sábado, 1 de dezembro de 2012

Arcebispo se reunirá com a imprensa

O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, agendou um café com a imprensa natalense, dia 5 de dezembro, às 8 horas, no Centro Pastoral Pio X - subsolo da Catedral Metropolitana. Na ocasião, Dom Jaime fará uma retrospectiva das principais ações realizadas, na Arquidiocese de Natal, neste ano, assim como falará das perspectivas pastorais para 2013.

Na oportunidade, o Arcebispo também agradecerá à imprensa pela divulgação das atividades realizadas na Arquidiocese.
Fonte: Arquidiocesedenatal

Comentário Litúrgico - 1º Domingo do tempo do Advento


Com esta celebração, estamos ingressando no tempo do Advento e começando um novo ano litúrgico. Advento, quer dizer “dia da vinda”. É um tempo que nos alerta a nos prepararmos para acolher o Senhor, o Deus da vida que vem nos visitar. Sendo assim, a manifestação do Senhor tem dois aspectos:
1)    A sua manifestação em nossa carne ao nascer, que constitui sua primeira vinda;
2)    A sua manifestação em glória e majestade no final dos tempos, que constitui sua segunda vinda.
As três de hoje nos falam de vinda.
Estejamos bastante atentos para o sentido que tem a liturgia deste 1º domingo: Diante da vinda do Filho do Homem, precisamos, portanto, levantar, erguer a cabeça e tomar cuidado, ficar atentos. Melhor ainda, ficar de pé diante do Filho do Homem.
1ª Leitura (Jr 33,14-16)
                Os israelitas, aos quais o profeta dirige suas palavras contidas nesta leitura, voltaram há pouco tempo de Jerusalém em ruínas. Ao seu redor só aparecem sinais de ruínas de morte.
                Começa a reconstrução da Nação, mas a passos lentos. Todos se encontram desanimados. Mas para este povo desanimado, o profeta dirige uma mensagem de esperança: estão chegando os dias nos quais o Senhor cumprirá todas as suas promessas.
                O “rebento de Davi”, esperado pelos israelitas, - nós bem o sabemos – já chegou: é Jesus de Nazaré.
Evangelho (Lc 21,25-28.34-36)
                Abre-se o Evangelho de hoje com estas palavras: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações, pelo bramido no mar e das ondas... Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobreviver para toda a terra. As próprias forças do céu serão abaladas” (vv.25-26). Cuidado, não tomemos tais expressões ao pé da letra. Hoje devemos concentrar nossa atenção na narrativa de Lucas: deixemos, portanto, que ele fale. Para descrever uma grande mudança, uma intervenção de Deus, a Bíblia emprega normalmente imagens impressionantes.
                Em domingos anteriores, temos dito que essa maneira de dizer a mensagem com “imagens apocalípticas” era bastante comum aos lábios dos pregadores e escritores no tempo de Jesus Cristo.
                O mais importante mesmo é entendermos o que o Mestre objetiva a nos repassar como proposta de salvação. Cuidado para não pensarmos que o Filho de Deus, ao invés de anunciar aos corações dos ouvintes de fé uma proposta de esperança, esteja aterrorizando-os. Nada disso!
                Contudo, é neste mundo que, por causa do pecado perverso praticado por alguns, vai-se criando situações praticamente insuportáveis; espalham-se as violências, as guerras e instalam-se climas desumanos. Tomados pela dor e pelo desespero, homens e mulheres chegam a se perguntar: O que acontecerá? Quando será o fim? E como será o nosso fim? “Os homens definharão de medo” (v. 26).
                Disto isso, quer dizer que a história caminhará para possível catástrofe? Absolutamente, não!  Garante Jesus – Quando tudo parecer arruinar-se no pecado, virá o Filho do Homem com grande poder e majestade, e do caos fará surgir um mundo novo (v.27). Um mundo novo, porém, já surgiu com Jesus de Nazaré.
                O que nos dirá a segunda parte do evangelho de hoje? No mínimo, nos dirá o que e como devemos fazer, enquanto aguardamos a construção do mundo, em sua plenitude, nos finais dos tempos.
                Não obstante os sofrimentos, as confusões, as nossas incoerências, as fugas diante de nossa responsabilidade cristã em transformar o que se segue na contramão do Reino de Deus, ninguém pode se deixar abater: “Reanimai-vos e levantai as vossas cabeças – ensina Jesus – porque se aproxima a vossa libertação” (v. 28).
                Atenção, muita atenção: Só quem reza é tem condições de cultivar esta “vigilância” e pode interpretar e ajudar a mudar a tristeza em alegria com os olhos de Deus.
Segunda leitura (1 Ts 3, 12-4,2)
                Na segunda leitura de hoje, S. Paulo invoca o auxílio de Deus sobre os tessalonicenses que já testemunham uma fé operosa. Contudo, embora estejam vivendo de forma agradável ao Senhor, são chamados a progredir na vida cristã, através de um amor transbordante, comprometido com as pessoas. O amor mútuo e universal é o caminho da perfeição, a maneira de ser manter vigilantes na espera do Senhor.
                “E nesta tensão do ´já´ e do ´ainda não´ que celebramos, alimenta-nos da palavra e da eucaristia, para que tenhamos coragem de erguer do chão tudo o que está abatido”. 
Pe. Francisco de Assis 
Pároco de Nova Cruz/RN

