terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Juventude Missionária avalia caminhada e aponta desafios

Por Jaime Carlos Patias   
15 / Dez / 2012 08:34
Os coordenadores estaduais da Juventude Missionária (JM) do Brasil, reunidos em Brasília na 5ª Assembleia Nacional da Pontifícia Obra da Propagação da Fé apontaram, na tarde desta sexta-feira, 14, as principais realizações e desafios enfrentados nas atividades.
Para Fernando Diego Furtado, coordenador da JM no estado do Amazonas, uma das dificuldades encontradas na região é a falta de compromisso das pessoas para assumir o trabalho. “O pouco conhecimento da JM no estado e a sua integração com a catequese, são outros desafios enfrentados no momento”.
Articular a JM nas dioceses que ainda não tem Infância e Adolescência Missionária (IAM), cooperar com a Missão permanente, dialogar com as juventudes, articular a missão além-fronteiras e ad gentes, encontrar assessores com o carisma da JM e assumir uma atitude mais profética diante das questões sociais, foram desafios apontados por Érica Júlia Ventura, coordenadora da JM em Minas Gerais, estado que conta com 28 dioceses. Os destaques positivos da JM no estado são, segundo a coordenadora, “a participação na vida da comunidade, a articulação por província eclesiástica, as parcerias com a IAM, o COMIRE e o Conselho Missionário dos Seminários (COMISE), os encontros paroquiais, diocesanos e estaduais, a interação através dos meios de comunicação e a participação nas Santas Missões Populares”.
Em Sergipe, nas três dioceses, Aracajú, Propriá e Estância, existem grupos de JM. Segundo a coordenadora estadual, Fernanda Rodrigues Santana “a questão financeira, a articulação do Conselho Missionário Regional (COMIRE) e a falta de perseverança dos jovens são as principais dificuldades”. Fernanda avalia como pontos positivos a parceria da JM com a Infância e Adolescência Missionária (IAM). “Os nossos trabalhos são feitos juntos”. Destacou ainda o reconhecimento e o apoio por parte dos padres e das Religiosas. Sobre a articulação e organização destaca “a boa comunicação entre as três dioceses o que fortalece o trabalho”. O comprometimento dos jovens, as missões realizadas, as implantações de novos grupos, são outras luzes.
Gabriel Araújo Pacheco, representante da JM do estado de Tocantins destacou como positivo “a boa organização na coordenação, o apoio dos bispos das cinco dioceses no estado e o acompanhamento das Irmãs religiosas”. Já os maiores desafios, segundo ele, são “as distâncias entre as dioceses, o insuficiente domínio da metodologia e o fraco conhecimento do que é a JM por parte de membros do clero”.
Em geral os grandes desafios apontados pelos coordenadores foram a organização e articulação de equipes, o comprometimento dos jovens, a formação dentro da metodologia da JM e a resistência por parte de alguns padres e grupos de jovens em aderir ou apoiar os trabalhos.
Com o tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19), e lema: “Eis-me aqui envia-me” (Is 6, 8), a 5ª Assembleia da Obra da Propagação da Fé teve início no último dia 13 e se estenderá até domingo, 16. Além dos coordenadores estaduais da JM, participam ainda representantes das Famílias Missionárias, Idosos e Enfermos Missionários, atividades que juntamente com a Juventude Missionária, fazem parte da mesma Obra.

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