segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Enviado por Míriam Leitão -
15.10.2012
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NA CBN

A União Europeia é um projeto de paz

Num primeiro momento, pareceu estranho o Nobel da Paz para a União Europeia, porque ela está em crise e as tensões entre os países aumentou. Mas, analisando melhor, era sim uma boa ideia.
O grande mérito da UE foi ter construído um projeto de unficação, com várias etapas, impedindo que o continente fosse, de novo, palco de guerras. França e Alemanha se enfrentaram no campo de batalha com milhares de mortos dos dois lados. Foi, então, construído um projeto de paz, de aumento do comércio, das relações econômicas e políticas, de redução da autonomia local para transferência de poder para autoridades supranacionais.
Esse projeto, formado por 27 países, começou com o Acordo do Carvão e do Aço, com apenas cinco países e meio, porque a Alemanha estava dividida, e dois produtos. Países que saíram da implosão de um mundo, o soviético, foram atraídos. Os maiores gastaram muito no processo de desenvolvimento desse países. A Alemanha, que construiu o marco sobre os escombros de uma hiperinflação que destruiu tudo, aceitou uma outra moeda. Fez uma aposta aprofunda.
E tudo foi feito com referendos populares, a Europa preferindo a paz do que as guerras que marcaram tão profundamente aquele continente.
Todas as decisões passam pelos parlamentos, porque a democracia dá trabalho, mas é o melhor caminho.
Sim, a UE está passando por crise e algumas situações são dramáticas, mas foi oferecida mais união para ser o seguro mais completo contra a guerra. Esse é o âmago do projeto da Europa. E merece, sim, o Prêmio Nobel da Paz.
Semana Missionária no Setor I
Programação:
> Dia 15: Visita às famílias do setor.
> Dia 16: Missa na Rua São João (Setor I)
> Dia 17: Celebração da Palavra (R.Pe Cícero)
> Dia 18: Adoração na Capela S. Francisco(17hs)
> Dia 19: Celebração da Palavra (R. Áureo T.)

A CNBB nasceu assim

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Helder_CamaraReproduzimos aqui o depoimento do primeiro secretário geral da CNBB, dom Helder Câmara, publicado por ocasião dos 25 anos da Conferência, no jornal O São Paulo (19-25/11/1977), no Comunicado Mensal n. 302, (novembro de 1977) e reeditado, em 2002, no livro “Presença Pública da Igreja”, por ocasião das comemorações dos 50 anos da CNBB. Ele apresenta alguns detalhes dos bastidores da criação da Conferência.


“Os homens se movem e Deus os conduz: eis o resumo das minhas impressões ao recordar o surgimento da CNBB e sua caminhada”

Hoje, é fácil ver como o Espírito de Deus, por meio de movimentos como o Movimento Bíblico, o Movimento Litúrgico e, sobretudo, a Ação Católica (Geral e depois Especializada), preparou o Concílio Vaticano II, completado, para os latino-americanos, pela Assembleia Latino-americana de Bispos, em Medellín.

Hoje, é fácil verificar como aludidos movimentos prepararam o surgimento das Conferências de Bispos, em plano nacional como a CNBB, ou continental como o CELAM (Conselho do Episcopado Latino-americano). O Espírito de Deus queria conduzir-nos à vivência da Colegialidade Episcopal e da co-responsabilidade de todo o Povo de Deus.

O Espírito de Deus, mantendo unida em torno de Cristo e de Pedro a Madre Igreja, santa e pecadora, queria conduzir-nos à vivência correta da Igreja local, em união com a Igreja de Cristo no mundo inteiro, em íntima sintonia com o Santo Padre, e a serviço dos homens, nossos irmãos.

Destacar ações pessoais em face de Movimentos cujo alcance último nem sempre entrevíamos; destacar ações pessoais quando as mesmas ideias andavam na cabeça e no coração de muitos, dá-me uma dupla impressão de apropriação indébita e consequente ridículo.

É verdade que, com 27 anos de idade, em 1936, a Providência me transferiu, de modo inesperado, para o Rio de Janeiro. Aí, fui levado a colaborar com d. Sebastião Leme e, a seguir, com d. Jaime Câmara. Um dia (sou fraco em datas), vi-me nomeado assistente geral da Ação Católica Brasileira. Em uma célebre Assembleia Geral da Ação Católica, os bispos presentes (recordo-me, entre outros, de d. Antonio Cabral, d. Fernando Gomes e de d. José Delgado) exigiram a criação de um Secretariado Nacional da Ação Católica. Lançaram até um desafio fraterno: se o Secretariado fosse fundado, depois de seis meses de funcionamento, os bispos do Brasil se encarregariam de mantê-lo.

