A
Primeira Leitura da Missa deste Domingo é do Profeta Miquéias, que
viveu no século VIII aC, no Reino de Judá, no tempo do Rei Acaz e do Rei
Ezequias. Em nome do Senhor Deus, ele advertiu severamente o povo de
Israel, que se encontrava em pecado: falta de piedade, ganância,
injustiça, descaso para com Deus e o próximo – eis a realidade de
Israel. Diante disto, o Profeta anuncia a desgraça: tanto o Reino do
Norte (Israel) quanto o Reino do Sul (Judá), seriam punidos com a
deportação.
É o juízo de Deus, que castiga o Seu povo e o corrige,
com vistas à conversão. Depois disto, o Senhor terá compaixão da Sua
gente e a salvará. Esta salvação seria definitiva e ligada à vinda de um
Rei pacífico, que apascentaria o rebanho do Senhor.
Por que o
Profeta se refere a Belém? Porque ela é a cidade de origem do Rei Davi, o
filho de Jessé. Leia 1Sm 17,12.57-58. Davi é modelo do rei amigo de
Deus; o Senhor prometera a Davi que sua dinastia, sua casa, permaneceria
para sempre em Israel. Leia 1Sm 7 e o Sl 88/89. Os profetas anunciaram
que o Messias, o Salvador de Israel, Ungido pelo Espírito do Senhor,
seria descendente de Davi. Leia Jr 23,5s; Is 7,10-14; 9,1-6.
Pense
um pouco na palavra do Anjo a José: “José, filho de Davi...” (Mt 1,20).
Era necessário que José assumisse a paternidade de Jesus para que Ele
fosse reconhecido como descendente de Davi e, portanto, Messias de
Israel! Se o “sim” de Maria foi importante para a nossa salvação, o
“sim” de José é também cheio de significado.
Deus é assim: porque
nos criou livres, espera de nós uma resposta para nos fazer
participantes do seu plano de amor e salvação para o mundo.
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