quarta-feira, 3 de outubro de 2012

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Índia: Dia de oração e jejum pela nação


Kandhamal (RV) - As comunidades cristãs da Índia, de todas as confissões dispersas nos vários Estados da Federação indiana, viveram na última segunda-feira um Dia especial de oração e jejum comunitário, para invocar “a não violência e a benção de Deus sobre a nação”.

Como referido à agência Fides pelas comunidades e associações cristãs locais, os fiéis dizem “não” a qualquer forma de violência, após os recentes ataques contra os cristãos, pedem “verdade, justiça e transparência na sociedade; um governo ético e honesto; uma justiça imparcial e eficaz; o respeito da legalidade e dos direitos das mulheres; o desenvolvimento dos pobres; a reconciliação entre comunidades e castas”.

Num comunicado enviado à agência Fides, a “Evangelical Fellowship of India” destaca que os cristãos indianos estão abalados pelos recentes episódios de violência. No dia 24 de setembro, em Krutamgarh, no distrito de Kandhamal, Estado de Orissa, 12 fundamentalistas hindus do movimento “Bajrang Dal” interromperam um encontro de oração e bateram no pastor ferindo-o gravemente. Os fiéis procuraram fugir, mas os agressores seguraram e surraram o jovem Pastor Mantu Nayak, que sofreu lesões graves na cabeça e fraturas em ambos os braços.

Em Orissa a comunidade recorda também a morte suspeita do Pastor batista Nirakant Pradhan, 48 anos, natural de Kandhmal. Um ano atrás Pradhan fora convocado pela polícia local, e nunca mais retornou à casa. O pastor, preso oficialmente no dia 6 de outubro de 2011, fora acusado de fornecer informações aos rebeldes maoístas.

Em maio de 2012 os seus familiares foram informados que o Pastor Nirakant Pradhan falecera na prisão por doença. O exame do corpo, porém, revelou sinais de estrangulamento e torturas. Nos dias passados fanáticos hindus lançaram uma série de ataques contra os cristãos também no Estado de Uttar Pradesh, acusando-os de conversões forçadas, e bloquearam com ameaças um casamento entre dois jovens cristãos, porque “pertencentes a castas diferentes”.

Ainda no Estado de Chhattisgarh, a polícia prendeu o Pastor Anand Nirala que, segundo os grupos radicais hindus, realizava conversões forçadas, difundia comentários contra as divindades hindus e turbava a paz social. (SP)
(fonte: Rádio Vaticano)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Sínodo 2012: a questão que está em jogo

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arquidiocese de São Paulo


Arquivo
"Há uma séria crise na evangelização e na transmissão da fé em nossos dias, em várias partes do mundo", destaca Dom Odilo
No domingo, 7 de outubro, o Papa Bento XVI vai abrir a 13ª. Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma. Até dia 28 de outubro, cerca de 170 bispos do mundo inteiro, representando as conferências episcopais, além de outros, especialmente convocados pelo Papa, estarão refletindo sobre o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Também participarão, como convidados, representantes do clero, das organizações dos leigos, da Vida Consagrada Religiosa e de várias instituições da Igreja, além de peritos sobre os temas tratados.

Leia mais
.: Dom Beni fala sobre sua nomeação para participar do Sínodo
.: Instrumento de trabalho para o Sínodo dos Bispos é apresentado

No final de três semanas de muito ouvir, de intensa união de esforços em vista de um caminho comum da Igreja (“sínodo” significa isso!), espera-se que a assembleia sinodal possa apontar caminhos para uma renovação da evangelização e da transmissão da fé.

De fato, duas são as questões postas pelo tema: a evangelização e a transmissão da fé cristã. Ambas são dependentes e relacionadas entre si.

A Igreja tem consciência de que sua missão é evangelizar, ou seja, proclamar e testemunhar ao mundo o Evangelho do Reino de Deus. E isso, com o objetivo de despertar nas pessoas a atenção e o interesse pelo Evangelho e de ajudá-las a chegar ao ato de fé. Essa é a razão de ser da evangelização: ajudar a chegar à fé cristã, transmitir esta fé aos outros, com a ajuda da graça de Deus.

