sábado, 19 de janeiro de 2013

Mentalidade das lideranças

Segundo, o historiador brasileiro,  José Honório Rodrigues: "A liderança (no Brasil) nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo - Jeca tatu - negou seus direitos, arrasou sua vida e logo que o viu crescer e ele lhe negou pouco a pouco sua aprovação, conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continua achando que lhe pertence"(RODRIGUES, Conciliação e reforma no Brasil, p.14). No Brasil muda-se sempre o contexto mas permanece a forma de exclusão do povo. Aqui mesmo, em nosso mundo globalizado, muitas lideranças tem medo de se misturar com os mais pobres porque acham que os mais pobres vivem em lugares marginais ou porque se intitulam "elite" cultural. Isso sim que é pobreza cultural. Reflitamos o nosso papel na sociedade como lideranças no mundo da política, na escola, na religião e em outros lugares. Pois, existe uma parcela significativa da sociedade que é responsável pela produção da riqueza mundial mas vive em condições precárias.
Que nesse século XXI possamos mudar a mentalidade das lideranças. Que elas possam se espelhar no maior líder de todos os tempos: Jesus Cristo. O Filho de Deus assumiu a condição humana e foi para o meio dos pobres ensinar o caminho da verdade e da verdadeira justiça. Ter vergonha dos pobres significa negar Cristo continuamente na vida prática.
(Carlos: Setor I, Centro)
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