sábado, 26 de janeiro de 2013

Bento XVI: comunhão em Cristo, exemplo para uma sociedade necessitada de reconciliação



Cidade do Vaticano (RV) - A sociedade atual muitas vezes esquece o Evangelho, precisa de um exemplo de comunhão entre os cristãos que supere toda e qualquer divisão. Assim se expressou o Papa ao presidir na tarde desta sexta-feira, na Basílica romana de São Paulo Fora dos Muros, às segundas Vésperas da festa da Conversão de São Paulo.

A celebração concluiu a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos: um dom de Deus que necessita desses gestos concretos para curar recordações e relações, disse o Pontífice. Ressaltamos que a Igreja no Brasil celebra a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos entre as solenidades da Ascensão do Senhor e Pentecostes.

Na homilia da celebração, o Santo Padre recordou os cristãos na Índia, "por vezes chamados a dar testemunho da fé em condições difíceis".

Celebrando as segundas Vésperas com representantes de outras confissões cristãs, reunidos em torno do túmulo do apóstolo Paulo, Bento XVI falou sobre a unidade dos cristãos como meio privilegiado, pressuposto para anunciar a fé de modo crível a quem não conhece Cristo ou a quem, mesmo já tendo recebido o dom precioso do Evangelho, o esqueceu.

A unidade entre os cristãos, antes de ser fruto de esforços humanos, é obra e dom do Espírito Santo, explicou o Pontífice. A oração, o ecumenismo espiritual é o coração do empenho ecumênico, que sem a fé se reduziria a uma forma de contrato ao qual aderir por um interesse comum. Portanto, a premissa para uma mútua fraternidade é a comunhão com o Pai:

"O diálogo, quando reflete a prioridade da fé, permite abrir-se à ação de Deus com a firme confiança de que sozinhos não podemos construir a unidade, mas é o Espírito Santo que nos guia rumo à plena comunhão, e faz colher a riqueza espiritual presente nas diferentes Igrejas e Comunidades eclesiais."

Diante de uma sociedade como a atual na qual parece que o Evangelho incide cada vez menos, mas necessitada de reconciliação, diálogo e compreensão recíproca, as Igrejas e as Comunidades eclesiais são chamadas a acolher o desafio de, juntas, anunciar Cristo, oferecendo ao mundo um luminoso exemplo na busca da comunhão:

"Ao tempo em que caminhamos rumo à plena unidade, é necessário buscar então uma colaboração concreta entre os discípulos de Cristo em vista da transmissão da fé ao mundo contemporâneo."

Todavia, as questões doutrinais que ainda nos separam, não devem ser subestimadas ou minimizadas: devem ser enfrentadas com coragem, em espírito de fraternidade e respeito recíproco, acrescentou o Papa.

O ecumenismo não dará frutos duradouros se não for acompanhado de gestos concretos de conversão que favoreçam a cura das recordações e das relações, prosseguiu.

O dom da unidade é inseparável do dom da fé, e a fé é inseparável da santidade pessoal, bem como da busca da justiça. Pensando nos cristãos da Índia que prepararam os subsídios para a reflexão durante a Semana de Oração deste ano, celebrada com o tema "O que o Senhor exige de nós" – extraído do livro do profeta Miquéias –, o Papa recordou as condições difíceis em que eles por vezes são chamados a dar testemunho:

"<<Caminhar humildemente com Deus>> significa, em primeiro lugar, caminhar na radicalidade da fé, como Abraão, confiando em Deus, aliás, colocando n'Ele toda nossa esperança e aspiração, mas significa também caminhar para além das barreiras, do ódio, do racismo e da discriminação social e religiosa que dividem e prejudicam a sociedade inteira."

Os representantes do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, da Igreja Anglicana, das Igrejas ortodoxas, das Igrejas ortodoxas orientais e das diferentes comunidades eclesiais participaram das segundas Vésperas presididas pelo Santo Padre.

Em nome de todos, o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, saudou o Pontífice. (RL) Fonte: Rádio Vaticano

Reflexão


NENHUM TIJOLO É MAIS IMPORTANTE NA CONSTRUÇÃO DE UMA CASA, TODOS TEM O MESMO VALOR.

Reflexão


É FUNDAMENTAL AO SER HUMANO TER ATITUDES DIGNAS COM SEU SEMELHANTE, A CAPACIDADE DE SER SOLIDÁRIO NOS MOMENTOS DIFICEIS.

Confraternização do Fé e Luz: Nossa história










Posted by Picasa

Recordando o Fé e Luz

Momento de confraternização que marca a nossa história.
Posted by Picasa

Mensagem de Jean Vanier

Nossas comunidades que congregam pessoas tão diferentes são chamadas a serem lugar de transformação, de paz e unidade. Muitos assistentes vivem um profundo movimento interior da cabeça ao coração. Na cabeça freqüentemente ha certezas irremovíveis. Aquele que atua pela cabeça aos poucos se vê como superior: ele sabe e quer por ordem onde existe desordem.  O que atua pelo coração, iluminado por um verdadeiro amor, quer antes de tudo viver uma relação na qual descobre sempre sua própria pobreza. A relação implica a escuta, um olhar benevolente, o nascimento da confiança, a compreensão do sofrimento e a necessidade do outro e o respeito pela sua história.
(Jean Vanier: Fundador do Fé e Luz)
Posted by Picasa
1
Queridos amigos,
 
Enviamos a última letra de Jean Vanier para os amigos da Arca, dezembro de 2012.


 
Feliz leitura!
Cumprimentos !
 
