Arquidiocese se prepara para Semana Social Brasileira |
“Estado para que e para quem?” é o tema da 5ª Semana Social Brasileira, que acontecerá no período de 22 a 25 de maio de 2013. As reflexões em busca da resposta desta pergunta já vêm acontecendo, durante este ano de 2012, em dioceses de todo o Brasil.
Em preparação à Semana Social Brasileira, a Arquidiocese de Natal promove duas atividades, no mês de setembro, coordenadas pelo Vicariato Episcopal para as Instituições Sociais. A primeira atividade é um seminário e acontece sábado, dia primeiro de setembro, das 8 às 16 horas, no auditório do IFRN, situado na Av. Rio Branco, no centro da capital. O seminário contará com a assessoria dos professores universitários César Sanson e Íris Oliveira. Os dois serão palestrantes da Mesa Redonda que abordará o tema: “Queremos o Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população”. A outra atividade será o Grito dos Excluídos, com uma vigília, que acontecerá dia 6 de setembro, das 18 às 21 horas, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Parnamirim. A programação iniciará com uma missa, presidida pelo Arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha. Depois, haverá um resgate da história dos Gritos dos Excluídos, realizados em anos anteriores, e uma homenagem a Dom Antônio Soares Costa e ao Padre Sabino Gentile, ambos já falecidos.
Semana Social
A realização das Semanas Sociais conta com o apoio de diversos atores e setores da sociedade, desde o início dos anos 90. É um evento promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e tem a finalidade de mobilizar comunidades eclesiais e movimentos sociais para refletir sobre temas que dizem respeito à busca por um país justo, democrático, solidário e sustentável. |
Divulgação |
Cartaz da Semana SocialESSE EVENTO ACONTECEU NA SEMANA PRÓXIMA PASSADAO Vicariato Episcopal para as Instituições Sociais contribui desse modo para a vivência da cidadania na Arquidiocese de Natal. |
sábado, 8 de setembro de 2012
AS CONFERÊNCIAS PASSAM
OS PROBLEMAS PERMANECEM
As soluções para os problemas ambientais estão muito longe de aparecerem no cenário pois os dirigentes das sociedades humanas se renovam para aprofundarem a questão. Nenhuma novidade que possamos celebrar referente ao meio ambiente. O que fazer diante do imobilismo social? Temos que continuar nossas pequenas conferências em sala de aula mostrando o papel dessa geração que estamos formando.
Mais tarde a situação vai estar muito mais difícil. Mas por enquanto temos que formar novas mentalidades. Temos que garantir, por meio da educação, uma geração cuidadora da natureza. Você que está lendo esse texto faz parte dessa equipe. Pense um pouco em nossas riquezas naturais e torne-se um defensor da mesma, orientando aqueles que estão em seu meio social.
A Mãe Terra
Cândido Grzybowski
Sociólogo, diretor do Ibase
De 20 a 22 de junho deste ano, no Rio, será realizada a Conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, vinte anos após a ECO-92. Sou dos céticos em relação à vontade e à capacidade de nossos governantes – atolados em crises e compromissos com os grandes conglomerados econômico-financeiros que dominam a economia globalizada – chegarem a acordos à altura dos desafios que a humanidade tem pela frente. Cabe à cidadania fazer a sua parte, do local ao mundial. É uma necessidade inadiável indignar-se e agir contra um modo de produzir e consumir que serve para poucos e, ao mesmo tempo, destrói as bases da vida. Com esta crônica, no contexto que antecede a Conferência da ONU, inicio uma série de pequenas reflexões sobre a necessária revisão dos fundamentos em torno dos quais nos organizamos como sociedades humanas.
Junto-me a muitos, especialmente no processo Fórum Social Mundial, e endosso o diagnóstico de que estamos diante de uma crise de civilização, caracterizada pela perda de capacidade de resposta do sistema dominante, hoje globalizado, diante dos desafios planetários, tanto de preservação da integridade do planeta Terra e da vida para futuras gerações como da enorme injustiça social e ambiental intra e interpovos, hoje. Os fundamentos, a legitimidade e os rumos desse modelo capitalista industrial, produtivista e consumista estão derretendo e podem acabar tornando irreversível o processo de destruição ecológica e social.
