quarta-feira, 20 de março de 2013

Leitor da obra freiriana?


Leitor da obra freiriana?
*Roberto Rossellini
Muitos educadores falam sobre Paulo Freire. Mas suas ações comprovam que nunca o compreenderam quando se dizem leitores do patrono da educação brasileira.
Um educador que humilha o colega professor em público, não   compreende o que é educação libertadora. Um educador que enxerga a educação como mercadoria não compreende o propósito da educação libertadora. O educador que se submete a opressão da rede privada não conhece a educação libertadora.
A leitura de fragmentos da obra freiriana supostamente confere a determinados educadores a citação de fragmentos de fragmentos como se fosse a  totalidade.
Esse equívoco histórico promove uma educação escolar baseada na pura e simples transmissão do professor "conhecedor, detentor do saber".
Onde fica o leitor crítico nesse contexto? É possível cidadania sem olhar crítico? A que e a quem se destina a educação escolar? Preparar para o mundo globalizado que chega ao ápice da exploração do homem pelo "homem"? Elevar simultaneamente a economia do país e a miséria? Sucatear os serviços públicos que são direitos do cidadão e obrigação do Estado?
Qual a responsabilidade do professor nessa história? Torna-se leitor crítico para depois formar leitores críticos. Libertar-se do opressor e ao mesmo tempo libertar o opressor dessa condição.
Não é possível conviver com professor opressor de professor e subserviente ao seu opressor.
 *Professor da rede pública

Exercício que transforma a vida

Deus ama a humanidade, Deus se dá a humanidade para marcá-la com o selo do amor. O amor é indispensável num mundo com tantas falhas e carente de Deus. Bastaria uma regra para tudo mudar: "Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles". Este seria um exercício contínuo que transformaria nossas vidas para o bem da humanidade. Podemos começar hoje mesmo. Bom exercício para todos! (Carlos: Fé e Luz)

domingo, 17 de março de 2013

Texto de Leonardo Boff


Francisco: um Papa que presidirá na caridade

16/03/2013

A grave crise moral que atravessa todo o corpo institucional da Igreja fez com que  o Conclave elegesse alguém que tenha autoridade e coragem para fazer profundas reformas na Cúria romana e presidir a Igreja na caridade e menos na autoridade jurídica, enfraquecendo as igrejas locais. Foi o que acenou o novo Papa Francisco em sua primeira fala. Se isso ocorrer ele será o Papa do terceiro milênio e abrirá uma nova “dinastia” de Papas vindos das periferias da cristandade.
A figura do Papa é talvez o maior símbolo do Sagrado  no mundo Ocidental. As sociedades que pela secularização exilaram o Sagrado, a falta de líderes referenciais e a nostalgia  da figura do pai como aquele que orienta, cria confiança e mostra caminhos, concentraram na figura do Papa  estes ancestrais anseios que podiam ser lidos nos rostos dos fiéis na praça de São Pedro. Nesse espírito quebrou os protocolos, se sentiu gente do povo, pagando sua conta no lugar onde se hospedou, indo de simples carro para a Basílica Santa Maria Maior e conservando sua cruz de ferro.
Para os cristãos é irrenunciável o ministério de Pedro como aquele deve “confirmar os irmãos e as irmãs na fé” segundo o mandato do Mestre. Roma onde estão sepultado Pedro e Paulo, foi desde os primórdios, referência de unidade, de ortodoxia e de zelo pelas demais as igrejas. Esta perspectiva é acolhida também pelas demais igrejas não-católicas. A questão toda é a forma como se exerce tal função. O Papa Leão Magno (440-461), no vazio do poder imperial, teve que assumir a governança de Roma para enfrentar os hunos de Átila. Tomou o título de Papa e de Sumo Pontífice que eram do Imperador, incorporou o estilo imperial de poder, monárquico e centralizado com seus símbolos, as vestimentas e o estilo palaciano. Os textos atinentes a Pedro que em Jesus tinham um sentido de serviço e de amor, foram interpretados, no estilo romano, como  estrito poder jurídico. Tudo culminou com Gregório VII que com o seu “Dictatus Papae”(a Ditadura do Papa) arrogou para si os dois poderes, o religioso e o secular. Surgiu a grande Instituição Total, obstáculo à liberdade dos cristãos e ao diálogo com o mundo moderno globalizado.
Esse exercício absolutista foi sempre questionado, especialmente, pelos Reformadores. Mas nunca foi amenizado. Como reconhecia João Paulo II, no seu documento sobre o ecumenismo: este estilo de exercer a função de Pedro é o maior obstáculo à unidade das Igreja e à aceitação por parte dos cristãos vindos do mundo democrático. Não basta a espetacularização da fé com grandes eventos para suprir tal deficiência.
A atual forma monárquica  deverá ser repensada à luz daquela intenção de Jesus. Será um Papado pastoral e não professoral. O Concílio Vaticano II estabeleceu os instrumentos para esta forma: o sínodo dos bispos, feito até agora apenas consultivo, quando fora pensado, deliberativo. Criar-se-ia um órgão executivo que com o Papa governaria a Igreja. Criou-se pelo Concílio a colegialidade dos bispos, quer dizer, as conferências continentais e nacionais ganhariam mais autonomia para permitir um enraizamento da fé nas culturais locais, sempre em comunhão com Roma. Não é impensável que representantes do Povo de Deus desde cardeais, até mulheres ajudariam a eleger um Papa para toda a cristandade. Faz-se urgente uma reforma da Cúria na linha da descentralização. Certamente o que fará o Papa Francisco. Por que o Secretariado para as religiões não cristãs não pode funcionar na Ásia? O Dicastério da unidade dos cristãos em Genebra, perto do Conselho Mundial de Igrejas?  O das missões, em alguma cidade da África? O dos direitos humanos e justiça, na América Latina?
A Igreja Católica poderia se transformar numa instância não autoritária de valores universais dos direitos humanos, os da Mãe Terra e da natureza,  contra a cultura do consumo, em favor de uma sobriedade  condividida. A questão central não é mais a Igreja mas a Humanidade e a civilização que podem desparecer. Como a Igreja ajuda em sua preservação?  Tudo isso é possível e realizável, sem renunciar em nada à substância da fé cristã. Importa que o Papa Francisco seja um João XXIII dos novos tempos, um “Papa buono”, como já o mostrou. Só assim poderá  resgatar a credibilidade perdida  e ser um luzeiro de espiritualidade e de esperança para todos.
Fonte: Leonardo Boff é teólogo, filósofo e escritor

