domingo, 23 de setembro de 2012

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Sábado, 22 de setembro de 2012, 10h44

Papa recebe Comitê Executivo da Internacional Democracia Cristã

Jéssica Marçal
Da Redação


Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI reunido com os participantes do encontro do Comitê Executivo da Internacional Democracia-Cristã na manhã deste sábado, 22
O Papa Bento XVI recebeu na manhã deste sábado, 22, 110 participantes do encontro do Comitê Executivo da Internacional Democracia-Cristã. Em seu discurso na ocasião, o Pontífice lembrou que são preocupantes a complexidade e gravidade da atual situação econômica, mas, que neste contexto, os cristãos são chamados a agir com espírito profético, assumindo com realismo, fidelidade e esperança as novas responsabilidades.

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.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa ao Comitê da Internacional Democracia Cristã – 22/09/2012


O Papa disse que, desde o último encontro, realizado há cinco anos, o empenho dos cristãos na sociedade não deixou de ser um fermento vivo para melhorar as relações humanas e das condições de vida.

“Este empenho não deve conhecer flexões ou limites, mas, ao contrário, seguir profundo com renovada vitalidade, tendo em vista a continuidade e, por algumas vezes, o agravar-se das problemáticas que enfrentamos”.

Sobre a contribuição política e institucional dos membros presentes no encontro, Bento XVI destacou que isso não pode limitar-se a responder as urgências de uma lógica de mercado, mas também assumir como central e imprescindível a busca do bem comum e a promoção e proteção da dignidade da pessoa humana.

O Pontífice reiterou ainda a importância do respeito à vida em todas as suas fases, desde a concepção até seu fim natural, e do respeito ao casamento, união indissolúvel entre um homem e uma mulher e fundação da comunidade e da vida familiar.

“Um autêntico progresso da sociedade humana não poderá, portanto, abrir mão da política de proteção e promoção do matrimônio e da comunidade que deriva daí, política a ser adotada não só pelo Estado, mas pela própria Comunidade internacional, a fim de inverter a tendência de um crescente isolamento do indivíduo, o que é fonte de sofrimento e de atrofia seja para o indivíduo seja para a própria comunidade”.

Por fim, o Papa lembrou que se é verdade que a defesa e promoção da dignidade da pessoa humana é dever dos homens e mulheres, da mesma forma é verdadeiro o fato de que essa responsabilidade cabe, de modo particular, àqueles que são chamados a desempenhar um papel de representação.

“Esses, especialmente animados pela fé cristã, devem ser “capazes de transmitir às gerações razões de vida e de esperança” (Gaudium et Spes, 31)”.

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