Na crise da civilização atual, uma questão que emerge como condição sine qua non é a necessidade de recompor e reconstruir a nossa relação com a natureza. Afinal, somos parte da biosfera, somos natureza nós mesmos, natureza viva dotada de consciência. Somos dependentes uns dos outros, múltiplos e diversos, com capacidade de criar significados e direções, de incidir e adaptar a natureza às nossas necessidades. Somos, no entanto, parte da própria natureza, que nos impõe limites éticos no tratá-la, cuidá-la, preservá-la e comparti-la entre todos e todas. Interagir e trocar com a natureza, com a sua complexidade de sistemas ecológicos é, por definição, o viver. Por isso, precisamos resgatar o conceito filosófico e político fundante de Mãe Terra atribuído ao planeta, ainda presente em muitas culturas e no imaginário popular. Planeta único e mãe de todos os humanos, de toda a vida que conhecemos, a integridade do planeta Terra está ameaçada pela civilização capitalista industrial. A privatização, a mercantilização e a comodificação de tudo, a manipulação da vida e dos elementos, sem limites, pela biotecnologia e nanotecnologia, todos são processos que ameaçam a nossa grande mãe comum, a Terra – hoje e para futuras gerações. A tal economia verde, que está na agenda da Rio+20, nada mais é que uma aposta dos grandes conglomerados econômico-financeiros para transformar a biodiversidade e os elementos naturais em frente de uma nova e radical expansão capitalista. Estamos diante da possibilidade de sermos levados para o caminho da destruição sem retorno. Isto é o contrário de sustentabilidade.
Para ser sustentável, a civilização humana tem que renunciar ao antropocentrismo como filosofia, ética e religião e mudar radicalmente a sua aposta nas soluções da ciência e da técnica para violar e dominar a Mãe Terra a todo custo, tudo em nome da acumulação, do ter mais e mais, gerando desigualdades sociais e exclusões de todo tipo, com muito sofrimento e privações para bilhões de seres humanos. A primeira tarefa que decorre daí é desativar a máquina de produção e acumulação de riqueza material e financeira atual. O desenvolvimento, que tem como condição o crescimento contínuo, é a máquina do capitalismo. Ele combina apropriação e uso sem limites da natureza, vista como mera depositária de recursos, com a exploração e dominação dos que trabalham, tudo em nome da acumulação de lucros. A questão ética central aqui é: como abandonar valores e um estilo de vida do ter mais, produzindo ao mesmo tempo sempre mais luxo e pobreza, para dar lugar ao ser mais feliz, mais solidário, mais consciente das responsabilidades em regenerar, reproduzir e preservar a integridade da base natural, compartindo-a como a grande Mãe Terra, com todos de hoje e com as futuras gerações?
A vida, toda forma de vida, tem o direito fundamental de existir, bem como os complexos sistemas ecológicos que integram e regulam o planeta Terra. A Conferência Rio+20, ao invés de pensar em novas frentes de grandes negócios para alimentar o crescimento, com a tal economia verde, poderia considerar seriamente as fronteiras planetárias, o espaço seguro para a humanidade florescer.
Segundo renomados cientistas, as fronteiras planetárias para a ação humana – que, uma vez ultrapassadas, podem provocar uma mudança ambiental irreversível, com efeitos catastróficos – são:
- mudança climática;
- acidificação dos oceanos;
- concentração estratosférica de ozônio;
- emissões atmosféricas de ozônio;
- fluxos biológicos, geológicos e químicos (interferência do fósforo e do nitrogênio);
- uso global da água fresca;
- mudanças no sistema de uso da terra;
- perda de biodiversidade;
- poluição química.
Essas fronteiras estão mais detalhadas em: Resilience Alliance. Planetary boundaries: exploring the safe operations space for humanity. Ecology and Society, nº 14(2), p. 32. Disponível em: http://www.ecologyandsociety.org.
Esta me parece uma agenda possível e necessária para tratar a Mãe Terra como ela merece. A tarefa é urgente. Seremos capazes de mudar o rumo do desastre?
Publicado em 28 de fevereiro de 2012
Mensagem do dia
No Senhor encontramos repouso
Talvez você esteja com o coração pesado e precisando do Senhor. Tenha certeza de que Ele mesmo está chamando todos nós. Vamos acolher este convite que Ele nos faz hoje: "Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso"(Mateus 11,28).
Ou talvez você esteja carregando o fardo do seu casamento, de seus filhos adolescentes ou casados. Pode ser que você esteja vendo o casamento de seu filho desmoronar, aquele de quem você esperava tanto. Talvez, o seu próprio casamento esteja desmoronando.
Muitas vezes, nós estamos com a alma cansada e isso se reflete em nosso corpo: não dormimos, passamos a noite com sonos intermitentes, então, não vemos a hora de ela [noite] chegar novamente, e depois, não vemos a hora de chegar o dia. Mas, hoje, o Senhor está dizendo para você que vá a Ele, pois n'Ele você vai encontrar o repouso e o descanso de que precisa.
Graças a Deus, quantos de nós já encontramos solução no Senhor! Nós já experimentamos maravilhas em nossa vida. Quanta coisa nós pedimos e o Senhor nos concedeu. Seja qual for o peso que você esteja carregando, o Senhor está lhe dizendo: "Venha a mim, meu filho, você que está sobrecarregado com o peso dos fardos e Eu lhe darei descanso e repouso".