Arca



Trosly, dezembro 2012
 
Caros amigos:

“Nascer e renascer a cada dia, apesar de todas as dificuldades e inseguranças de nosso mundo tão machucado
O Natal é a festa do nascimento de uma esperança. O Natal é uma luz ao final de longos túneis. Os anjos em Belém há 2000 anos anunciaram uma grande notícia, uma alegria para todo o povo: o nascimento de um salvador, Jesus, cujo nome significa « Deus salva ». O profeta Zacarias, de dois séculos antes, falou que ele viria e anunciaria a paz a todas as nações. Isaias falou de um menino que nasceria para estabelecer e afirmar em todos os cantos a justiça, « um tempo em que o lobo habitará com o cordeiro ou a criança pequena meterá a mão na toca da víbora. Não haverá mais dano nem violência sobre meu  monte santo. »
Esta esperança de paz está no coração de todos os homens e mulheres da terra. Paz! Paz! Paz! A paz do coração, a paz nas famílias, a paz em cada nação, a paz entre as nações. Esta paz chegará quando todos nós possamos ver no outro e, sobretudo, naqueles que são diferentes o que é belo, bom e verdadeiro, tudo o que é de Deus. Por acaso meu olhar de bondade, sem julgamento não pode transformar o inimigo em amigo?
Para que isso ocorra, meu coração de pedra deve se transformar em um coração de carne. O coração de pedra está cimentado sobre o medo. O medo não é o grande inimigo da paz?
A Arca e o Fé e Luz querem estar entre aqueles lugares onde os corações de pedra fundados sobre o medo se transformem em corações de carne. Nossas comunidades são verdadeiras escolas onde se aprendem a amar e a viver a ternura. Sem dúvida, as pessoas em situação de deficiência intelectual visível são transformadas por esta vida comunitária e também os assistentes, os amigos e vizinhos que têm deficiências menos visíveis. O olhar de ternura de Marie-Jo com seus grandes olhos e suas grandes dificuldades para viver, transforma aqueles que se aproximam e querem conhecê-la.

Nossas comunidades que congregam pessoas tão diferentes são chamadas a serem lugar de transformação, de paz e unidade. Muitos assistentes vivem um profundo movimento interior da cabeça ao coração. Na cabeça freqüentemente ha certezas irremovíveis. Aquele que atua pela cabeça aos poucos se vê como superior: ele sabe e quer por ordem onde existe desordem.  O que atua pelo coração, iluminado por um verdadeiro amor, quer antes de tudo viver uma relação na qual descobre sempre sua própria pobreza. A relação implica a escuta, um olhar benevolente, o nascimento da confiança, a compreensão do sofrimento e a necessidade do outro e o respeito pela sua história.

Sem duvida, no nosso mundo há divisões terríveis com muros que separam uns dos outros. O medo cria muros de separação. As separações geram desconfiança. A desconfiança leva ao ódio. O ódio causa as guerras.
A paz que sonhamos parece estar muito distante. Essas profecias sobre o lobo  e o cordeiro parecem se distanciar.
Não olhemos os títulos da imprensa que constantemente anunciam catástrofes, mas sim escutemos aos homens e mulheres que, através das pequenas coisas, das pequenas reconciliações de cada dia, semeiam a paz. Como aqueles hutus que durante o genocídio de Ruanda, arriscando suas vidas, ocultaram aos tutsi. Etty Hillesum dizia pouco antes de sua morte « quisera ser um bálsamo sobre tantas feridas ». Há Israelitas que fazem contato com os Palestinos e buscam com eles caminhos de diálogo e entendimento. Izzeldin Abuelaish, depois de seus filhos terem morrido em Gaza, disse: «Eu não odeio!»
 
Há também os jovens que se preparam para serem construtores de paz ante a violência nas escolas. Há cada vez mais homens e mulheres que seguem o caminho da não violência para tratar de resolver os conflitos, enfrentando a violência com ternura.
Patrick Mathias, que foi nosso psiquiatra durante 22 anos, falava da ternura como o grande sinal da maturidade humana: « Observa, escuta e acolhe ao outro com respeito e ternura ». A ternura liberta e dá vida. O sinal mais eloquente da ternura é a criança refugiada nos braços de sua mãe. Etty Hillesum disse que devemos aprender que estamos escondidos nos braços de Deus.
Nestes dias de Natal eu gostaria de reler a Boa Nova anunciada aos pobres. Não será por acaso dedicando nossas energias para viver uma relação com as pessoas marginalizadas, isoladas da sociedade, encarceradas em lugares de tristeza, que a paz virá, ao invés de lutar para ganhar e conseguir mais? Nossas sociedades abundantes incitam ao gasto, aos presentes e à comida de luxo. É bom celebrar festas! Alegrar-se juntos, com desejos de unidade. Mas Natal é celebrar uma esperança. Isso implica o encontro com os que não podem celebrar.
Eu gosto de ler o velho poeta Tagore, homem de paz que buscava Deus:
« O orgulho não me permite aproximar de ti que caminhas com a roupa dos humildes entre os pobres, os mais miseráveis e os rechaçados. Então, meu coração não pode encontrar o caminho que conduz a ti que habitas na companhia daqueles que estão sozinhos entre os pobres, os mais miseráveis e os rechaçados. »
Na casa de Lázaro vivo bem. Estou feliz de viver, de estar próximo da Capela e da “La Ferme”, de ter tempo junto a Jesus. Afortunadamente Odile vela por mim, por minha saúde e muitas outras coisas. Em novembro, fui a Itália (eu, que já não viajo!) para dar uma conferência aos 700 sacerdotes da diocese de Roma. Disse-lhes que é importante evangelizar aos pobres, mas sobretudo, ser evangelizados por eles, dedicar um tempo para deixar as certezas da cabeça para viver do coração a coração com eles. Durante estes dias pude abraçar Benedicto XVI e ser abraçado por ele. Ele é como um cordeiro humilde e transparente. Estive nesta reunião junto com Patrick Fontaine; foi una grande alegria estar com ele.

Rezem por mim, para que entre humildemente no gozo do Natal e celebre a esperança.

