Igreja celebra 30 anos do Código de Direito Canônico, fruto do Concílio


O programa da Jornada de estudo foi
ilustrado nesta terça-feira na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo
presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, Cardeal
Francesco Coccopalmerio, e pelo presidente da Fundação Vaticana Joseph
Ratzinger- Bento XVI, Mons. Giuseppe Antonio Scotti.
Trinta anos
do Código de Direito Canônico e 50 anos do Concílio Vaticano II. Era 25
de janeiro de 1959 quando João XXIII, no Mosteiro de São Paulo Fora dos
Muros, para a surpresa de todos, anunciava o Concílio Vaticano II e o
início da reforma do Código de Direito Canônico, recordou o Cardeal
Coccopalmerio:
"O Papa João XXIII, em sua grande agudeza de
espírito, tinha claro que era a nova eclesiologia nascida de um encontro
ecumênico e mundial como o Concílio que deveria guiar a revisão do
Código."
A foto escolhida para o dépliant desta Jornada de
estudo traz à memória a promulgação do novo Código. Era 15 de janeiro de
1983. Uma imagem "histórica":
"João Paulo II assina com olhar
de satisfação, consciente do valor e do alcance de tal assinatura, sob o
olhar atento e contente do Cardeal Ratzinger", enfatizou o purpurado.
O
novo Código, de um lado acolhe o Concílio e, de outro, estabelece
normas positivas para a sua aplicação. E dentre as inovações
conciliares, o cardeal evidenciou a colegialidade do episcopado, "uma
feliz redescoberta"; a missão própria e ativa dos fiéis leigos na vida
da Igreja"; a concepção de paróquia não estrutura ou território, mas
"comunidade de fiéis"; o novo impulso ecumênico e "a possibilidade de
acolher nos sacramentos da Igreja Católica, embora com condições
precisas, os cristãos não-católicos". Em seguida, o purpurado concluiu:
"A feliz junção Concílio Vaticano II e Código de Direito Canônico produziu frutos de renovação, em múltiplos âmbitos e em vários níveis, na vida da Igreja." (Rádio Vaticano)
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