Conteúdo da intervenção de D. António Couto, no Sínodo
Eis a intervenção de D. António Couto, sábado de manhã, no Sínodo dos Bispos (texto divulgado):
"A
Igreja de ontem, de hoje e de sempre, deverá possuir os traços do rosto
de Jesus Cristo. Deve, por isso, ser filial, fraterna, afectuosa,
próxima e acolhedora, como bem a representou o beato Papa João Paulo II
na Catechesi tradendae [1979], n. 67, e na Christifideles Laici [1988],
n. 26. Deverá ter a dinâmica das primeiras comunidades cristãs, como o
autor do livro dos Actos dos Apóstolos as apresentou: permanentemente
atentas à Palavra de Deus, à comunhão, à fracção do pão e à oração (2,
42-47; 4, 32-35; 5, 12-15), átrio permanente da fraternidade aberta ao
mundo, de modo a ser e a espelhar uma Igreja jovem, ágil e bela, tão
jovem, ágil e bela que as pessoas lutarão para entrar nela.
Deverá
ser, para além disso, uma Igreja anunciadora, completamente vinculada ao
seu Senhor, não seduzida pelas novidades da última moda, mas bem
consolidada na fidelidade ao seu Senhor, que se traduz no dom total de
si, num estilo de vida pobre, humilde, despojado, feliz, apaixonado,
audaz, próximo e dedicado. Sim, temos necessidade de anunciadores do
Evangelho sem ouro, prata, cobre, alforge, duas túnicas… Sim, é de
conversão que falo, e pergunto-me: porque é que os Santos lutaram tanto,
e com tanta alegria, para serem pobres e humildes, e nós esforçamo-nos
tanto para sermos ricos e importantes?" (Fonte: Rádio Vaticano)
Nenhum comentário:
Postar um comentário