E rezem especialmente por nossos irmãos e irmãs de Fé e Luz e da Arca na Síria.
Muito obrigado por suas cartas e seus bons desejos. Muito obrigado, sobretudo, por esta comunhão que nos une a todos em uma grande esperança, apesar de tudo que causa sofrimento e insegurança no nosso mundo.
Um abraço,

Jean                                                                      

"Deus não é solidão, mas perfeita comunhão." Papa Bento XVI

Professor e sindicato

Após conversar com alguns professores a questão do não pagamento dos salários de dezembro e do parcelamento do mesmo, ficou uma dúvida para refletirmos.  O que aconteceu com os professores da Rede Municipal de Mipibu com o salário de dezembro em atraso e parcelado, é uma antecipação do que vai ser durante todo esse governo? A posição do sindicato, em relação a proposta de parcelar o salário de dezembro, é o que se espera de um sindicato de luta e independente? É, também, uma antecipação do que vai ser o sindicato durante seu tempo? É importante pensar nisso.
(Carlos: Professor)
Posted by Picasa

O QUE É POLÍTICA?



"A POLÍTICA AFINA O ESPÍRITO HUMANO, EDUCA OS POVOS, DESENVOLVE NOS INDIVÍDUOS A ATIVIDADE, A CORAGEM, A NOBREZA, A PREVISÃO, A ENERGIA, CRIA, APURA, ELEVA O MERECIMENTO(...) NÃO É ESSE JOGO DE INTRIGA, DA INVEJA E DA INCAPACIDADE QUE ENTRE NÓS SE DEU A ALCUNHA DE POLITICAGEM. . ."
(RUI BARBOSA)


 PREFEITO ELEITO É PREFEITO DE TODOS?  INGENUIDADE! SEM PROPORÇÃO OU PODE-SE SUBSTITUIR A PALAVRA INGENUIDADE? QUE ANTÔNIMO CABE NESSA SUBSTITUIÇÃO?
NÃO HÁ DÚVIDA. SE O POVO SOFRE A FALTA DE TUDO: FALTA ÁGUA, ENERGIA, FALTA SALÁRIO, FALTA, FALTA,FALTA. . . NÃO SE PODE DIZER QUE O PREFEITO É DE TODOS.
A POLÍTICA NÃO CESSA QUANDO ACABAM AS ELEIÇÕES. A POLÍTICA NÃO ACABA NUNCA. AS DIVERGÊNCIAS, É ÓBVIO, NÃO ACABAM. POR QUE ACABARIAM?
O POVO QUER ÁGUA. DÃO SEDE, DÃO ARIDEZ. O POVO QUER LUZ, DÃO ESCURIDÃO. O POVO QUER COMIDA, O POVO QUER VIDA, VIDA COM QUALIDADE; DÃO ATRASO DE PAGAMENTO DE SALÁRIO.
O POVO NÃO QUER ESPERANÇA, QUER REALIDADE BOA. O POVO NÃO QUER O PASSADO NEM ESSE FUTURO, POIS VIVE O PRESENTE.
QUEM SOMOS NÓS, NÓS, NÓS? QUANDO DIZEM NÓS REFEREM-SE AO POVO OU SE REFEREM  A UM PEQUENO GRUPO QUE TEM INTERESSES INDIVIDUAIS,PARTICULARES, DIFERENTES DOS INTERESSES E NECESSIDADES COLETIVAS?
UMA AÇÃO VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS. JÁ PASSA DA HORA DE DESCEREM DO PALANQUE E PARTIREM PARA O TRABALHO. O POVO NÃO ESTÁ DISPOSTO A PAGAR SALÁRIOS A QUEM NÃO TRABALHA.
HÁ UM DITADO QUE NÃO SE APLICA AO POVO DE SÃO JOSÉ: "NA TERRA DE CEGOS QUEM TEM UM OLHO É REI"
ACONTECE QUE NÃO HÁ QUEM NÃO ENXERGUE O QUE ESTÁ ACONTECENDO. PORTANTO, NÃO HÁ REI.

Fé e Luz em ação

Hoje, dia 26 de janeiro, o Movimento Fé e Luz fará visitas às famílias daqueles já fizeram parte de nossa comunidade. A partir das 15 horas nos encontraremos na capela São Francisco e de lá sairemos em busca de nossos irmãos afastados.
Definimos em reunião toda prioridade ao nosso movimento em 2013 tendo em vista o fortalecimento do Fé e Luz. (Carlos: é do MFL)
Posted by Picasa

Padre Zezinho acertou em cheio


Dia 26 jan. As vezes o líder que encheu suas fileiras de jovens idealistas,muda de postura e esvazia as mesma fileiras com seu amargor.

