Dom Henrique Soares da Costa · 8.395 assinantes
Ontem às 22:46 · 
 
A Igreja adora os santos? - VI
 3. A intercessão dos Santos
 A Escritura nos ensina que todos os batizados foram revestidos de 
Cristo e, tornando-se uma só coisa com Ele, são membros do Seu Corpo, 
que é a Igreja. Ser cristão é estar incorporado, enxertado no Senhor 
Jesus ressuscitado: “Todos vós, que fostes batizados em Cristo, vos 
revestistes de Cristo... pois todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 
3,27); “Vós sois o corpo de Cristo e sois Seus membros, cada um por sua 
parte” (1Cor 12,27); “Nós somos muitos, mas formamos um só corpo em 
Cristo” (Rm 12,27).
 A união nossa com Cristo é tão forte e real, tão
 concreta e verdadeira, que Paulo fala que o cristão é batizado 
(=mergulhado) em Cristo, no Cristo, dentro de Cristo: “Não sabeis que 
todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, é na Sua morte que fomos 
batizados?... Porque se nos tornamos uma só coisa com ele por uma morte 
semelhante à Sua, seremos uma só coisa com Ele também por uma 
ressurreição semelhante à Sua” (Rm 6,3-9).
 A vida dos 
bem-aventurados no céu - e também já aqui na terra a vida de cada 
batizado - é vida em Cristo: “A graça de Deus é a vida eterna em Cristo 
Jesus, nosso Senhor” (Rm 6,23). A Ele estamos unidos como os ramos à 
videira, de tal modo que vivemos da sua mesma vida: “Eu sou a verdadeira
 videira e Meu Pai é o agricultor... Permanecei em Mim, como Eu em vós. 
Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanece na 
videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira
 e vós os ramos. Aquele que permanece em Mim e Eu nele produz muito 
fruto; porque sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15,1.4-5). O cristão é 
aquele que permanece em Cristo, que vive não mais por si mesmo, mas por 
Cristo. A seiva, a vida nova da qual vivem os cristãos é o próprio 
Espírito Santo do Senhor Jesus ressuscitado, recebido no batismo: 
“Aquele que se une ao Senhor, constitui com Ele um só Espírito” (1Cor 
6,17); “Pois fomos todos batizados num só Espírito para ser um só 
corpo... e todos bebemos de um só Espírito” (1Cor 12,13). De tal modo 
isto é verdadeiro, real, que Paulo exclamava: “Já não sou eu que vivo, 
mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20); “Para mim o viver é Cristo...” 
(Fl 1,23). Cristo está de tal modo presente no cristão e este é de tal 
modo enxertado em Cristo e Nele incorporado, que fazia o Apóstolo 
afirmar: “A vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,2). E o 
fazia falar também do mistério de Deus que é “o Cristo em vós, a 
esperança da glória” (Cl 1,27). Aparece, assim, claramente que os 
batizados - particularmente os que estão na Glória - são uma só coisa 
com Cristo, estão em Cristo, foram «con-formados» com Cristo, são 
membros de Cristo, que é Cabeça de todos. Não há, para aqueles que estão
 na Glória, outra vida que não a de Cristo e em Cristo!
 Ora, o 
Espírito de Cristo ressuscitado em nós, fazendo-nos uma só coisa com o 
Senhor Jesus, suscita em nós os bons sentimentos e as boas obras: tudo 
de bom que pensamos e fazemos é suscitado pelo Espírito Santo em nós: “É
 Deus quem opera em vós o querer e o operar” (Fl 2,13). É exatamente 
porque cremos em Cristo, porque estamos unidos a Ele e Nele estamos 
enxertados e incorporados pelo Batismo, que podemos realizar as obras da
 fé, daquela fé que atua pela caridade (cf. Gl 5,6). Quando rezamos, não
 somos nós que rezamos: quem ora em nós, quem louva em nós e intercede 
em nós é o próprio Espírito do Cristo Jesus ressuscitado: “Assim também o
 Espírito socorre a nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir como 
convém; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis e
 Aquele que perscruta os corações sabe qual é o desejo do Espírito; pois
 é segundo Deus que Ele intercede pelos santos” (Rm 8,26-27).
 É por 
isso que, já aqui na terra, pedimos aos nossos irmãos que intercedam por
 nós. Dizemos uns aos outros: «Fulano, reze por mim!» O próprio Novo 
Testamento recomenda que rezemos uns pelos outros (cf. 2Cor 1,1; Ef 
1,16; 6,19; Fl 1,4; Cl 4,12; 1Ts 1,2; 1Ts 5,25; 1Tm 2,1; Tg 5,16). 
Pedimos a oração de um irmão batizado porque sabemos que ele ora em 
Cristo, que esse irmão é uma só coisa com Cristo, já que é membro do Seu
 Corpo e vive do Espírito do Senhor ressuscitado, de modo que já não é 
ele quem ora, mas é Cristo que ora nele como Mediador único entre nós e 
Deus.
3. A intercessão dos Santos
