sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O trabalho das Pontifícias Obras Missionárias no Brasil para o Dia Mundial das Missões


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Cidade do Vaticano (RV) - No próximo domingo, 21, a Igreja no Brasil e no mundo celebra o Dia Mundial das Missões. Trata-se de um grande acontecimento e uma oportunidade de fazer sentir a vocação missionária da Igreja.

O Dia Mundial das Missões tem o objetivo de celebrar a unidade da Igreja através da partilha e da fraternidade.

Mariangela Jaguraba conversou com o Diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM) no Brasil, Pe. Camilo Pauletti, sobre o trabalho das POM no Brasil para o Dia Mundial das Missões. (MJ)

Home > Igreja > 19/10/2012 15:00:01




Apelo de Dom Kaigama pela paz na Nigéria


Roma (RV) - Retornar aos verdadeiros valores do Cristianismo e do Islamismo para criar uma sociedade nigeriana que viva na paz e na harmonia. É o apelo lançado por Dom Ignatius Ayau Kaigama, Arcebispo de Jos e Presidente da Conferência Episcopal da Nigéria, no seu discurso ao Fórum organizado pela “Federal Radio Corporation of Nigeria” sobre a “Tolerância Religiosa e Coexitência Pacífica”.

Dom Kaigama sublinhou que as três religiões monoteístas, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo pregam a paz e a tolerância. Em particular o arcebispo de Jos recordou diversos trechos evangélicos nos quais Jesus exorta ao diálogo para resolver disputas, evitando a violência

Dom Kaigama – destaca a agência Fides – apresentou então alguns exemplos de solidariedade entre cristãos e muçulmanos, fazendo referência também à sua experiência pessoal. “Recentemente fui convidado pelos jovens muçulmanos de Jos a romper o jejum do Ramadã na Mesquita Central, enquanto alguns anos atrás passei duas noites na casa do falecido Emir de Wase, Alhaji Haruna Abdulahi, e viajei com ele para a Alemanha durante duas semanas, para apresentar os nossos esforços de construção da paz. Para mim esses são exemplos de diálogo de vida que auspicio para os muçulmanos e cristãos”, concluiu Dom Kaigama.

O apelo do presidente da Conferência Episcopal nigeriana chega no momento em que a violência se faz presente em várias áreas do país. Ontem 30 pessoas perderam a vida no Estado central de Benue num ataque perpetrado pelos criadores Fulani, em grande parte muçulmanos, contra um vilarejo habitado por agricultores Tiv, na maioria cristãos. Nos dias passados em Maidugiri durante violentos conflitos entre o exército e o grupo islâmico Boko Haram, foram assassinadas pelo menos 24 pessoas. (SP)

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Quinta-Feira, 18 de outubro 2012
Cumulados pela graça da sabedoria Em I Coríntios 2,6-7 está escrito: “Entretanto, o que pregamos entre os perfeitos é uma sabedoria, porém, não a sabedoria deste mundo nem a dos grandes deste mundo, que são, aos olhos daquela, desqualificados. Pregamos a sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, que Deus predeterminou antes de existir o tempo, para a nossa glória”.

Sabedoria que nenhuma autoridade deste mundo conheceu (pois se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da Glória). Aqui Paulo diz dos dons do Espírito Santo; estes foram o meio que Deus nos deu.

Os dons do Espírito Santo foram reservados para nós, por isso devemos ser apóstolos do uso dos dons, pois quem tem o Espírito tem os dons d’Ele. Da mesma forma, que nós somos inseparáveis dos nossos defeitos e qualidades, assim é o Espírito Santo e os seus dons. Para Deus nada é impossível. Não podemos nos basear no intelectual dos homens, mas sim, na sabedoria de Deus. Peçamos ao Divino Amigo que nos cumule com essa graça [sabedoria].

