Por Assessoria de Imprensa
17 / Dez / 2012 15:03
São algumas perguntas feitas pelo cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, aos seminaristas da província eclesiástica de Gulu, no final da homilia da missa celebrada para eles esta manhã na paróquia do Vicariato de Moyo, no âmbito das celebrações conclusivas do centenário da evangelização de Uganda setentrional.
Outras
questões colocadas pelo cardeal: "Que tipo de sacerdote quero ser para a
Igreja, meio século após o Concílio Vaticano II? Estou pronto para
assumir o patrimônio adquirido e construído através de trabalho duro e
intrépido, o sangue derramado por tantos mártires, santos missionários,
homens e mulheres de fé? Podem Cristo e a Igreja confiar em mim? Estou
realmente pronto para servir, na castidade do celibato, a ser um dom
total a Cristo? Tenho o coração de Cristo para edificar a Igreja e
empreender a evangelização no século 21?”.
“A resposta agora é de vocês” – conclui o Prefeito do Dicastério Missionário.
Na
homilia, o cardeal ressaltou o significado deste tempo de formação no
qual se aprende, primeiramente, a “estar com Ele” para conhecê-lo, ouvir
o que diz, ser formados por Ele; e depois, “ser missionários que saem,
que levam consigo o que aprenderam de Jesus, transmitindo-o aos outros”.
O período do seminário – afirmou o Prefeito, “é um tempo de
discernimento, um tempo para aprender, um tempo para a vocação. No
entanto, tudo isso não é possível sem uma vida de oração em contínuo
desenvolvimento e aprofundamento”. Enfim, o estudo é uma parte
importantíssima da preparação ao sacerdócio, “vital e essencial” –
sublinhou dom Filoni, citando de modo particular a Africae munus,
Exortação apostólica pós-sinodal sobre a Igreja na África, do papa Bento
XVI.
Informações: Agência Fides
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