segunda-feira, 24 de junho de 2013

SOU CONTRA A POBREZA

Comemorar o quê? O Brasil é a 6ª economia do mundo mas é a 3ª pior distribuição de renda do mundo. Está explicado porque tanta pobreza e miséria. Quem fala sobre isso? A mídia toca no assunto? O povo sai às ruas porque não aguenta mais a crise criada pela má distribuição de renda. Vamos fazer a nossa reflexão porque tanta desigualdade nesse país. (Carlos)

Amanda Gurgel está na luta por um país mais justo


domingo, 23 de junho de 2013

Movimento Fé e Luz

No Movimento Fé e Luz refletimos bastante sobre a vida, a comunidade. Nossos encontros nos fortalece como amigos e Igreja. "Hoje, mais do que nunca, somos chamados a tomar consciência da unidade fundamental da família humana, a ajudar cada grupo de pessoas a encontrar sua identidade e seu lugar nessa família, e a nos abrir cada vez mais para os outros" (Jean Vanier).

"Ninguém pode servir a dois senhores"

Papa Francisco: devemos servir à Palavra de Deus, não à idolatria da riqueza e às preocupações do mundo



Cidade do Vaticano (RV) - As riquezas e as preocupações do mundo "sufocam a Palavra de Deus". Foi o que afirmou o Papa Francisco na missa desta manhã na Casa Santa Marta, no Vaticano.

O Pontífice ressaltou que a nossa vida se fixa em três pilares: Eleição, Aliança e Promessa, acrescentando que devemos confiar-nos ao Pai no viver o presente sem ter medo daquilo que acontecerá. Concelebrada, entre outros, pelo Bispo de Santa Clara, em Cuba, Dom Arturo González, a missa teve a participação de um grupo de funcionários dos Museus Vaticanos.

"Ninguém pode servir a dois senhores." O Santo Padre desenvolveu a sua homilia partindo das palavras de Jesus que, no Evangelho deste sábado, se detém sobre o tema das riquezas e das preocupações. Jesus, disse o Papa, tem "uma ideia clara sobre isso": são "as riquezas e as preocupações do mundo" que sufocam a Palavra de Deus, esses são os espinhos que sufocam a semente caída na terra, dos quais se fala na Parábola do Semeador:

"As riquezas e as preocupações do mundo – explica-nos aí – sufocam a Palavra de Deus e não a deixam crescer. E a Palavra morre, porque não é custodiada: é sufocada. Nesse caso se serve à riqueza ou se serve à preocupação, mas não à Palavra de Deus. E também isso tem um sentido temporal, porque a Parábola é de certo modo construída – o discurso de Jesus na Parábola – no tempo, não é mesmo? Não se preocupem com o amanhã, do que fazer amanhã... E também a Parábola do Semeador é construída no tempo: semeia, depois vem a chuva e cresce. O que faz em nós, o que fazem as riquezas e o que fazem as preocupações? Simplesmente nos tomam o tempo."

Toda a nossa vida, ressaltou o Papa, está fundada em três pilares: um no passado, um no presente e outro no futuro. O pilar do passado, explicou, "é o da eleição do Senhor".

De fato, cada um de nós pode dizer que o Senhor me elegeu, me amou", "me disse 'venha'" e com o Batismo "elegeu-me para caminhar nesta estrada, a estrada cristã".

O futuro, ao invés, diz respeito ao "caminhar rumo a uma Promessa", o Senhor "fez uma promessa conosco". Por fim, o presente "é a nossa resposta a esse Deus tão bom que me elegeu".

E observou: "Faz uma promessa, me propõe uma aliança e eu faço uma aliança com Ele". Eis, portanto, os três pilares: "Eleição, Aliança e Promessa":

"Os três pilares de toda a história da Salvação. Mas quando o nosso coração entra nisso que Jesus nos explica, tira o tempo: tira o passado, tira o futuro, e se confunde no presente. Quem é apegado às riquezas, não se importa com o passado nem com o futuro, tem tudo ali no presente. A riqueza é um ídolo. Não preciso de passado, de uma promessa, de uma eleição: de nada disso. Quem se preocupa com o que pode acontecer extrai a sua relação com o futuro – 'Mas, isso pode caminhar?' – e o futuro se torna futurível, mas não o orienta em direção a nenhuma promessa: permanece confuso, permanece só."

Por isso, reiterou o Papa, Jesus nos diz que ou se segue o Reino de Deus ou as riquezas e as preocupações do mundo. Com o Batismo, disse ainda, somos por ele "eleitos no amor", temos um "Pai que nos colocou no caminho". E assim "também o futuro é alegre", porque "caminhamos rumo a uma promessa".

O Senhor "é fiel, Ele não decepciona" e, portanto, também nós somos chamados a fazer "aquilo que podemos" sem desilusão, "sem esquecer que temos um Pai no passado que nos elegeu".

As riquezas e as preocupações, reiterou, são as duas coisas que "nos fazem esquecer o nosso passado", que nos fazem viver como se não tivéssemos um Pai. E também o nosso presente é um presente que não se realiza.

