22.1 milhões de crianças & adolescentes na América Latina e Caribe não estão na escola ou correm sérios riscos de evasão escolar....
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
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| Home > Audi�ncias e Angelus > 2012-09-07 13:01:59 "Homens de Deus, ao serviço da Palavra": Papa aos novos bispos dos países de missão O Papa referiu a especificidade destas Igrejas de recente fundação, que revelam uma fé viva e criativa, mas por vezes ainda não suficientemente enraizada, alternando entusiasmo e zelo apostólico com instabilidade e incoerência. A maturação das comunidades vai tendo lugar, não só graças à ação pastoral, mas também à chamada “comunhão dos santos, que consente uma autêntica osmose de graça entre as Igrejas de antiga tradição e as de recente constituição”. “Desde há certo tempo que se regista uma diminuição dos missionários, compensada porém com o aumento do clero diocesano e religioso. O crescimento numérico de sacerdotes autóctones produz também uma nova forma de cooperação missionária: algumas jovens Igrejas têm começado a enviar padres seus às Igrejas irmãs desprovidas de clero, no interior do próprio país ou em nações do continente respetivo. Trata-se de uma comunhão que há-de animar sempre a ação evangelizadora. Bento XVI não esqueceu os problemas concretos, quotidianos, com que se confrontam muitas das populações dos territórios dos bispos presentes: emergências alimentares, sanitárias e educativas, mas também “discriminações culturais e religiosas, intolerâncias e faciosidades, fruto de fundamentalismos que revelam visões antropológicas erradas e que conduzem a minimizar, se não mesmo a ignorar, o direito à liberdade religiosa, o respeito dos mais débeis, sobretudo das crianças, das mulheres e das pessoas com deficiências”, e ainda eventuais “contrastes entre etnias e castas, que provocam injustificáveis violências”. “Confiai no Evangelho, na sua força renovadora, na sua capacidade de despertar as consciências e de provocar a partir do interior a recuperação das pessoas e o estabelecimento de uma nova fraternidade. Que a difusão da Palavra do Senhor faça florescer o dom da reconciliação, favorecendo a unidade dos povos”. |
07/09/2012 11h36 - Atualizado em 07/09/2012 11h48
Manifestantes protestam contra Belo Monte durante 'grito dos excluídos'
Dezenas de pessoas levaram cartazes contra construção da usina.
Ato cênico marcou protesto realizado na Avenida Nazaré.
Do G1 PA
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Durante a passeata, atores representaram índios em coleiras, simbolizando os povos do Xingu (Foto: Ingo Muller/ G1)
Dezenas de manifestantes participaram do "Grito dos Excluídos" em Belém nesta sexta-feira, 7 de setembro. A data que comemora os 190 anos de independência do Brasil foi marcada pelos protestos contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no oeste do estado. Professores, estudantes, sindicatos e ambientalistas marcharam pela avenida Nazaré até a praça da República, onde ocorre o desfile militar.
O ator Washington Luís criticou a construção deBelo Monte (Foto: Ingo Muller/G1)
Durante a passeata, o grupo de teatro do Instituto Universidade Popular fizeram uma encenação representando a exploração dos povos do Xingu. "A gente vive ainda em uma falsa democracia. Viemos trazer a força do povo, ser a voz deles. Viemos representar as pessoas escravizadas por dinheiro. A construção da usina não é necessária", disse o ator Washington Luís.
Professores criticam inflexibilidade do governoProfessores federais, em greve há 115 dias, participaram do "Grito dos Excluídos" cobrando a reabertura do diálogo com o governo. Eles criticaram o corte do ponto de funcionários, e dizem que procuram sensibilizar os representantes do legislativo para a necessidade de investimentos na educação. "Há um total descompromisso do Governo Federal com a educação, já que eles sequer abrem negociação com os professores", criticou Benedito Ferreira, da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Pará.
Manifestação ocorre simultâneamente em outros estados
O "Grito dos Excluídos" é organizado pela Pastoral Social da CNBB, pela Comissão Pastora da Terra (CPT), e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Ameaçados por Barragens (MAB), pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e pela Assembleia Popular.