A Escritura nos ensina que todos os batizados foram revestidos de Cristo e, tornando-se uma só coisa com Ele, são membros do Seu Corpo, que é a Igreja. Ser cristão é estar incorporado, enxertado no Senhor Jesus ressuscitado: “Todos vós, que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo... pois todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,27); “Vós sois o corpo de Cristo e sois Seus membros, cada um por sua parte” (1Cor 12,27); “Nós somos muitos, mas formamos um só corpo em Cristo” (Rm 12,27).
A união nossa com Cristo é tão forte e real, tão concreta e verdadeira, que Paulo fala que o cristão é batizado (=mergulhado) em Cristo, no Cristo, dentro de Cristo: “Não sabeis que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, é na Sua morte que fomos batizados?... Porque se nos tornamos uma só coisa com ele por uma morte semelhante à Sua, seremos uma só coisa com Ele também por uma ressurreição semelhante à Sua” (Rm 6,3-9).
A vida dos bem-aventurados no céu - e também já aqui na terra a vida de cada batizado - é vida em Cristo: “A graça de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6,23). A Ele estamos unidos como os ramos à videira, de tal modo que vivemos da sua mesma vida: “Eu sou a verdadeira videira e Meu Pai é o agricultor... Permanecei em Mim, como Eu em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanece na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim. Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em Mim e Eu nele produz muito fruto; porque sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15,1.4-5). O cristão é aquele que permanece em Cristo, que vive não mais por si mesmo, mas por Cristo. A seiva, a vida nova da qual vivem os cristãos é o próprio Espírito Santo do Senhor Jesus ressuscitado, recebido no batismo: “Aquele que se une ao Senhor, constitui com Ele um só Espírito” (1Cor 6,17); “Pois fomos todos batizados num só Espírito para ser um só corpo... e todos bebemos de um só Espírito” (1Cor 12,13). De tal modo isto é verdadeiro, real, que Paulo exclamava: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20); “Para mim o viver é Cristo...” (Fl 1,23). Cristo está de tal modo presente no cristão e este é de tal modo enxertado em Cristo e Nele incorporado, que fazia o Apóstolo afirmar: “A vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,2). E o fazia falar também do mistério de Deus que é “o Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1,27). Aparece, assim, claramente que os batizados - particularmente os que estão na Glória - são uma só coisa com Cristo, estão em Cristo, foram «con-formados» com Cristo, são membros de Cristo, que é Cabeça de todos. Não há, para aqueles que estão na Glória, outra vida que não a de Cristo e em Cristo!
Ora, o Espírito de Cristo ressuscitado em nós, fazendo-nos uma só coisa com o Senhor Jesus, suscita em nós os bons sentimentos e as boas obras: tudo de bom que pensamos e fazemos é suscitado pelo Espírito Santo em nós: “É Deus quem opera em vós o querer e o operar” (Fl 2,13). É exatamente porque cremos em Cristo, porque estamos unidos a Ele e Nele estamos enxertados e incorporados pelo Batismo, que podemos realizar as obras da fé, daquela fé que atua pela caridade (cf. Gl 5,6). Quando rezamos, não somos nós que rezamos: quem ora em nós, quem louva em nós e intercede em nós é o próprio Espírito do Cristo Jesus ressuscitado: “Assim também o Espírito socorre a nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir como convém; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis e Aquele que perscruta os corações sabe qual é o desejo do Espírito; pois é segundo Deus que Ele intercede pelos santos” (Rm 8,26-27).
É por isso que, já aqui na terra, pedimos aos nossos irmãos que intercedam por nós. Dizemos uns aos outros: «Fulano, reze por mim!» O próprio Novo Testamento recomenda que rezemos uns pelos outros (cf. 2Cor 1,1; Ef 1,16; 6,19; Fl 1,4; Cl 4,12; 1Ts 1,2; 1Ts 5,25; 1Tm 2,1; Tg 5,16). Pedimos a oração de um irmão batizado porque sabemos que ele ora em Cristo, que esse irmão é uma só coisa com Cristo, já que é membro do Seu Corpo e vive do Espírito do Senhor ressuscitado, de modo que já não é ele quem ora, mas é Cristo que ora nele como Mediador único entre nós e Deus.

 
                                        
Um
 dos momentos mais marcantes da minha vida escolar - e da minha infância
 - tem a ver com a lição de casa. Eu tinha 8 anos de idade e minha 
professora, dona Dercy Passos, entrou na classe com um maço de redações 
que havíamos feito como tarefa doméstica. Começou a analisar em voz alta
 uma por uma, listar os erros e problemas... Os alunos atentos e eu 
pouco aflito que nunca chegava a minha. Fui o último a ouvir os 
comentários sobre minha composição, que recebeu elogios. Todos deviam 
fazer como o Carlos Alberto, que não pede aos pais para escrever o 
trabalho no lugar dele, disse ela. Foi quando me descobri escritor.