Papa celebra vésperas com universitários e recorda a JMJ Rio2013

O Papa Bento XVI presidiu na tarde deste sábado, 1º de dezembro, na Basílica Vaticana, a celebração das vésperas do primeiro domingo do Advento com os Universitários dos ateneus romanos e das Universidades Pontifícias, por ocasião do inicio do Ano Acadêmico.
Na Basílica também estava presente uma delegação de estudantes da Pontifícia Universidade de Belo Horizonte, guiada pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese, Dom João Justino de Medeiros Silva.
Na homilia, Bento XVI se dirigiu diretamente aos estudantes, para dizer-lhes que não estão sós: docentes, capelães, reitores e o próprio Papa estão com eles neste caminho de preparação aos grandes desafios da vida e a serviço na Igreja e na sociedade.
“O Ano Litúrgico que iniciamos com essas Vésperas será também para vocês o caminho para reviver, mais uma vez, o mistério da fidelidade a Deus. Vivendo-o com a Igreja, experimentarão que Jesus Cristo é o único Senhor do cosmo e da história, sem o qual qualquer construção humana corre o risco de perder-se no vazio.”
Vivemos num contexto, disse o Papa, em que muitas vezes encontramos indiferença em relação a Deus. Mas no profundo de quem vive esta distância de Deus, exista uma nostalgia de infinito, de transcendência.
“Os jovens têm a tarefa de testemunhar nas salas de aula universitárias o Deus próximo, que se manifesta também na busca da verdade, alma de todo empenho intelectual. A fé é a porta que Deus abre na nossa vida para nos conduzir ao encontro com Cristo, no qual o hoje do homem se encontra com o hoje de Deus.”
Na oração desta tarde, prosseguiu o Pontífice, nos dirigimos idealmente em direção à Gruta de Belém para saborear a verdadeira alegria do Natal: a alegria de acolher no centro da nossa vida aquele Menino que nos recorda que os olhos de Deus estão abertos sobre o mundo e sobre cada homem.
“Somente esta certeza poderá conduzir a humanidade rumo à paz e à prosperidade, neste momento histórico delicado e complexo. Também a próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro será para vocês, jovens universitários, uma grande ocasião para manifestar a fecundidade histórica da fidelidade de Deus, oferecendo seu testemunho e seu empenho para a renovação moral e social do mundo. A entrega do Ícone de Maria Sedes Sapientiae à delegação universitária brasileira por parte da Capelania universitária de ‘Roma Ter’ é um sinal deste compromisso comum.”
A cidade de Belo Horizonte será a sede do Congresso Mundial de Universidades Católicas (Cmuc), entre os dias 18 e 21 de julho de 2013.
O evento, que faz parte da Semana Missionária em Belo Horizonte, antecederá a 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e é promovido pela PUC Minas em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Federação Internacional de Universidades Católicas (Fiuc), a Organização de Universidades Católicas da América Latina e Caribe (Oducal) e a Associação Nacional de Educação Católica (Anec).
As inscrições para o Congresso já podem ser feitas pelo site www.cmuc.pucminas.br.