Nem sempre esse objetivo é alcançado. O semeador tem a consciência de que sua missão é lançar as sementes à terra; ele faltará para com sua tarefa se deixar de o fazer; ele sabe de antemão que muita semente preciosa cairá em terreno duro, entre espinhos, ou sobre as pedras; nem por isso ele não deixa de semear. E também vai animado pela esperança que muita semente cairá em terreno bom e acabará produzindo o fruto esperado...

Por qual motivo esse tema foi escolhido para a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos? As explicações podem ser diversas; mas é certo que há uma séria crise na evangelização e na transmissão da fé em nossos dias, em várias partes do mundo. Há falhas na evangelização, por ser insuficiente, inadequada, ou desfocada; e quando a proclamação da Boa Nova não é feita bem, os frutos não aparecem.

Talvez os evangelizadores não estejam sendo bastante convincentes, por várias razões; ou os ouvintes não estão interessados e não conseguimos interessá-los; talvez o momento cultural (“mudança de época”...) não está sendo propício para o anúncio sério e frutuoso do Evangelho... Nada disso, porém, pode justificar a cessação do processo evangelizador. É preciso continuar a buscar uma saída, a contar com a graça de Deus, mais poderosa que nossos discursos e métodos. A evangelização não pode parar, pois seria a falência da missão que a Igreja recebeu de Cristo.

Além disso, a transmissão da fé está sendo fraca, ou está até mesmo sendo interrompida em muitas situações e lugares. É bem sabida a dificuldade que os pais, mesmo fervorosos, têm para transmitir a fé aos filhos; e quando as novas gerações não abraçam mais a fé, deixam de receber o sacramento do Matrimônio e de formar uma família cristã, constituída sobre as bases da fé e da vivência cristã, quando deixam de pedir o Batismo para os filhos e de os apresentar para a Catequese de iniciação à fé e à vida cristã, estamos diante do fato lamentável da interrupção do processo da transmissão da fé, de geração em geração; e os casos não são raros!

Estamos diante de um “novo paganismo”, que nasce e se desenvolve, muitas vezes, dentro dos próprios ambientes católicos. Esta questão é muito grave e desafiadora para a missão da Igreja! Os motivos por que isso acontece são muitos e não devem ser atribuídos apressadamente à culpa de quem quer que seja. Não se trata de achar culpados, mas de agir adequadamente. A análise das causas ajuda a entender o fenômeno, que se passa debaixo de nossos olhos; mas a simples compreensão do fenômeno, por muito que seja importante, ainda não é a solução.

Não há mistérios nem fórmulas mágicas. Passou o tempo em que a fé era transmitida espontaneamente e vivida no ritmo da tradição e da pressão social. A questão toda é evangelizar de novo e fazê-lo bem. Ou a Igreja retoma com vigor a evangelização, feita de muitas maneiras; ou então, a fé deixa de ser transmitida. É como fechar um registro: a água não passa mais...

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
@DomOdiloScherer

Na capela São Francisco

A festa de São Francisco está bastante animada. A organização do evento é sob a responsabilidade de Joselma, coordenadora do Movimento Franciscano. A Santa Missa, hoje, foi celebrada pelo Padre Josenildo, administrador do Bom Jesus dos Navegantes(Touros). Após a Santa Missa, música, pescaria e outros.
É importante lembrar que São Francisco foi protetor dos animais, o mesmo é reflexo para seus seguidores. Se conhece um devoto de São Francisco pelo bem que tem pela natureza e animais. Além, claro, da imitação de Jesus Cristo.

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Lançamento do Projeto Anjinhos do Brasil na Unicap com Participação de Geraldinho Lins

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta sua nova plataforma de comunicação voltada às crianças de 2 a 8 anos: o Projeto “Anjinhos do Brasil”. A iniciativa inédita usa a figura de anjos como personagens da evangelização, sendo eles os responsáveis por transmitir às crianças as virtudes teologais, as cardeais e as humanas por meio de histórias da Bíblia, da vida dos Santos e de boas ações que são praticadas diariamente.
O projeto Anjinhos do Brasil é uma iniciativa das Edições CNBB, foi criado pelo publicitário Sergio Valente (Presidente da DM9/DDB) e desenvolvido por uma equipe de profissionais da área de propaganda e entretenimento que inclui o ilustrador pernambucano Hime Navarro e a autora de livros infantis Marcela Catunda.
Serviço:
Data: 08 de outubro de 2012 (segunda-feira)
Horário: 19h
Local: Auditório G2 da Unicap (1º andar do bloco G)

