quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Reflexão com o Papa Bento XVI
Bento XVI
Todo ser humano é amado por Deus Pai. Que ninguém se sinta esquecido,
pois o nome de cada um está escrito no Coração amoroso do Senhor.
Mensagem do dia
Quinta-Feira, 31 de janeiro 2013
A Palavra de Deus transforma tudo e todos Vários reis, assim como Josias, eram sábios, piedosos e tementes a Deus. No tempo desse rei [Josias], seu povo foi trabalhar no templo e lá encontrou o Livro da Lei [a Bíblia Sagrada], que havia sido esquecido e já não era mais usado. Naquele tempo, os livros eram raros, e a Aliança com o Senhor e com as Sagradas Escrituras havia sido esquecida. As pessoas nem sabiam de sua existência.
O rei, ao tomar conhecimento do livro sagrado, arrepende-se por si e por seu povo, porque percebeu que, assim como eles, seus pais e seus avós também não tinham conhecimento dele [livro sagrado]. Então, o rei convocou toda a assembléia e todos leram, junto com ele, a Palavra do Senhor. Nesse momento, Josias cria uma aliança com o Senhor, cumprindo as Suas palavras e toda a assembleia também se propõe a também cumpri-las.
A humanidade, hoje, vive desse jeito, embora haja muitos livros da Palavra de Deus. Observe se na sua casa e na casa de seus irmãos, vizinhos, a Palavra de Deus é viva e ativa? Nós temos a graça de ter conhecimento dela [Palavra], por isso temos a obrigação de divulgá-la, pois não foi à toa que Deus nos preservou. Apesar de não sermos melhores do que os outros, o Senhor nos escolheu e por isso temos a obrigação de ser um outro rei Josias, que se arrependeu de não ter, por muito tempo, a Palavra de Deus viva e ativa em sua vida. Mas isso não é apenas uma questão de obrigação, mas também de sabedoria, porque o Livro da Lei muda a nossa vida, nos dá qualidade de vida e parâmetros para vivermos e alcançarmos a felicidade.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova
A Palavra de Deus transforma tudo e todos Vários reis, assim como Josias, eram sábios, piedosos e tementes a Deus. No tempo desse rei [Josias], seu povo foi trabalhar no templo e lá encontrou o Livro da Lei [a Bíblia Sagrada], que havia sido esquecido e já não era mais usado. Naquele tempo, os livros eram raros, e a Aliança com o Senhor e com as Sagradas Escrituras havia sido esquecida. As pessoas nem sabiam de sua existência.
O rei, ao tomar conhecimento do livro sagrado, arrepende-se por si e por seu povo, porque percebeu que, assim como eles, seus pais e seus avós também não tinham conhecimento dele [livro sagrado]. Então, o rei convocou toda a assembléia e todos leram, junto com ele, a Palavra do Senhor. Nesse momento, Josias cria uma aliança com o Senhor, cumprindo as Suas palavras e toda a assembleia também se propõe a também cumpri-las.
A humanidade, hoje, vive desse jeito, embora haja muitos livros da Palavra de Deus. Observe se na sua casa e na casa de seus irmãos, vizinhos, a Palavra de Deus é viva e ativa? Nós temos a graça de ter conhecimento dela [Palavra], por isso temos a obrigação de divulgá-la, pois não foi à toa que Deus nos preservou. Apesar de não sermos melhores do que os outros, o Senhor nos escolheu e por isso temos a obrigação de ser um outro rei Josias, que se arrependeu de não ter, por muito tempo, a Palavra de Deus viva e ativa em sua vida. Mas isso não é apenas uma questão de obrigação, mas também de sabedoria, porque o Livro da Lei muda a nossa vida, nos dá qualidade de vida e parâmetros para vivermos e alcançarmos a felicidade.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova
Educação
A REALIDADE DA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Todos os anos somos marcados com
os índices negativos da evasão escolar por parte de jovens e adultos. Uma
triste realidade que nos deixa aflitos. É interessante um olhar sobre a vida
dos jovens e adultos e ver a realidade que o cerca. Nesse sentido, aparece o
contexto sociocultural e a realidade escolar que são determinantes para
compreendermos o chão que pisamos. O educador de jovens e adultos tem que
conhecer essa realidade para saber fazer intervenções necessárias. Um aspecto
importante é a relação com o outro, conquistar a confiança e construir uma
ponte dialógica para que ambas as partes possam juntas se fortalecerem e
eliminar gradualmente a evasão que nos ameaça.