Comuniquei a d. Jaime o desafio amável recebido em Belo Horizonte. Ele abençoou a ideia e deu-me carta-branca para agir. Para instalar o Secretariado Nacional da Ação Católica Brasileira fui obrigado a pedir emprestados 50 contos (há uns bons 28 anos) à ASA (Ação Social Arquidiocesana do Rio de Janeiro), que tinha como assistente o queridíssimo irmão pe. Vicente Távora (mais tarde d. Távora), como presidente a Srª. Celina Guinle de Paula Machado e como tesoureiro, o único sobrevivente dos três, Luiz Bettencourt.

Com os famosos 50 contos, alugamos oito salas no inesquecível 16º andar do nº 11 da rua México. Compramos o mobiliário indispensável (uns 3 ou 4 armários, umas 4 ou 5 mesas, uma máquina de escrever). O que estava acima de qualquer preço foi a mobilização de leigos simplesmente admiráveis, devotadíssimos, não a pessoas, mas ao serviço ao próximo, servindo à Igreja. Fui buscar no Instituto do Sal, então presidido pelo atual ministro da Justiça, Armando Falcão, uma criatura-símbolo que permaneceu fiel até ser levada pelo Pai para a Casa da Eternidade, há um mês atrás: Cecília Monteiro. Do primeiríssimo núcleo de colaboradores da Ação Católica Brasileira, precursora da CNBB, continuam na ativa, entre outros, Aglaia Peixoto, Carlina Gomes, Maria Luiza Amarante e Edgar Amarante, Jeanette Pucheu, Vera Jacoud, Frei Romeu Dale... Trabalha na Bélgica Yolanda Bettencourt. Parece-me que é juiz Celso Generoso e deputado, Célio Borja. Um “comigo” (tínhamos mesmo um pacto de unidade) meu irmão d. José Távora. Citei apenas nomes que lembram outros numerosos nomes que recordam dedicações sem conta.

O Secretariado Geral da Ação Católica Brasileira, com o apoio de núncios apostólicos, como d. Carlos Chiarlo e d. Armando Lombardi, e a alta proteção de d. Jaime e de d. Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota, começou inclusive a promover Encontros Regionais de Bispos, como o dos prelados da Amazônia e o dos prelados do Vale do São Francisco.

Estava madura a ideia da CNBB. Em um País de dimensões continentais, impunha-se um secretariado que ajudasse os bispos a equacionar com segurança os problemas locais, regionais e nacionais, em face dos quais a Igreja não pode ser indiferente.

Aproveitando um bom pretexto para uma primeira viagem a Roma, fui expor o sonho da CNBB ao então subsecretário de Estado do Santo Padre Pio XII, S. Exa. Mons. Montini. Ia como representante dos anseios de numerosos bispos, e viajei com o apoio precioso do senhor núncio e dos senhores cardeais do Rio (d. Jaime) e de São Paulo (d. Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota).

Mons. Montini ouvia os problemas do mundo inteiro, com enorme perspicácia e profundo interesse fraterno. Quando, depois de meia hora, acabei de expor o projeto da CNBB, ele me submeteu a um teste para medir se me moviam segundas intenções de candidatar-me a bispo. Disse-me S. Exa.: “Estou convicto da necessidade da CNBB. Resta-me uma dúvida final: por tudo que eu ouço e sinto, o natural secretário-geral da CNBB seria o senhor. Acontece que a Conferência é de bispos, e o senhor não é bispo”.

Não vacilei um segundo na resposta: qualquer outro poderia levantar aquela dúvida, menos ele, que, sem ter então caráter episcopal, era instrumento de Deus para ligação com o Episcopado do Brasil. S. Exa. sorriu, feliz, sentindo que, nem por sombra, havia subintenções no projeto da CNBB. Lembro-me que já deixei no espírito de mons. Montini a sugestão do futuro CELAM.

Um ano depois da primeira ida a Roma, tive de voltar a mons. Montini para insistir no sonho da CNBB. Ele garantiu que, em menos de três meses, a Conferência estaria criada. Deus se serviu do hoje Santo Padre Paulo VI para a fundação da CNBB e, pouco depois, do CELAM.