Participação de Geraldinho Lins
Fonte: Assessoria de Cominicação Unicap

Sínodo dos Bispos começa domingo

Data e horário: 
terça-feira, 02 Outubro 2012 - 13:13
Créditos: 
Redação com O SÃO PAULO
Começa no domingo, 7 de outubro, devendo estender-se até dia 28, a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que terá como tema “A Nova Evangelização para a transmissão da Fé”. Trata-se de uma assembleia “ordinária”, uma vez que ocorre dentro do tempo previsto de quatro a cinco anos entre as assembleias ordinárias.
Sendo um organismo consultivo, bispos do mundo inteiro, escolhidos pelas conferências episcopais e aprovados pelo papa Bento 16, oferecem ao Supremo Pastor da Igreja uma ajuda mais eficaz. Após cada assembleia, o Papa, a partir das sugestões, das reflexões, das propostas dos padres sinodais, elabora uma carta pós-sinodal. A palavra “sínodo”, formada pelas palavras gregas “syn”, que significa “juntos” e “hodos” que significa “caminho”, mostra que o Papa e os bispos caminham realmente juntos, na condução da Igreja.

Leia também:

Cardeal fala dos preparativos para o Ano da Fé

Os bispos brasileiros eleitos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e aprovados pelo Papa para participar da 13ª Assembleia do Sínodo são: dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília; dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG); dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo; dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB. Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida, e dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, foram escolhidos como substitutos.
Soma-se a eles, dom Bendito Beni dos Santos, bispo de Lorena (SP),  escolhido pelo papa Bento 16. Dom Beni participou da 2ª Assembleia Especial para a África.

“Um Sínodo de muitos frutos” prevê dom Odilo Scherer

Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, que integra a delegação brasileira na 13ª Assembleia Geral Ordinária dos Bispos, em recente entrevista ao Jornal de Opinião, da Arquidiocese de Belo Horizonte, explicou que a crise da Fé e da prática religiosa, o relativismo e o indiferentismo religioso, a superficialidade na adesão de Fé e a necessidade de retomar a evangelização diante de situações e desafios novos trazidos pelas mudanças culturais e religiosas atuais justificam a escolha do tema pelo papa Bento 16: “A Nova Evangelização para a transmissão da Fé”.
Como mostra o instrumento de trabalho, “Instrumentum Laboris”, a Assembleia do Sínodo terá muito presente os 50 anos do Concílio Vaticano 2º e a partir de Jesus Cristo “Evangelho de Deus para o mundo” tratará dos vários cenários que missão evangelizadora da Igreja, missão permanente e sempre atual enfrenta hoje. Desse ponto de partida, segundo dom Odilo, a assembleia do sínodo partirá para os temas centrais: a transmissão e a revitalização da ação pastoral da Igreja. Uma consulta ampla às conferências episcopais de todo o mundo, ao próprio Conselho do Sínodo dos Bispos e a outros organismos de vida eclesial levou à definição dessas questões.
A Igreja quer a Nova Evangelização no mundo todo, lá onde se deu a “antiga evangelização”, como o Oriente Médio, o Norte da África e parte da Europa, e também nos lugares de evangelização recente, disse dom Odilo. Até porque, em nenhum lugar se pode dizer que a evangelização já está concluída. E essa Nova Evangelização também dirige-se às instituições da própria Igreja, às suas organizações pastorais, porque todas precisam de um sopro novo de evangelização.
Particularmente no Brasil e na América Latina, dom Odilo entende que a Nova Evangelização já está acontecendo, porque ela foi tema das Conferência de Santo Domingo (1992), do Sínodo para a América (1998) e da Conferência de Aparecida (2007).
Dom Odilo Pedro Scherer antevê muitos frutos dessa Assembleia do Sínodo, embora alerte que eles não serão automáticos. Dependerão do esforço unido à ação do Espírito Santo. Iniciativas missionárias, congregações religiosas e associações voltadas para esse fim, solidariedade missionária entre as comunidades da Igreja pelo mundo afora... são alguns desses frutos. “A Igreja espera e precisa de um novo e amplo despertar missionário” afirmou dom Odilo. E como tudo isso é obra da fé, a Igreja precisa renovar-se na fé. Daí, ao Sínodo da Nova Evangelização para a Transmissão da fé cristã, somar-se o Ano da Fé, a ser aberto pelo Papa no dia 11 de outubro.
“A dignidade no início e no término da existência”
02/10/2012
Raphael Freire A+ a- Imprimir Adicione aos Favoritos RSS Envie para um amigo

