sábado, 12 de janeiro de 2013

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Bela imagem e reflexão! Vejam!

Dom Helder
Um grande profeta

Papa recebe Príncipe Alberto e Princesa Charlene de Mônaco



Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã deste sábado, o Santo Padre recebeu em audiência o Príncipe Alberto II de Mônaco, acompanhado pela Princesa Charlene.

A seguir, o Príncipe se reuniu com o Secretário de Estado, Card. Tarcisio Bertone, e com o Secretário das Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti.

Segundo uma nota divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, durante os colóquios falou-se da contribuição significativa da Igreja Católica à vida social do Principado e foram mencionados alguns temas de atualidade internacional, como o desenvolvimento integral dos povos e a proteção dos recursos naturais e do meio ambiente.

Ainda este sábado, Bento XVI recebeu o Prefeito da Congregação para os Bispos, Card. Marc Ouellet, que é também Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL).

(Fonte: Rádio Vaticano)

"Coragem e humildade da fé": Editorial do P. Lombardi, comentando homilia papal na Epifania




“A busca da verdade era para eles mais importante do que o escarnecimento do mundo, aparentemente inteligente”. Palavras do Papa, na homilia da Epifania, reflectindo sobre a coragem dos magos. E aplicava essa reflexão à missão dos novos bispos, que hoje em dia devem muitas vezes ir contra corrente porque “a humildade da fé, de crer conjuntamente com a fé da Igreja de todos os tempos, encontrar-se-á muitas vezes em conflito com a inteligência dominante”.
Nada nos impede de alargar o horizonte desta reflexão. O Papa continuava, de facto, explicando que “o agnosticismo, hoje largamente dominante, tem os seus dogmas e é extremamente intolerante para com tudo o que o questiona”. Contradizer as orientações dominantes exige ser corajosos -“valorosos” diz o Papa Bento.
A actualidade destas palavras não precisa de muitos comentários, dada a multiplicidade dos exemplos possíveis. Mas não é menos significativo o que o Papa acrescente ainda: “tal valor ou fortaleza não consiste em ferir com violência, agressividade, mas em deixar-se ferir e em fazer face aos critérios das opiniões dominantes”. Não obstante a diversidade dos modos concretos com que os membros das comunidades eclesiais têm de procurar, caso por caso, o melhor modo para se situarem e agirem em conformidade com as suas funções nas suas situações especificas, o Papa dá a todos uma lição fundamenta de espírito evangélico, premissa essencial do testemunho cristão.
Torna-se necessário, de facto, fazer realmente todos os possíveis para que se compreenda, tanto a partir das palavras como dos actos, que o que a Igreja procura, na busca da verdade, não é o prevalecer dos próprios interesses ou visões particulares, mas o verdadeiro bem de cada um e de todos. Porque Deus – e portanto a Igreja - ama todas as suas criaturas e quer que elas vivam em abundância. E isso deve ser anunciado sem medo. Conclui o Papa: “o temor de Deus livra do temor dos homens. Torna livres!”.

(Fonte: Rádio Vaticano)

EDUCAÇÃO


A educação é processo de diálogo em que o educando se torna sujeito de sua vida e de suas decisões. Alegremo-nos com as opções pela vida.

Papa à segurança do Vaticano:"Acolha com gentileza os peregrinos"


Rádio Vaticano


Rádio Vaticano
A Gendarmaria vaticana é um corpo militar que realiza trabalhos policiais e de segurança na Cidade do Vaticano.
Bento XVI recebeu em audiência na tarde desta última sexta-feira, 11, na Sala Clementina, a Gendarmaria e o Corpo de Bombeiros da Cidade do Vaticano.

Em seu discurso, o Santo Padre manifestou sua estima e gratidão aos gendarmes pelo trabalho generoso desempenhado com competência, discrição e eficiência. "Quase todos os dias eu tenho a oportunidade de conhecer alguns de vocês nos vários locais de serviço e constatar pessoalmente seu trabalho que garante a ordem, a segurança do Papa e daqueles que residem no Estado ou das pessoas que participam das celebrações e encontros que se realizam no Vaticano" – destacou o Papa.

Bento XVI frisou que a Gendarmaria é chamada a desempenhar também a tarefa de acolher com cortesia e gentileza os peregrinos e visitantes que chegam ao Vaticano de várias partes do mundo. "Este trabalho de vigilância e controle que vocês desempenham com atenção é certamente delicado e requer paciência, perseverança e disponibilidade de ouvir. É um serviço muito útil para a realização tranquila e segura dos eventos religiosos na Cidade do Vaticano" – disse ainda o pontífice.

O Papa convidou a Gendarmaria a ver nos peregrinos e visitantes o rosto de um irmão que Deus coloca em seu caminho, para que se sintam parte da grande família humana. "Como escrevi na recente mensagem para o Dia Mundial da Paz: A realização da paz depende em grande parte do reconhecimento de ser, em Deus, uma única família humana" – sublinhou.

"Queridos gendarmes e bombeiros, sua presença no coração da cristandade desperte em cada um de vocês o propósito de intensificar a dimensão espiritual da vida, bem como o compromisso de aprofundar a sua fé cristã, testemunhando-a corajosamente em todo ambiente com uma coerente conduta de vida. Que lhes seja de ajuda o Ano da Fé que estamos celebrando, ocasião privilegiada para redescobrir quanta alegria existe no crer e comunicar aos outros que o encontro salvífico e libertador com Deus realiza as aspirações mais profundas do ser humano, seu desejo de paz, fraternidade e amor", concluiu Bento XVI.
(Fonte: Canção Nova)

Reflexão diária


Deus criou o ser humano homem e mulher, e corporalmente também os determinou um para o outro. [415]

Reflexão

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Naquele Menino, o Filho de Deus contemplado no Natal, podemos reconhecer, não somente a face de Deus, mas a verdadeira face do ser humano.  (Padre Paulo Henrique)

Editorial: Um convite para trabalhar pelo bem comum



Cidade do Vaticano (RV) –  Também neste início de ano o Papa Bento XVI lançou o seu olhar sobre os grandes temas que afligem povos e nações nos quatro cantos do mundo. A oportunidade, como nos anos precedentes, foi a audiência que o Pontífice concedeu na Sala Regia, no Vaticano os membros do Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé para as felicitações de novo ano.
No seu longo e denso discurso Bento XVI mais uma vez tocou questões que dizem respeito à vida de milhões de pessoas com a única preocupação de preservar o grande valor da vida. O Papa falou de países em guerra – Síria, Terra Santa, Iraque, Líbano; falou da construção da paz que parte da vida.
O Pontífice afirmou, ainda, que “num mundo de fronteiras cada vez mais abertas, construir a paz através do diálogo não é uma opção, mas uma necessidade!”.
Sublinhou que verdade, justiça e paz mão são utopias que se excluem entre elas, mas para o cristão é o contrário, pois não pode existir paz sem verdade; e mais uma afirmação, a violência nasce da negação de Deus.
No seu discurso Bento XVI não deixou de tocar temas como o respeito pela liberdade religiosa, e a colaboração entre todos os segmentos da sociedade. Sobre o fanatismo de ordem religiosa, que continua a fazer vítimas, o Santo Padre voltou a sublinhar que se trata de uma “falsificação da própria religião", já que a religião visa reconciliar o homem com Deus, tornando claro que cada homem é imagem do Criador. Falou ainda sobre as suas viagens ao México, Cuba e Líbano.
Outro pilar das palavras do Santo Padre foi a crise econômica e financeira que atinge muitos países no mundo, com referência especial aos países europeus. É necessário recuperar o sentido do trabalho e de um lucro a esse proporcionado. O lucro com muita frequência, foi absolutizado em detrimento do trabalho, e muitos se aventuraram desenfreadamente pelos trilhos da economia financeira em vez da real. O Papa pede para não se concentrar na contratação financeira deixando de lado a “contração do bem-estar social”.
Um discurso amplo no qual o Papa sublinha mais uma vez que a dimensão católica da Igreja, que a leva a abraçar todo o universo, não constitui, uma ingerência na vida das diversas sociedades, mas serve para iluminar a reta consciência dos seus cidadãos e convidá-los a trabalhar pelo bem de cada pessoa e o progresso do gênero humano.
Alguns dados sobre a diplomacia vaticana:
Em 1900 a Santa Sé mantinha relações diplomáticas com 20 países, hoje são 179. No Pontificado de Bento XVI foram iniciadas relações com 5 novos países: Montenegro, Emirados Árabes Unidos, Botswana, Federação Russa e Malásia. Os Núncios Apostólicos são 99: 48 italianos. Oito países não mantêm relações diplomáticas com a Santa Sé: Afeganistão, Arábia Saudita, Butão, China Popular, Coréia do Norte, Maldivas, Omã e Tulavu, na Polinésia. (Silvonei José)

