sábado, 23 de junho de 2012

O leigo e os novos desafios
Um laicato de verdadeira expressão vive a comunhão na Igreja e ajuda no anúncio do Evangelho, missão recebida no batismo. A Igreja, através dos seus documentos reconhece a importância do leigo na Igreja. "Que todos os leigos sejam protagonistas da nova evangelização, da promoção humana e da cultura cristã"(Santo Domingo,p.97). Aceitar essa condição de protagonista na Igreja exige mudança de mentalidade,  formação e muita oração. Seguir o rumo da Igreja na mentalidade do Documento de Aparecida é um desafio que só um apaixonado por Jesus é capaz de superar as dificuldades. 
Alguns caminham ignorando o projeto da paróquia demonstrando resistência ao projeto por falta de conhecimento e caridade. Quem disse que era fácil? Temos aqueles que desistem no meio do caminho, deixam de acreditar por conta da exigência. O próprio Jesus disse: "Quem quiser ser o primeiro seja o servo de todos". As lideranças cristãs que enfrentam esse desafio que tem disponibilidade para o serviço do Reino de Deus devem assumir essa linguagem da Igreja e alimentar o sentimento de pertença à Igreja pela oração, missão e celebração. Lembramos que Jesus não agradou o antigo sistema. Quem estava preso ao antigo sistema teve dificuldade para aceitar Jesus e sua proposta de amor e liberdade. O lava pés basta-nos para explicar a reação de Pedro e a resposta de Jesus. Quem está com a Igreja não pode se comportar como o jovem rico que entristeceu Jesus. Disse não ao projeto salvífico.
Com a setorização, a Igreja abre-se para uma nova etapa na vida da comunidade. Ela passa a ser, na prática, uma comunidade de comunidades. Não deixemos que isso se torne uma utopia em nossa paróquia. Para a missão todos!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Para os catequistas!
Cuidar do planeta é missão de todos.
A Teologia é de suma importância para entendermos o processo de libertação.
Ouvir Dom Matias é sempre uma alegria para toda comunidade católica.
Tempo de Transcendência
O homem é um ser por excelência insatisfeito, não se contenta com o que possui, sempre deseja mais e mais para ser feliz. O homem precisa superar a si mesmo. Necessita rever os conceitos de felicidade, de amor ao próximo. Uma boa reflexão faz bem a todos que desejam um mundo pleno de equilíbrio. 
Para uma reflexão
A relação com o ser humano é importante. Quanta diferença, quanta riquezas de conhecimento. As diferenças precisam de respeito. Nesse sentido toda comunidade é responsável pela educação do respeito às diferenças. Pois não existe o melhor nem o pior mas os diferentes. O respeito é um direito humano.

Setores Organizados x Igreja Fortalecida

A grande meta da paróquia com a setorização é o fortalecimento da Igreja pela base. Uma Igreja que vive a sua fé em comunidade colocando no centro de sua vida a Palavra de Deus consegue ser fiel aos desígnios de Deus. A comunidade alicerçada na Palavra de Deus possibilita a construção da  unidade entre todos. A gestação de uma convivência mais fraterna vai depender de uma nova consciência sedimentada nas comunidades organizadas em torno de Cristo nosso maior articulador. Para chegar a esse nível de comunidades, o cristão não pode ter vergonha da base onde estão os mais pobres. Os mais pobres nos evangelizam também. A vida cristã é testemunho para o mundo que perdeu a capacidade de se indignar com a injustiça social que afeta principalmente os mais pobres.
A palavra de Deus é o nosso programa de libertação. Ela, por si só tem a força que desarma toda forma de escravidão. É a palavra necessária nas comunidades que se organizam e enfrentam o pecado. O rosto do pecado se manifesta de várias formas: resistência contra a setorização, preguiça de estudar, politicagem, preconceitos, discriminação e outros. Contra tudo isso, apresentamos um novo rosto: da esperança, da paz, da justiça, do amor, da alegria, da bondade e da verdade. A Igreja Católica, com a proposta de Aparecida apresenta esse novo rosto na América Latina e no Caribe. Não queremos o rosto do pecado em nosso meio, queremos sim o rosto da plenitude do amor, é rosto de Jesus numa Igreja samaritana que acolhe o sofredor.
O discurso de Aparecida ainda não foi universalizado. Nesse sentido temos que ter uma catequese convertida à dinâmica da proposta do documento de Aparecida. Uma catequese situada num nível abstrato não avança para evangelizar dentro das cinco urgências apontadas pelas diretrizes: Igreja em estado permanente de missão; Igreja: casa da iniciação à vida cristã; Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja: comunidade de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para todos. Cabe a cada um que se diz comprometido com o projeto de evangelização refletir sobre "sua" catequese. Contudo, estamos avançando rumo ao que há de mais novo na Igreja: O Documento de Aparecida.