Durante dois períodos (de seis anos cada) fui secretário-geral da CNBB. Tivemos nossas primeiras Assembleias Gerais de Bispos e Encontros Regionais memoráveis como os dois Encontros dos Bispos do Nordeste.

Tivemos aventuras maravilhosas como o Concílio Ecumênico Vaticano II. Mas ainda era a pré-história da nossa CNBB. Francisco Whitaker Ferreira, o pe. Raimundo Caramuru e Carlina Gomes deram impulso decisivo para que nossa Conferência imprimisse cunho mais científico à sua programação. Ao 2º secretário-geral, d. José Gonçalves, coube dar embasamento financeiro à Conferência. Passos decisivos para a presente figura da CNBB foram o Vaticano II, o Encontro Latino-americano de Medellín e o fortalecimento da unidade da CNBB, graças aos Secretariados Regionais que cobrem todo o País.

Hoje, nossa Conferência, sob a presidência providencial de d. Aloísio Lorscheider, com a cobertura perfeita de d. Ivo Lorscheiter como secretário-geral, com a dedicação de sempre de assistentes notáveis e de um laicato extraordinário (do qual é símbolo, no momento, Aglaia Peixoto), a CNBB, com as bênçãos de Deus, revela-se sempre mais, à altura da hora difícil vivida pelo nosso país e pelo mundo.

Haja vista a iniciativa das jornadas internacionais para uma sociedade sem dominação, assumida em conjunto pelas Conferências de Bispos da França, dos Estados Unidos, do Canadá, da Ásia e pela Organização de Juristas Internacionais e contando com mais de mil adesões dos cinco continentes e dos setes mares...
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Leigos sejam protagonistas da Nova Evangelização, pedem os Padres sinodais


Cidade do Vaticano (RV) - Formar adequadamente os leigos, apoiar a família, promover o diálogo ecumênico e inter-religioso: foram esses os "instrumentos" da nova evangelização evidenciados na manhã desta segunda-feira pelo Sínodo dos Bispos, em andamento no Vaticano.

Esteve no centro da 11º Congregação – realizada na presença do Papa – também um apelo em favor da paz e do diálogo na República do Mali.

O país africano está vivendo um "tempo de inquietude": o Sínodo descreve as dificuldades sociais e políticas, bem como eclesiais, ligadas aos obstáculos da evangelização num contexto em que os confrontos entre rebeldes e governo provisório são uma ameaça para a religião. Diante dessa realidade, os Padres sinodais invocam a paz e reiteram a importância do diálogo.

Mas além das crises africanas, também são sombrias as páginas européias, em que a globalização cria novas formas de martírio, incruentas, mas sofridas; a intolerância em relação aos cristãos é indolente, mas contínua; Deus não é somente negado, mas desconhecido.

Diante de tal realidade, a nova evangelização pode depositar sua confiança em três "instrumentos", afirma o Sínodo: os leigos, as famílias, e o diálogo ecumênico e inter-religioso.

Portanto, os leigos devem ser formados de modo adequado, sólido, intenso – quem sabe também mediante Sínodos locais que os envolvam diretamente –, de forma que sejam capazes de não ceder às ilusões do mundo e de dar testemunho dos valores autênticos, não baseados no conformismo da fé.

O Sínodo ressalta que não se pode ser ou membros da Igreja ou cidadãos do mundo: as duas dimensões caminham juntas. Os leigos devem "formar redes" nas dioceses, afirmam os bispos, mesmo porque se a Igreja se distanciar da sociedade, a nova evangelização não produzirá frutos.

Em seguida, o Sínodo destaca o grande desafio da família, Igreja doméstica, sujeito de evangelização: deflagrada a causa da história ocidental baseada na libertação de todo e qualquer laço, hoje a questão familiar se apresenta como o problema número um da sociedade – evidencia a Assembléia sinodal –, tanto que se acredita mais na fidelidade ao time de futebol do que no matrimônio.

E a Igreja não pode calar-se, não porque conservadora de um instituto obsoleto, mas porque está em jogo a estabilidade da própria sociedade.

Daí, o convite a colocar a família no centro da política, da economia e da cultura, bem como o auspício de que a Igreja saiba tornar-se "família das famílias", inclusive das famílias feridas.

No fundo - e aí a pergunta dos Padres sinodais se torna autocrítica –, hoje a Igreja não é, talvez, mais uma instituição do que uma família?