O cristão hoje

O cristão não deve se afastar do seu autêntico objetivo: seguir Cristo. É uma atitude de fé, seguir Cristo em meios aos conflitos do mundo. Apresentar, hoje, a proposta de Cristo para o mundo globalizado em que predomina o individualismo, não é tão fácil. Para a Palavra de Deus chegar ao coração daqueles que vivem da miséria dos outros, não é tão fácil. Exige conversão para seguir Cristo. Mudança de mentalidade porque Cristo não é conivente com o pecado social e intencional.
Por isso mesmo não podemos servir a dois senhores. É servir a Deus ou ao dinheiro. Servir a Deus não é se alienar do mundo mas estar presente no mundo com um olhar de Deus. "Eu vi, eu vi a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi seu grito por causa dos seus opressores; pois eu conheço as suas angústias. Por isso desci a fim de libertá-lo ..."(Ex 3, 7-8). O Deus bíblico é o Deus libertador que está atento à história do seu povo.
(Carlos: Fé e Luz)

Vereadora Amanda Gurgel faz plenária aberta neste sábado

Publicação: 11/01/2013 12:56 Atualização:

Do DN Online

A professora Amanda Gurgel (PSTU) vai realizar neste sábado, dia 12, a primeira plenária aberta do seu mandato na Câmara Municipal de Natal. A plenária terá início às 14 horas, no IFRN Cidade Alta, na Av. Rio Branco, 743, e será aberta com uma apresentação de cordelistas.

O encontro também irá debater como deve ser a atuação política de parlamentares socialistas. Para isso, a plenária contará com a participação de dois ex-vereadores socialistas das cidades de Diadema (SP) e Juazeiro do Norte (CE), que vão relatar suas experiências políticas durante os mandatos. A mesa de debates será coordenada pelo professor Dário Barbosa, presidente estadual do PSTU.

“A votação sobre o aumento dos cargos mostrou um pouco do que nos espera na Câmara. Se perguntar a qualquer pessoa na rua, ela seria contra criar novos cargos, com a cidade desse jeito e com tantos já existindo na Câmara. Mas os cargos foram criados... O objetivo dessa plenária é ouvir outras experiências, nos prepararmos para que a minha voz lá dentro não seja sozinha, mas seja o eco da indignação que vemos nas ruas de Natal.”, disse Amanda.
(Fonte: DN Online)
Deu na imprensa:
A professora Amanda Gurgel (PSTU) vai realizar neste sábado, dia 12, a primeira plenária aberta do seu mandato na Câmara Municipal de Natal. A plenária terá início às 14 horas, no IFRN Cidade Alta, na Av. Rio Branco, 743, e será aberta com uma apresentação de cordelistas.
#assessoria

Deu na imprensa:
A professora Amanda Gurgel (PSTU) vai realizar neste sábado, dia 12, a primeira plenária aberta do seu mandato na Câmara Municipal de Natal. A plenária terá início às 14 horas, no IFRN Cidade Alta, na Av. Rio Branco, 743, e será aberta com uma apresentação de cordelistas.
#assessoria

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nesta obra, publicada pela Editora Santuário, você encontrará um retrato panorâmico de um dos maiores eventos dos últimos séculos: o Concílio Vaticano II (1962-1965). Cinquenta anos se passaram e as janelas abertas para o mundo continuam tendo novos desdobramentos. Pesquisadores dos cursos de Teologia da PUC-SP e da Faculdade Dehoniana, em Taubaté-SP, aceitaram o desafio de visitar cada um dos documentos verificando de que modo eles foram aplicados e prolongados em novos pronunciamentos oficiais e em práticas pastorais. Bíblia, liturgia, ecumenismo, doutrina social, comunicação, educação… são apenas algumas das janelas que foram abertas. A leitura deste livro dará muitas chaves para compreender o mundo contemporâneo e o modo como a Igreja Católica se relaciona com ele em permanente esforço de diálogo e comunhão.

Posted by Padre Joãozinho, scj

Bispos panamenhos denunciam crescente desilusão social



Cidade do Panamá (RV) - Os bispos do Panamá expressaram suas preocupações com "a crescente desilusão social, conseqüência do aumento do estresse, agressividade, medo, tensão política e perda do valor da vida."

Os prelados abordaram essa temática durante a assembleia anual da Conferência Episcopal do Panamá (CEP) em andamento na capital panamenha desde o último dia 7. A assembleia se conclui nesta sexta-feira.

O documento, enviado à Agência Fides, é dividido em duas partes. A primeira é dedicada à realidade eclesial e apresenta a nova direção da CEP e o panorama em que se realizam o Ano da Fé e o Ano Jubilar pelos 500 anos da primeira diocese do continente.

A segunda parte, sobre a realidade nacional, apresenta o desenvolvimento econômico do país, associado "a decisões insensatas, falta de diálogo que levou a sérias conseqüências, a promessas não cumpridas, falta de credibilidade e valores, além da corrupção na sociedade".

Diante da nova experiência política que vive o país, os bispos recordam que "a assinatura do Pacto de Ética Eleitoral requer aos candidatos a apresentação de planos e programas de Governo, de serem calmos nas discussões, sempre no respeito das pessoas e suas idéias. Também convida todos os cidadãos e organizações da sociedade civil a exercerem responsavelmente sua participação cívica".

Os bispos sugerem colocar o ensino público na base de todo programa social e prioritário para o Estado, porque "a educação é o instrumento melhor para alcançar um desenvolvimento real e superar as desigualdades sociais e culturais que ainda separam os panamenhos". (MJ)

REFLEXÃO

HÁ UMA DIFERENÇA ABISSAL ENTRE DAR VIDA PELO BEM DO POVO,E ENRIQUECER COM OS BENS DO POVO... O BRASIL JÁ VIU ESTE FILME! ...(Pe. Zezinho)
Mensagem do dia
 
Sexta-Feira, 11 de janeiro 2013
A falsa alegria do mundo Podemos até cair no erro e pensar que felizes são aqueles que não têm problemas; os que têm dinheiro de sobra, os que não têm problemas no casamento nem com os filhos. Os que têm todas as satisfações do mundo; os que não choram... Muitos pensam que ser alegre é viver como mostram as novelas.

No sistema capitalista em que vivemos temos uma falsa liberdade e uma falsa alegria. E assim ele vai tirando Deus de nosso interior. É como uma hemorragia interna em que vamos perdendo sangue sem perceber, e quando se percebe, o estado já pode ser trágico. Deus é a causa de nossa alegria e não o dinheiro!

Problemas e tristezas costumam nos afastar do Senhor; mas deve ser o contrário: só Ele é capaz de nos devolver a verdadeira alegria, a paz e tudo aquilo de que necessitamos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
O culto dos Santos e a estima de suas relíquias são contestadas pelos protestantes; eles julgam haver nisto graves desvios doutrinários, que atribuem à Tradição católica. Mas essa prática é plenamente justificada pela Tradição cristã mais antiga, apoiada na Bíblia, desde o Antigo Testamento.
Com a certeza de que os Santos já estão no Céu, a Igreja, sempre assistida pelo Espírito Santo (cf Jo 16, 12-13), já nos seus primeiros tempos, começou a prestar veneração particular àqueles falecidos que tiveram uma vida confessando Jesus Cristo, especialmente pelo martírio.
O culto de veneração (não de adoração) dos Santos foi até o século XVI prática tranquila e óbvia entre os cristãos. Note bem, durante dezesseis séculos não houve contestação a esta prática. O Concílio de Trento (1545-1563) confirmou a validade e importância deste culto, ao mesmo tempo que ensinou a evitar abusos e mal-entendidos muitas vezes enraizados na religiosidade popular. Também o Concílio do Vaticano II (1963-65) reiterou esta doutrina, mostrando o aspecto cristocêntrico e teocêntrico do culto aos santos.
A comunhão entre os membros do povo de Deus não é extinta com a morte; ao contrário, o amor fraterno é liberto de falhas devidas ao pecado na outra vida, o que faz esta união mais forte. Deus, que gera esta comunhão, proporciona aos Santos no céu o conhecimento de nossas necessidades para que eles possam interceder por nós, como intercederiam se estivessem na Terra. Santa Terezinha do Menino Jesus, dizia que “passaria a sua vida na Terra”; isto é, viveria o Céu intercedendo pelos da Terra. São Domingos de Gusmão, fundador dos Dominicanos, ao morrer dizia a seus frades que no Céu ele lhes seria mais útil do que na Terra.
Uma das orações eucarísticas da santa Missa diz que “os Santos intercedem no Céu por nós diante de Deus, sem cessar.” Que maravilha!
Esta intercessão leva-nos mais a fundo dentro do plano de Deus, porque promove a glória de Deus e o louvor de Jesus Cristo, uma vez que os Santos são “obras-primas” de Cristo, que nos levam, por suas preces e seus exemplos, a reconhecer melhor a grandeza da nossa Redenção.
O culto aos Santos tem ao menos três sentidos profundos:
1 – dá glória a Deus, de quem os Santos são obras primas de sua graça; são Santos pela graça de Deus.
2 – suplicam a eles a sua intercessão por nós e pela Igreja;
3 – mostram-nos os Santos como modelos de vida a serem imitados uma vez que amaram e serviram a Deus perfeitamente.
É entranhada na teologia católica a devoção aos Santos. Ela surge de uma perfeita compreensão do plano salvífico de Deus, especialmente quando se refere à Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe dos homens (cf. Jo 19,25-27).
Prof. Felipe Aquino