ADVENTO

De que espera falamos no Advento?
Não, primeiramente daquela do Natal. Esta já se deu e torna-se memorial na Liturgia Santa do Sacrifício eucarístico.
A espera fundamental na qual esperamos é a consumação do Reino de Cristo, que plenamente será Reino de Deus-Pai, quando Ele aparecer em glória como Filho do Homem (glorioso filho do barro: Filho do Homem = Ben Adam - filho do bicho feito de adamah = terra).
Eis o Advento que celebremos certos do Advento que acontecerá: o Salvador virá um dia, no Seu Dia. Passará a figura deste mundo marcado pelo pecado e a morte e manifestar-se-á para sempre o mundo que há de vir, anunciado na Antiga Aliança, inaugurado efetivamente na Nova Aliança e consumado um Dia, no Dia de Cristo, em glória sem fim!
Feliz Advento!
"Por Ele esperem, Seu Dia vem!
tenham coragem: Jesus já vem!"

Descobrir Deus invisível é um grande desafio para o espírito humano. [5]
Gasto por aluno no ensino público em 2012 é menor que o previsto

O Ministério da Educação (MEC) divulgou os parâmetros de operacionalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o exercício de 2012. Entre as definições, está o novo valor anual mínimo nacional por aluno, no valor de R$ 2.091,37, ainda para este ano.
Houve uma queda de R$ 5 no valor anteriormente previsto pela pasta (R$ 2.096,68). Segundo portaria publicada nesta terça-feira, 27, no Diário Oficial da União, o valor considera a reintegração ao Fundeb dos alunos da pré-escola, atendidos em instituições conveniadas, como as filantrópicas, sem fins lucrativos.
De acordo com Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), esse valor mínimo é fixado, anualmente, por portaria interministerial dos ministérios da Educação e da Fazenda e pode ser ajustado, no decorrer do ano, em razão de mudanças no comportamento das receitas do Fundeb, provenientes das contribuições dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O governo federal complementa o Fundeb sempre que a arrecadação de um determinado Estado não for suficiente para garantir o valor mínimo nacional por aluno matriculado na rede pública.
O dinheiro do fundo é transferido de forma automática e periódica para cada governo estadual e municipal, com base no número de alunos registrados no Censo Escolar mais recente. Na última transferência, em novembro, a União depositou R$ 755,2 milhões nas contas dos Estados que não alcançam, com sua própria arrecadação, o valor mínimo nacional por aluno. Neste ano, estão no grupo Alagoas, o Amazonas, a Bahia, o Ceará, Maranhão, Pará, a Paraíba, Pernambuco e o Piauí.
O valor previsto em complementação para os nove estados este ano e em janeiro de 2013 soma R$ 10,4 bilhões. A próxima transferência, no mês de dezembro, terá o mesmo valor de novembro. Em janeiro do ano que vem, o investimento da União alcança R$ 1,4 bilhão, referente a 15% de todo valor anual. A previsão do valor anual mínimo nacional para o próximo ano ainda será divulgada pelo MEC em nova portaria até o final do ano.
Fundeb
Constituído em 2007, o Fundeb engloba 27 fundos específicos, um para cada Estado da federação e um para o Distrito Federal. Seus recursos devem ser destinados necessariamente ao financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica, isto é, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. O Fundeb funciona como um fundo contábil, composto por uma cesta de impostos e transferências estaduais e municipais, e sua vigência estende-se até 2020.
Por lei, pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados para remunerar o magistério e os gestores educacionais. Neste cálculo, incluem-se professores e profissionais da área de suporte pedagógico - como direção e administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, coordenação e orientação educacional. O restante do dinheiro vai para outras despesas de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, como aperfeiçoamento de professores e compra de equipamentos necessários ao ensino.

