sexta-feira, 4 de outubro de 2013

SER CRISTÃO NA AMÉRICA LATINA


SER CRISTÃO NA AMÉRICA LATINA

Temos um Papa da América Latina que por suas atitudes tem mostrado ao mundo a ternura de Deus. O Papa Francisco abre um sorriso no rosto dos mais pobres e oprimidos. Através do Papa Francisco Deus nos mostra que é possível sair do cativeiro e participar de um mundo novo. Jesus Cristo é o libertador, sempre libertador. Não é possível ser cristão sem ser libertador em terras de terceiro mundo. Ser cristão na perspectiva dos pobres é atualizar a vocação de Jesus Cristo. Isso exige conversão por parte de todos. Pois, uma Igreja com o rosto de Cristo é uma Igreja opção pelos pobres. Tudo isso porque Jesus fez primeiro essa santa opção pelos pobres e contra a pobreza e miséria produzida pela iniquidade do mundo.

A marginalização dos pobres é estrutural, é resultado dos esquemas sociais para manter a desigualdade e privilégios dos poderosos. Cristão indignado é coisa normal nesse mundo porque o mesmo não despreza seus irmãos, ele realiza o encontro pessoal com Cristo no mais pobre. Então, não se conforma com a exclusão de tantas famílias. A verdadeira militância cristã não dispensa os pobres porque eles necessitam de libertação. Contudo, a prática cristã denuncia as relações de opressão entre os homens. É importante salientar que o agir cristão incide nas mudanças sociais, nos modelos de sociedade que degenera o ser humano e destrói a sua dignidade, causando a transformação. O discurso do CRISTÃO vai de encontro ao projeto hegemônico e burguês. O projeto burguês de sociedade coloca o mais pobre na desgraça transforma-o em objeto e mercadoria. Contra essa mentalidade, o cristão responde com a autêntica palavra de Deus que diz: “Eu ouvi o clamor do povo e desci para libertá-lo”. Ao cristão é dado a missão de evangelizar.

Não existe o Evangelho sem a presença do pobre, sem a opção de Jesus pelos mais pobres. Jesus tinha visibilidade, principalmente, entre os mais pobres. O lugar social de Jesus era entre os pobres. Para fazer a experiência de cristão, se faz entre os mais pobres. Como diz o Papa Francisco, tem que ir para a periferia. Lá se encontram os mais necessitados, os excluídos e afastados da sociedade. É importante saber que Jesus  tinha poucos amigos ricos, eram amigos que entenderam a mensagem de Jesus. Pois, aqueles que não entendem fazem como o jovem rico que foi embora, não quis ouvir Jesus quando ele disse: “pegue seus bens venda e distribua com os pobres”.

Vivemos numa sociedade desumanizada onde o pobre é explorado. Esta sociedade é criada pela burguesia. Nela a ordem econômica e política marginaliza a maioria da população. Essa ordem econômica e política mudará quando os empobrecidos se tornarem sujeitos de sua libertação. “Os setores sociais explorados, as raças desprezadas, as culturas marginalizadas são o sujeito histórico de uma nova compreensão da fé” (G. Gutiérrez). Espera-se que um dia a mudança de mentalidade do clero e do laicato aconteça em função da ação missionária que fortaleça os setores explorados da sociedade a partir da compreensão da fé. Assim, continuamos guiados pelo Evangelho de Jesus Cristo. (Carlos: Movimento Fé e Luz)
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