Kátia Bellotti
Desde
o surgimento da escola, estudos vêm mostrando que a
participação dos pais é de fundamental
importância ao desempenho escolar e social das
crianças.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu artigo 4º:
A legislação define que a família tem o dever educacional da criança e não delegar apenas à escola a função de educar.
O artigo 205 da Constituição Federal afirma:
A família não é um simples fenômeno natural, mas sim uma instituição social que vem se moldando através dos tempos.
Ela tem como papel fundamental a formação cultural e social de um indivíduo.
A frase “A família é a base da sociedade” é quase piegas, mas nos leva a pensar nas responsabilidades econômicas, culturais e políticas dessa instituição.
Porém, com as constantes transformações que a estrutura familiar vem sofrendo, há influências diretas e indiretas na dinâmica sociocultural do indivíduo.
Entre essas transformações, podemos citar, por exemplo, o antigo padrão familiar patriarcal que dá lugar a uma nova composição familiar, o aumento da expectativa de vida, a diminuição do índice de natalidade e o aumento de mulheres dominando o Mercado de Trabalho.
As mudanças são sempre bem-vindas, desde que sejam para acrescentar algo ou fortalecer uma sociedade.
A família passa por diversas transformações, mas sempre mantém um vínculo afetivo, o qual é essencial à vida escolar positiva da criança.
Dessa forma, a participação da família na vida escolar daquele que está na função de filho torna-se indispensável.
As crianças percebem se os seus responsáveis estão acompanhando o que acontece na sua escola e se estão verificando seu rendimento escolar.
Infelizmente, existem alguns responsáveis que não demonstram interesse em conhecer o meio escolar que a criança vive ou, até mesmo, deixam de acompanhar a rotina escolar.
Crianças com pais ou responsáveis relapsos possuem rendimento inferior ao das crianças com pais ou responsáveis interessados por sua rotina escolar.
Estas se sentem mais seguras e apresentam uma melhor execução em suas atividades.
A vida familiar e a vida escolar percorrem caminhos sincrônicos e fica cada vez mais indispensável o fortalecimento dessa relação à formação social e funcional da criança.
No mundo conturbado em que vivemos, é desafiador criar os filhos, educá-los e prepará-los para agir com compromisso.
Não se pode negligenciar o fato de que a família e a escola são pontos de apoio e de formação na vida de um cidadão.
O trabalho em conjunto produz resultados significativamente positivos, isso é fato.
Em momento algum a escola deve se apropriar da função da família na vida do aluno.
É fundamental que pais, professores e alunos compreendam e trabalhem de forma conjunta as questões do cotidiano escolar.
Isso, certamente, não é uma tarefa fácil, mas é compensadora para qualquer instituição que pensa contribuir para uma sociedade mais humana.
Kátia Bellotti Cursa o 4º Semestre de Pedagogia (Uniararas|Fundação Hermínio Ometto) em Caçapava, São Paulo, e é Instrutora Técnica do Programa Informática Educacional.
Fonte da Imagem: Corbis.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu artigo 4º:
É
dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à
vida, à saúde, à
alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e
à convivência familiar e comunitária
(BRASIL, 1990).
A legislação define que a família tem o dever educacional da criança e não delegar apenas à escola a função de educar.
O artigo 205 da Constituição Federal afirma:
A
educação direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho
(BRASIL, 1988).
A família não é um simples fenômeno natural, mas sim uma instituição social que vem se moldando através dos tempos.
Ela tem como papel fundamental a formação cultural e social de um indivíduo.
A frase “A família é a base da sociedade” é quase piegas, mas nos leva a pensar nas responsabilidades econômicas, culturais e políticas dessa instituição.
Porém, com as constantes transformações que a estrutura familiar vem sofrendo, há influências diretas e indiretas na dinâmica sociocultural do indivíduo.
Entre essas transformações, podemos citar, por exemplo, o antigo padrão familiar patriarcal que dá lugar a uma nova composição familiar, o aumento da expectativa de vida, a diminuição do índice de natalidade e o aumento de mulheres dominando o Mercado de Trabalho.
As mudanças são sempre bem-vindas, desde que sejam para acrescentar algo ou fortalecer uma sociedade.
A família passa por diversas transformações, mas sempre mantém um vínculo afetivo, o qual é essencial à vida escolar positiva da criança.
Dessa forma, a participação da família na vida escolar daquele que está na função de filho torna-se indispensável.
As crianças percebem se os seus responsáveis estão acompanhando o que acontece na sua escola e se estão verificando seu rendimento escolar.
Infelizmente, existem alguns responsáveis que não demonstram interesse em conhecer o meio escolar que a criança vive ou, até mesmo, deixam de acompanhar a rotina escolar.
Crianças com pais ou responsáveis relapsos possuem rendimento inferior ao das crianças com pais ou responsáveis interessados por sua rotina escolar.
Estas se sentem mais seguras e apresentam uma melhor execução em suas atividades.
A vida familiar e a vida escolar percorrem caminhos sincrônicos e fica cada vez mais indispensável o fortalecimento dessa relação à formação social e funcional da criança.
No mundo conturbado em que vivemos, é desafiador criar os filhos, educá-los e prepará-los para agir com compromisso.
Não se pode negligenciar o fato de que a família e a escola são pontos de apoio e de formação na vida de um cidadão.
O trabalho em conjunto produz resultados significativamente positivos, isso é fato.
Em momento algum a escola deve se apropriar da função da família na vida do aluno.
É fundamental que pais, professores e alunos compreendam e trabalhem de forma conjunta as questões do cotidiano escolar.
Isso, certamente, não é uma tarefa fácil, mas é compensadora para qualquer instituição que pensa contribuir para uma sociedade mais humana.
Kátia Bellotti Cursa o 4º Semestre de Pedagogia (Uniararas|Fundação Hermínio Ometto) em Caçapava, São Paulo, e é Instrutora Técnica do Programa Informática Educacional.
Fonte da Imagem: Corbis.