quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Por Fúlvio Costa   
14 / Nov / 2012 15:21
Nesta quarta-feira, 14, tem início na sede do Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília, o 2º Encontro de Formação para Conselhos Missionários Diocesanos e Paroquiais (Comidis e Comipas), destinado a coordenadores, animadores e assessores de comunicação de conselhos missionários.
O conteúdo programático contempla o esquema ver, julgar e agir, bastante usado na Igreja no Brasil. “O areópago da comunicação e a Missão da Igreja hoje. Âmbito, evolução, desafios e perspectivas”; o julgar fica com o tema “A Missão como comunicação. Teologia e espiritualidade da comunicação para o animador missionário”; no sábado, 17, o tema trabalhado será “Animação Missionária e Comunicação”. O domingo será para os encaminhamentos e compromissos.
De acordo com padre Jaime Patias, secretário nacional da Pontifícia União Missionária e assessor de comunicação das Pontifícias Obras Missionárias, o encontro tem o objetivo de trabalhar comunicação e missão como aportes da animação missionária. “Precisamos animar a Igreja local para que ela se abra à missão dentro e fora. E para isso nós temos uma ferramenta indispensável que é a comunicação, não só com os meios ecológicos (digitais), mas o meio de comunicação como processo. As pessoas, os coordenadores dos conselhos missionários e a Pastoral da Comunicação (Pascom)”.
O curso tem sido pensado por representantes da CNBB, das POM e da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) há alguns anos para que a articulação da comunicação seja estabelecida também entre os organismos da Igreja. Segundo padre Jaime, a meta é focar nos profissionais de comunicação que estão envolvidos com a dimensão missionária através dos conselhos missionários nos regionais e dioceses.
“Queremos pensar como articular os Conselhos Missionários Regionais pensando numa futura rede. Cada regional deve contar com uma ou duas pessoas de referência para prestar atenção em três coisas: os contextos de missão que podem surgir; trabalhos já em andamento; como o Brasil pode conhecer melhor esses trabalhos, através da comunicação (notícias, artigos, reportagens); segundo são os eventos, aquilo que se faz nas bases. E terceiro as pessoas que estão nos regionais envolvidas com a missão.
Se concretizado esses objetivos, a produção de conteúdos e divulgação da animação missionária no Brasil e além-fronteiras só tem a ganhar, conta. “A produção que nós fazemos nos sites de referência ganhariam muito se tivesse mais pessoas trabalhando e articulando as informações. As informações chegariam com mais facilidade e qualidade. Hoje, o que chega é aquilo que buscamos. Precisamos nos organizar para o material chegar e ser divulgado como deve ser através de uma rede de comunicadores”, completa.
(Fonte: Pontifícias Obras Missionárias)

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