Padre comenta ações e dificuldades da iniciação à vida cristã

Jéssica Marçal
Da Redação


Fonte: Canção Nova
'Nós, como Igreja, nunca teremos condições de iniciar adequadamente ninguém na fé se nós não contarmos com a família', diz padre Fábio
A Igreja no Brasil está preocupada com a iniciação dos fiéis à vida cristã. Essa é uma das cinco urgências da ação evangelizadora no país, traçadas nas diretrizes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

O documento que contém essas diretrizes da CNBB lembra, citando o documento de Aparecida, que "a iniciação cristã não se esgota na preparação aos sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia. Ela se refere à adesão a Jesus Cristo. Esta adesão deve ser feita pela primeira vez, mas refeita, fortalecida e ratificada tantas vezes quantas o cotidiano exigir".

O assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da diocese de Taubaté (SP), padre Fábio dos Santos Modesto, destacou que a família tem papel fundamental nessa iniciação cristã, uma vez que é a "Igreja doméstica", como dizia o Papa, hoje beato, João Paulo II. Mas no contexto social de hoje, padre Fábio lembrou que a família tem terceirizado quase tudo com relação à educação dos filhos e isso tem acontecido também com a fé.

"Nós, como Igreja, nunca teremos condições de iniciar adequadamente ninguém na fé se nós não contarmos com a família. Sem essa estrutura familiar e sem a preocupação da família com que seus filhos tenham fé, conheçam o conteúdo da fé, nós, enquanto Igreja, vamos continuar oferecendo simplesmente alguma pedagogia, instrução religiosa, mas iniciação à fé vai ser um trabalho bem insipiente".

Mas se existe uma verdadeira família por trás do cristão, padre Fábio explicou que o papel da Igreja fica bem mais fácil, uma vez que terá, simplesmente, que utilizar métodos para organizar os conteúdos de fé.

O padre lembrou que, ao instituir o Ano da Fé, o Papa Bento XVI propõe que aconteça uma redescoberta da fé em seus conteúdos. Padre Fábio afirmou que hoje muitos católicos estão mal acostumados a pensarem que ter fé é ter um sentimento, uma comoção que o faz acreditar em alguma coisa, mas a fé da Igreja não é acreditar em qualquer coisa.

"A fé da Igreja tem conteúdo, então são esses conteúdos da fé que a Igreja vai organizar no trabalho catequético, sem nunca esquecer a mistagogia, porque nós precisamos continuar rezando, sentindo e nos comovendo, mas se as pessoas vêm até nós já tendo base, é muito mais simples”.

Porém, a mistagogia, ou seja, espiritualidade na catequese, conforme pontuou o sacerdote, não exclui a preocupação com os métodos, com as dinâmicas, principalmente tendo em vista a necessidade de uma linguagem renovada na Igreja. "É lógico que nós pedimos que os catequistas estejam antenados com a realidade, o Concílio Vaticano II nos diz que a nossa obrigação é sermos dóceis aos sinais dos tempos”.

Dificuldades

A linguagem já constitui uma das dificuldades encontradas para catequizar crianças e jovens hoje. Mas quanto a isso, o padre lembrou a postura do próprio Papa Bento XVI, que apesar de sua idade tem muita preocupação com os jovens, com a linguagem deles, em falar com eles. Um exemplo disso foi o lançamento do YouCat, que é o Catecismo da Igreja Católica direcionado especificamente para os jovens.

Além da linguagem, padre Fábio citou como dificuldades a conjuntura familiar e social, o desinteresse do jovem pela Igreja e a diferença de mentalidade, o paradigma no qual os jovens estão inseridos.

Ele lembrou que a Igreja fala de e instrui para valores perenes, mas a sociedade insiste naquilo que é mais volátil, de forma que esses chamados “contra-valores” da sociedade parecem ser mais interessantes a essa fase do ser humano, que é a infância, a juventude.

“Nós temos uma grande dificuldade de falar de perenidade, de moral, de ética. Então os desafios são imensos e variados, mas não significa que seja impossível”, finalizou.

O EVANGELHO É A BOA NOVA

Jesus é a boa notícia para os mais pobres. Era grande a multidão que se aproximava dele porque sabia em quem confiava. Ele transmitia a verdadeira confiança e sempre estendeu as mãos para os mais pobres. A multidão em torno de Jesus é o reconhecimento da verdade, justiça e amor. 
Uma pessoa que contraía a lepra era totalmente excluída da sociedade. Ninguém chegava perto. Porém, Jesus vai ao encontro dos mais necessitados para salvá-los e introduzí-los na vida da comunidade. "Vai, porém, mostra-te ao sacerdote, e oferece por tua purificação conforme prescreveu Moisés, para que lhe sirva de prova"(Lc 5,14). 
Quem são os mais necessitados, os doentes de nossa comunidade? Que podemos fazer para acolhê-los na comunidade? Essa é a proposta do Evangelho.
"O Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Catecismo Jovem)

EDUCAÇÃO CRISTÃ

Como deve ser a educação cristã?
"A educação cristã deve ser integral, quer dizer, deve compreender a totalidade dos deveres. Deve-se, pois, fazer nascer e fortificar nos cristãos, a consciência de terem de exercer cristãmente as atividades de natureza econômica e social"(Mater et Magistra).


Basta fazer despertar e formar a consciência da obrigação de proceder cristãmente no campo econômico e social?
"A educação deve pretender, também, ensinar o método que torne possível o cumprimento dessa obrigação"(Mater et Magistra).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Reflexão com Padre Paulo Henrique

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Naquele Menino, o Filho de Deus contemplado no Natal, podemos reconhecer, não somente a face de Deus, mas a verdadeira face do ser humano. 
PARCERIA FAMÍLIA-ESCOLA: A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES E DA EDUCAÇÃO EM VALORES



Juntar as competências da família e da escola faz com que crianças e jovens se desenvolvam bem. Mais do que as cobranças e as críticas que as famílias fazem das escolas e vice-versa, é importante fazer essa integração da equipe escolar com a “equipe familiar” para que os pequenos momentos do cotidiano possam ser aproveitados para a prática da educação em valores fundamentais (respeito, gentileza, solidariedade, cooperação, entre outros) e para a colocação dos limites indispensáveis para encarar os desafios do desenvolvimento.
O principal desafio é passar da lei do desejo para a lei do consenso (“nem sempre posso fazer o que quero na hora em que eu tenho vontade ou do jeito que eu quiser”). Para que isso aconteça, é preciso desenvolver o controle da impulsividade (da raiva e do desejo), que possibilitará a autorregulação (por exemplo, distribuir o tempo dedicado aos deveres e aos prazeres) e a administração da raiva (“aprender a tomar conta da raiva para que ela não tome conta da gente”). Os desafios do desenvolvimento incluem também a percepção do outro (não somos o centro do mundo, os outros também existem e, com eles, precisamos fazer “acordos de bom convívio”). Por fim, a percepção de que “quando aprendemos a tomar conta de nós mesmos, ninguém precisa ficar mandando na gente” marca o caminho que vai da dependência quase total da criancinha para a autonomia e a contribuição recíproca dos vínculos maduros.
Limites claros, coerentes e consistentes, na família e na escola, são indispensáveis para o bom desenvolvimento emocional e para a inteligência dos relacionamentos. Isto significa trabalhar com a criança a descoberta de possibilidades (“Isso que você quer fazer agora não pode, mas vamos descobrir o que pode?” “Como você pode mostrar que ficou com raiva do seu amigo sem bater nele?”). Quando os limites não são respeitados, precisam gerar consequências cabíveis, caso contrário, a credibilidade da palavra enfraquece. Comunicação é palavra, expressão corporal e ação: quando esses três aspectos se integram, enviamos mensagens coerentes, mas quando se desencontram, é a palavra que perde o poder. É missão impossível educar crianças quando não contamos com o poder da nossa palavra.
Há um ditado inglês que ensina que “não devemos jogar fora o bebê junto com a água do banho”: por medo de serem autoritários, muitos pais não  exercem autoridade e afirmam que não conseguem dizer “não” aos filhos. Tentam delegar essa tarefa para a escola, sem perceber que os limites são essenciais nos dois contextos em que as crianças desenvolvem diferentes tipos de vínculo (na casa e na escola). Pior ainda é quando os pais que não dão os limites necessários se desentendem com os professores que colocam as consequências cabíveis para os comportamentos inaceitáveis ou para as tarefas e “combinados” que não são cumpridos.
É preciso aproveitar as oportunidades do cotidiano para colocar os limites devidos e construir bases sólidas da educação em valores, nessa parceria essencial entre família e escola. É isso que promove o desenvolvimento da inteligência dos relacionamentos.  Ao preparar crianças e jovens para viverem bem  no século XXI, sabemos que competência técnica não é suficiente para  a crescente demanda de conviver  em grupos e trabalhar em equipes: é preciso desenvolver o espírito empreendedor para perceber as oportunidades que se apresentam, aprender a administrar os conflitos que surgem das diferenças entre as pessoas, respeitar a diversidade e ter visão sistêmica. As principais características da inteligência dos relacionamentos são: a capacidade de pensar antes de agir, comunicar-se com clareza, ter empatia, oferecer colaboração, valorizar os vínculos (“ser é mais importante do que ter”). 