Conforme foi instituído pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Igreja celebra a Semana Nacional da Vida entre os dias 1º e 7 de outubro, e o Dia do Nascituro, em 8 de outubro — ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza do dom precioso recebido de Deus, de modo especial, o valor sagrado da vida humana em todas as suas dimensões.

Em unidade com a Igreja no Brasil, a Arquidiocese do Rio de Janeiro está realizando durante toda esta semana diversas ações em favor da vida. Com o apoio da Pastoral Familiar, na noite da última segunda-feira, dia 1º de outubro, uma palestra foi realizada no auditório da Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima, na Zona Sul da cidade, com a participação do Presidente da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro, Doutor Paulo Silveira Martins Leão Junior, e do Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia Geral da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Mestre e Doutor em Cirurgia Geral – Setor Torácico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Livre Docente em Cirurgia Torácica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rodolfo Acatauassú Nunes.

“A dignidade no início e no término da existência” foi o tema proposto e apresentado pelo jurista, advogado e procurador da Justiça, Doutor Paulo Leão, que falando sobre a reforma do código penal trouxe alguns questionamentos.

— Nós temos um ser humano presente desde o momento da fecundação. Ele não vai se tornar humano, ele já é humano. Se nós tivermos leis que se encaminhem para o desrespeito do ser humano na sua fase inicial, na sua fase final ou em fases de fragilidades, a pergunta que fica é: nós somos obrigados a respeitar essas leis? Eu não estou dizendo que se deve desrespeitar a lei, mas se há alguma obrigação moral nesse sentido. Já São Tomás de Aquino fazia referência em várias questões da Suma Teológica que não, que há o direito de resistência. E antes de São Tomás de Aquino, no século quinto ou sexto antes de Cristo, entre os gregos, Sófocles, que é considerado um dos maiores dramaturgos de todos os tempos, na peça clássica, que é a Antígona, deixa claro que não: as leis injustas, que ferem a dignidade da pessoa humana podem e, segundo Antígona, devem ser confrontadas, frisou Doutor Paulo Leão.

O jurista destacou ainda a obra de muitos filósofos e cientistas e também a importância da Carta Encíclica “Evangelium Vitae”, escrita pelo Papa João Paulo II, em 1995.

— Parece e há uma denúncia muito veemente aqui, nesta Carta Encíclica “Evangelium Vitae”, escrita pelo Papa João Paulo II após uma ampla consulta a todo o episcopado mundial, que há, sim, toda uma articulação internacional contra a vida nascente. E essa encíclica tem toda a sua atualidade vigente, continua sempre atual, tanto para a vida humana nascente, para a vida no seu ocaso e em todas as fases, disse.

Já o médico Rodolfo Acatauassú buscou familiarizar os participantes diferenciando alguns conceitos importantes com relação ao tema de sua palestra: “Eutanásia, suicídio assistido, distanásia e cuidados paliativos”. Ele ressaltou a importância da sociedade estar atenta ao tema proposto, tendo em vista que o código penal insere alguns textos e definições relacionados à área de forma equivocada.

— Dentro desse quadro das doenças, da morte, nós devemos fazer algumas definições: Eutanásia (EU-THANATOS) “boa morte”; Distanásia (DIS-THANATOS) “a morte com o sofrimento”, com intensivismo. Então, qual é a morte que você prefere? A eutanásia ou a distanásia? Originalmente, a eutanásia estava sendo vendida como a “boa morte”, agora ela não é bem uma “boa morte”, o conceito mudou, e é por isso que é perigoso ficar em cima do significado das palavras. Agora, estão querendo introduzir um outro termo, que é Ortotanásia (ORTHÓS-THANATOS) “morte correta, morte adequada”, e fica meio vago isso. Então, mais uma vez, o que você prefere: “uma boa morte” ou “uma morte adequada”? Quer dizer, é uma coisa que cai muito no subjetivismo. Nós entendemos que devemos evitar a distanásia, que significa uma pessoa que já tem uma doença avançada ficar recebendo uma série de medidas extraordinárias e desproporcionais, que não vão acrescentar nada a ela. Acontece que isso é uma coisa muito pontual e em um certo momento pode sujeitar a mudanças de conduta e subjetivismos, como mudou o conceito de eutanásia. Por isso, se insiste em tirar o foco da morte e colocar o foco nos chamados Cuidados Paliativos (PALLIATU), “cuidado para aliviar e atenuar”, que o médico vai cuidar para que o doente viva da melhor forma possível a sua dor, evitando métodos extraordinários ou desproporcionais, porque a cura já não é possível, explicou Doutor Rodolfo.