III Domingo do Tempo Comum - Comentário litúrgico



Introdução
            É possível encontrar nos dois textos (I leitura e o evangelho), as condições necessárias para se fazer uma adequada celebração da Palavra. Por que dizer assim dessas leituras? Porque elas conduzem a comunidade à reflexão e à revisão das celebrações que são realizadas.
            “Hoje”, “Palavra”, “realização”. São três palavras que ressaltam o resumo feito pelo Mestre Jesus na sinagoga de Nazaré, já começando sua vida pública. A Palavra de Deus é assim, ela fala hoje, porque realizou maravilhas ontem, hoje e sempre.
            A II leitura está sintonizada com o tema enfatizado pelas leituras anteriores, porque no seu objetivo, é preciso reforçar a fé e a prática dos discípulos missionários de Jesus Cristo, e, não apenas satisfazer a curiosidade dos historiadores, nem tão pouco ficar esposada nos museus, sendo maltratada pela poeira e pela traça, e sim para formar segundo a justiça (2 Tm 3,16).
Ø I leitura (Neemias 8,2-6.8-10)
É impossível alcançar a narração da I leitura de hoje, sem a devida compreensão do contexto histórico situado lá pelos anos 444 a.C. Já se passaram mais de cem anos do retorno do povo israelita do exílio da Babilônia.  Mesmo assim, esse povo ainda continua desorganizado e sofrendo muito. Liderados pelo governador Neemias e pelo sacerdote Esdras, os repatriados tentam reconstruir o país e conservar a própria identidade. Mas, para tanto, é preciso ter instrumentos como: intermediários entre Deus e o povo e a Palavra, elementos capazes de unir a comunidade em torno de objetivos comuns.
Os versículos aqui indicados descrevem em detalhes a celebração da Palavra e suas consequências para chamar a devida atenção dos ouvintes. Vejamos alguns subsídios importantes:
1.                  Esdras organiza a festa da Lei. Inicialmente convoca em assembleia sagrada todas as pessoas capazes de entender e, desde o raiar do sol até o meio-dia”, faz a leitura do livro da Lei (VV 2-3). É interessante, ninguém falta a convocação, ninguém reclama porque está demorando. Enquanto isso, não são poucos os que vão para as nossas missas, reclamando porque passou uma hora e meia de celebração. Talvez não saibam que o compromisso fundamental de um verdadeiro cristão é o de alimentar a própria fé, junto com os irmãos da sua comunidade, através da escuta da Palavra, acompanhada de uma boa catequese.
2.                  A Palavra de Deus suscita comunidade.  Trata-se do núcleo central do Deuteronômio, a lei do Estado para Israel. Tudo se torna novo. Por isso, exige renovação da aliança. É, portanto, uma leitura solene da lei do Senhor.
3.                  A Palavra de Deus torna-se o núcleo de atenção da comunidade. Os ouvintes prestam atenção ao que está sendo lido. A Palavra é ouvida. Hoje, será que a Palavra de Deus tem tanta importância assim para os que se dizem católicos praticantes?
4.                  A Palavra de Deus provoca reações nos membros da comunidade. Todos ficam de pé (v.5), todos erguem as mãos e proclamam “amém, amém”! Todos se ajoelham e se inclinam até o chão diante do Senhor (v. 6). A palavra é aclamada e Deus é adorado. Nos dias atuais, é uma luta para muitos dos nossos se ajoelharem. É preciso que se peça. Aliás, alguns chegam a ficar chateados. Que coisa!
5.                  A Palavra de Deus provoca atitude de partilha. Que estranho, o povo começa a chorar! É que a Palavra ajuda o povo a fazer a devida retrospectiva. Ela ajuda a reconstruir a história, sendo força, luz e esperança. E isso gera “a alegria do Senhor”, que é segurança para a comunidade!
Conclusão: Os levitas dizem ao povo: “Comam..., tomem bebidas..., porque este é um dia consagrado ao Senhor” (v. 10). A partilha dos bens, sugerida pela interpretação da Palavra de Deus, leva a comunidade à criação de uma sociedade alternativa, isto é, como o Projeto de Deus: “Vida em abundância para todos”.
 Evangelho (Lc 1,1-4; 4,14-21)
            Para cada ano litúrgico é indicado um Evangelista; neste ano, seremos acompanhados por São Lucas. Por tratar-se do Tempo Comum, é, portanto, compreensível que nos seja proposto o prólogo (introdução) a este Evangelho.
            Lucas dedicou o seu Evangelho ao “excelentíssimo Teófilo” (nome que significa “amigo de Deus”). O trecho nos situa aproximadamente lá pelos anos 80 d.C. , e trás como preocupação a solidez e a credibilidade do que está para apresentar: fez um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio,  a fim de escrever uma narração bem ordenada (v. 3).
            a) O objetivo da sua obra é dar bases sólidas à fé dos cristãos das suas comunidades (v.4). O que quer dizer tal afirmação? Vejamos bem: ninguém pode ser obrigado, por meio de argumentos, acreditar que Jesus é o Senhor. Todavia, a fé não pode ser trocada por crendices (cavilações, superstições) e desprovidas de provas científicas. É preciso aprofundar a própria adesão a Jesus Cristo. Como? Com a palavra o próprio Lucas – é preciso ler atentamente, página por página, o seu Evangelho.
            É este o convite que nos é proposto para este ano. É preciso, portanto, participar com seriedade das celebrações, sobretudo no domingo, para que se chegue verdadeiramente à fé cristã. Cuidado: Assim, sim, começaremos a ser “Teófilo”, ou seja, “amigos de Deus”.
             b) A segunda parte da passagem deste dia (Lc 4, 14-21) apresenta-nos o começo da vida pública de Jesus. Participando da vida de seu povo, num dia de sábado, durante a celebração da Palavra na Sinagoga de Nazaré, ele anuncia o programa do seu ministério: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres...”.
            O programa de Jesus beneficia sem reserva alguma os pobres. Quem são eles? Os anawim, isto é, os que vivem à margem da sociedade, as “massas sobrantes”. Jesus é parceiro, é aliado dos pobres, é seu libertador. Nisto consiste a Boa Nova por ele anunciada: presos soltos, cegos enxergando, oprimidos libertados. O programa de Jesus consiste não só a libertação dos marginalizados, mas sua plena reintegração na sociedade, com a recuperação plena de tudo aquilo do qual foram defraudados. Essa é a evangelização de Jesus: Não consiste nas palavras, doutrinação, conceitos, dogmas, documentos, mas numa prática que leve as pessoas marginalizadas à posse da vida plena. Essa deve ser a nossa evangelização (Boa Nova). Então, por que ainda há tantos marginalizados no Brasil, no nosso Estado, nas nossas cidades, nas nossas portas? Não teremos nós, como cristãos que somos, alguma culpa por não utilizarmos os verdadeiros sentimentos de Cristo Jesus?
II Leitura (I Cor 12,12-30)
A comunidade é convida a continuar a ler o capítulo 12 da I Carta aos Coríntios. No domingo passado, Paulo havia insistido em que as diferenças de dons, ministérios e atividades são significam desigualdade, porque tudo deve colaborar para o bem comum.
Neste domingo, Paulo mostra quem é quem nas comunidades, usando a metáfora do corpo. O apóstolo usa a temática sobre o corpo, tendo um olhar na imagem do corpo físico e outro na imagem do corpo social. Por isso Paulo afirma: “Deus distribuiu os membros do corpo dando maior honra ao que é menos digno, para não haver divisão no corpo, e para todas as partes se preocuparem igualmente umas com as outras”).
Está definido, portanto, quem é importante na comunidade: todos, cada qual com seu dom. Cuidado, o outro, assim como é, é o grande dom de Deus para a comunidade. Se alguém tem o costume feio, por isso pecaminoso, de querer fazer tudo sozinho, sem considerar os outros como capazes e importantes, por isso também necessários, converta-se!
Pe. Francisco de Assis Inácio
Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição de Nova Cruz - RN
Fonte: Pascom Nova Cruz

