quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

CRÍTICA NÃO, REFLEXÃO SIM

Cristão consciente de seu papel no mundo não perderá de vista a sua missão. Seguir os passos de Jesus hoje exige coragem pois são diversas as tensões vividas entre os diversos grupos e movimentos na sociedade. Na América Latina, o norte que define a nossa caminhada como discípulo missionário é o documento referência da quinta Conferência Episcopal de Aparecida. O documento nos dá uma visão global da realidade da América Latina e Caribe. A eclesiologia de Aparecida nos encaminha para uma "Igreja em saída" apresentada pelo Papa Francisco. Está aí a definição do discípulo missionário. Ele é alguém comprometido com o povo das periferias, animador de comunidade.
A visão política do discípulo missionário o compromete com a transformação da realidade desafiadora. Este não fortalece a religiosidade alienante que separa fé e vida. Estamos ligados a realidade, intimamente ligados à história da humanidade. A vocação do discípulo missionário é anunciar o Reino de Deus. Um mundo pleno de justiça e paz.
A relação da hierarquia e leigos a partir do Documento de Aparecida pretende mudar. O leigo é apresentado como protagonista passa a ocupar espaços nunca antes experienciados na vida. A nova fisionomia do leigo na América Latina deve-se a abertura da Igreja oriunda do Concílio Vaticano II. A graça de Deus nos fortaleceu de tal forma que nos vemos como protagonistas diante de uma sociedade conservadora que não oferece possibilidades de mudanças.
(CARLOS: TEÓLOGO)

Nenhum comentário:

Postar um comentário