terça-feira, 19 de junho de 2012

A Paróquia e o Projeto Pastoral de Evangelização
Desde que chegou em nossa Paróquia, o Padre Matias Soares, não tem descanso pois incorporou o Projeto Pastoral de Evangelização. Com tudo isso não para de acontecer encontros de formação, missões, novenas, dia votivo aos padroeiros e muito mais. O Setor I de nossa paróquia se enriquece profundamente nesses momentos. Com a setorização nos fortalecemos como equipe de estudo(foto). A base dessa equipe foi formada na década de 1980 com nossos catequistas e a PJMP. Com o Documento de Aparecida a Igreja dá passos  para a atividade evangelizadora. A adesão ao projeto não é total mas temos como meta envolver todos que fazem parte do setor missionário. Atualmente, o setor tem a contribuição do Movimento Fé e Luz ( Carlos, Benedita, Cristina, Rosa e Suzana ), Movimento Franciscano (Joselma e Maria Gonçalves ), Irmãs do SCJ ( Irmã Lourdes ) Terço das Mulheres ( Solidade ). Ainda é um número bastante reduzido mas os avanços que aconteceram nesse setor se deve à graça de Deus e a disponibilidade desses portadores da Palavra de Deus.
As diretrizes traz a questão da conversão pastoral. Não dá para ser discípulo missionário apenas como doador de aula. É preciso beber da fonte de Aparecida que nos renova verdadeiramente para a missão. É preciso dialogar com o diferente. Não há crescimento num grupo fechado só para si mesmo. Caminhar ao encontro do outro que estende sua mão, que necessita de apoio, é  missão de todos os missionários. De uma coisa temos certeza, uma semente foi jogada em terra fértil, que é semente de novos missionários. 
Portanto para assumir esse projeto pastoral é necessário ser humilde porque vamos ao encontro de uma maioria humilde e afastada do nosso convívio. É importante saber que na história da humanidade nunca houve um cristianismo de ôba, ôba. Muitos dos primeiros cristãos foram martirizados porque levaram a sério o seu Mestre e Senhor, Jesus Cristo.
Metodologia não é desculpa! Tenha vontade de servir com amor e sem preconceito. Dessa forma você consegue caminhar respeitando as diferenças e em comunhão que possibilita o diálogo. Acredito nesse projeto pastoral, acredito na força dos leigos e dos nossos padres. Que o Evangelho possa chegar à todos!



domingo, 17 de junho de 2012

Dia 26 de junho é dia de homenagear nossos padroeiros!
O Setor I é o responsável pela organização.
FÉ E POLÍTICA
Ter fé é reconhecer que Jesus veio para libertar os homens de toda forma de escravidão. O Cristão sabe que Jesus era um homem livre. E sua liberdade estava a serviço do Reino de Deus. Nesse sentido, para servir como Jesus serviu é necessário obediência ao projeto de Deus. O cristão que assume o projeto de Deus é empurrado para um conflito com os poderes do seu tempo. Tudo isso porque o projeto de Deus não está em consonância com o projeto político do mundo. A política deixou de ser um instrumento do bem comum e passou a ser possibilidade para poucos chegarem ao poder. E utilizam o poder como privilégio. Na agenda cristã o poder tem o nome de serviço aos mais necessitados. O momento histórico pede a todos que fazem parte do mundo cristão fidelidade ao projeto de Deus. 
A Igreja diante da sociedade assume uma tarefa crítica e libertadora. Para quem acompanha as campanhas da Fraternidade sabe muito bem que é uma grande contribuição para a formação política do povo brasileiro. Mas acima de tudo possibilita a vivência cristã. Temos que ter cuidado com as contra-indicações. Com a setorização das paróquias, a Igreja se mantém fiel a Cristo porque segue inspirada pelo Espírito Santo de Deus. A Igreja se torna vida e esperança do povo. O cristianismo nunca perdeu o seu caráter porque toda a sua força vem do Espírito Santo. Diferente da política construída sem ética, não tem conteúdo necessário para transformar o mundo. 
A Igreja Católica já nos dá tudo aquilo que precisamos. A esperança de um mundo melhor nunca nos faltou porque nossa história registra a missão de vários líderes cristãos católicos que deram sua vida pela Igreja de Jesus Cristo. O mundo hoje tem a Igreja para resgatar o que parece perdido. A fé sobrevive em meio às tempestades, calúnias, perseguições. Por tudo isso, demos graças a Deus pelos nossos padres que entregam suas vidas pela Igreja. Que desejam o melhor para seu povo oferecendo formação, missão e celebração da Palavra de Deus. (Carlos: bacharelando em teologia)