"Sem Deus, o homem não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem seja"(Bento XVI).
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Viva a Igreja! Viva o Papa!
Igreja alemã: o Papa, um exemplo luminoso de autêntico sentido de responsabilidade
Cidade do Vaticano (RV) - "A notícia da renúncia do nosso Santo Padre impressionou-me profundamente: com essas palavras, o arcebispo de Freiburg im Breisgau e presidente da Conferência Episcopal Alemã, Dom Robert Zollitsch, comenta o anúncio da renúncia de Bento XVI.
"O Papa Bento XVI dá ao mundo inteiro um exemplo luminoso de autêntico sentido de responsabilidade e de amor vivo pela Igreja. Cristo, através dos cardeais, confiou-lhe o sólio petrino. No momento em que as suas forças tornam-se insuficientes para desempenhar o serviço exigido pela Igreja, ele se retira com uma decisão tomada diante de Deus. Trata-se de um grande gesto humano e religioso."
Nós, bispos alemães, prossegue Dom Zollitsch, "agradecemos ao Santo Padre pelo serviço prestado no sólio petrino e estamos cheios de grande respeito e admiração por sua decisão".
O arcebispo reitera que Bento XVI é um grande docente da nossa Igreja. Sempre teve um desejo constante, presente em toda a sua vida e as suas obras: reconciliar fé e razão. Bento XVI é um Pontífice a partir de muitos pontos de vista: quis construir pontes entre fé e razão, pontes para se chegar a Deus, pontes entre as confissões e as religiões, para preparar o caminho da paz no mundo e oferecer crescimento ao reino de Deus.
Em seguida, o presidente dos bispos alemães faz uma referência à encíclica "Caritas in veritate", definindo-a "Carta Magna de uma globalização bem sucedida, orientada o mais possível na equidade social e na conservação da criação".
Dom Zollitsch afirma que a Igreja alemã é "profundamente reconhecedora ao Papa Bento por suas obras e por seu incansável empenho. O Papa alemão passará agora o timão da Igreja para outro. Ele nos fará falta. Mas ficará muito dele, porque ele forjou a Teologia e a Igreja de modo duradouro, como construtor de pontes, como pastor do seu rebanho, como cientista e docente".
"Sabemos que continuará colocando a sua força vital a serviço das pessoas – afirma Dom Zollitsc, invocando a bênção de Deus e assegurando as orações dos bispos alemães ao Papa." (RL) (Fonte: Rádio Vaticano)
Sobre a renúncia do Papa Bento XVI
Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013, 09h21
Bento XVI anuncia sua renúncia como Papa
Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira, 11, que vai renunciar à sua função como Papa no dia 28 de fevereiro. Veja abaixo o texto integral do anúncio:
Caríssimos Irmãos,
"Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".
Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.
Bento XVI
Fonte: Canção Nova
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Para refletir: a educação em nosso município
Como
está a educação em nosso município?
Educação é coisa ampla, não
é correspondente da matemática e de outras ciências. Educação também diz
respeito ao comportamento humano, as relações entre as pessoas. Pelo que
parece, esse ponto foi esquecido ou abandonado. Desse modo corremos o risco de
entrarmos em crise de identidade porque o ser humano é um ser holístico. Ele
não é só alma, também não é somente corpo. Ao olhar o ser humano, vemos a sua
forma corporal mas não vemos a sua essência. Não podemos ficar no campo da
aparência mas nos encorajarmos para a profundidade do ser. “Conhece-te a ti
mesmo”. Esta frase do filósofo Sócrates nos indica um caminho.
O investimento em educação é
fundamental para a sobrevivência dos valores que regem o ser humano. Mas, por
onde anda a solidariedade? E o respeito mútuo? São valores determinantes para
uma boa convivência. Esses valores devem ser atualizados na vida de cada
pessoa. Pois, uma comunidade afetada pela solidariedade e o respeito mútuo dá
abertura para o mundo ser melhor. Fazer educação de qualidade compreende um
conjunto de ações que leva o homem a experimentar a felicidade. Quem é o homem?
Que lugar ele ocupa no mundo? Duas questões para cada pessoa responder olhando
para si mesmo.
A vida é para todos. Vida no
sentido pleno é ter garantias no campo econômico, cultural, social e político.
Mas, a maioria não tem todas as garantias para poder se realizar. Então, a vida
não é para todos. Portanto, que a educação possa trilhar nesse caminho que
conduza o homem à felicidade. Uma educação para a felicidade exige melhores
condições, respeito, espírito de luta, liberdade e outros.
O mundo nos preocupa porque
nos mostra a decadência dos valores, a falta de diálogo, o isolamento das
pessoas, o individualismo. Família, escola e sociedade são afetadas pelo mesmo
fenômeno da violência, por exemplo. Algumas pessoas se relacionam como
soberanas e outras como servas. E desse modo se institucionalizam as barreiras
que dificultam o crescimento harmônico entre as pessoas. A nova educação tem um
grande desafio. Qual? (Carlos: Professor)
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Lembranças do Congresso Eucarístico Paroquial
Carnaval em Mipibu
A grande festa tradicional, o carnaval, não consegue anular a tristeza dos mais pobres da cidade. O povão não sai às ruas para brincar e comemorar. Não tem nada o que comemorar. Aliás, são poucos os que comemoram a festa do mundo. Carnaval, na atualidade, fortalece a alienação da maioria que pensa que tudo vai muito bem. A anestesia ideológica é muito forte, atravessa gerações e mantém a calmaria superficial. Como pode existir calma, tranquilidade, paz em meio a tanta desigualdade?
Um dia faremos um carnaval verdadeiro. Esse dia será o dia em que vencermos o ódio contra os mais pobres, o dia em que superarmos o preconceito com os mais pobres. Esse dia jamais virá da parte dos poderosos e daqueles que vivem escondidos nas sombras do poder. Vem dos pobres, quando tomarem consciência que são sujeitos de sua própria história. Aí sim, merecemos um carnaval bem feito em homenagem aos emancipados por conquista. O carnaval aqui ainda é fraco porque não canta à liberdade. A liberdade, ela mesma, é a nossa identidade. Se existe por aí um bloco que canta a esperança da liberdade, parabéns. (Carlos)
Um dia faremos um carnaval verdadeiro. Esse dia será o dia em que vencermos o ódio contra os mais pobres, o dia em que superarmos o preconceito com os mais pobres. Esse dia jamais virá da parte dos poderosos e daqueles que vivem escondidos nas sombras do poder. Vem dos pobres, quando tomarem consciência que são sujeitos de sua própria história. Aí sim, merecemos um carnaval bem feito em homenagem aos emancipados por conquista. O carnaval aqui ainda é fraco porque não canta à liberdade. A liberdade, ela mesma, é a nossa identidade. Se existe por aí um bloco que canta a esperança da liberdade, parabéns. (Carlos)
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