O "Grito dos Excluídos" é organizado pela Pastoral Social da CNBB, pela Comissão Pastora da Terra (CPT), e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Ameaçados por Barragens (MAB), pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e pela Assembleia Popular.
O evento é realizado simultâneamente em todo o país, com o lema "Um Estado a Serviço da Nação, que Garanta Direitos de Toda a População". Além do protesto contra a construção da usina, os manifestantes também se posicionaram gritaram palavras de ordem contra a corrupção, a privatização e a falta de consciência social.
Passeata seguiu da avenida Nazaré até a Praça da República (Foto: Ingo Muller/G1)
Passeata seguiu da avenida Nazaré até a Praça da República (Foto: Ingo Muller/G1)
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| Home > Igreja > 2012-09-07 17:59:11 Congresso Panafricano dos Leigos: o chefe da delegação angolana |
INCENTIVO À LEITURA
É possível formarmos alunos leitores tornando as aulas bem mais criativas no sentido de levarmos os alunos à pesquisa. Dando as possibilidades para ver de perto a realidade a ser transformada. Com a intervenção de homens e mulheres livres podemos alimentar a esperança de um mundo melhor. Esse mundo é possível sem ignorarmos o maior tesouro que temos: a educação.
Não se constrói uma sociedade em valores sem conhecimento. Investir em conhecimento é a melhor maneira de vencermos o mal que nos oprime. A escola precisa ser para o aluno a bússola que indicará o que ele mesmo deve fazer como cidadão. A escola combina com o mundo da cultura. Não podemos deixar cair aquilo que temos de mais importante na escola: a capacidade de pensar de forma correta e justa.(Carlos: Professor)
Beatriz Aisenberg fala sobre leitura em História e Geografia
A pesquisadora argentina afirma que, para formar leitores autônomos, cabe aos professores ouvir o que os alunos entenderam sobre os textos
Anderson Moço (anderson.moco@fvc.org.br), de Buenos Aires, Argentina

Beatriz Aisenberg
Licenciada em Ciências da Educação, Beatriz investiga a relação da leitura no ensino e na aprendizagem de História há mais de dez anos. Considerada uma das precursoras das investigações em Didática das Ciências Sociais (disciplina que na Argentina inclui conteúdos de História, Geografia e de temas relacionados à política e à economia), ela faz parte de um grupo de pesquisa que procura descobrir quais as condições de trabalho que promovem a aprendizagem de Ciências Sociais. As aulas de educadores voluntários da capital argentina são gravadas e analisadas por especialistas liderados por Beatriz. O foco do trabalho são os polivalentes do nível primário (que lá vai até o 7º ano). Mas ela garante: "Os especialistas podem ajudar ainda mais a garotada a entender os textos de cada área". Nesta entrevista, concedida em seu apartamento, Beatriz explica como fazer isso.
Qual a principal queixa dos professores em relação às atividades de leitura em Geografia e História?
BEATRIZ AISENBERG A de que as crianças não sabem ler e interpretar bem. Porém boa parte dos problemas não tem a ver com a habilidade geral de leitura. As pesquisas psicolinguísticas mostram que essa não é uma competência geral que se aplica a tudo - sei ler uma carta, sei ler qualquer coisa. É um processo complexo entre o leitor e o que ele lê. Isso se acentua ainda mais quando falamos de História, por exemplo. O entendimento de um texto dessa área tem muito a ver com o que o leitor já sabe sobre ela. Se ele não possui um marco de conhecimento, a compreensão se torna muito difícil.
De onde vem a dificuldade dos alunos nas atividades de leitura?
BEATRIZ Por acreditarem na ideia de que ler é uma tarefa fácil, muitos educadores deixam os estudantes sem ajuda nesse momento. Meu grupo de pesquisa busca caracterizar as condições didáticas que permitem oferecer a eles o apoio necessário para que comprendam os textos e aprendam história por meio da leitura. Sem ajuda, é claro que eles têm dificuldade - ora, se soubessem ler, não precisariam ir à aula. Por isso, a escola deve ir progressivamente formando leitores. A autonomia não é algo que se constrói em uma semana. Há muitas intervenções a serem feitas pelo docente para que todos consigam ir compreendendo os textos das diferentes áreas e, com isso, adquirindo mais fluidez e independência nas práticas de leitura.
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