É possível que a felicidade aconteça numa ação libertadora clareada com ética, solidariedade e respeito mútuo. Não dá para construir uma sociedade justa e feliz sem a mudança da ordem social, política e econômica. O que mais irrita a classe dirigente é falar de mudanças a partir dessas três esferas. Exigir mudanças passa a ser um defeito grave porque mexe com privilégios de poucos. E quem exige mudanças passa a ser perseguido, é mal visto, ignorado nas rodas sociais e considerado pertubador. Foi assim que aconteceu com Jesus de Nazaré. Jesus jamais seria nomeado chefe do Sinédio por causa de seu discurso e de sua prática que exigia conversão. Exigia mudança de mentalidade. Quem quer ser discípulo missionário de Jesus não pode ser escravo dos que se dizem poderosos.
Sabemos que não estamos no tempo da mais perfeita ordem social, política e econõmica. Pois, existe uma divisão social profunda na sociedade. "De um lado é dinheiro sobrando, do outro é a fome matando". Esse refrão de uma música que a juventude cantava revela o quadro social. A questão política é decisiva, quem decide o destino da maioria são poucos porque a maioria não é consultada para definir nada. O tipo de educação, a qualidade da saúde e dos transportes sempre nas mãos de poucos. Também não fica de fora a questão do desemprego. Para uma grande parcela da sociedade falta trabalho, salário e alimento. Isso vem de muito tempo.
Quem se interessa pelos pobres? Para construir uma sociedade justa e feliz é necessário "dá a Deus o que é de Deus, e a César o que é de César". (Carlos: Fé e Luz)
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