(Fonte:Maria Tereza Maldonado)



JUVENTUDE

A ousadia dos jovens para construir o novo

entrevista com Priscila Casale, publicada na edição nº 433, fevereiro de 2013.
Priscila Casale
Priscila Casale da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), São Paulo.
Mais uma vez a juventude é destacada como tema da Campanha da Fraternidade, como já havia sido em 1992. Desde aquela Campanha, talvez o que mais chame a atenção é a diversidade de jovens ou dos diferentes modos de ser jovem na contemporaneidade. Mas, se no início dos anos 1990, os “caras pintadas” saíam às ruas para se manifestar por ética e justiça na política, hoje a compreensão da juventude como sujeito de direitos é uma realidade que se afirma. É o que se conclui após a realização da 2ª Conferência Nacional de Juventude, conforme relata Priscila Casale, da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), São Paulo.
  • Quais são as principais características dos jovens? As características da juventude sempre foram, e continuam sendo, de transformar, de fazer revolução, de apresentar novas opiniões e, em especial, de se mobilizar e mobilizar todo o povo em torno de uma causa. Primeiro, por uma característica quase que fisiológica, o jovem vive um período bastante complicado da vida. É um momento em que começamos a ter as nossas primeiras experiências. Há o conflito da transição da infância para a vida adulta, é quando nos deparamos com os nossos principais desafios; quando começamos a ter uma relação mais profunda com o mundo. É o momento em que conseguimos aprofundar nossa relação com o mundo e entender quem somos, quais são os nossos passos e qual é o nosso dever.
  • Quais são as principais dificuldades e os desafios da juventude? Por conta das características da juventude, é um período da vida bastante complicado, mas também maravilhoso: é quando começamos a contraditar a ordem das coisas, das regras da sociedade. Eu acredito que para o desenvolvimento do indivíduo na sua plenitude, e para o mundo, para os desafios que o mundo tem, para a história da humanidade como um todo, a juventude cumpre um papel fundamental. Quanto aos problemas que a juventude sofre, acho que são os mesmos que a sociedade no geral sofre. Porém acredito que na juventude os problemas têm mais peso. Infelizmente, por exemplo, o jovem ainda tem mais dificuldade de conseguir trabalho decente, em especial quando se trata de uma jovem mulher ou de um jovem negro, um jovem da periferia.
  • O que mudou no Brasil em relação aos direitos e às políticas públicas para os jovens? Se a pessoa idosa, a criança e o adolescente têm os seus direitos, agora estamos reconhecendo que a juventude é também um ser de direitos e tem que buscar esses direitos. E são direitos com a finalidade de que a juventude consiga sua autonomia, sua emancipação, que ela não fique sempre dependente de uma ação tutelada do Estado, mas que consiga vivenciar plenamente sua condição juvenil e se colocar no mundo. Além disso, avançamos no que se refere às políticas públicas para a juventude. Desde as conferências livres, nos estados e municípios, foi oportunizado à juventude falar, mandar seus relatórios e opinar na construção dessas políticas públicas. Nisso há um avanço muito grande de incluir o jovem, porque ouvimos o jovem, sabendo o que ele quer.
  • O que representa a educação para os jovens? A educação é a bandeira central da juventude. Sempre foi. Desde o Ensino Fundamental, o acesso à universidade, até a conclusão do Ensino Superior. No Brasil, hoje, vemos avanços consideráveis, mas infelizmente a educação no nosso país ainda não corresponde às necessidades que tem a juventude e muito menos às necessidades que tem o Brasil. A juventude, nesse contexto todo, sofre bastante. Mas acredito que, mobilizada como está e participando das conferências em todos em níveis, podemos dar passos largos para que a juventude tenha mais direitos e participe do desenvolvimento do país. Este inclusive foi o lema da Conferência Nacional de Juventude, realizada em dezembro de 2011. Acredito que não tem como conquistar direitos se não for a partir do desenvolvimento do país.
  • O que ainda falta na educação brasileira? Por um lado, foi universalizado o acesso nos primeiros níveis da educação. Não vemos problemas de vagas. Mas existe o problema de acesso a uma educação pública de qualidade, porque não existe. São raras as exceções. Os institutos federais de educação e as escolas privadas desenvolvem a educação para o indivíduo de fato como deve ser, com uma estrutura adequada, com biblioteca, laboratório, levando em consideração os avanços tecnológicos, com computador, enfim, com tudo que precisamos para nos relacionarmos com o mundo e o que precisamos de fato para aprender. Até porque na escola não é só a nossa vida acadêmica que está em questão, mas é a nossa formação enquanto cidadãos. Passamos muitos anos da nossa vida dentro da escola. É onde aprendemos a respeitar o nosso próximo, a nos relacionar com o outro, enfim, onde a gente cresce e se desenvolve! A família cumpre um papel muito importante, mas a escola é fundamental.
  • Então a escola não atende às necessidades dos jovens? Penso que a escola não atende às necessidades do processo acadêmico, que é ensinar o estudante de verdade, de ele sair do terceiro ano do Ensino Médio mais bem preparado. E também não atende às outras necessidades. Vemos a imprensa noticiando crimes cometidos nas escolas, como tráfico de drogas e a violência. O espaço da escola não deve abrigar esse tipo de coisa. Precisa ser completamente diferente. Se a educação não cumpre o papel que precisa cumprir, é óbvio que deixa espaço para que aconteçam essas outras coisas que não deveriam acontecer nas escolas. Então é necessário investimento em educação e é necessário que a educação cumpra de fato o papel, que é de dar a possibilidade para que a gente cresça, se desenvolva. O ensino básico deve ser a porta de entrada para o mundo do trabalho e, em especial, para o acesso à universidade. Não dá para as coisas continuarem desse jeito. O espaço que existe entre o ensino básico e a universidade é um abismo enorme. No Brasil, os estudantes, hoje, concluem o terceiro ano sem condições. Existem casos, inclusive, de estudantes concluírem o terceiro ano do Ensino Médio sem saber ler e escrever. Dados recentes do Ministério da Educação relatam que mais de 50% deles ficam abaixo da nota mínima, por exemplo, em Matemática. Mas a juventude está disposta a lutar, a somar forças junto ao poder público para mudar essa situação.
  • Que importância têm os jovens para a sociedade? Na história do nosso país, a juventude sempre foi protagonista dos movimentos que lutaram para conquistar alguma coisa. Não só para a juventude, mas para o povo brasileiro como um todo. Alguns exemplos disso são o direito à exploração do petróleo no nosso país, o papel que cumpriu para a redemocratização do Brasil na época da ditadura militar, o voto direto, o impeachment de um presidente da República corrupto, as lutas recentes contra as privatizações do governo Fernando Henrique, a luta pelo acesso à universidade. Como fruto dessas lutas conquistamos o Prouni, o Reuni etc. Então, concretamente no Brasil, a juventude cumpre um papel fundamental e tem se mobilizado bastante através das entidades estudantis, a UNE, a UBES e todas as outras entidades dos municípios, dos estados. Nos últimos anos, cumpriram um papel muito importante, especificamente em relação a essa questão da educação.
  • E quais são as perspectivas para o futuro? A luta ainda é ferrenha para que a gente consiga as conquistas em todas as instâncias, municípios, estados e no Brasil. Temos que garantir mais investimento e, a partir daí, contribuir para melhorar todo o processo pedagógico, o currículo e o que a escola deve ser. Concretamente, a juventude tem se mobilizado, em especial pelas entidades estudantis. Mas há também jovens participando ativamente em partidos políticos. É muito importante a juventude se envolver, tomar partido sobre as questões da sociedade. A Conferência Nacional de Juventude é o ponto de encontro de todas essas lutas da juventude em todo o país. Além do resultado concreto, o que mobilizou de jovens desde as conferências municipais foi muito expressivo. No município de São Paulo, por exemplo, existe a demanda do transporte. É um assunto que se debate numa conferência e a juventude vai se reunindo através de suas organizações para concretizar essa demanda. Assim, outras necessidades são levantadas em cada recanto do país. Outro exemplo é o Estatuto da Juventude, que aponta e garante direitos e conquistas para toda a juventude brasileira. E foi um debate que surgiu a partir da organização dos jovens brasileiros.
    (Fonte: Mundo Jovem)