Rezar

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Queridos amigos, de coração vos agradeço e peço para continuardes a rezar por mim. Papa Francisco.

Não está em comunhão com a Igreja quem está contra os pobres



O DESAFIO DE SE FAZER FRANCISCANO
O testemunho de São Francisco continua tão vivo e presente nos corações dos homens de boa vontade. Basta uma palavra para que a fé e a esperança seja reanimada. O Papa Francisco inicia seu pontificado tocando num ponto muito importante: “Ah, como eu queria uma Igreja dos pobres e para os pobres!”(Papa Francisco, 16/03/2013) Ele sinalizou para o Cristo marginalizado na sociedade pós moderna. Ele vai de encontro às estruturas opressoras que mantém a pobreza, sendo ele mesmo a dar o primeiro passo para que aconteça uma mudança de mentalidade e atitude.
Quem faz o caminho pela América Latina não esquece dos pobres. Quem vive no nordeste do Brasil não pode ignorá-los porque eles são visíveis. O grande problema é que os pobres não tem vez nem voz, só tem o voto. O teólogo Mário de França Miranda em seu livro “Igreja e Sociedade” disse: “A importância dos pobres na configuração eclesial tem seu fundamento na própria revelação”. Cabe aqui dizer que Jesus se fez pobre e viveu entre os pobres. Nesse sentido, a Igreja é convidada a descer para o meio dos pobres e servi-los não como uma ONG piedosa mas como a manifestação de Deus que continua a dizer: “Eu estarei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: quando fizeres o povo sair do Egito, vós servireis a Deus nesta montanha” (Ex 3,12). Em nota de rodapé explica que: se a segunda parte do versículo é um acréscimo, o sinal dado é a própria assistência de Deus e não um ato de culto sobre a “Montanha de Deus”. Quem se afasta dos pobres, se afasta de Deus, os frutos são amargos e apodrecem.  Contudo, o povo em sua sabedoria conhece quem está do seu lado.
Se fazer franciscano é um desafio que exige renúncia e compromisso com os mais pobres. É uma revolução que mexe com o coração. É necessário agora coragem como teve coragem o Papa Francisco. Quem deseja uma Igreja dos pobres e para os pobres está em comunhão com a Igreja.
(Carlos: Movimento Fé e Luz)


sábado, 16 de março de 2013

Reflexão



O Papa Francisco e o Cristianismo
O cristianismo e a Igreja católica se fortalece com  a eleição do Papa Francisco. Deus elege para promover os pobres. As declarações do Papa Francisco devolve a esperança de um mundo de paz para todos. O cristão tem uma missão no mundo. Temos uma missão na América Latina. De acordo com a Encyclopaedia Britannica, a população da América Latina chega a 533.6 milhões de habitantes sendo deste 492.1 milhões de cristãos. O povo latino americano é um povo de fé. Este povo recebe da boca do Papa a declaração de amor de Deus pelos mais pobres. Seguir o exemplo do Papa é fundamental em nossa terra, na paróquia, nas pastorais e serviços. É necessário defender os pobres não somente nas palavras mas com atitudes. As atitudes do Papa faz jus ao nome Francisco. (Carlos: Fé e Luz)

Cristianismo e Política


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