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Pecado de Judas

 O projeto missionário de Jesus era para os mais pobres uma boa notícia. Ele dizia: "Ide pelo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura". Certamente, na cabeça dos poderosos, era uma pretenção ousada de Jesus, o desejo de libertar os oprimidos. Estar com Jesus é se comprometer com esse projeto que exige fidelidade. Jesus não colocava dúvida em seu ninguém. Ele era sincero: "Quem quiser me seguir, tome a sua cruz e siga-me". Jesus ganhava a confiança do povo porque estava com o povo oprimido. Como Mestre, Ele dizia: "Quem quer ser o primeiro seja o servo de todos". Jesus apresenta aqui a verdadeira característica de um servo de Deus no plano salvífico. Ser servo de todos. Fazer esse exercício na atualidade não é fácil.
Como se pode observar, na sociedade capitalista, o primeiro torna-se o opressor de todos. Nesse sentido, toda liderança cristã, para ser fiel a Cristo não faz aliança com os opressores. Aliar-se aos opressores significa trair o projeto de Deus. Entendeu? Esse foi o pecado de Judas, a traição. Judas tornou-se "escravo de outras potências". O Império Romano era uma potência e tinha seus representantes na Palestina. Jesus dizia: "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus". Quem são as potências de hoje no lugar onde moras? A quem você serve? A Deus ou as potências mundanas? Temos que fazer essa reflexão, do maior ao menor. Não podemos perder de vista o projeto de Deus em nossas vidas. (Carlos: Coordenador do Setor I, Centro)
Posted by Picasa

Recordando o Congresso Eucarístico

O 4º Congresso Eucarístico Paroquial elevou a espiritualidade dos paroquianos que foram agraciados todas as noites com uma profunda reflexão sobre a Eucaristia.
 
Posted by Picasa





Fonte: Pontifícias Obras Missionárias

Mini-sermão: Como você pretende viver o mandato missionário de Jesus: "Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura".

Lembranças do Monsenhor!

O Monsenhor Antônio Barros, Homem de Deus, culto, Pastor, o maior exemplo de amor à Igreja.  Ele era imagem e semelhança da Santíssima Trindade. Tinha uma visão holística da paróquia, se preocupava com cada um que participava do seu rebanho. Nos deixou uma grande herança: seu testemunho de amor à Igreja. Deve sempre ser lembrado na ação pastoral, nesse segmento tudo funcionava bem, principalmente, catequese e juventude.
Essa foto foi revelada por Bianor Júnior, hoje, Padre Bianor(Ceará-Mirim). Ao lado de Monsenhor, Carlos, na época era seminarista. Foi uma visita ao Monsenhor em 1984.
Posted by Picasa

Função da escola é ensinar

Vale a pena dizer que a escola, a educação é o futuro da nação. Vejo muitas pessoas por aí dizendo: "vou para a escola para garantir meu futuro". Quando sai da escola não tem esse futuro garantido, mesmo com as habilidades adquiridas na escola não conseguem um lugar no mercado de trabalho. A questão: a escola não tem a obrigação de criar postos de trabalho. Essa atribuição pertence a outro setor da sociedade. Portanto vamos esperar alguma mudança nesse sentido, gerar emprego e renda para os desempregados do lugar é uma solução.
(Carlos: Professor: Malvina Cosme -Natal / Barão de Mipibu - Mipibu)
Posted by Picasa

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Capela de Cunhaú

Peregrinação realizada no mês de setembro 2012. Foi uma experiência muito boa do Movimento Fé e Luz.  Esse movimento vai na contra mão da história. Enquanto muitos almejam a perfeição ao lado dos poderosos, no Fé e Luz almejamos a perfeição na busca constante da palavra de Deus e na companhia das pessoas com deficiência intelectual. 
Posted by Picasa

Formação Permanente é Solução

A formação é uma necessidade humana, temos fome e sede de conhecimento. Desde o surgimento da humanidade já havia esse interesse do homem pelo conhecimento. Ele, o homem, é condicionado para o conhecimento. "Conhecer é ser consciente de alguma coisa"(Batista Mondin). O conhecimento sempre foi sinônimo de poder. Garante a sua independência política, econômica e social. Mas, nossa época é marcada pela colonização do conhecimento. Por isso você pode ver alguém de sua classe social sendo cooptada para o lado dos poderosos. Será competência? Sim, competência a serviço dos que possuem mais recursos. Refiro-me aquelas pessoas que se orgulham de fazer o mal. Nesse sentido vendem suas almas.
Acredito na formação permanente e completa, que forme homens e mulheres nos princípios éticos, que os faça respeitar o lugar do outro. Precisamos aprender e desaprender. Aprender a conviver com as diferenças e os diferentes no respeito mútuo. Devemos aprender, também, a lutar pelos direitos contidos na legislação. Temos muito o que aprender ainda nesse mundo.
A arte de desaprender é de suma importância e exige conhecimento. É preciso desaprender uma série de coisas: dizer mentiras, levantar falso testemunho, condenar os justos, excluir os pobres, perseguir quem pensa diferente e tantas outras coisas mais. Que a sabedoria humana possa estar a serviço do bem e radicalmente do mais pobres, sem vez e voz no mundo. (Carlos: Professor)
Posted by Picasa

Catecismo Católico

Sustentado pela graça divina, o homem responde a Deus com a obediência da fé.

Educação tem fim?

