terça-feira, 13 de novembro de 2012

Pastoral da Criança promove 18ª Assembleia Nacional

Curitiba (RV) - Os coordenadores e representantes da Pastoral da Criança de todo o Brasil estão reunidos em Curitiba (PR) até o próximo dia 16, na 18ª Assembleia Nacional da entidade.

A necessidade de um novo marco regulatório para o terceiro setor; o desenvolvimento integral das crianças, as ações para prevenção da obesidade infantil; os cuidados nos primeiros mil dias (período de gestação mais os dois primeiros anos de vida) e os desafios para ampliar o número de famílias acompanhadas compõem a agenda da assembleia da Pastoral da Criança, que em 2013 vai comemorar 30 anos de atividades.

Reconhecida como uma das mais importantes organizações em todo o mundo a trabalhar em ações de combate à mortalidade infantil, a Pastoral da Criança defende uma legislação específica para regular as relações entre o Estado e as organizações da sociedade civil (OSCs).

A legislação para as entidades que atuam na área social e de defesa de direitos, que desenvolvem parcerias com Governos na construção e implementação de políticas públicas, gera insegurança jurídica, aumento da burocracia e custos adicionais. "No atual estágio de desenvolvimento econômico e social, o país precisa inovar em termos de referencial para as organizações da sociedade civil", disse o Dr. Nelson Arns Neumann, coordenador nacional da Pastoral da Criança.

Um novo marco regulatório para as OSCs dará oportunidade para que as entidades que prestam importantes serviços à sociedade possam ampliar a sua contribuição no país e levar a sua experiência para o exterior. Presente em todo o Brasil e em mais 21 países, a Pastoral da Criança precisou recorrer à constituição de uma pessoa jurídica no Uruguai para viabilizar e expandir a sua ação para a América Latina, África e Ásia.

"Não queremos facilidades. Entidades idôneas como a Pastoral da Criança defendem regras claras e tranquilidade para se dedicarem a sua atividade principal", disse Neumann, que pleiteia para as entidades sociais, pelo menos, os mesmos incentivos que o Governo oferece à iniciativa privada. (MJ/CNBB)

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