Na Escola de Amor do Coração de Jesus


O Apostolado da Oração no Brasil

SãO PAULO, Thursday, 10 January 2013 (Zenit.org).
Diante da solicitação de uma devota fervorosa e também da necessidade de ter um livro do Apostolado da Oração (AO) de caráter popular, Padre Roque Schneider escreveu Na Escola de Amor do Coração de Jesus, em que discorre, com subsídios práticos, sobre o carisma e a espiritualidade da vocação apostólica e missionária que a Igreja solicita e recomenda.
Nesta obra, Padre Roque Schneider ressalta que a vida é uma escola, dinâmica universidade planetária, com alunos de perfil, estilo, ritmo e aprendizagem diferentes. Muitos são aplicados, estudiosos, criativos, perseverantes e joviais. Outros se mostram displicentes, desligados, apáticos e preguiçosos, sem vontade nenhuma de estudar e crescer intelectualmente.
Na Escola de Amor do Coração de Jesus possui linguagem atual, que chega ao coração de todas as pessoas; é indicado para evangelização diária das famílias cristãs do Brasil e aborda as três virtudes fundamentais que fazem a grande diferença na existência humana: o entusiasmo, a coragem e a motivação. Certamente, é uma das melhores obras a respeito da devoção ao Sagrado Coração, no bom estilo coloquial a que o autor nos tem habituado. O livro é dedicado ao grande público.
O Apostolado da Oração (AO)
O Apostolado da Oração é uma organização composta de leigos católicos cuja finalidade é a santificação pessoal e a evangelização. Nascida em um colégio da Companhia de Jesus (de Padres Jesuítas), na França, espalhou-se pelo mundo, trabalha com afinco pela evangelização das famílias e tem uma devoção especial ao Sagrado Coração de Jesus.
Sobre o autor:
ROQUE SCHNEIDER é Padre Jesuíta, formado em Letras Clássicas, Filosofia e Teologia, é autor de mais de 150 livros, alguns deles traduzidos em diversos países, como: Colômbia, Argentina, Chile, Venezuela, Paraguai e Estados Unidos. Atuou como diretor da revistaMensageiro do Coração de Jesus, foi Secretário Nacional do AO e atualmente é apresentador do programa “Momentos de Reflexão”, na Rede.
Para maiores informações: www.loyola.com.br

“O mundo foi criado para a glória de Deus.” (Concílio Vaticano I, Dei Filius) [48]

Ingressos para Seminário da CF estão à venda

 
A coordenação arquidiocesana de Campanhas já disponibilizou a venda dos ingressos para o Seminário comemorativo aos 50 anos da Campanha da Fraternidade. O ingresso custa R$ 30,00 e pode ser adquirido na Livraria Paulinas, no centro de Natal. Segundo a coordenação, o valor é promocional e vale até 31 de janeiro. O ingresso dá direito ao almoço, no dia do Seminário.

O evento acontecerá dia 15 de fevereiro, das 8h30 às 17 horas, no Centro de Convenções, localizado na Via Costeira de Natal. Entre os palestrantes estarão o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha; o cantor e compositor, Padre Fábio de Melo; e o missionário da Comunidade Canção Nova, Dunga. Durante o Seminário, também acontecerá o lançamento nacional da Campanha da Fraternidade 2013, com a presença da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB; do Núncio Apostólico, Dom Giovanni d'Aniello; e dos bispos do Regional Nordeste 2, da CNBB.

Em preparação à comemoração dos 50 anos da Campanha da Fraternidade, a Arquidiocese também confeccionou camisetas, nas cores brancas e pretas. A camiseta, no valor de R$ 20,00, pode ser adquirida na sala da CF, localizada no Centro Pastoral Pio X - subsolo da Catedral, de segunda a sexta-feira, no horário das 8 às 13 horas.
(Fonte: Arquidiocese de Natal)
Arte: Noz Comunicação
Arte das camisetas alusivas aos 50 anos da Campanha da Fraternidade  

Escola Catequética abrirá matrículas

 
Iniciam em fevereiro, as inscrições para a Escola Catequética da Arquidiocese de Natal. Os interessados em participar, devem pagar uma taxa de R$ 20 reais mensalmente. As aulas terão início em março e seguem até dezembro, e acontecerão todo 2º sábado de cada mês, na Igreja de São Sebastião, no bairro Alecrim, no horário das 08h às 17h. O curso totaliza 200 horas/aula, e é voltado para agentes da pastoral da catequese de 1ª Eucaristia e Crisma. Outras informações ligue: (84) 8807-6542 ou 8896-9930.
(Fonte: Arquidiocese de Natal)
Mensagem do dia
 
Quinta-Feira, 10 de janeiro 2013
Não perca mais tempo! É preciso se decidir a amar e a perdoar. É como o padre na hora da Santa Missa. Para converter o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Cristo é necessário pronunciar as palavras da consagração: "Isto é meu Corpo... Este é o cálice do meu Sangue...". Cabe ao sacerdote pronunciar as palavras e, ao Espírito Santo, com Sua graça, fazer o milagre, para que se tornem presentes sobre o altar o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Se o sacerdote não disser as palavras, não haverá como o Espírito Santo agir. Na hora em que ele pronuncia essas palavras, o Espírito Santo age e a maravilha de Deus acontece: um milagre.

Com o amor e o perdão é o mesmo: Deus entra com a graça, mas, se não há decisão, não há como a graça d'Ele agir. Pois Ele quis nos criar livres.

Não perca mais tempo: ame hoje, perdoe hoje, ajude quem necessita hoje!

"Bendigo a Deus de todo o coração por colocar em meu caminho tantas pessoas verdadeiramente boas!" (Padre Pio de Pietrelcina)

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Condenada pelos vícios do poder

Um dos piores vícios, é o vício do poder. Muitos querem chegar lá de qualquer jeito. Aqueles que chegam sem ética e moral causam estragos na vida de todos. Será que existe uma outra forma de exercer o poder? Existe uma outra maneira de exercer o poder.O poder como serviço à comunidade, sem pedir nada em troca, é uma outra forma de poder. Estamos falando de um poder sinônimo de liberdade e participação nas responsabilidades. Este ainda não existe, é uma utopia porque nasce de um povo organizado pela base.
O poder que alimenta os vícios corrobora com a fome, a desigualdade, a violência e o desemprego estrutural. Assim fica mais fácil controlar e colonizar a alma do homem porque ele, por si só, não encontra forças para se libertar. É um sistema bem montado que parece impossível mudar. Quem melhor expressa a forma correta do poder ser exercido é Jesus Cristo. O lava-pés foi uma forma revolucionária de exercer o poder. Aquele que é o maior de todos na hierarquia é o servidor de todos. Trazendo o exemplo do lava-pés para a sociedade capitalista vamos encontrar grandes obstáculos. O apego ao poder, prestígio, dinheiro e prazer são os grandes ídolos que escravizam a alma do sujeito. Para aqueles que usam o poder como instrumento de opressão as palavras de Jesus servem: "Afaste-se de mim satanás". (Carlos: Fé e Luz)

Bispos concluem visita à Terra Santa: combater as causas que geram sofrimento



Jerusalém (RV) – Encerra-se esta quinta-feira, 10 de janeiro, o 13° Encontro anual dos Bispos da Coordenação da Terra Santa, que reúne prelados dos Estados Unidos e da Europa.

A visita se conclui com uma solene celebração eucarística na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, e com uma coletiva de imprensa.

No comunicado final, os bispos recordam os principais fatos que marcaram a população no último ano, como o conflito em Gaza e no sul de Israel, a guerra civil na Síria e a crescente tensão política entre Israel e a Palestina.

“Esses fatos causaram uma profunda angústia em toda esta região para israelenses, palestinos, judeus e muçulmanos, e em especial para a decrescente população cristã. Nós nos comprometemos a continuar pedindo aos nossos respectivos governos que trabalhem para reconhecer as causas que estão na raiz do sofrimento nesta terra e a intensificar seus esforços por uma paz justa.”