"Senhor, Tu sabes as dores da alma que esses irmãos estão carregando. É promessa Sua e eles estão vindo, estão acreditando. Dá a cada um de Seus filhos e filhas o descanso, o repouso de que precisam, porque, muitas vezes, esse descanso vem porque o Senhor pousa Sua mão entre nós. Dá-nos, meu Deus, o repouso da alma, do espírito e o alívio de que precisamos".
No Senhor encontramos repouso, paz, alegria, paz, amor, enfim, tudo de que precisamos para seguir nossa jornada.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Veja também:
.: Assista às pregações de mo
Ou talvez você esteja carregando o fardo do seu casamento, de seus filhos adolescentes ou casados. Pode ser que você esteja vendo o casamento de seu filho desmoronar, aquele de quem você esperava tanto. Talvez, o seu próprio casamento esteja desmoronando.
Muitas vezes, nós estamos com a alma cansada e isso se reflete em nosso corpo: não dormimos, passamos a noite com sonos intermitentes, então, não vemos a hora de ela [noite] chegar novamente, e depois, não vemos a hora de chegar o dia. Mas, hoje, o Senhor está dizendo para você que vá a Ele, pois n'Ele você vai encontrar o repouso e o descanso de que precisa.
Graças a Deus, quantos de nós já encontramos solução no Senhor! Nós já experimentamos maravilhas em nossa vida. Quanta coisa nós pedimos e o Senhor nos concedeu. Seja qual for o peso que você esteja carregando, o Senhor está lhe dizendo: "Venha a mim, meu filho, você que está sobrecarregado com o peso dos fardos e Eu lhe darei descanso e repouso".
"Senhor, Tu sabes as dores da alma que esses irmãos estão carregando. É promessa Sua e eles estão vindo, estão acreditando. Dá a cada um de Seus filhos e filhas o descanso, o repouso de que precisam, porque, muitas vezes, esse descanso vem porque o Senhor pousa Sua mão entre nós. Dá-nos, meu Deus, o repouso da alma, do espírito e o alívio de que precisamos".
No Senhor encontramos repouso, paz, alegria, paz, amor, enfim, tudo de que precisamos para seguir nossa jornada.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Veja também:
.: Assista às pregações de mo
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
A adolescência forma caráter?
Tatiana Serra
Você já deve ter ouvido alguém falar: “fulano não tem caráter”, “beltrano tem o caráter forte” e “cicrano só pode ser mau-caráter”. São várias as possibilidades e as definições para essa palavra.
Sua origem grega tem ligação com a impressão de uma marca sobre um objeto e mostra que o caráter distingue uma pessoa; também pode tornar possível prever as ações e atitudes de um indivíduo; é o traço moral da personalidade; qualidade inerente a uma pessoa; índole, natureza e temperamento; soma dos hábitos, virtudes e vícios; índole ou firmeza de vontade; conjunto do que o indivíduo possui desde seu nascimento...
A socióloga Ângela Marulanda, em seu livro O desafio de crescer com os filhos, afirma que “caráter é aquilo dentro de nós que regula o nosso agir moral”. Mas como ele se forma? Ao poucos e ao longo da vida. Como o caráter de uma pessoa é formado? Quem o influencia? Quem estiver mais próximo do indivíduo ou, de acordo com Sigmund Freud, “é formado pelas pessoas que ele escolheu para conviver". Aliás, também foi ele que afirmou que a experiência da infância tem forte influência sobre a personalidade adulta.
A escritora americana Cecily von Ziegesar, uma das principais autoras da chamadachick lit – a literatura feita sob medida para leitoras adolescentes –, esteve em São Paulo na última Bienal do Livro. Do alto de seus mais de 60 milhões de cópias vendidas em todo o mundo (sua principal obra é a saga de 13 livros Gossip Girl),Cecily afirmou à revista Veja que a adolescência é capaz de formar o caráter. “É na adolescência que a gente se torna a pessoa que será para sempre. Por isso é tão interessante escrever sobre esse período”, disse ela.
É importante lembrar ainda que a formação de um caráter tem a ver com os obstáculos encontrados. E a correlação entre caráter e adolescência pode ser explicada por se tratar de um período em que situações de impacto (muitas vezes, as primeiras delas) acontecem, como ver os pais se divorciarem ou ter o coração quebrado por alguém de quem se gosta – um garoto ou aquela melhor amiga que você achava que teria ao seu lado para o resto da vida.
Vale a pena parar para pensar nisso, especialmente aqueles docentes que trabalham com essa faixa etária; querendo ou não, o professor é referência de vida e comportamento para esses jovens – para o bem e para o mal.
04/09/2012
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