“Deus todo-poderoso,
dando-Vos graças pelos dons recebidos,
fazei-nos desejar o que em breve nos dareis.
Assim acolheremos com o coração puro
o nascimento do nosso Salvador, que vamos celebrar” (Liturgia do Advento).
Encantadora esta oração! Foi do pós-comunhão deste dia 19.
Primeiro, a gratidão pelo dom do Corpo do Senhor recebido em comunhão;
depois, o pedido de Àquele que quanto mais quer dar, mais faz desejar,
que Ele nos faça desejar o que nos dará. O que nos dará? Seu Filho
Jesus.
Este “em breve” indica o santo Natal que se aproxima.
Mas, como o Senhor Deus pode nos dar o que já nos deu há dois mil anos? O
Natal, então se repete? O Ressuscitado torna-Se criança outra vez?
Claro que não!
Aqui, é preciso compreender a singularidade da
liturgia: em cada Eucaristia celebra-se todo o mistério da nossa
salvação: da criação do mundo ao Dia final de Cristo, quando Ele
aparecerá em glória. Na liturgia, de certo modo, não há passado nem
futuro: tudo é assumido no Hoje de Deus e penetra os nossos pobres dias
do tempo deste mundo passageiro. Na Missa, na Liturgia, não se diz “há
dois mil anos nasceu Jesus”, mas “hoje nasceu para vós um Salvador”. Em
cada Celebração eucarística os mistérios celebrados tornam-se “Hoje” e
invadem o nosso hoje, de modo que nós podemos entrar em real comunhão
com eles! Tudo está concentrado ali, naquela Celebração bendita, naquele
Sacrifício santo e glorioso, mais ainda: naquele Corpo e Sangue
entregues por nós: Ele, Jesus encarnado, imolado e glorificado, é o
resumo, a condensação, a densificação de tudo quanto o Senhor Deus, na
potência do Seu Espírito, fez por nós.
Assim, que, celebrando o
Santo Natal, ofereceremos o mesmíssimo Sacrifício glorioso que o
Ressuscitado oferta ao Pai no céu; e entrando em comunhão com o Deus
nascido da Virgem, recebemos, de verdade, a graça que Ele nos trouxe com
o Seu santo Natal. “Assim acolheremos com o coração puro o nascimento
do nosso Salvador, que vamos celebrar”.
dando-Vos graças pelos dons recebidos,
fazei-nos desejar o que em breve nos dareis.
Assim acolheremos com o coração puro
o nascimento do nosso Salvador, que vamos celebrar” (Liturgia do Advento).
Encantadora esta oração! Foi do pós-comunhão deste dia 19.
Primeiro, a gratidão pelo dom do Corpo do Senhor recebido em comunhão; depois, o pedido de Àquele que quanto mais quer dar, mais faz desejar, que Ele nos faça desejar o que nos dará. O que nos dará? Seu Filho Jesus.
Este “em breve” indica o santo Natal que se aproxima.
Mas, como o Senhor Deus pode nos dar o que já nos deu há dois mil anos? O Natal, então se repete? O Ressuscitado torna-Se criança outra vez? Claro que não!
Aqui, é preciso compreender a singularidade da liturgia: em cada Eucaristia celebra-se todo o mistério da nossa salvação: da criação do mundo ao Dia final de Cristo, quando Ele aparecerá em glória. Na liturgia, de certo modo, não há passado nem futuro: tudo é assumido no Hoje de Deus e penetra os nossos pobres dias do tempo deste mundo passageiro. Na Missa, na Liturgia, não se diz “há dois mil anos nasceu Jesus”, mas “hoje nasceu para vós um Salvador”. Em cada Celebração eucarística os mistérios celebrados tornam-se “Hoje” e invadem o nosso hoje, de modo que nós podemos entrar em real comunhão com eles! Tudo está concentrado ali, naquela Celebração bendita, naquele Sacrifício santo e glorioso, mais ainda: naquele Corpo e Sangue entregues por nós: Ele, Jesus encarnado, imolado e glorificado, é o resumo, a condensação, a densificação de tudo quanto o Senhor Deus, na potência do Seu Espírito, fez por nós.
Assim, que, celebrando o Santo Natal, ofereceremos o mesmíssimo Sacrifício glorioso que o Ressuscitado oferta ao Pai no céu; e entrando em comunhão com o Deus nascido da Virgem, recebemos, de verdade, a graça que Ele nos trouxe com o Seu santo Natal. “Assim acolheremos com o coração puro o nascimento do nosso Salvador, que vamos celebrar”.
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