Os Bispos falam da força e da coragem das pessoas com que se encontraram nesses dias, de modo especial os refugiados provenientes da Síria e do Iraque, e os que lutam contra a opressão e a insegurança nos países que compõem a Terra Santa.

“Com os bispos locais, encorajamos um apoio concreto pelos mais vulneráveis, a formação dos jovens e todo esforço possível para a promoção da paz. Exortamos os cristãos a peregrinarem à Terra Santa, onde poderão experimentar a mesma calorosa hospitalidade que nós recebemos” - escrevem.

Os bispos concluem com o recente apelo feito por Bento XVI no discurso ao corpo diplomático junto à Santa Sé: "Depois do reconhecimento da Palestina como Estado Observador não-Membro das Nações Unidas, renovo os meus votos de que israelenses e palestinos, com o apoio da comunidade internacional, se empenhem por chegar a uma convivência pacífica no contexto de dois Estados soberanos, onde o respeito pela justiça e as legítimas aspirações de ambos os povos seja tutelado e garantido. Jerusalém, torna-te aquilo que o teu nome significa: cidade da paz e não da divisão".

(BF)

O QUE SIGNIFICA COERÊNCIA?

"Coerência significa falta de contradição; argumentação bem estruturada"(Pedro Demo). Uma reflexão é válida sobre o significado de coerência. Para quem deseja ser um líder na comunidade, a responsabilidade aumenta porque ele passa a ser cobrado. Quando se fala em nome de uma comunidade deve-se ter o cuidado para não cair na contradição. Coerência total é a marca do líder.
A coerência precisa ser vista como um valor necessário na conduta do ser humano. Não é vergonhoso ser coerente. Vergonhoso é prometer ao público uma coisa e fazer o contrário. Por isso é importante resistir a tudo aquilo que fere a dignidade humana. A falta de coerência também fere a dignidade humana. Muitas pessoas podem ser prejudicadas por causa de um líder incoerente. 
Não podemos dispensar esse debate nas escolas e na sociedade como um todo. Todos nós somos responsáveis por uma mudança. Vamos a partir desse momento acompanhar nossas lideranças, se está sendo coerente com tudo que faz ou não. Vamos formar novas lideranças com essa mentalidade. Vamos sonhar com uma nova sociedade. É possível. (Carlos: Fé e Luz)
É o Espírito Santo quem nos renova a cada dia e nos inflama na caridade. É Ele também que nos dá novo vigor diante das trevas e desenganos.
10 de janeiro - São Guilherme de Bourges
( 1209) Descendia da família dos Condes de Nevers. Amando a solidão, ingressou na Ordem de Cister. Designado bispo de Bourges, na França, destacou-se pela caridade para com os pobres e foi de todos os pontos de vista um modelo de pastor. Dispunha-se a ir combater os hereges albigenses quando faleceu. Tão notória era sua santidade que nove anos depois da morte já foi canonizado.(Fonte:Editora Santuário)

A proposta de Jesus

Jesus Cristo, entrando na sinagoga faz a leitura de um texto de Isaías. Jesus Cristo, além de ser o grande intérprete do que está escrito, Ele, também é o protagonista daquela passagem do livro de Isaías. "Hoje se cumpriu aos vossos ouvidos essa passagem da escritura". Percebemos que não há conflito entre o Antigo Testamento e o Novo testamento, Jesus vai justamente mostrando que vai se cumprindo, com Ele, o que o Pai determinou.
Se dizer cristão, hoje, significa assumir a proposta de Jesus nesse evangelho: evangelizar os pobres, proclamar a libertação aos presos, aos cegos a recuperação da vista, restituir a liberdade aos oprimidos. Em nosso contexto, a Igreja lança a proposta para a América Latina a partir da 5ª Conferência de Aparecida. O documento de Aparecida mostra-nos a realidade da América Latina e caribe. Qual é a nossa resposta? Convido você para leitura do Evangelho de Lucas 4, 14-22. Faça a sua meditação.
(Carlos: Movimento Fé e Luz)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Processos Educativos

"Crianças e adultos se envolvem em processos educativos de alfabetização com palavras pertencentes à sua experiência existencial, palavras grávidas de mundo" (Instituto Paulo Freire).

Educação Escolar

"A educação escolar não pode ser pensada como algo neutro em relação ao mundo, mas como algo que produz, na sua própria dinâmica, caminhos diferenciados para a ação social concreta em função de interesses e necessidades dos próprios educandos" (Neidson Rodrigues).

Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado em nós. 1Jo 4,11-18
Quarta-feira, 09 de janeiro de 2013, 11h43

Catequese de Bento XVI: Mistério da Encarnação - 09/01/2013

Boletim da Santa Sé
(Tradução: Jéssica Marçal, equipe CN Notícias)


CATEQUESE
Sala Paulo VI - Vaticano
Quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


Queridos irmãos e irmãs,

Neste tempo natalício nos concentramos mais uma vez sobre o grande mistério de Deus que desceu do Céu para entrar na nossa carne. Em Jesus, Deus encarnou-se, transformou-se homem como nós, e assim nos abriu o caminho para o seu Céu, para a comunhão plena com Ele.

Nestes dias, nas nossas igrejas ouviu-se muitas vezes o termo “Encarnação” de Deus, para exprimir a realidade que celebramos no Santo Natal: o Filho de Deus se fez homem, como dizemos no Credo.  Mas o que significa esta palavra central para a fé cristã? Encarnação deriva do latim “incarnatio”. Santo Inácio de Antioquia – desde o primeiro século -  e, sobretudo Santo Irineu usaram este termo refletindo sobre o Prólogo do Evangelho de São João, em particular sobre a expressão: “o Verbo se fez carne” (Jo 1, 14). Aqui a palavra “carne”, segundo o uso hebraico, indica o homem na sua integralidade, todo o homem, mas propriamente sobre o aspecto da sua transitoriedade e temporalidade, da sua pobreza e contingência. Isto para nos dizer que a salvação trazida por Deus fazendo-se carne em Jesus de Nazaré toca o homem na sua realidade concreta e em qualquer situação que se encontra. Deus assumiu a condição humana para curá-la de tudo aquilo que a separa Dele, para permirtir-nos chamá-lo, no seu Filho Unigênito, com o nome de “Abbá, Pai” e ser verdadeiramente filhos de Deus. Santo Irineu afirma: “Este é o motivo pelo qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo assim a filiação divina, se transformasse filho de Deus” (Adversus haereses, 3,19,1: PG 7,939; cfr Catecismo da Igreja Católica, 460)”.

“O Verbo se fez carne” é uma daquelas verdades à qual nós estamos tão habituados que quase não nos afeta mais a grandeza do evento que essa exprime. E efetivamente neste período natalício, no qual tal expressão retorna sempre na liturgia, às vezes se fica mais atento aos aspectos exteriores, às “cores” da festa, que ao coração da grande novidade cristã que celebramos: algo absolutamente impensável, que somente Deus poderia operar e no qual podemos entrar somente com a fé. O Logos, que está com Deus, o Logos que é o Deus, o Criador do mundo (cfr João 1, 1), pelo qual foram criadas todas as coisas (cfr 1, 3), que acompanhou e acompanha os homens na história com a sua luz (cfr 1,4-5; 1,9), transforma-se um entre os outros, toma morada em meio a nós, transforma-se um de nós (cfr 1,14). O Concílio Ecumênico Vaticano II afirma: “O Filho de Deus ... trabalhou com mãos de homem, pensou com mente de homem, agiu com vontade de homem, amou com coração de homem. Nascendo da Virgem Maria, Ele se fez verdadeiramente um de nós, em tudo similar a nós exceto no pecado” (Cos. Gaudium et spes, 22). É importante então recuperar o espanto diante do mistério, deixar-nos envolver pela grandeza deste evento: Deus, o verdadeiro Deus, Criador de tudo, percorreu como homem nossas estradas, entrando no tempo do homem para comunicar-nos a sua própria vida (cfr 1 Gv 1,1-4). E o fez não com o esplendor de um soberano, que sujeita o mundo ao seu poder, mas com a humildade de uma criança.