"Educação não tem fim, dura a vida toda"

Catequese de Bento XVI: reflexão sobre o Credo 23/01/2013

Boletim da Santa Sé
(Tradução: Jéssica Marçal - equipe CN Notícias)




CATEQUESE
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Queridos irmãos e irmãs,gostaria de iniciar hoje a refletir convosco sobre o Credo, isso é, sobre a solene profissão de fé que acompanha a nossa vida de crentes. O Credo começa assim: "Eu creio em Deus". É uma afirmação fundamental aparentemente simples na sua essencialidade, mas que abre ao infinito mundo do relacionamento com o Senhor e com o seu mistério. Crer em Deus implica adesão a Ele, acolhimento da sua Palavra e obediência alegre à sua revelação. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica, " a fé é um ato pessoal: é a livre resposta do homem à iniciativa de Deus que se revela" (n. 166). Poder dizer acreditar em Deus é também um dom - Deus se revela, vem ao nosso encontro - e um empenho, é graça divina e responsabilidade humana, em uma experiência de diálogo com Deus que, por amor, "fala aos homens como aos amigos" (Dei Verbum, 2), fala a nós a fim de que, na fé e com a fé, possamos entrar em comunhão com Ele.

Onde podemos escutar Deus e a sua Palavra? Fundamental é a Sagrada Escritura, na qual a Palavra de Deus se faz escutável para nós e alimenta a nossa vida de "amigos" de Deus. Toda a Bíblia narra o revelar-se de Deus à humanidade; toda a Bíblia fala de fé e nos ensina a fé narrando uma história na qual Deus leva adiante o seu projeto de redenção e se faz próximo a nós homens, através de tantas luminosas figuras de pessoas que acreditam Nele e Nele confiam, até a plenitude da revelação no Senhor Jesus.


Muito belo, a este respeito, é o capítulo 11 da Carta aos Hebreus, que escutamos há pouco. Aqui se fala da fé e se colocam à luz grandes figuras bíblicas que a viveram, transformando-se modelo para todos os crentes. Diz o texto no primeiro versículo: "A fé é fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê" (11, 1). Os olhos da fé são, portanto, capazes de ver o invisível e o coração do crente pode esperar além de toda a esperança, propriamente como Abraão, do qual Paulo diz na Carta aos Romanos que “acreditou, esperando contra toda a esperança” (4,18).


E é propriamente sobre Abraão que gostaria de concentrar-me e concentrar a nossa atenção, porque é ele a primeira grande figura de referência para falar de fé em Deus: Abraão o grande patriarca, modelo exemplar, pai de todos os crentes (cfr Rm 4, 11-12). A Carta aos Hebreus o apresenta assim: "Foi pela fé que Abraão, obedecendo ao apelo divino, partiu para uma terra que devia receber em herança. E partiu não sabendo para onde ia. Foi pela fé que ele habitou na terra prometida, como em terra estrangeira, habitando aí em tendas com Isaac e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. Por que tinha a esperança fixa na cidade assentada sobre os fundamentos (eternos), cujo arquiteto e construtor é Deus” (11,8-10).


O autor da Carta aos Hebreus faz também referência ao chamado de Abraão, narrado no Livro de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. O que pede Deus a este patriarca? Pede-lhe para partir abandonando a própria terra para ir para o país que lhe mostraria, "Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai, e vai para a terra que eu te mostrar" (Gen 12, 1). Como respondemos nós a um convite similar? Trata-se, na verdade, de uma partida à escuridão, sem saber onde Deus o conduzirá; é um caminho que pede uma obediência e uma confiança radical, ao qual só a fé concede o acesso. Mas a escuridão do desconhecido – onde Abraão deve ir – é iluminada pela luz de uma promessa; Deus acrescenta ao comando uma palavra tranquilizante que abre diante de Abraão um futuro de vida em plenitude: “farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome...e todas as famílias da terra serão benditas em ti” (Gen 12, 2.3).

A benção, na Sagrada Escritura está ligada primeiramente ao dom da vida que vem de Deus e se manifesta antes de tudo na fecundidade, em uma vida que se multiplica, passando de geração em geração. E à benção está ligada também a experiência da posse de uma terra, de um lugar estável no qual viver e crescer em liberdade e segurança, temendo a Deus e construindo uma sociedade de homens fiéis à Aliança, “reino de sacerdotes e nação santa” (cfr Es 19, 6).

Por isso Abraão, no projeto divino, está destinado a transformar-se “pai de  uma multidão de povos” (Gen 17, 5; cfr Rm 4, 17-18) e a entrar em uma nova terra onde habitar. Porém, Sara, sua esposa, é estéril, não pode ter filhos; e o país para o qual Deus o conduz é distante da sua terra de origem, já está habitado por outras populações, e não lhe pertencerá mais verdadeiramente. O narrador bíblico o enfatiza, com muita discrição: quando Abraão chega ao lugar da promessa de Deus: “os cananeus estavam então naquela terra” (Gen 12, 6). A terra que Deus doa a Abraão não lhe pertence, ele é um estrangeiro e como tal permanecerá para sempre, com tudo aquilo que isto comporta: não ter ambição de propriedade, sentir sempre a própria pobreza, ver tudo como presente. Esta é também a condição espiritual de quem aceita seguir o Senhor, de quem decide partir acolhendo o seu chamado, sob o sinal de sua invisível mas poderosa benção. E Abraão, “pai dos crentes”, aceita este chamado, na fé. Escreve São Paulo na Carta aos Romanos: “Ele acreditou, esperando contra toda a esperança e assim e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. Ele não vacilou na fé, embora reconhecendo o seu próprio corpo sem vigor – pois tinha quase cem anos – e o seio de Sara igualmente amortecido. Ante a promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé deu glória a Deus. Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir o que prometera” (Rm 4, 18-21).

A fé conduz Abraão a percorrer um caminho paradoxal. Ele será bendito, mas sem os sinais visíveis da benção: recebe a promessa de formar grande povo, mas com uma vida marcada pela esterilidade de sua esposa Sara; é conduzido em uma nova pátria, mas deverá viver como estrangeiro; e a única posse de terra que lhe será concedida será aquela de um pedaço de terreno para enterrar Sara (cfr Gen 23, 1-20). Abraão é bendito porque, na fé, sabe discernir a benção divina indo além das aparências, confiando na presença de Deus também quando os seus caminhos lhe parecem misteriosos.