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

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Cotas sociais e raciais

Em conformidade com as resoluções do STF, a presidente Dilma sancionou a lei das cotas sociais e raciais, definida como direito de acesso às universidades públicas federais. Além do que é previsto na Constituição Federal, o Brasil adota políticas afirmativas em atenção aos interesses dos grupos sociais. Leve-se em conta que o Legislativo evita enfrentar várias questões conflitivas, remetendo-as ao Judiciário. Algumas políticas afirmativas convertem-se em leis. No caso da lei das cotas, a tentativa é a inclusão social dos empobrecidos e dos afro-descendentes, secularmente excluídos. Esse resgate social serviria de reparação às injustiças e às dívidas sociais. De fato é desejável que os grupos (e as minorias) discriminados e excluídos socialmente recuperem as oportunidades que lhes foram negadas ao longo da história. Que sejam incluídos no processo do desenvolvimento com melhores oportunidades de estudo, capacitação profissional, saúde, assistência social. Tais condições podem e devem ser absorvidas ampliando as boas condições para o funcionamento de escolas técnicas, vinculadas às universidades públicas.
A lei das cotas sociais e raciais arrisca-se a uma resposta imediatista. A decisão do STF revela a constitucionalidade das tais cotas, porém não resolve a questão crucial, relativa aos critérios para admissão de alunos em universidades públicas. Onde fica a valorização e o mérito de candidatos e de alunos que pleiteiam ansiosos a universidade? Em cada universidade caberá aos reitores a definição dos critérios de implementação da lei das cotas. Não basta a simples facilitação do acesso de alunos se não estiverem preparados. Pergunta-se se os professores possuem condições concretas para manter e elevar o nível do sistema de aprendizado e habilidades oferecidas nas universidades... Esse fator é fulcral. O que já acontece na maioria das escolas públicas brasileiras, no ensino fundamental e médio? Os alunos têm acesso à escola cujo sistema de ensino e aprendizado é péssimo. Resultado, os alunos não conseguem se qualificar. Não basta facilitar o acesso à escola ou à universidade, omitindo-se ou se camuflando os indicativos e critérios de seleção e acompanhamento de alunos.
Com isso, a atual lei de cotas sociais e raciais abre um precedente para a adoção de outros tipos de cotas. O questionamento fundamental reside na qualificação profissional dos universitários credenciados por mérito. A delicada questão remete-nos à urgente reforma do sistema de educação brasileira, criando condições e oportunidades para todos, independentemente de raça ou quaisquer outras particularidades. Os crimes odiosos cometidos no passado, como o regime escravocrata e, consequentemente, a reprodução da discriminação e da apartação social, não são reparados ou compensados por “decretos”, mas com a superação do atraso científico, tecnológico, econômico, priorizando a criação de oportunidades para todos, sem exceção. O atraso de um povo não se identifica apenas com a falta de recursos, mas com a corrupção e ausência de valores éticos e morais.



Dom Aldo Di Cillo Pagotto é Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba.
Home > Cultura e sociedade > 18/10/2012 11:49:46




Ruas de Jerusalém vão ganhar nomes



Jerusalém (RV) - Em princípio, no fim do ano, todas as ruas de Jerusalém terão um nome. E no ano de 2013 a cada casa será dado um número. Dito isto, batizar na cidade antiga é um assunto delicado.

Se Jerusalém não tem necessidade de se “fazer um nome”, mais de mil das suas ruas saem, pouco a pouco do anonimato. Com efeito, a Comissão de finanças da municipalidade de Jerusalém, sob a égide do Presidente da Câmara, Nir Barkat, destinou um orçamento inicial de cerca de 1 milhão de Shekels (mais ou menos 200 mil euros) para pôr em prática o seu projeto de dar um nome às ruas e números às casas em Jerusalém do Leste. Foi durante uma reunião do tribunal Supremo de Israel, em 9 de novembro de 2011, que a municipalidade de Jerusalém decidiu a dar, até ao fim de 2012, a todas as ruas e ruelas um nome. O plano da numeração, por seu lado, deveria acontecer em 2013. Concretamente, o plano foi tornado possível graças à ajuda de fotografias aéreas e de mapas de satélites. O estaleiro começou primeiro nos bairros de Choufatat e de Beit Hanina e em seguida de Tsur Baher e de Jabak Moukaber.