Gostaria de destacar um segundo elemento. No Santo Natal geralmente se troca algum presente com as pessoas mais próximas. Às vezes pode ser um gesto feito por convenção, mas geralmente exprime afeto, é um sinal de amor e de estima. Na oração sobre ofertas da Missa do alvorecer da Solenidade de Natal, rezamos assim: “Acolhei, ó Pai, a nossa oferta nesta noite de luz, e por essa misteriosa troca de dons transforma-nos no Cristo teu Filho, que elevou o homem ao seu lado na glória”. O pensamento da doação também está no centro da liturgia e traz à nossa consciência o presente original do Natal: naquela noite santa Deus, fazendo-se carne, quis fazer-se presente para os homens, doou a si mesmo por nós; Deus fez de seu Filho único um presente para nós, assumiu a nossa humanidade para doar-nos a sua divindade. Este é o grande presente. Também no nosso presentear não é importante que um presente seja caro ou não; quem não pode doar um pouco de si mesmo, doa sempre muito pouco; na verdade, às vezes busca-se substituir o coração e o compromisso de doação de si com o dinheiro, com coisas materiais. O mistério da Encarnação indica que Deus não fez assim: não doou qualquer coisa, mas doou a si mesmo no seu Filho Unigênito. Encontramos aqui o modelo do nosso doar, para que as nossas relações, especialmente aquelas mais importantes, sejam guiadas pela gratuidade e pelo amor.

Gostaria de oferecer uma terceira reflexão: o fato da Encarnação, de Deus que se fez homem como nós, nos mostra o realismo sem precedentes do amor divino. O agir de Deus, na verdade, não se limita às palavras, de fato poderíamos dizer que Ele não se contenta em falar, mas se imerge na nossa história e assume para si o cansaço e o peso da vida humana. O Filho de Deus se fez verdadeiramente homem, nasceu da Virgem Maria, em um tempo e um lugar determinados, em Belém durante o reinado do imperador Augusto, sob o governador Quirino (cfr Lc 2,1-2); cresceu em uma família, teve uns amigos, formou um grupo de discípulos, instruiu os apóstolos para continuarem a sua missão, terminou o curso de sua vida terrena na cruz. Este modo de agir de Deus é um forte estímulo para nos interrogarmos sobre o realismo da nossa fé, que não deve ser limitado à esfera do sentimento, das emoções, mas deve entrar no concreto da nossa existência, deve tocar, isso é, a nossa vida de cada dia e orientá-la também de modo prático. Deus não parou nas palavras, mas nos indicou como viver, partilhando da nossa própria experiência, exceto no pecado. O Catecismo de São Pio X, que alguns de nós estudaram quando criança, com a sua essencialidade, à questão: “Para viver segundo Deus, o que devemos fazer?”, dá esta resposta: “Para viver segundo Deus devemos acreditar nas verdades reveladas por Ele e observar os seus mandamentos com a ajuda da sua graça, que se obtém mediante os sacramentos e orações”. A fé tem um aspecto fundamental que interessa não somente à mente e ao coração, mas à toda a nossa vida.

Um último elemento proponho à vossa reflexão. São João afirma que o Verbo, o Logos estava desde o início com Deus, e que tudo foi feito por meio do Verbo e nada disso que existe foi feito sem Ele (cfr Gv 1,1-3). O Evangelista alude claramente à história da criação que se encontra nos primeiros capítulos do Livro de Gênesis, e o lê à luz de Cristo. Este é um critério fundamental na leitura cristã da Bíblia: o Antigo e o Novo Testamento devem sempre ser lidos em conjunto e do Novo se revela o sentido mais profundo também do Antigo. Aquele mesmo Verbo, que existe desde sempre com Deus, que é Deus Ele próprio e por meio do qual e em vista do qual tudo foi criado (cfr Col 1,16-17), fez-se homem: o Deus eterno e infinito se imergiu na finitude humana, na sua criatura, para reconduzir o homem e toda a criação a Ele. O Catecismo da Igreja Católica afirma: “A primeira criação encontra o seu sentido e o seu ponto culminante na nova criação em Cristo, cujo esplendor ultrapassa o da primeira” (n. 349). Os Padres da Igreja têm aproximado Jesus de Adão, tanto para defini-lo "segundo Adão" ou o Adão definitivo, a imagem perfeita de Deus. Com a Encarnação do Filho de Deus acontece uma nova criação, que dá a resposta completa à pergunta: “Quem é o homem?”. Somente em Jesus se manifesta plenamente o projeto de Deus sobre o ser humano: Ele é o homem definitivo segundo Deus. O Concílio Vaticano II o reitera com força: “Na realidade, somente no mistério do Verbo encarnado encontra verdadeira luz o mistério do homem ... Cristo, novo Adão, manifesta plenamente o homem ao homem e revela a eles a sua vocação” (Cost. Gaudium et spes, 22; cfr Catecismo da Igrejaa Católica, 359). Naquele menino, o Filho de Deus contemplado no Natal, podemos reconhecer a verdadeira face não somente de Deus, mas a verdadeira face do ser humano; e somente abrindo-nos à ação da sua graça e procurando a cada dia segui-Lo nós precebemos o projeto de Deus para nós, para cada um de nós.

Queridos amigos, neste período meditemos a grande e maravilhosa riqueza do Mistério da Encarnação, para deixar que o Senhor nos ilumine e nos transforme sempre mais à imagem do seu Filho feito homem para nós.


O "Credo do Povo de Deus", herança do primeiro Ano da Fé

Dom Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP)


Arquivo Canção Nova
Dom Demétrio Valentini, Bispo de Jales (SP)
Estamos em pleno Ano da Fé. Ele teve seu início oficial no dia 11 de outubro de 2012, data que celebrava os 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II. E tem seu término estabelecido para o domingo de Cristo Rei de 2013, que neste ano vai cair no dia 24 de novembro.

Um ano que promete muitas iniciativas, em vista desta proposta de fazermos dele um “Ano da Fé”. Mas o interessante é que recentemente já tivemos outro “ano da fé” realizado logo depois que terminou o Concílio.

Aquele foi proposto pelo Papa Paulo VI. Tinha como motivação a celebração do martírio de São Pedro e São Paulo em Roma.

O martírio dos dois maiores Apóstolos aconteceu nas proximidades do ano 67 de nossa era. Daí a data daquele “Ano da Fé”, colocado entre as festas de São Pedro e São Paulo, entre o 29 de junho de 1967 e 29 de junho de 1968.

Daquele primeiro “Ano da fé”  a Igreja recebeu uma herança muito preciosa. Trata-se do “Credo do Povo de Deus”, elaborado por Paulo VI, e professado por ele no dia do encerramento do Ano da Fé, em 1968.  

Foi louvável o esforço do Papa de colocar dentro de uma seqüência harmoniosa, todas as verdades reveladas por Deus, colocadas para o nosso conhecimento, e propostas para o nosso consentimento. Assim, através de uma profissão clara e detalhada, Paulo VI formulou a crença cristã em Deus Trindade, destacando as verdades ao alcance da Igreja sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo. Mas explicitando também as verdades sobre Maria, sobre a Igreja,  sobre a nossa realidade de pecadores envolvidos pelas conseqüências do pecado humano, mas chamados à santificação pela ação da graça de Deus revelada em Jesus Cristo, e levada em frente pelo ministério da Igreja.

Este “credo”,  professado solenemente pelo Papa Paulo VI, ficou conhecido como o “Credo do Povo de Deus”. Com este título se retoma a afirmação central do Concílio, que identificou a realidade e a missão da Igreja em termos de “povo de Deus”, no contexto da visão bíblica que é sintetizada nas palavras do Profeta Jeremias; “Eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo”.

Será certamente útil conferir este “Credo do Povo de Deus”, na sequência  que ele próprio destaca, para percebermos a riqueza de verdades que Deus nos revelou, e o desafio de conhecê-las bem e professá-las de maneira consciente e comprometida.

Em todo o caso, é uma boa proposta iniciarmos o novo ano, guiados pelo “Credo do Povo de Deus”.
Mensagem do dia
 
Quarta-Feira, 09 de janeiro 2013
Precisamos dar testemunho de vida Pelo batismo nos tornamos verdadeiros filhos de Deus. Hoje estamos mais próximos do que ontem da segunda vinda de Jesus e da instalação do Reino de Deus, que será para sempre. Porém, para que isso aconteça é preciso que vivamos e nos esforcemos por ele [Reino].

"Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e são os violentos que o conquistam" (Mateus 11,12).

Jesus não está falando de guerra, mas você sabe o esforço que temos de fazer para continuarmos sendo filhos d'Ele. Por isso, nós temos de lutar continuamente contra o pecado, e a violência que o Senhor quer de cada um de nós é a oração, o zelo e o radicalismo na vivência do Evangelho pela salvação dos nossos. Isso não significa que devamos ficar "falando na cabeça" dos outros, mas vivendo como filhos de Deus, de acordo com as leis e os mandamentos d'Ele, levando uma vida verdadeiramente evangélica. Ou seja, precisamos dar testemunho de vida.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Reflexão com o Padre Matias Soares

Padre Matias Soares
A Campanha da Fraternidade-2013 é uma oportunidade fantástica para que os jovens sejam acolhidos pela Igreja e assumam o seu protagonismo.
 


