segunda-feira, 1 de julho de 2013

Nota do Arcebispo

NOTA DO ARCEBISPO DE NATAL SOBRE
 AS MANIFESTAÇÕES POPULARES


Dom Jaime Vieira Rocha, Arcebispo Metropolitano de Natal, consciente de seu múnus de pastor e guia da Igreja de Jesus Cristo, que é força viva e atuante no solo potiguar, vem, por esta, dirigir ao Povo de Deus de toda a Igreja Católica no Rio Grande do Norte, e às mulheres e homens de boa vontade, uma palavra de esperança e, ao mesmo tempo, de admoestação a todos quantos sonham e desejam um Brasil justo, solidário, soberano e democrático, com oportunidades para todos.

Nas últimas semanas temos assistido -  e até  participado -  das manifestações de milhares de irmãs e irmãos marchando nas ruas, de grandes e pequenas cidades, exigindo da classe política e dos gestores públicos da União, dos Estados e dos Municípios, maior compromisso com os interesses supremos da sociedade brasileira, no que diz respeito às políticas públicas mais elementares, como saúde, educação, segurança, transporte, entre outras, de qualidade e suficientes para a demanda da população, especialmente, a significativa parcela socialmente vulnerável.

Das ruas irrompe o clamor do povo que já não suporta mais a imposição de humilhações e aviltamento da dignidade humana dos que precisam dirigir-se aos serviços de saúde, de educação, de segurança e de transporte público. O povo, com rasgos de desespero, manifesta sua indignação pelo descaso recorrente dos que nos governam, pela ausência de uma política pública de Estado de convivência com o semiárido onde habitamos, e para com os demais desafios de outras regiões. Causa-nos perplexidade assistir o retroceder da velha indústria da seca, verdadeira serviçal da corrupção que inibe o desenvolvimento do Nordeste, fonte perene de pilhagem da coisa pública, neste momento de mais um ciclo de seca.

Temos convicção do direito que temos de expressar nossa insatisfação. O Brasil pertence aos brasileiros. Suas riquezas são fruto do trabalho árduo de todos os que labutam para construí-lo e fazê-lo mais próspero. A coisa pública está para servir às necessidades coletivas do povo brasileiro. As lideranças políticas investidas de cargos públicos, nas três esferas de poder do Estado, devem atuar como guardiãs diligentes de tudo o que está aos seus cuidados, como bons administradores do Bem Comum. Jamais como usurpadores dos bens e das esperanças do Povo.

Somos um Estado republicano, plasmado nos valares da Democracia, que vimos construindo nesses últimos 25 anos. Daí emerge, pois, nossa responsabilidade com que estamos fazendo e participando neste momento histórico do Brasil. Jamais temos o direito de faltar com o respeito, zelo e cuidado para com as instituições, sejam públicas ou privadas. Sejam as organizações da sociedade civil, sejam os partidos políticos, ambos, indispensáveis à Democracia. Devemos, sim, lutar e trabalhar para melhorá-los, aperfeiçoá-los, limpá-los, resgatando-os das mãos dos aproveitadores da boa-fé da nossa gente.

Alertemo-nos uns aos outros acerca dos atos de violência contra as pessoas, as instituições públicas e empresas privadas. Esses atos insanos em nada contribuem para conquistarmos o que todos almejamos. A luta se dá e se funda no desejo de um Brasil melhor para todos. A violência só levará ao fracasso e, por conseguinte, fragiliza o Estado Democrático que conquistamos. Não nos esqueçamos que os adeptos do autoritarismo estão à espreita, também esperançosos de mais uma vez se apropriarem do Estado. Essas atitudes, que espalham divisões, ódio, guerra e cizânia nas boas intenções e desejos que nos movem, restringem as possibilidades de sucesso e felicidade. Ofereçamos, pois, o que temos de melhor, partilhemos nossos sonhos e desejos. Definamos melhor as bandeiras que empunhamos nas ruas e, com elas, nomeemos as lideranças capazes de unir o que está disperso, dar rumo e direção, sem perder a fortaleza e a espontaneidade que nasceram e se alimentam da vontade de cada cidadão que se apresenta como sujeito ativo e protagonista do Brasil que queremos. Que nossas manifestações estejam repletas de  cidadania, de atitudes de paz, de respeito, de tolerância, de zelo e extrema atenção pela sacralidade da vida e integridade física de cada pessoa. "A violência nega a ordem querida por Deus." A Paz é fruto da Justiça"(Is 32,17). No Deus da Paz e de todo bem!
Natal-RN, 30 de junho de 2013
Dom Jaime Vieira Rocha
Arcebispo Metropolitano de Natal

Fonte: Arq. de Natal

Lumen Fidei

"Lumen fidei": Encíclica de Francisco será apresentada na sexta-feira



Cidade do Vaticano (RV) – Na próxima sexta-feira, 5 de julho, será apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé a Encíclica do Papa Francisco "Lumen fidei" (Luz da fé).

A Encíclica será apresentada pelos Prefeitos das Congregações para os Bispos e para a Doutrina da Fé, Card. Marc Ouellet e Dom Gerhard Ludwig Müller, e pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, DomRino Fisichella.

A Encíclica estará disponível em cinco línguas, entre elas, o português.

Fonte: Rádio Vaticano

Nova Encíclica


No dia 05 de julho será divulgada a primeira encíclica do Papa Francisco: “LUMEN FIDEI” (A luz da Fé).

FORMAÇÃO NO SETOR I DO CENTRO

No próximo sábado, o Setor I do centro realiza o encontro de formação do mês. Para o segundo semestre vamos priorizar temas que tratam da questão missionária. No mês de maio de 2006, o Cardeal Dom Cláudio Hummes dizia que"a Igreja deve ser sempre missionária". Essa afirmação tem um significado importante porque fundamenta aquilo que é realidade numa paróquia setorizada. Quem se sente educador da fé assume essa responsabilidade, vocação. (CARLOS)

sábado, 29 de junho de 2013

Vamos refletir!

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"Três problemas básicos: a superpopulação/alimentação que inclui água/fontes energéticas. Não temos solução para nenhuma. O relógio corre contra nós". (L. BOFF)