Vaticano: Bento XVI entregou «nobel» da Teologia
«Prémio Ratzinger» distinguiu teólogo norte-americano Brian Daley e historiador francês Rémi Brague
Osservatore Romano/Reuters | Bento XVI saúda padre Brian Daley, um dos vencedores do Prémio Ratzinger 2012
Cidade do Vaticano, 20 out 2012 (Ecclesia) – Bento XVI entregou
hoje no Vaticano o “nobel” da Teologia, designado como “Prémio
Ratzinger”, ao teólogo norte-americano Brian Daley e ao historiador
francês Rémi Brague.
Numa cerimónia realizada na sala Clementina do Palácio Apostólico, o Papa saudou “o esforço de pesquisa, o trabalho científico e o serviço valioso de ensino” que os dois galardoados têm prestado “ao longo de tantos anos” e em benefício da Igreja Católica, “cada um à sua maneira, um sacerdote jesuíta, outro leigo casado”.
“Personalidades como o padre Daley e o professor Brague são exemplos essenciais para a transmissão do conhecimento que une ciência e sabedoria, rigor científico e paixão pelo Homem, para que ele possa descobrir a arte de viver”, sublinhou Bento XVI, citado pela sala de imprensa do Vaticano.
A entrega do prémio foi acompanhada por representantes católicos de todo o mundo que se encontram em Roma a participar no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, entre os quais o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e o bispo de Lamego, D. António Couto.
O Papa sublinhou que a Igreja precisa de “pessoas que, através de uma fé iluminada e vivida, tornem Deus credível e o aproximem do Homem de hoje”, cumprindo assim um dos grandes objetivos do Concílio Vaticano II (!962-1965), “mais atual do que nunca” através do esforço renovado que a Igreja quer dar ao anúncio de Cristo.
Recordando o 50.º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, Bento XVI convidou o padre Brian Daley e o professor Rémi Brague a refletirem consigo sobre três documentos saídos daquele evento histórico:
A Declaração “Nostra Aetate”, sobre a relação da Igreja com as religiões não-cristãs, o Decreto “Unitatis Redintegratio”, dedicado ao Ecumenismo, e a Declaração “Dignitatis Humanae”, sobre a Liberdade Religiosa.
“Ao estudar a fundo os Padres da Igreja, o padre Daley entrou na melhor escola para conhecer e amar a Igreja una e indissolúvel, apesar de todas as suas diversas tradições; por isso, ele presta também um serviço de grande responsabilidade na relação com a Igreja Ortodoxa”, realçou o Papa.
No que diz respeito ao professor Rémi Brague, Bento XVI considerou-o um “grande estudioso da filosofia das religiões, em particular da fé hebraica e islâmica durante a época medieval”.
O “Prémio Ratzinger” é promovido pela Fundação do Vaticano Joseph Ratzinger e consiste num pergaminho e num cheque de 50 mil euros.
JCP/ AGÊNCIA ECCLESIA
Numa cerimónia realizada na sala Clementina do Palácio Apostólico, o Papa saudou “o esforço de pesquisa, o trabalho científico e o serviço valioso de ensino” que os dois galardoados têm prestado “ao longo de tantos anos” e em benefício da Igreja Católica, “cada um à sua maneira, um sacerdote jesuíta, outro leigo casado”.
“Personalidades como o padre Daley e o professor Brague são exemplos essenciais para a transmissão do conhecimento que une ciência e sabedoria, rigor científico e paixão pelo Homem, para que ele possa descobrir a arte de viver”, sublinhou Bento XVI, citado pela sala de imprensa do Vaticano.
A entrega do prémio foi acompanhada por representantes católicos de todo o mundo que se encontram em Roma a participar no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, entre os quais o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e o bispo de Lamego, D. António Couto.
O Papa sublinhou que a Igreja precisa de “pessoas que, através de uma fé iluminada e vivida, tornem Deus credível e o aproximem do Homem de hoje”, cumprindo assim um dos grandes objetivos do Concílio Vaticano II (!962-1965), “mais atual do que nunca” através do esforço renovado que a Igreja quer dar ao anúncio de Cristo.
Recordando o 50.º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, Bento XVI convidou o padre Brian Daley e o professor Rémi Brague a refletirem consigo sobre três documentos saídos daquele evento histórico:
A Declaração “Nostra Aetate”, sobre a relação da Igreja com as religiões não-cristãs, o Decreto “Unitatis Redintegratio”, dedicado ao Ecumenismo, e a Declaração “Dignitatis Humanae”, sobre a Liberdade Religiosa.
“Ao estudar a fundo os Padres da Igreja, o padre Daley entrou na melhor escola para conhecer e amar a Igreja una e indissolúvel, apesar de todas as suas diversas tradições; por isso, ele presta também um serviço de grande responsabilidade na relação com a Igreja Ortodoxa”, realçou o Papa.
No que diz respeito ao professor Rémi Brague, Bento XVI considerou-o um “grande estudioso da filosofia das religiões, em particular da fé hebraica e islâmica durante a época medieval”.
O “Prémio Ratzinger” é promovido pela Fundação do Vaticano Joseph Ratzinger e consiste num pergaminho e num cheque de 50 mil euros.
JCP/ AGÊNCIA ECCLESIA
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