O educador de jovens e adultos
toma a iniciativa de projetar o caminho novo da escola, um caminho de relações
de ajuda, crescimento intelectual a partir da história de cada um. Uma
renovação na escola é tão necessária quanto o ar que respiramos. Uma renovação
que começa pela consciência. A escola que preza pela formação humana contribui
para a vida e dá sentido ao ambiente. Ela cumpre seu papel.
Escola e projeto formam uma
unidade. Desse modo, não podemos voltar ao que era antes. A educação bancária
deixou claro uma separação estrutural entre aquele que sabe e o que nada sabe. Contestamos, essa dinâmica vai de encontro a pedagogia de Paulo Freire. Temos, hoje, as
possibilidades de fomentar a mudança, a renovação e inovação. (Carlos:
Professor da escola pública)
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Arcebispo Fisichella: "Dei Verbum, texto mais bonito e difícil do Concílio Vaticano II"
Cidade do Vaticano (RV) - O Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, afirma que a Constituição Dogmática 'Dei Verbum', sobre a divina revelação, é o texto mais bonito e difícil do Concílio Vaticano II.
"Mais bonito porque soube conjugar a verdade dogmática com a sua linguagem específica e pouco propensa a deixar-se traduzir na plasticidade das imagens, com expressões de alta poesia", escreve o arcebispo no jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano.
Segundo o prelado, o texto é mais difícil "porque os seus diversos conteúdos alcançam, depois de séculos de debate teológico, uma clara elaboração que evidencia o progresso dogmático realizado".
"A revelação, que constitui o fundamento e o coração da fé cristã, encontrou finalmente o seu lugar central na vida da Igreja. Nas primeiras palavras com as quais se abre o documento, citando o texto da Primeira Carta de João, percebe-se que se trata de uma experiência constitutiva e viva", ressalta Dom Fisichella.
"A expressão 'Palavra de Deus' não indica um falar genérico do Pai, mas certifica o evento definitivo de sua intervenção na história: o mistério da encarnação do Filho. Ele é a Palavra que desde sempre foi pronunciada e agora se torna visível", sublinha ainda o prelado.
"A Igreja não se cansa de proclamar a todos e em toda parte a palavra de salvação que tem o rosto de Jesus de Nazaré. Na verdade, ela faz isso com confiança querendo expressar a mesma força dos apóstolos e caminha pelas estradas do mundo levando a Palavra que salva", conclui o arcebispo. (MJ)
Fonte: Rádio Vaticano
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Jornada Pedagógica 2013 - 2ª DIRED
Abertura da Jornada Pedagógica 2013 aborda a temática da leitura
Hoje
tive a oportunidade de palestrar durante a abertura da Jornada
Pedagógica 2013 da 2ª Diretoria Regional de Educação (DIRED), órgão da
Secretaria de Estado da Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte. O
encontro está sendo realizado em Parnamirim, no Auditório Vinícius de
Medeiros, da Escola Municipal Augusto Severo.
Abordei o tema 'A importância da leitura no processo de formação humana',
conforme proposta da equipe da 2ª DIRED que é dirigida pela professora
Gilzete de Figueirêdo. O auditório foi composto por gestores,
coordenadores pedagógicos, presidentes dos Conselhos Escolares e
técnicos da 2ª DIRED que tem em sua jurisdição 12 municípios e 53 escolas, sendo 24 de Ensino Médio.
A
jornada seguirá até a próxima quarta-feira. Antes do início do ano
letivo os representantes dessas 53 escolas realizaram jornadas em suas
unidades de ensino, chegando aos professores.
Gostei
muito da discussão ao final da palestra, bem como da concentração dos
participantes, atentos ao conteúdo apresentado. Parece consenso: não
avançaremos nos indicadores de qualidade das escolas se não investirmos
na democratização do acesso à cultura escrita e na formação de
leitores.
