Investir na juventude
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte
Arcebispo de Belo Horizonte
A constatação óbvia de que o
investimento nas novas gerações modifica cenários do presente e prepara o
futuro aponta para uma necessidade urgente: é preciso investir nos
jovens. A Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 22 a 28 de julho
de 2013 no Rio de Janeiro, é uma oportunidade singular para que toda a
sociedade exercite essa convicção e adote como prioridade o desafio de
investir na juventude.
Nos próximos anos, o Brasil recebe
eventos de grande importância cultural, esportiva, econômica e política.
Em 2014, será realizada a Copa do Mundo e, em 2016, os Jogos Olímpicos.
Estes eventos estão mobilizando governos e os mais diversos segmentos
da sociedade. As exigências no âmbito da infraestrutura poderão deixar
um legado interessante para a sociedade brasileira. Esses avanços
requeridos podem resultar - é o que se espera, sobretudo quando se
observa a situação econômica do Brasil no contexto mundial – na
superação de carências que amargam a vida de tantos e de muitos modos.
Particularmente, há de se pensar nas urgências e necessidades dos mais
pobres e dos que são de modo tão desumano sacrificados por exclusões
brutais.
O Brasil não pode perder essa
oportunidade para crescimentos e conquistas cidadãs. Nesse sentido,
também é importante incluir, em lugar especial e com interesse
particular, na agenda de grandes acontecimentos, a Jornada Mundial da
Juventude(JMJ). A importância desse evento é incontestável quando se
considera, por exemplo, a magnitude da congregação de dois a três
milhões de jovens, procedentes do mundo inteiro, na Cidade Maravilhosa,
para uma semana de eventos, confraternização, espiritualidade e
partilha. A juventude, razão de compromisso, prioridade de opção e força
determinante nos rumos da sociedade, no presente e no futuro, é um
tesouro que precisa de investimentos volumosos e determinantes.
Nesse sentido a imprensa é muito
importante. Com sua força própria, seu papel educativo e até regulador
da sociedade, a imprensa precisa se juntar aos governos e todos os
segmentos para apoiar efetivamente a Jornada Mundial da Juventude. A
Igreja Católica do Brasil inteiro está em profunda sintonia com a
Arquidiocese do Rio de Janeiro, anfitriã do evento. Ali se culminará um
caminho missionário de forte mobilização da juventude, iniciado em
setembro do ano passado, em São Paulo, com a peregrinação da Cruz da
JMJ. Eventos, experiências e conquistas maravilhosas estão acontecendo
pelo Brasil afora e, antes da Jornada Mundial da Juventude, haverá um
momento especial de preparação em todo o país, em cada diocese: a Semana
Missionária.
A Arquidiocese de Belo Horizonte já se
mobiliza para a realização deste evento, que deve reunir na capital
mineira mais de 25 mil peregrinos do mundo inteiro. Todos os jovens de
nossas comunidades de fé, suas famílias, já estão convidados a
participar, especialmente com a oferta de suas casas para acolher
peregrinos. Também será realizado em Belo Horizonte o Congresso Mundial
de Universidades Católicas, que deverá reunir cinco mil participantes,
entre universitários, professores e reitores. No coração desse evento,
acontecerá a Feira Minas Sempre, valorizando e promovendo a cultura,
gastronomia, patrimônio imaterial, religiosidade e tradições do povo
mineiro.
A opção preferencial pelos jovens na
Igreja Católica é uma exigência para alcançar a meta de uma Igreja dos
jovens e com os jovens, e destes na Igreja, desenhando com os valores do
Evangelho um caminho seguro e de formação integral para a juventude. É
hora de dar voz aos jovens, aos eventos e projetos que os envolvem.
Torna-se inadiável um coro de Igrejas, governos, escolas e segmentos
todos da sociedade para garantir e efetivar o compromisso de investir na
juventude. As novas gerações representam um enorme potencial para o
presente e o futuro da sociedade. A Igreja tem a tarefa de propor aos
jovens o encontro com Jesus Cristo, alicerçando caminhos e desenhando
horizontes para que eles estejam presentes em todos os espaços: na
esfera política, na produção da cultura, na superação de reducionismos
antropológicos, na reversão do quadro horrendo da dependência química,
na conquista da educação e de oportunidades, na construção cidadã da
sociedade. Apoiar a Jornada Mundial da Juventude é investir nos jovens.
Não podemos perder esta oportunidade para abrir uma nova etapa da
história.
A Arquidiocese de Belo Horizonte já se
mobiliza para a realização deste evento, que deve reunir na capital
mineira mais de 25 mil peregrinos do mundo inteiro. Todos os jovens de
nossas comunidades de fé, suas famílias, já estão convidados a
participar, especialmente com a oferta de suas casas para acolher
peregrinos. Também será realizado em Belo Horizonte o Congresso Mundial
de Universidades Católicas, que deverá reunir cinco mil participantes,
entre universitários, professores e reitores. No coração desse evento,
acontecerá a Feira Minas Sempre, valorizando e promovendo a cultura,
gastronomia, patrimônio imaterial, religiosidade e tradições do povo
mineiro.
A opção preferencial pelos jovens na
Igreja Católica é uma exigência para alcançar a meta de uma Igreja dos
jovens e com os jovens, e destes na Igreja, desenhando com os valores do
Evangelho um caminho seguro e de formação integral para a juventude. É
hora de dar voz aos jovens, aos eventos e projetos que os envolvem.
Torna-se inadiável um coro de Igrejas, governos, escolas e segmentos
todos da sociedade para garantir e efetivar o compromisso de investir na
juventude. As novas gerações representam um enorme potencial para o
presente e o futuro da sociedade. A Igreja tem a tarefa de propor aos
jovens o encontro com Jesus Cristo, alicerçando caminhos e desenhando
horizontes para que eles estejam presentes em todos os espaços: na
esfera política, na produção da cultura, na superação de reducionismos
antropológicos, na reversão do quadro horrendo da dependência química,
na conquista da educação e de oportunidades, na construção cidadã da
sociedade. Apoiar a Jornada Mundial da Juventude é investir nos jovens.
Não podemos perder esta oportunidade para abrir uma nova etapa da
história.
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