Editorial: O Papa no Twitter



Cidade do Vaticano (RV) – A notícia chamou muito a atenção da mídia mundial. Bento XVI terá uma conta na rede social Twitter. Para quem não sabe, o termo Twitter vem da palavra inglesa com a mesma grafia, e que em português pode ser traduzido como “piar”, razão pela qual a logomarca desta rede social é um pássaro. Voltando à notícia, a conta do Santo Padre no Twitter vai ser apresentada oficialmente no próximo dia 3 de dezembro, segunda-feira, na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo Arcebispo Dom Claudio Maria Celli, Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais.

Mas por que chama atenção uma notícia como essa? Certamente por que é o Papa, líder de mais de um bilhão de católicos em todo o mundo. Mas chama a atenção principalmente pelo motivo do gesto do Santo Padre: usar os meios de comunicação que a genialidade do homem produziu para fazer chegar as reflexões e mensagens do Sucessor de Pedro a um mundo que dia após dia cresce, o mundo das redes sociais. As redes não são um instrumento de evangelização como muitos poderiam afirmar, mas sim um espaço, um lugar onde milhões de pessoas interagem, constroem relações e se descobrem, é um verdadeiro “continente digital”.

Precisamente por causa disso, o Papa vê a grande importância das redes sociais e tem dedicado a elas as suas mensagens para o Dia Mundial das Comunicações. Já em 2010, o Papa incentivou os sacerdotes a enfrentarem os desafios decorrentes da nova cultura digital. “A nova mídia – disse - se for conhecida e devidamente valorizada, pode oferecer a todos os sacerdotes e agentes pastorais uma riqueza de dados e conteúdos que anteriormente eram de difícil acesso, e proporcionar meios de colaboração e crescimento da comunhão impensável no passado”. Se a nova mídia é usada com sabedoria pode ser um instrumento, um espaço válido e eficaz de evangelização.

Na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais do ano passado, o Papa Bento XVI, depois de ter realçado o valor do silêncio que ajuda e dá corpo às nossas palavras, escreveu que também pouquíssimas palavras dão a possibilidade de transmitir mensagens grandiosas. Ai vem a ideia do Twitter, modo sintético de comunicar.

A decisão do Papa de ter uma conta no Twitter certamente vai na direção da verdade para ajudar aqueles milhões de “habitantes do continente digital” a terem uma palavra que pode dar fascínio e sentido à vida, sem se perder no fluxo interminável de informações muitas vezes vazias e tendenciosas capazes de violar o próprio direito das pessoas. No sentido contrário dessas tendências se move o Papa que fornecerá - nos 140 toques - motivos de reflexão e de esperança, e a oportunidade de conhecer Deus.

Com esta iniciativa, Bento XVI demonstra “a sua sensibilidade para as oportunidades que as novas tecnologias oferecem à comunicação e à comunicação de seus ensinamentos” – disse Dom Celli.

Esse novo momento de comunicação do Papa com o mundo nos faz recordar outro evento da história, o distante 12 de fevereiro de 1931, quando o Papa Pio XI dirigiu ao mundo a sua primeira mensagem através da Rádio Vaticano. Pela primeira vez, pessoas nos quatro cantos do mundo puderam ouvir a voz do sucessor de Pedro, certamente uma emoção única. Agora cabe aos “visitantes do mundo digital” receber as palavras do Papa.

Assim, nos modos, tempos e linguagem do homem moderno, Bento XVI pretende levar Cristo ao mundo de hoje. (Silvonei José)