O que está por trás das placas

À primeira vista, é um atraso que é assim colmatado. Desde há dezenas de anos, os habitantes do Leste de Jerusalém, por falta de toponímia, e apesar dos impostos municipais pagos, não podiam receber o seu correio em casa. Para isso tinham de ir às mercearias do bairro ou às raras agências dos correios de Jerusalém Leste (9 agências contra 42 em Jerusalém Oeste). Inútil de dizer que a distribuição de cartas e encomendas sem morada é uma missão impossível. Dir-se-á mesmo, irracional. É portanto uma boa notícia para facilitar a vida quotidiana do bairro oriental, que seja para os moradores, os carteiros, entregas no domicílio, canalizadores, electricistas ou outros técnicos …mas também para os serviços de socorros de urgência (bombeiros, médicos…).

A uma segunda observação, pode-se esconder por trás deste projeto de números e letras, um caso de memória, logo um caso político. A escolha do nome das ruas, – privilégio da municipalidade – quer-se geralmente como uma vitrine de uma cidade (a sua história política, a sua história religiosa, a sua história cultural….), numa palavra o seu bilhete de identidade no esmalte de milhares de placas. Entre outros, seguramente. Compreende-se, portanto, que para a cidade três vezes santa, o que está em jogo se transforma num verdadeiro quebra-cabeças, quando se sabe que o estatuto da cidade é discutido desde 1967 na cena internacional. De uma maneira geral, cada cidade defende, pelas suas placas toponímicas, a imagem que ela quer dar de si mesma. Mas Jerusalém cristaliza entre os seus muros e no coração dos seus habitantes uma mistura de subjectividades e de heranças muitas vezes controversas.

A questão que se esconde é crucial: o nome de uma rua representa um patrimônio imaterial. Como evitar o perigo de fazer desaparecer a identidade do bairro acrescentando nomes que não têm uma ligação direta e/ou positiva com moradores?

Para Mgr. Shomali, vigário patriarcal em Jerusalém, “dar um nome a uma rua é tomar uma posição: é dar um sinal de autoridade”. Face ao “embaraço da escolha dos nomes em razão da história tripla de Jerusalém (judaica, cristã e muçulmana) “, o bispo auxiliar espera que “os nomes das ruas respeitem as heranças de Jerusalém”. E Mgr. Shomali continua, dizendo que “se derem às ruas o nome de personalidades que fizeram bem à cidade (para lá da sua pertença religiosa) não há problema”.

Teoricamente, os residentes e as associações locais em Jerusalém Leste (maioritariamente de língua árabe) foram consultados para proporem nomes para as ruas. Na realidade, a municipalidade apelou aos cidadãos para se absterem de todas as propostas “provocadoras”, por exemplo de autores de atentados. Os nomes foram submetidos à aprovação de uma primeira comissão especial, depois a uma segunda presidida por um juiz do Supremo Tribunal como é o caso de Jerusalém Oeste. Entre a lista de nomes, os dos escritores libanês Khalil e egípcio Taha Hussein foram apresentados. O nome de uma ex-cantora vedeta egípcia Oum Kalthoum foi atribuído a uma rua de Jerusalém Leste.

(RB - Patriarcado Latino de Jerusalém)
Home > Jovens > 18/10/2012 11:53:57




Aplicativos possibilitam novas formas de ler a Bíblia


Natal (RV) - O constante avanço das tecnologias digitais possibilita que a Bíblia torne-se cada vez mais acessível aos católicos conectados ao mundo digital.

Atualmente, estão disponíveis na internet versões online da Bíblia, bem como, Liturgia diária e Liturgia das Horas, Orações e Ofícios. Dentro desse universo, hoje, os católicos podem fazer uso também de aplicativos da Bíblia para smartphones e tablets, que permitem uma maior comodidade de conexão, com facilidade e baixo custo.

Padre Vicente Fernandes, da Paróquia de Santa Rita de Cássia, em Santa Cruz (RN), faz uso constante dos aplicativos da Bíblia e Liturgia das Horas. "Os aplicativos nos possibilitam uma conexão mais rápida com as informações, e, nesse caso, com a Palavra de Deus, pois podemos acessar os textos bíblicos em qualquer lugar. Acredito que a Igreja seja assertiva em utilizar as novas tecnologias para evangelizar, pois é preciso que ela esteja inserida em todos os meios", destaca.