Em seguida, os Padres sinodais abordaram a questão do diálogo, outro caminho necessário para a nova evangelização. É claro, do ponto de vista inter-religioso existe a dificuldade, em alguns países, de um diálogo com o Islã, como no Paquistão, onde vigora a lei da blasfêmia, ou no Oriente Médio, onde os cristãos são cada vez menos.

O que fazer? O Sínodo aposta nos jovens muçulmanos, sempre mais atraídos pelo Evangelho no qual encontram alegria, liberdade e amor. Relançando o significado profundo da Boa Nova – explicam os bispos – se poderá evitar também a confusão entre a secularização e o cristianismo, tão freqüente no mundo muçulmano.

Nessa ótica, insere-se também uma escola de catequese para adultos, que cada vez mais abandonam o papel de educadores, preocupando-se com os jovens, mas não cuidando deles suficientemente.

Os catequistas adultos podem tornar-se testemunhas e portadores de fé, obtendo, por vezes, resultados melhores do que os próprios sacerdotes, afirmam os Padres sinodais.

No campo ecumênico o desafio não é menor: a divisão entre cristãos é, sem dúvida, o grande obstáculo da nova evangelização, divisão essa que não é inócua em relação à descristianização da Europa e da sua atual fraqueza política e cultural.

Nesse sentido, uma maior cooperação e uma estratégia pastoral concordada entre católicos e ortodoxos seria um baluarte contra a secularização, bem como um sinal forte em relação ao Islã.

Dentre outras sugestões feitas no Sínodo em favor da nova evangelização encontra-se a promoção de peregrinações, como momento de renovação da fé e de "sintonia" da Igreja com as interrogações presentes no coração do homem, de modo que compreenda a meta de seu caminho.

Por fim, ao término dos trabalhos da tarde desta segunda-feira, os Padres sinodais assistem, à noite, ao filme "Os sinos da Europa". Produzido pelo Centro Televisivo Vaticano – junto com outras instituições –, o filme é uma viagem da fé pela Europa e traz muitas entrevistas inéditas, dentre elas uma também com Bento XVI. (RL)
  Home > Cultura e sociedade > 15/10/2012 18:55:08
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Dia do Professor: reconhecimento de seu papel na sociedade



Cidade do Vaticano (RV) - Comemora-se nesta segunda-feira, no Brasil, o Dia do Professor.

Os docentes possuem um papel importante no processo de desenvolvimento da sociedade. Os professores, grandes colaboradores na formação do caráter dos cidadãos brasileiros, tiveram a sua data instituída na história, em 1827, depois de um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil.

Pelo decreto criado por D. Pedro I foram determinados a descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária não foi cumprida por completo, mas somente 120 anos após o referido decreto ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

A data foi oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Nos dias atuais há uma inversão do papel destes profissionais que têm por sua vez a função apenas de educar. O não reconhecimento por uma parte da população acabou provocando um grande declínio vocacional nessa área. Outro motivo é que a sociedade cobra dos professores um processo educacional que cabe também à família.

No dia do professor além da valorização, espera-se que a sociedade reconheça o papel do professor e entenda que somente teremos um país mais justo quando a educação for prioridade. (MP)
Dio do Professor: Parabéns X preocupação

O dia do professor neste ano de 2012 apresenta-se recheado de maiores expectativas, ao que parece desanimadora como sempre. Desta vez motivada por alguns ingredientes contextuais (PNE  gorado  e negação de mais investimentos na educação pública)que provocam na categoria um sinal de alerta, seguido de muita disposição pela luta e assim reverter os ataques governistas que nega aprovar um programa de valorização da educação, da sociedade e dos profissionais dela.
Um programa na defesa da educação para os trabalhadores!
É preciso mudar tudo, começando pelo investimento de 10% do PIB na educação pública a nível nacional, estadual e municipal. Isso significaria colocar todas as crianças em creches públicas de qualidade. Significaria também dar uma educação fundamental de qualidade, com professores e funcionários bem remunerados e qualificados. Mas é preciso avançar mais:

