quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Urgente: política na direção do bem comum

Podemos dizer que política é lutar pelo bem comum. Aqui já não tem lugar para o individualismo, projetos pessoais. A dimensão social da política cobre  todos os interesses. Para isto é necessário formação de novas lideranças nessa perspectiva. Que sejam independentes, comprometidos com a causa dos oprimidos. É verdade que está em falta esse tipo de liderança. Mas não podemos desanimar quanto a essa realidade.
O povo segue a tradição de esperar que a sua libertação venha da parte dos poderosos do mundo. É uma tradição que precisa ser mudada a partir da organização das comunidades. Uma comunidade organizada torna-se sujeito de sua história. Ninguém tira proveito de uma comunidade independente, ninguém compra a consciência de quem possui conhecimento e se pauta na ética e na moral. Política deve ser feita com motivação e esperança num mundo de justiça e paz. As lideranças de relevância colocam seus serviços para a comunidade e trabalham na perspectiva de libertação de todas as formas de opressão.
Liderança solidária com os mais pobres abre caminho para que todos tenham o necessário para sobrevivência. É claro que essa construção é necessária sem o assistencialismo perpétuo que tem contribuído no imobilismo social. Como foi que surgiu um Dom Hélder Câmara? Marcelo Barros? Leonardo Boff? Teresa de Calcutá? Surgiram do conhecimento verdadeiro, do desapego, colocaram suas vidas a serviço da dignidade humana. É importante saber que não estamos sozinhos nessa luta permanente pelo reino de justiça, igualadade, paz e amor. Não de outra coisa.
(Carlos: Professor/Líder no setor I missionário)
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