Entre os jovens católicos, o uso das novas tecnologias é muito comum. Este é o caso de Éden Guerra, administrador e vocalista da Banda Divina Luz. Segundo ele, o mundo atualmente proporciona inúmeras facilidades em diversos setores, e uma delas, é a busca de Deus nas tecnologias. "Na minha opinião, ler a bíblia pela internet, smartphone, celular, notebooks ou trablets, tem a mesma finalidade e entendimento que na impressa. Ando com minha Bíblia dentro do carro, mas também com o aplicativo no meu tablet, que possibilita o estudo todos os dias, em qualquer lugar. Para mim, a palavra de Deus é a mesma em todos os lugares e formas em que ela se apresenta. O que devemos ter em mente é que Deus, com certeza, se alegrará se dedicarmos o mínimo de tempo a ler os seus ensinamentos, seja de qual forma for", ressalta.

Apesar do constante crescimento entre os católicos que utilizam os aplicativos para ler a Bíblia, ainda existem pessoas que preferem a versão impressa. Este é o caso da jornalista e agente da Pascom, Janyara Lima. "Mesmo com todas as ferramentas tecnológicas ao nosso alcance que nos permite acessar a Bíblia virtualmente e de uma forma mais rápida, prefiro ler a versão impressa, pois dessa forma, tenho a sensação de estar mais próxima de Deus e da sua palavra. Além disso, saber localizar os livros na Bíblia para mim é muito importante, pois mostra conhecimento e aproximação com o Evangelho", destaca.

Mensagem de Bento XVI

Segundo a mensagem do Papa para o 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado este ano, os novos meios de comunicação são um "verdadeiro dom para a humanidade" e, por isso, devem ser postos ao serviço de todos os seres humanos. Ainda na mensagem, Bento XVI diz que as novas tecnologias tem um "potencial extraordinário", quando usadas para favorecer a compreensão e a solidariedade humana.

Alguns aplicativos

Pocket Terço - Aplicativo gratuito para Iphone, que permite o acesso a liturgia diária, orações, bem como, uma opção para recitação do Santo Terço.

YouVersion Bíblia - Aplicativo gratuito da Bíblia para smartphones que possuem tecnologia Android. Contém todos os livros da Bíblia, e possui a opção de ouvir os textos bíblicos em áudio.

(RB-Muticom)
Conselho Pontifício para a Cultura passa a integrar a Comissão para os Bens Culturais


Entretanto, em Roma, no âmbito da Sede Apostólica, a Comissão para os Bens Culturais da Igreja passa a ficar integrado, a partir de agora, ao Conselho Pontifício da Cultura. (Na foto, frescos da igreja Santa Maria Antiqua, no Foro Romano, em fase de restauro) Entra de facto em vigor no próximo dia 3 de Novembro um documento pontifício – o motu proprio Pulchritudinis fidei (da beleza da fé) , na qual Bento XVI predispõe a fusão das duas instituições. Em entrevista hoje publicada na edição quotidiana de “L’Osservatore Romano”, o cardeal Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura ilustra as razões e as consequências desta disposição, e confirma que este setor dos Bens Culturais da Igreja fica especialmente confiado a D. Carlos Azevedo, Delegado daquele Conselho Pontifício. A este departamento dos Bens Culturais correspondem outros setores como o de “Fé e cultura”, o Átrio dos Gentios e o recentemente instituído para se ocupar do Desporto.
“Também a UNESCO (o departamento das Nações Unidas para a Educação e a Cultura) – recorda o cardeal Ravasi, protege hoje em dia a chamada “cultura imaterial”. Na base deste novo conceito de cultura já não está a ideia – do século XVIII – de uma aristocracia intelectual, mas sim um conceito antropológico – a elaboração consciente de cada obra da criatividade humana”.
Entre as áreas de competência deste Departamento dos Bens Culturais estará, naturalmente, a colaboração com a Fundação para os Bens e Atividades Artísticas da Igreja.(RV)