terça-feira, 25 de dezembro de 2012



NÃO HÁ ESPAÇO PARA O PROJETO DE DEUS?
As marcas de nosso tempo já diz tudo, não tem espaço para Deus reinar, para o seu projeto sobreviver. Não tem espaço mas a teimosia é necessária e urgente. É preciso superarmos as críticas, primeiro, dos nossos, daqueles que se desviaram do projeto de evangelização por confundirem este com eventos, daqueles que guardaram o projeto porque exige comprometimento e rompimento. É preciso romper com os opressores sem medo de ficar sozinho e isolado. Aqueles que acolhem o projeto de evangelização por vocação sabem ao mesmo tempo quem de fato estão acolhendo. Acolher Jesus é acolher o próprio Deus que se encarnou para habitar entre nós.
As pessoas não pararam de rezar, não devem parar nunca. Mas, a sociedade está sendo engolida pela corrupção, hedonismo, a busca do sucesso pessoal, individualismo e violência. É importante lembrar que o nascimento de Cristo foi uma má notícia para os poderosos. Pois, desde cedo, Jesus cristo foi perseguido porque havia essa mentalidade do messias que viria para implantar o Reino de Deus. Ainda criança Jesus foi perseguido. Os poucos que o receberam fizeram a grande diferença porque se impregnaram do amor de Deus, da vontade e da liberdade para o serviço do Reino de Deus.
Em pleno século XXI, o projeto de Deus continua. O Deus que vem ao nosso encontro é o mesmo que nasceu em Belém. Segundo o Documento de Aparecida, temos os lugares de encontro com Jesus. “Encontramos Jesus na Sagrada Escritura”, por exemplo. “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo”(DAp, 247). As dificuldades que os setores missionários sofrem tem uma explicação. Falta de conhecimento.
A conclusão que temos, fazendo uma analogia em relação com nascimento de Cristo, “não havia lugar para ele na sala”; assim também, de certo modo, não há lugar para o projeto de evangelização no coração de todos. Quem esclarece isso é a omissão, a rejeição, a indiferença e até mesmo a exclusão que acontece. Mas, a última palavra não fica com os protagonistas do pessimismo. O que vale é a qualidade. O que nos aguarda não são “palminhas”, um dos ingredientes que vicia. O que nos aguarda são os desafios que não podemos evitá-los. Coragem e perseverança na caminhada!

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