Fonte: Blog Cláudia Santa Rosa
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Paróquias humanizadas
Paróquias humanizadas
As paróquias, desde os primeiros
tempos da Igreja, foram instrumentos de veiculação da ação evangelizadora. Eram
as células que formavam a estrutura visível da Diocese. Elas vieram a ser a
forma visível das experiências comunitárias dos fieis convertidos e vinculados
pela mesma fé e com os mesmos pastores. Elas, as paróquias, seriam, desde o
princípio, as veias da irradiação da ação pastoral e evangelizadora da igreja,
temporalmente instituída e reconhecida como realidade necessária para a
organização visível da maior e mais bem estruturada instituição do Ocidente.
O Concílio Vaticano II, cujo
cinquentenário estamos a celebrar, nos ofereceu a eclesiologia pastoral para
pensarmos a paróquia como uma realidade mais humanizada e lugar de encontro e
formação da comunidade (Ad. Gentes, 15). O Código de Direito Canônico a
conceitua como “uma determinada comunidade de fiéis, constituída estavelmente
na Igreja Particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco como seu
pastor próprio, sob a autoridade do Bispo diocesano (Can. 515). A menção da
figura do pároco é sumamente importante para que seja acentuado o nosso
propósito. As constituições canônicas enfatizam quais são as principais
responsabilidades desta figura, como pastor próprio da paróquia, ao tipificar
nos números 528-530 o que deve ser realizado para o bem espiritual dos fiéis
que compõem a paróquia e a sua promoção humana sob a responsabilidade do
pároco. Estes cânones deveriam ser lidos e meditados por todos os presbíteros e
fiéis católicos que estão na circunscrição duma paróquia.
Não podemos deixar de lado as nossas
preocupações com as ações e os novos métodos da ação evangelizadora. Mas,
devido a outros ideais e mentalidades, fruto das revoluções, que influenciaram
fortemente as práticas “pastoralistas” da igreja na modernidade, foi deixado de
lado, na maioria das paróquias, o aspecto humanizante e místico das originais finalidades
da existência das células. O que mais nos impressiona é que as pessoas estão a
buscar em muitas outras formas de viver a fé, o que não poderíamos ter deixado
de oferecer nas paróquias. As pessoas continuam a esperar que nas paróquias
sejam oferecidos os meios para sua santificação e alimento da sua fé, para o
dinamismo da caminhada. Nas paróquias, sem desmerecer, nem deixar de realizar
as várias práticas pastorais, necessitamos retomar a importância da mística e
de práticas fraternas e acolhedoras da comunidade. Precisamos ser o diferencial
das nossas comunidades. Quando cada paróquia valoriza os membros que a compõem,
como centro de tudo o que é celebrado e realizado por ela, conseguirá realizar o
fim para o qual existe, já que neste momento crítico da nossa história, elas
devem ser “células vivas da Igreja e o lugar privilegiado no qual a maioria dos
fiéis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial” (DAp, 170).
Devemos tomar muito cuidado para não deixarmos, principalmente como
responsáveis primeiros pelas ações missionárias e pastorais, nas e das
paróquias, de ficar em segundo plano o que precisamos fazer para que tenhamos
um processo autêntico de Nova Evangelização, que, sem dúvida, só acontecerá se
a pessoa humana for o centro do nosso dinamismo missionário. Não entremos nos
pormenores, mas a V Conferência de Aparecida nos trouxe orientações fantásticas
para a renovação das estruturas paroquiais. Precisamos ir e beber na fonte das
suas conclusões. Muitos e grandiosos desafios nos são postos nas atuais
circunstâncias; contudo, podemos estar cientes duma questão: ou nos preocupamos
com um “Cristianismo de qualidade”, que una fé e testemunho de todos nós,
batizados, ou veremos, com mais clarividência, o abandono da fé de muitos
batizados, que se tornam cada vez mais indiferentes aos valores da Palavra de
Deus. As paróquias continuam a ser instrumentos valiosíssimos para nossa
missão.
Por fim, tenhamos atitudes mais
humanas e de acolhimento em todas as realidades paroquiais, pelo anúncio da
Palavra, celebração dos sacramentos, especialmente os da Eucaristia e da
Penitência, e o fortalecimento da comunhão e da missão permanente. Assim o
seja!
Pe. Matias Soares
Pároco de São José de Mipibu-RN e
Vig. Episcopal Sul.
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