quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Aonde vamos? Até onde chegará a vulgaridade da nossa sociedade de consumo, que tudo consome e extingue de moral, de respeitabilidade, de senso de vergonha, de tudo quanto aprendemos dos nossos antepassados que era justo, reto, belo, louvável, digno?
Eis a sociedade ocidental: perdeu sua matriz, a fé cristã. Foi o cristianismo a principal seiva a alimentar a consciência do Ocidente, foi a fé cristã a raiz que sustentou nossa civilização, agora moribunda e irremediavelmente condenada à morte. Assim, tudo se pode esperar de deriva, de confusão moral, de leviandade, de inversão de valores!
Por que escrevo isto? Pelo leilão de virgindade! Isto mesmo – e imagino que você, meu Leitor, já tenho visto a internet: um jovem russo de 23 anos e uma jovem brasileira de 20 anos estão leiloando sua virgindade. Ela quer construir casas para os pobres com o dinheiro arrecadado(!); ele, tímido(!), heterossexual, pede que respeitem sua sexualidade(!) e os homossexuais não façam lance – até agora os maiores lances são de homens!
Que pensar de tudo isto? É condenável do ponto de vista humano, do ponto de vista cristão e de todos os pontos de vista que partam de algum critério de decência! O nome disso? Prostituição!
Nada justifica que pessoas brinquem assim com sua sexualidade e, pior ainda, num tremendo mau exemplo, difunda sua imoralidade como algo louvável. E mais um detalhe: os familiares apoiam ou, no mínimo, respeitam! Eis aonde chegamos! Nem Roma no seu período de degradação moral pagã chegou a estes requintes!
Basta! Não me alongarei mais! Não merece! Somente chamo atenção para a triste situação moral em que nos encontramos e da qual coisas desse tipo são sintomas. Mas, se olharmos bem, em maior ou menor escala, a mentalidade pagã e imoral (e não somente no aspecto sexual) está por toda parte, aplaudida, endossada, defendida e difundida.
Como pode um cristão aplaudir um mundo assim? Pense nisto. Como você se coloca, meu Leitor amigo? Um discípulo de Cristo não deve se amargurar, não deve ser soberbo, não deve se julgar melhor que ninguém, não deve condenar em bloco o mundo, não se arvora em juiz mesquinho, feito beata de novela. Mas, sabe distinguir o bem do mal – e seu critério é Cristo, o Filho de Deus, que a todos julgará. O cristão não deve ter medo de dizer claramente que o mal é mal e que o bem é bem!

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