O que significa isto para nós? Quando afirmamos: “Eu creio em Deus”, dizemos como Abraão: “Confio em ti, confio-me a ti, Senhor”, mas não como a Qualquer um a quem recorrer somente nos momentos de dificuldade ou a quem dedicar qualquer momento do dia ou da semana. Dizer “Eu creio em Deus” significa fundar sobre Ele a minha vida, deixar que a sua Palavra a oriente a cada dia, nas escolhas concretas, sem medo de perder algo de mim mesmo. Quando, no Rito do Batismo, por três vezes pergunto: “Crês?” em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, a santa Igreja Católica e as outras verdades de fé, a tríplice resposta é no singular: “Creio”, porque é a minha existência pessoal que deve receber um avanço com o dom da fé, é a minha existência que deve mudar, converter-se. Cada vez que participamos de um Batismo devemos perguntar-nos como vivemos cotidianamente o grande dom da fé.

Abraão, o crente, ensina-nos a fé; e, como estrangeiro na terra, nos indica a verdadeira pátria. A fé nos torna peregrinos na terra, inseridos no mundo e na história, mas em caminho para a pátria celeste. Crer em Deus nos torna, portanto, portadores de valores que frequentemente não coincidem com a moda e a opinião do momento, pede-nos para adotar critérios e assumir comportamentos que não pertencem ao modo comum de pensar. O cristão não deve ter temor de ir “contra a corrente” para viver a própria fé, resistindo a tentação da “uniformidade”. Em tantas de nossas sociedades Deus se tornou o “grande ausente” e no seu lugar estão muitos ídolos, diversos ídolos e sobretudo a posse e o “eu” autônomo. E também os significativos e positivos progressos da ciência e da técnica têm levado o homem à ilusão de onipotência e de auto-suficiência, e um crescente egocentrismo criou não poucos desequilíbrios dentro dos relacionamentos interpessoais e dos comportamentos sociais.

No entanto, a sede de Deus (cfr Sal 63, 2) não foi extinta e a mensagem evangélica continua a ecoar através das palavras e obras de tantos homens e mulheres de fé. Abraão, o pai dos crentes, continua a ser pai de muitos filhos que aceitam caminhar sob seus passos e se colocam em caminho, em obediência à vocação divina, confiando na presença benevolente do Senhor e acolhendo a sua benção para fazer-se benção para todos. É o mundo abençoado da fé ao qual todos somos chamados, para caminhar sem medo seguindo o Senhor Jesus Cristo. E é um caminho às vezes difícil, que conhece também o julgamento e a morte, mas que abre a vida, em uma transformação radical da realidade que somente os olhos da fé são capazes de ver e desfrutar em plenitude.

Afirmar “Eu creio em Deus” leva-nos, então, a partir, a sair continuamente de nós mesmos, como Abraão, para levar na realidade cotidiana na qual vivemos a certeza  que nos vem da fé: a certeza, isso é, da presença de Deus na história, também hoje; uma presença que leva vida e salvação, e nos abre a um futuro com Ele para uma plenitude de vida que não conhecerá nunca o pôr do sol.





(Fonte: Canção Nova)
Mensagem do dia
 
Quinta-Feira, 24 de janeiro 2013
Como conseguir força interior? Não permita que sua chama se apague. Mesmo que esteja decepcionado e sem nenhuma expectativa de futuro, não permita que isso mate sua alma.

Mas como conseguir força interior? Para que Deus possa agir em sua vida é preciso que você ACREDITE, ACOLHA e DECIDA. Vamos lembrar a história de Isabel? Aonde ela fosse carregava o milagre na barriga. Mas a bendita Isabel estava “pré-ocupada”... cabeça confusa, depressiva, triste, abatida e DESANIMADA. Quando, porém, Maria chegou a sua casa, tudo mudou: “Isabel ficou cheia do Espírito Santo”.

É isso que Deus tem para você. Ele não lhe oferece mudanças simplistas. Ele não lhe oferece esperanças baratas. Ele não quer lhe dar soluções provisórias para alguns problemas. Ele quer mudar você. Ele quer dar um rumo na sua vida. Ele quer você uma pessoa cheia do Espírito Santo. E isso faz uma grande diferença. Isso muda sua mentalidade. Sua visão dos problemas. Sua reação diante das situações da vida.

Isso faz de você uma pessoa nova. Uma nova criatura. Quantos de nós queríamos uma chance de começar tudo de novo. Partir de "zero quilômetro". Ser realmente uma pessoa nova.

Isso é possível. O que aconteceu com Isabel pode acontecer com você. Deus quer. Queira você também. Queira e espere.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O que podemos encontrar na escola

A escola é lugar de experiências inesquecíveis. Quem trabalha com a EJA sabe disso. Os jovens e adultos  procuram na escola correspondência para os seus anseios. A paciência, de nossa parte, é um instrumento colaborativo para compreendermos os apetites misturados entre os jovens e adultos. O adulto com mais experiência faz da escola a sua âncora e coloca toda a sua confiança no professor. Lições de humildade de ambas as partes favorece a aprendizagem. A aceitação recíproca fortalece a escola como um todo. Isto é muito importante. Não podemos dizer o mesmo com o jovem mas, eles fazem parte do mesmo contexto com pouca diferença. O jovem demonstra pouca maturidade em muitas situações. Nesse sentido, o diálogo é uma ferramenta indispensável para atingirmos qualquer meta.
Em relação a hierarquia da escola, ela passa a ser simbólica quando o poder é entendido como serviço ao outro, o mais necessitado na escola , o aluno. A época em que estamos vivendo exige uma nova consciência. A escola do século XXI abre as portas para uma renovação total, nessa renovação acolhe o jovem e adulto. façamos dessa casa o lugar da construção do conhecimento. A escola tem hoje um novo olhar para o mundo, claro, estamos numa nova época. A escola, hoje, é mais sensível porque os professores estudam, pesquisam e estão permanentemente juntos com seus alunos.
 A coragem e a capacidade de luta estão juntas nesse momento, precisam formar uma unidade. Queremos que a credibilidade da escola aumente cada vez mais. Ela está aumentando graças ao compromisso dos professores, mesmo com poucas condições mas se encorajam com esse objetivo. A divulgação dos trabalhos das escolas é uma forma de crescimento e amadurecimento.
É importante lembrar que, a escola também tem uma dimensão política, econômica e social além da cultural. Estamos falando de uma esfera completa, pelo menos teórica. Mas, ela deve ser completada com mais investimento nos professores(piso justo), adotando a linguagem da inclusão e tomando decisões com a participação dos conselhos escolares. Estamos falando de uma escola cidadã.
Não nos enganemos, a escola é lugar para superarmos as nossas limitações. Assim, é necessário que o educador da EJA faça a leitura crítica da realidade porque ele vai se relacionar com jovens e adultos críticos que exige criticidade da escola. Todo compromisso com a escola significa o desejo imenso de construírmos uma sociedade justa e igualitária.
(Carlos: Professor da rede pública)
Posted by Picasa

