Por Jaime Carlos Patias
15 / Dez / 2012 08:34
Os
coordenadores estaduais da Juventude Missionária (JM) do Brasil,
reunidos em Brasília na 5ª Assembleia Nacional da Pontifícia Obra da
Propagação da Fé apontaram, na tarde desta sexta-feira, 14, as
principais realizações e desafios enfrentados nas atividades.
Para
Fernando Diego Furtado, coordenador da JM no estado do Amazonas, uma das
dificuldades encontradas na região é a falta de compromisso das pessoas
para assumir o trabalho. “O pouco conhecimento da JM no estado e a sua
integração com a catequese, são outros desafios enfrentados no momento”.
Articular
a JM nas dioceses que ainda não tem Infância e Adolescência
Missionária (IAM), cooperar com a Missão permanente, dialogar com as
juventudes, articular a missão além-fronteiras e ad gentes,
encontrar assessores com o carisma da JM e assumir uma atitude mais
profética diante das questões sociais, foram desafios apontados por
Érica Júlia Ventura, coordenadora da JM em Minas Gerais, estado que
conta com 28 dioceses. Os destaques positivos da JM no estado são,
segundo a coordenadora, “a participação na vida da comunidade, a
articulação por província eclesiástica, as parcerias com a IAM, o
COMIRE e o Conselho Missionário dos Seminários (COMISE), os encontros
paroquiais, diocesanos e estaduais, a interação através dos meios de
comunicação e a participação nas Santas Missões Populares”.
Em
Sergipe, nas três dioceses, Aracajú, Propriá e Estância, existem grupos
de JM. Segundo a coordenadora estadual, Fernanda Rodrigues Santana “a
questão financeira, a articulação do Conselho Missionário Regional
(COMIRE) e a falta de perseverança dos jovens são as principais
dificuldades”. Fernanda avalia como pontos positivos a parceria da JM
com a Infância e Adolescência Missionária (IAM). “Os nossos trabalhos
são feitos juntos”. Destacou ainda o reconhecimento e o apoio por parte
dos padres e das Religiosas. Sobre a articulação e organização destaca
“a boa comunicação entre as três dioceses o que fortalece o trabalho”. O
comprometimento dos jovens, as missões realizadas, as implantações de
novos grupos, são outras luzes.
Gabriel
Araújo Pacheco, representante da JM do estado de Tocantins destacou
como positivo “a boa organização na coordenação, o apoio dos bispos das
cinco dioceses no estado e o acompanhamento das Irmãs religiosas”. Já
os maiores desafios, segundo ele, são “as distâncias entre as dioceses,
o insuficiente domínio da metodologia e o fraco conhecimento do que é a
JM por parte de membros do clero”.
Em geral
os grandes desafios apontados pelos coordenadores foram a organização e
articulação de equipes, o comprometimento dos jovens, a formação dentro
da metodologia da JM e a resistência por parte de alguns padres e
grupos de jovens em aderir ou apoiar os trabalhos.
Com o
tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19), e
lema: “Eis-me aqui envia-me” (Is 6, 8), a 5ª Assembleia da Obra da
Propagação da Fé teve início no último dia 13 e se estenderá até
domingo, 16. Além dos coordenadores estaduais da JM, participam ainda
representantes das Famílias Missionárias, Idosos e Enfermos
Missionários, atividades que juntamente com a Juventude Missionária,
fazem parte da mesma Obra.
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