- Aplicação de 35% do orçamento do município na educação.
- Contra a mercantilização do ensino. Pela estatização do sistema privado de ensino.
- Verbas públicas do município serão aplicadas somente nas escolas públicas.
- Fim da municipalização do ensino fundamental.
- Fim dos contratos das parcerias privadas.
- Pelo fim de avaliações externas e meritocráticas dos trabalhadores da educação.
- Fim do funil do vestibular. O ingresso livre nas universidades públicas.
- Promoção de políticas para combater o racismo, machismo e a homofobia na escola.
- Fim de qualquer forma de aprovação automática.
- Fim de classes superlotadas.
- Fim da desvalorização salarial dos profissionais.
- Garantia da capacitação dos profissionais.
- Assegurar  a autonomia financeira e didático-pedagógica  das escolas.
Por isso nós que fazemos o Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Regional de Umarizal convocamos todos/as, sejam Professores/as, Coordenadores/as, funcionários/as administrativos, gestores/as de escolas, alunos/as, pais/mães para nos unirmos e lutarmos juntos pela educação que queremos. É neste sentido sugerimos,  e esperamos todos estes seguimentos em bloco único, enfrentando o governo Federal, estaduais e municipais na busca daquilo que é nosso, e há muito nos tem sido negado por aqueles que estão a serviço do capitalismo.
Um dia do professor assim, com essa certeza de povo X governo, nos orgulha imensamente.
Que a Educação seja realmente nossa!
Que a luta seja nosso guia!
Que o fruto desta não seja pra perpetuar riqueza,
Seja pra nossa alegria.
Parabéns... Camaradas!




Felicidade e um fraterno abraço!
G a b r i e l - Coordenador
Reg. do SINTE - Umarizal/RN

Ano da Fé: Arcebispo exorta católicos a reafirmarem «esperança» de Deus numa época marcada por «incertezas»

D. Jorge Ortiga diz que é essencial a Igreja «estar onde as pessoas e as suas preocupações estão»

Braga, 15 out 2012 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga acredita que o Ano da Fé pode abrir uma nova era em Portugal, desde que os católicos consigam reafirmar a “esperança” de Deus numa época marcada “por sonhos, promessas, mas também por incertezas”.
Numa carta pastoral divulgada na internet, a respeito da celebração do Ano da Fé, que vai decorrer até novembro de 2013, D. Jorge Ortiga salienta que “reconhecer a identidade cristã é sinal de maturidade e condição essencial para construir um futuro sólido”, no meio da crise económica que atinge o país.
O atual responsável pela Comissão Episcopal da Pastoral Social exorta os fiéis a serem “agentes ativos” dentro do “tecido social”, através da prática da “caridade” junto dos mais necessitados e do anúncio do Evangelho aos que ainda não conhecem Cristo e àqueles que se afastaram dele.
“A fé de todos os crentes acompanha e é permeável às transformações que as várias culturas atravessam atualmente. Pensar o contrário, ou seja, encarar a fé como uma realidade inalterável, é mera ingenuidade”, avisa o arcebispo.
No que diz respeito à ação pastoral da Igreja Católica, o prelado acrescenta que “um perigo a evitar é o de entrar na lógica da prestação de serviços”, uma vez que “a caridade de Deus” é sobretudo “dom gratuito a ser oferecido e acolhido, a fim de gerar vida e esperança em cada pessoa”.
Em matéria de “evangelização”, D. Jorge Ortiga aponta para a necessidade de “abolir preconceitos que levam a pensar” que o anúncio de Cristo “refere-se tão-somente a países de missão”.
Para o arcebispo bracarense, a transmissão da fé “começa” no meio familiar, “nas comunidades cristãs” e junto das pessoas que fazem parte do quotidiano de cada um.
“Várias destas realidades carecem de um primeiro anúncio ou então de renascerem para Cristo. Mais do que países de missão talvez seja o tempo de falarmos de âmbitos de missão”, sustenta.
Esta nova configuração deverá “ir ao encontro dos centros de interesse e de vida das pessoas, tendo em consideração aspetos fundamentais como o trabalho e o tempo livre, a família, a fragilidade, a cidadania ou ainda a educação”.
Na carta pastoral “Fé, dom maravilhoso, a anunciar corajosamente”, o antigo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa desafia a Igreja a “estar onde as pessoas e as suas preocupações estão”.
Para colocar em prática esta máxima na Arquidiocese de Braga, D. Jorge Ortiga propõe a criação de núcleos de reflexão intitulados “Grupos Fé e Missão”, onde a ideia é “suscitar uma autêntica consciência missionária, no presente e nos próximos anos”.
Ano da Fé coincide com a comemoração dos 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II (1962-1965) e dos 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica.
JCP