Ano da Fé: “Dar razão da nossa esperança” (1Pd 3,15) | ||||||||||||||
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O Santo Padre Bento XVI proclamará o “Ano da Fé”
com o intuito de suscitar na Igreja uma viva e justa comemoração dos 50
anos do Concílio Vaticano II e 20º aniversário de promulgação do
Catecismo da Igreja Católica de João Paulo II.
Estes grandes momentos da Igreja foram marcantes e de grande envergadura para a nossa caminhada da fé. O Concílio Vaticano II, por exemplo, segundo as palavras de João XIII, quis “transmitir pura e íntegra a doutrina sem atenuações nem subterfúgios” empenhando-se para que “esta doutrina certa e imutável que deve ser fielmente explicitada, seja aprofundada e exposta de modo a responder à exigências de nosso tempo”. Já o Catecismo da Igreja Católica é considerado o “verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II” (carta apostólica Porta Fidei). No Catecismo da Igreja Católica, encontramos a segura doutrina apresentada com profundidade e clareza. Existe, por conseguinte, na Igreja uma firme preocupação em facilitar o acesso deste subsídio precioso, principalmente, aos jovens que através do Catecismo devidamente preparado para eles, ou seja, o “YOUCAT” possam com sua atenta leitura se fortalecerem na vida de fé e adquirirem sólida formação para que, desta forma, sejam os propagadores e evangelizadores de outros jovens que ainda se encontram divididos e a procura de um caminho autêntico e seguro Àquele que é fonte inesgotável de salvação e vida. O Ano da Fé será solenemente aberto no dia 11 de outubro do corrente ano, pelo Santo Padre Bento XVI. Nossa Arquidiocese também está se organizando de forma que possa aproveitar o máximo esta ocasião propícia para incentivar o povo de Deus na busca de uma autêntica fé, alicerçada por uma sólida e imprescindível formação. Aproveitaremos os momentos fortes da vida da Igreja ao longo do ano para chamar a atenção do nosso povo o quanto é importante conhecer e aprofundar os conteúdos da mensagem cristã. Para isso contamos com as iniciativas paroquiais de formação permanente dos fiéis. Contamos também com as Universidades Católicas que poderão contribuir com eventos formativos que levem a um diálogo frutuoso entre fé e razão, como também ajudando na elaboração de subsídios e outras formas de divulgação. O que precisamos urgentemente é de uma fé mais adulta, mais amadurecida, preenchida de uma fidelidade inabalável em Deus e sua Igreja. Hoje, mais do que nunca, necessitamos de cristãos convictos para responder aos desafios de uma sociedade em que a cultura da morte se torna cada vez mais presente, como também o descaso com os valores morais. Devemos começar especialmente em nossa família eclesial. Precisamos de fiéis mais firmes em suas posturas, no sentido de abraçar a fé e traduzi-la na vida. Precisamos dar um basta nos “achismos” deletérios que confundem o povo de Deus ao considerar que é possível se dizer cristão católico e apoiar o divórcio, o aborto e outras questões graves que atentam contra a dignidade da vida humana. Contra esses ataques à solidez doutrinária e a comunhão de valores e ensinamentos temos a riqueza de tantos documentos magisteriais que muito auxiliam no sentido de dissipar quaisquer dúvidas que, porventura, possam estar penetrando em nossos corações, deixando-nos fragilizados em nossa vida de fé. O Papa neste sentido vem em nosso auxílio com seus escritos. Destacamos a Carta Apostólica “Porta Fidei” que, certamente, será de grande utilidade para vivenciarmos adequadamente o Ano da Fé. A abertura do Ano da Fé em nossa Arquidiocese será no Santuário Mariano de Nossa Senhora da Penha, no dia 13 de outubro às 09h. Maria, serva fiel e prudente, modelo de Fé, seja a guardiã de todas as atividades propostas ao longo do Ano da Fé. Peçamos também a ela que nossa Arquidiocese, desde já, abençoada com a perspectiva da JMJ, possa viver intensamente esse momento belíssimo de um testemunho de fé e adesão a Cristo cada vez mais forte e perseverante.(fonte: Arquidiocese do Rio de Janeiro) |
Em conversa com fontes da Fundação “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS)
em Beirute neste domingo, 16, Dom Louis mostrou-se convencido de que a
visita também levará muitos muçulmanos à reflexão, graças ao testemunho
de paz e abertura ao diálogo do Papa e dos cristãos ali congregados.
«A cultura da paz que assim se expressa é de grande ajuda para todos
nós no Oriente Médio, muçulmanos e cristãos», afirmou o Arcebispo, que
afirmou também já ter recebido reações muito positivas de amigos
islâmicos do Iraque que admiraram na televisão o pacífico encontro de
centenas de milhares de cristãos. «O sorriso do Papa por si só já foi
uma mensagem», acrescentou.
Ao ser perguntado se a mensagem de respeito e de paz, transmitida
pelo Papa Bento XVI no Líbano, poderia ajudar a tranquilizar a ira
desatada no mundo árabe por um recente vídeo considerado um insulto ao
islã, o Arcebispo Sako respondeu: «Assim espero. O vídeo despertou
protestos também no Iraque; a televisão iraquiana me entrevistou sobre o
assunto. Agora depende de nós. Que saibamos traduzir em nossos países o
que disse o Papa aqui, em Beirute».
O Arcebispo iraquiano expressou também a esperança de que a Carta
Apostólica «Ecclesia in medio oriente», agora publicada pelo Papa, ajude
a reforçar a comunidade entre as Igrejas no Oriente Médio. Será
necessário aprofundar na cooperação tanto com as Igrejas não católicas
como com as Católicas de outros países da região. Além disso, para por
em prática a Carta Apostólica, é importante aprofundar no diálogo,
também teológico, com os muçulmanos.