"Esquecer o passado, não aceitar o presente, desfigurar o futuro: é o que fazem as riquezas e as preocupações. O Senhor nos diz: 'Estejam tranquilos! Busquem o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais lhes será acrescentado. Peçamos ao Senhor a graça de não errar com as preocupações, com a idolatria da riqueza e de sempre lembrar que temos um Pai, que nos elegeu; lembrar que este Pai nos promete uma coisa boa, que é caminhar rumo àquela promessa e ter a coragem de aceitar o presente como vem. Peçamos essa graça ao Senhor!" (RL)

(FONTE: RÁDIO VATICANO)

sábado, 22 de junho de 2013

A Paróquia e a festa do tempo junino



Os grupos, movimentos e pastorais da Igreja Católica fazem a festa junina no Centro Pastoral Monsenhor Antônio Barros. Todos unidos e um só projeto. É o Arraiá paroquial numa demonstração de organização e competência dos nossos Padres. Padre Matias e o Padre Lenilson são duas grandes lideranças da Igreja Católica que conseguem transmitir a linguagem da comunhão e participação a partir do testemunho.(Carlos)

Missão e Compromisso

Somos inseridos em Cristo pelo batismo o que exige de nossa parte compromisso com a causa do Reino de Deus. Se colocar do lado da fraternidade, justiça, respeito e da verdade. Essa é a nossa missão como filhos e filhas de Deus. É necessário estar no mundo para ao lado dos mais pobres resgatar a esperança de um mundo mais justo. Ser discípulo de Cristo na visão do Documento de Aparecida significa nutrir da verdade que liberta. Todo batizado tem a missão de anunciar o Evangelho, a boa nova. O que seria boa nova para nós, desse lugar? A boa notícia seria o encontro da justiça com a verdade e da vida com a qualidade.
Algumas pessoas descristianizadas, domesticadas pelo mania do poder, sempre estiveram lá festejando, tentam conciliar o poder com a religião. Não conseguem porque o próprio Cristo diz: "Não podeis servir a dois senhores..." Realmente, como é que a pessoa ajuda a construir o muro da desigualdade e depois sai para rezar? O fiel leigo tem que ter clareza de sua missão no mundo. Deve contribuir para o bem da humanidade. 
A espiritualidade do cristão se dá no encontro pessoal com Cristo. A partir daí somos introduzidos na missão. É nessa vida que somos fortalecidos para vivermos em comunhão. O cristão na sociedade é um sinal de uma vida comprometida com o projeto de Deus. Aqui se faz uma distinção. O projeto de Deus não se confunde com o projeto do mundo. O projeto de Deus traz no âmago a defesa da vida. É diferente para quem está a serviço de um rei ou imperador, procura em tudo agradar o seu rei e dizer não para o bem comum. Esse é o caminho mais fácil e fossilizado pelo sistema político. Podemos estar a serviço da pessoa humana de vários modos, no trabalho, na fábrica, na escola e em tantos outros ambientes. Se faz necessário mudarmos as estruturas injustas que prejudicam a convivência da humanidade. As estruturas por si só não são injustas. Os homens, alguns privilegiados são os verdadeiros responsáveis pela construção dessas estruturas injustas.É preciso caminhar noutra direção e nunca dispensar a verdade do seu repertório. 
Não podemos nos esquecermos de empregarmos um pouco do nosso tempo para contribuirmos com a formação política da comunidade. Pois, uma comunidade que conhece as razões da pobreza e miséria do mundo saberá se levantar contra o sistema que oprime violentamente a paz do mundo. O desenvolvimento econômico não pode passar despercebido. É um modelo destrutivo que passa por cima daquilo que é natural sem nenhum respeito. Basta olharmos nossas fontes naturais que está explicado. O interesse que predomina é o econômico. Num país desigual a distribuição da renda também é desigual. No Brasil é violentamente desigual.
Numa sociedade desigual, o papel do político é lutar pelo bem comum, fomentar a justa distribuição de renda e dessa forma está contribuindo o bem de todos. E ofertar uma qualificação moral no campo político a partir do exemplo. Assim, a democracia é o caminho que vai possibilitar a construção das bases que sustentarão os sonhos de um mundo melhor a partir dos oprimidos e superando essa condição de oprimido. Estaremos sempre a serviço de um mundo justo e longe dos opressores. (Carlos: Setor I, Centro)



MIPIBU: A FESTA JUNINA

O Brasil inteiro lutando por melhores condições de vida. Por aqui a história é outra é festa. mas não se enganem, é festa para poucos porque a maioria da população vive a mesma história de sempre. O que mais nos preocupa é o desemprego crescente, a violência e a imobilidade dos "movimentos sociais" na cidade. No Brasil, parecia que tudo estava perdido. Mas, o povo saiu às ruas. Que bom, é o próprio povo assumindo a liderança do movimento. Quem tem dívida com esse país é quem nega os direitos fundamentais da pessoa humana. Todo político é visível, não dá para se esconder porque conhecemos suas ações. O verdadeiro político é aquele que participa da luta permanente e está presente nas bases. Um dia a verdadeira festa acontecerá, quando nenhuma família amargar o desemprego e a exclusão. Esse sonho é possível. (Carlos)