Plataforma "intermirifica.net" quer agregar comunicadores católicos



Cidade do Vaticano (RV) – Durante este Ano da Fé, o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais está animando um novo projeto que inclui todos os comunicadores católicos do mundo.

A iniciativa coincide com o 50° aniversário do documento conciliar “Intermirifica”, o primeiro e único do Concílio Vaticano II dedicado à Comunicação.

Trata-se do portal intermirifica.net – uma plataforma que reúne os contatos das entidades de comunicação filiadas à Igreja Católica e que facilita o intercâmbio e o contato entre seus colaboradores. Intermirifica.net é um “wiki”; deste modo, os usuários registrados podem atualizar e criar novos dados.

Se você é um comunicador católico, registre seu projeto em www.intermirifica.net

(BF) (Fonte: Rádio Vaticano)

Prioridade na educação?

Prioridade na educação se concretiza em investimentos na formação do professor, melhores salários, condições de trabalho. 
Não posso falar de prioridade em educação se não dou atenção a equipe inteira. 
Posted by Picasa

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SECRETARIA DO NOVO GOVERNO DÁ PRÊMIOS AOS GESTORES EM 2013

SEM DESMERECER OS DIRETORES PREMIADOS! 
COMO A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO COM NOVOS GESTORES PREMIA PELO ANO DE 2012? BASEADOS EM QUÊ?
JÁ EXISTEM AÇÕES EM 2013 QUE MEREÇAM DESTAQUE? QUAIS?
HORA SE EXISTEM TODOS ESSES RESULTADOS, E É VERDADE QUE EXISTEM, ISSO SE DEVE AO CONJUNTO DE AÇÕES DESENVOLVIDAS POR TODOS DAS ESCOLAS.
POR QUE NÃO PREMIA OS PROFESSORES, AS MERENDEIRAS, OS VIGILANTES, O PESSOAL DAS SECRETARIAS DA ESCOLAS?
QUAL A RELAÇÃO DA NOVA GESTÃO E ESSES RESULTADOS?
POR QUE OS NOVOS GESTORES NÃO FIZERAM ESFORÇO PARA PREMIAR COM PAGAMENTO DO SALÁRIO DOS PROFESSORES(DEZEMBRO/2012) QUE CONTINUA ATRASADO?
Fonte: vasilearth

Nosso futuro está ameaçado?


(Fonte/ Foto: Planeta Educação)
O planeta continua gemendo e com ele os mais pobres que não tem poder para mudar a situação. É em nome do desenvolvimento que se destrói o ambiente à prestação. Aos poucos as pessoas vão adquirindo problemas respiratório, dando entrada nos hospitais precisando respirar um ar puro. Quantas conferências! As soluções são urgentes para o equilíbrio acontecer. "A era das protelações, das meia-medidas, das ações a curto prazo, dos adiamentos, está terminando. Em seu lugar estamos entrando numa era de consequências"(Winston Churchill, 1930). Aquela mentalidade de 1930 continua valendo em nossos dias na concepção dos grandes proprietários. Se não despertarmos uma consciência ambiental na sociedade humana, então, aos poucos perderemos de vista a beleza natural.
Os "poderosos" são socorridos pelo poderio econômico e até mesmo político. Mas a poluição é um fato que escandaliza. O homem como imagem e semelhança de deus não serve mais nessa sociedade que idolatra o poder, prazer e dinheiro. "A proposta capitalista colocou tudo a serviço da propriedade privada e do lucro"(CF 2010). Além dessa questão ambiental, temos ainda as relações no trabalho que são relações, em muitos casos, de exploração do homem pelo homem.
O ideal seria uma economia voltada para o bem comum. Que todas as pessoas alimentassem  uma consciência defensora do meio ambiente. Cabe a cada um, no seu território olhar e chamar mais um para olhar a realidade do lugar. Com os dias você terá vários olhares, você nunca ficará sozinho porque tem sempre alguém com a mesma angústia e indignação. O primeiro passo, vamos compartilhar esse texto e formar uma consciência de unidade na defesa de nossa "casa comum". (Carlos: bacharelando em teologia)

Povo acolhedor

O povo acolhe sempre a Palavra de Deus com alegria no coração demonstrando a inteira confiança na Igreja sacramento de Cristo aqui na terra. Jesus costumava visitar o povo de casa em casa levando a Boa Nova do Reino de Deus. Ele estava sempre junto dos mais pobres. Jesus não procurava estar junto dos mais ricos e poderosos. Não frequentava os palácios dos reis mas a periferia da palestina.  Vários povoados conheceram Jesus. "Naquele dia, saindo Jesus de casa, sentou-se à beira mar. Em torno dele reuniu-se uma grande multidão"( Mt 13, 1-2a). Era multidão necessitada da Palavra de Deus, à espera da vida nova. A missão de Jesus se tornou visível aos olhos dos poderosos e preocupação para os mesmos, pois sabiam dos rumores e o que diziam de Jesus. A formação era uma prática de Jesus, ele ensinava através de parábolas e formava novas consciências em favor do Reino de Deus. Que possamos aprender com Jesus essa prática de conversar com o povo, visitá-lo levando sempre a Palavra de Deus.(Carlos: Bacharelando em teologia)
Posted by Picasa