Ano Novo da Juventude

O ano novo da juventude começa

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Eduardo Pinheiro da Silva, publicou no primeiro dia de 2013 uma carta aberta a todos os vigários paroquiais e presbíteros do país.
Na carta, dom Eduardo fala sobre a garantia histórica do espaço adquirido pela juventude dentro da Igreja ao longo dos anos e do grande encontro de 2013, a Jornada Mundial da Juventude.
Leia a íntegra da carta de dom Eduardo:
Caros irmãos Párocos e Administradores Paroquiais,
Vigários Paroquiais e demais Presbíteros.
“Serão vocês, jovens, que recolherão a tocha das mãos dos seus antepassados e viverão no mundo no momento das mais gigantescas transformações”.
Com esta afirmação profética e mensagem de confiança, o Papa Paulo VI, na conclusão do Concílio Vaticano II em 1963, se dirigia aos jovens e, quem sabe, a muitos de vocês, que hoje são sacerdotes e religiosos. Passados estes cinquenta anos, vislumbramos estas gigantescas transformações incidindo principalmente na vida dos jovens. Junto aos benefícios, a tão falada “mudança de época” tem trazido grandes desafios para a realização de sua vida e o amadurecimento da sua vocação de discípulos missionários. No final de sua reflexão, o Papa ainda afirmava sobre a perene missão da Igreja de garantir a novidade dos tempos: “A Igreja olha para vocês com confiança e com amor. [...] Ela é a verdadeira juventude do mundo”. Certamente, a partir desta convicção e motivação os pronunciamentos posteriores de nossa Igreja latino-americana e brasileira se encheram de coragem para garantir em sua história um espaço privilegiado para a juventude.
E agora estamos aqui, às portas de 2013, um ano todo especial para a Igreja do Brasil que deseja entender melhor a vontade de Deus por meio da vida, da fala, da presença, da participação dos jovens em seu meio! Propomo-nos a acreditar mais nos jovens, como agentes de transformação, sujeitos de direitos, amigos privilegiados de Jesus Cristo, verdadeiros missionários entre os próprios colegas.
Em 2013, emprestemos os olhos dos jovens para enxergar com mais realismo os sofrimentos do mundo e as belezas do tempo presente! Escutemos com seus ouvidos o cântico que gera esperança e o grito daqueles que não conseguem nem mesmo gritar! Abramos nossas bocas e escancaremos palavras de incentivo aos jovens, convocando-os a se sentarem no lugar que por tanto tempo, em muitos ambientes, ficou vazio por nossa culpa! Afinemos nosso olfato para sentir o perfume da vida de tantos jovens que buscam viver com coerência sua vida de cristão e cidadão, exalando o desejo de santidade pessoal, de fraternidade universal, de sociedade sem misérias e violências! Aproximemos o nosso coração ao coração deles para nos renovarmos no ardor pela vida, na sensibilidade pelo presente, na paixão pelas pequenas coisas, na exigência pela verdade, na vibração pela vocação assumida. Sintamos nossas mãos agindo pelas mãos dos jovens! Caminhemos pelos novos areópagos que somente os jovens podem nos mostrar! Com eles, ousemos mudar aquelas estruturas arcaicas que não só não falam mais aos jovens, mas também não falam mais de Deus e de seu projeto de Reino.
Deus está nos abençoando com este “ano novo da juventude”: Campanha da Fraternidade, Jornada Mundial da Juventude, Semana Missionária! Cresce o interesse em priorizar este tema nas dioceses, paróquias, comunidades, congregações religiosas, etc. Estamos certos de que não somente a juventude será beneficiada com as nossas novas atitudes, projetos, mentalidades, mas a própria Igreja que é chamada a se espelhar nela para manter viva a chama e o compromisso de amar sem limites, a todos e com tudo. Sem dúvida, as novas gerações necessitam da Igreja; mas Ela não conseguirá cumprir plenamente sua missão se não se render à perene novidade do Espírito Santo que fala a todos, mas quer passar de um modo todo particular pela vida, linguagem, cultura, coração dos jovens que, na sua essência, são capazes de quebrar barreiras, ousar novidades, agir apaixonadamente, amar sem medida, sacrificar-se pelas grandes causas, viver cada instante presente como se fosse único. Os jovens têm muito a nos ensinar; é só estarmos ao seu lado e dizer-lhes: “chamo-vos amigos”, os amamos com o coração de Cristo, o eternamente jovem e portador de novidade!
Feliz Ano Novo nas asas do Espírito Santo que nos garante a paz e nos conduzirá às urgentes novidades, no aconchego dos braços de Maria, Mãe de Deus e nossa, no coração dos jovens que nos aguardam ansiosos por novas batidas de amor.

Dom Eduardo Pinheiro da Silva
Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB


Os frutos do Espírito Santo mostram que Deus desempenha um papel real na vida dos cristãos. [311]

FIDES ET RATIO (FÉ E RAZÃO)

"Não há motivo para existir concorrência entre a razão e a fé: uma implica a outra, e cada qual tem o seu espaço próprio de realização" (FIDES ET RATIO, 17).

Campanha da Fraternidade 2013 será lançada em 13 de fevereiro



Brasília (RV) - Será lançada no dia 13 de fevereiro próximo, Quarta-Feira de Cinzas, mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF). O tema deste ano é "Fraternidade e Juventude” e o lema "Eis-me aqui, envia-me!" (Is 6,8).

Após 21 anos da Campanha da Fraternidade de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF 2013, em sua 50ª edição, terá a mesma temática. A acolhida da temática "juventude" tem como objetivo ter mais um elemento além da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens.

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Eduardo Pinheiro, explicou que uma das metas principais da CF 2013 é olhar a realidade juvenil, compreender a riqueza de suas diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.

O objetivo geral da CF é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

"Dentro do sentido da palavra 'acolher' está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido", destacou Dom Pinheiro.

Na Arquidiocese de Aparecida (SP), o lançamento da CF 2013 será no dia 31 de janeiro, em Guaratinguetá. A abertura será feita pelo Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Presidente da CNBB.


Em Natal

A programação de lançamento nacional será em Brasília, na sede da CNBB e também na cidade de Natal (RN), arquidiocese que deu início à Campanha, em 1962.

O Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira da Rocha, falou da satisfação da arquidiocese em sediar o lançamento da CF 2013. "Será um momento de resgate da história da Campanha da Fraternidade, que começou aqui. Ficamos muito felizes pela compreensão da CNBB em nos conceder a alegria desse momento, na história da Campanha. Para nós, é muito significativo", disse o arcebispo.

O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, Pe. Luiz Carlos Dias, lembrou que a edição de 2013, além de ser um momento comemorativo, será também um momento de revisão da Campanha da Fraternidade. "A Campanha tem um forte poder de evangelização e, por isso, precisamos, cada vez mais, aprimorá-la", ressaltou. Ele lembrou que a decisão de fazer o lançamento da em Natal foi do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), da CNBB.

Para o lançamento, ficou definida uma visita ao município de Nísia Floresta (RN) – lugar onde a Campanha terá início, na manhã da quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013; ainda no dia 14, à tarde, haverá uma entrevista coletiva com a imprensa; no dia 15, será realizado um seminário sobre a temática da CF 2013 – "Fraternidade e Juventude". Neste mesmo dia, às 17 horas, será realizada a solenidade oficial de lançamento, e, às 20h, na Catedral Metropolitana, será celebrada a missa, seguida de um show.

Segundo Pe. Luiz Carlos, antes, no dia 13, Quarta-Feira de cinzas, em Brasília, a presidência da CNBB receberá a imprensa, em entrevista coletiva.

Origem da CF

A primeira Campanha foi realizada na Arquidiocese de Natal em abril de 1962, por iniciativa do então administrador apostólico, Dom Eugênio de Araújo Sales. O objetivo era fazer uma coleta em favor das obras sociais e apostólicas da arquidiocese. A comunidade rural de Timbó, no município de Nísia Floresta (RN), foi o lugar onde a campanha ocorreu, pela primeira vez.

O lançamento foi feito oficialmente numa entrevista do administrador apostólico da arquidiocese às Rádios Rurais de Natal e Poty. Dizia, então, Dom Eugênio: "Não vai lhe ser pedida uma esmola, mas uma coisa que lhe custe; não se aceitará uma contribuição como favor, mas se espera uma característica do cumprimento do dever; um dever elementar do cristão. Aqui está lançada a Campanha em favor da grande coleta do dia 8 de abril, primeiro domingo da Paixão".

A experiência foi adotada, logo em 1963, por 19 dioceses do Regional Nordeste 2, nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. Em 1964, a CNBB assumiu a Campanha da Fraternidade. (MJ/CNBB)

Reflexão com Padre Paulo

 
O Espirito Santo é o penhor da vida eterna, a garantia da benção ilimitada (Karl Rahner).