Durante a palestra, o médico abordou ainda questões ligadas a pacientes que estão em “Estado Vegetativo Persistente”, e sobre as chamadas “Diretrizes Antecipadas”, onde a pessoa manifesta os seus desejos antecipadamente, cabendo ao médico realizar aquilo que o paciente deixou por escrito. Rodolfo Acatauassú afirmou que é preciso ter cautela e lutar para que o novo código penal traga definições corretas sobre esses assuntos, para que não haja brechas para a subjetividade, no sentido de contemplar integralmente a dignidade da pessoa humana.

Na próxima quinta-feira, dia 4 de outubro, às 19h30min, uma Missa será presidida pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro Dom Antonio Augusto Dias Duarte, seguida de conferência, na Igreja Santa Rosa de Lima, que fica na Avenida Jornalista Ricardo Marinho, 301 – Parque das Rosas, Barra da Tijuca. Já na segunda, 8 de outubro, às 9h, uma Missa seguida de manifestação pela vida será celebrada na Igreja da Candelária, na Avenida Presidente Vargas – Centro.

* Fotos: Raphael Freire (fonte: Arquidiocese do Rio de Janeiro)
Videoconferência apresenta panorama da Jornada
02/10/2012
Cláudia Brito - Jornal Testemunho de Fé A+ a- Imprimir Adicione aos Favoritos RSS Envie para um amigo

As cidades de Roma e do Rio de Janeiro estiveram unidas através de uma videoconferência, realizada nesta terça-feira, 2 de outubro, entre o Pontifício Conselho para Leigos (PCL) e o Comitê Organizador Local (COL) da JMJRio2013.

— Tivemos uma visão panorâmica de todo esse gigantesco evento. Parabéns pelo que vocês já fizeram. Não esqueçam e que a Jornada não é somente uma obra humana. É o Espírito Santo quem a conduz. Essa é a nossa esperança e confiança. Coragem, amigos, nós estamos com vocês, motivou o presidente do PCL, Cardeal Stanislaw Rilko.

De Roma, participaram o Padre Eric Jacquinet, responsável pela Seção Jovem do Vaticano, além de outros membros da comissão do PCL. Na sede da Arquidiocese, na Glória, estavam presentes o Arcebispo do Rio e presidente do COL, Dom Orani João Tempesta, Bispos Auxiliares, Vigários Episcopais e diretores do COL.

— Nós estamos trabalhando para servir bem à Igreja. Continuaremos confiando na providência e na graça de Deus, para que os jovens sejam discípulos de Cristo pelo mundo afora, afirmou Dom Orani.


Segundo o coordenador geral da JMJ Rio2013, Monsenhor Joel Portella Amado, a reunião faz parte de um processo de encontros contínuos necessários para a revisão de vários aspectos importantes para a realização da Jornada.

— Detalhamos o passo a passo dos Atos Centrais da Jornada: missa de abertura, boas vindas ao Papa, Via-Sacra, vigília e missa de envio. Confirmamos que estamos no caminho certo. Depois, tratamos de assuntos práticos, como a distribuição da alimentação, hospedagem para peregrinos, acolhimento dos bispos, vistos, ingresso no Brasil, credenciamento e tudo o que ainda precisa ser resolvido até o final do ano. Está na hora de executar o que já foi pensado e planejado, porque só temos nove meses até a Jornada, enfatizou.

Em novembro, acontecerá a reunião com delegados internacionais da JMJ, com a presença do PCL e do COL. No encontro, os participantes poderão ver e avaliar todos os preparativos.
* Fotos: Carlos Moioli (fonte: Arquidiocese do Rio de janeiro)