democracia participativa. A educação não para ser sequestrada como um item de mercado (professionalização), mas como a forma de fazer desabrochar e desenvolver  as potencialidades e capacidades do ser humano, cuja “vocação ontológica e histórica é ser mais.. o que implica um superar-se, um ir além de si mesmo, um ativar os potenciais latentes em seu ser” (Arruda, Educação para uma economia do amor,103).
Crescimento/desenvolvimento que visam a prosperidade significam então a ampliação das oportunidades de modelar a vida e dar-lhe um rumo. O ser humano se descobre um ser utópico vale dizer, um ser sempre em construção, habitado por um sem número de potencialidades. Criar as condições para que elas possam vir à tona e sejam implementadas, eis o propósito do desenvolvimento humano como prosperidade.
Trata-se de humanizar o humano. A serviço deste propósito estão os valores ético-espirituais, as ciências, as tecnologias e nossos modos de produção.  A forma política mais adequada para propiciar o desenvolvimento humano sustentável e próspero é, segundo Sen e Arruda, junto com a educação, a democracia participativa. Todos devem sentir-se incluídos para, juntos, construir o bem comum.
Esse capital humano e espiritual quanto mais se usa mais cresce, ao  contrario do capital material que quanto mais se usa mais decresce. A crise atual nos convida a ir nesta direção.
*Leonardo Boff é teólogo e filósofo e autor de Sustentabilidade: que é e o que não é, Vozes  2012.