segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Verbo se fez carne


A encarnação é um mistério grande, um fato que a razão humana não pode abarcar

Dom Orani Tempesta, O.Cist.
RIO DE JANEIRO, Monday, 24 December 2012 (Zenit.org).
Celebramos o Natal! Mesmo para os que não creem é um momento de repensar a vida e a fraternidade. É o grande Mistério da Encarnação! A notícia do Deus que se faz homem, da salvação presente na doce figura do Menino Deus, convida o homem à contemplação.
A encarnação é um mistério grande, um fato que a razão humana não pode abarcar. Um mistério tremendo que ilumina, porém, toda a vida do homem. O Natal chega, como acontece a cada ano, trazendo um clima diferente.
Para quem crê e para quem ainda não cruzou a “porta da Fé”, este é um tempo de mudar o ritmo da vida, parar, e se reencontrar com aqueles que Deus nos deu. O clima que se estabelece neste tempo faz com que o Natal seja a época de rever a família, de se alegrar com os amigos, de cuidar de quem não tem família, de ajudar os mais necessitados.
Crendo ou não crendo, todo mundo entende que é uma festa, em que sente-se a necessidade de partilhar um presente com alguém. Porém, sabemos que o grande e maior presente é justamente o Verbo de Deus que se fez carne. Deus tanto amou o mundo que enviou o Seu Filho.
Ninguém pode ficar fora da noite de Natal. É uma noite diferente, uma festa especial. O “espírito” do Natal nos investe a todos. Mas, de onde vem toda esta ternura?
Parece-me que este clima nasce do mistério que nós celebramos: a gruta de Belém, os pastores, a estrela, o Menino que nasce. Neste cenário se esconde e se revela o dom imenso do Menino Luz. Um dom que é reconhecido e anunciado pelos presentes dos magos, um dom que comove e faz cantar pastores e anjos, um dom que, tantos homens o entenderam, é o dom maior que se poderia ter. Da ternura anunciada por esses sinais vêm as consequências sociais do Mistério celebrado.
Naquela manjedoura de Belém uma longa espera tem fim, a espera de todo um povo, mais ainda: a espera de todo homem que amou a verdade, a beleza, a justiça. Naquela noite esta espera tem fim. No presépio está presente a Salvação. O simbolismo da manjedoura como o espaço onde é colocado o verdadeiro alimento da humanidade, Jesus Cristo, aparece com muita clareza.
Agora, no lugar da longa espera, uma Presença. Uma Presença, um presente, que inunda de silêncio a noite e que muda, sem que o mundo o saiba, a história. Uma Presença: O Emanuel!
No início do III milênio, o Papa João Paulo II nos lembrava que o “nascimento de Jesus em Belém não é um fato que se possa relegar para o passado. Diante d'Ele, com efeito, está a história humana inteira: o nosso tempo atual e o futuro do mundo são iluminados pela Sua presença. Ele é « o Vivente » (Ap 1, 18), « Aquele que é, que era e que há de vir » (Ap 1, 4)” (IM 1).
Um fato que tem um alcance universal, um fato na história que julga toda a história. Na plenitude dos tempos, a Plenitude ali, repousando na manjedoura de Belém de Judá.
O que foi anunciado a Maria, a Salvação que ela carregou no seu ventre, se torna uma presença destinada a alcançar cada homem. A salvação presente numa criança, na carne de um homem. Este é o anúncio alegre que muda toda a história. “Torna-se evidente que Jesus é verdadeiro homem e verdadeiro Deus, como exprime a fé da Igreja” (Bento XVI, em seu livro sobre a Infância de Jesus, p. 106)
É o anúncio de uma Presença que é germe de um mundo novo, realidade nova num mundo ainda marcado pela injustiça e pela violência. O mundo parece o mesmo de antes, mas não é. No mundoem que Elenasce, ontem e hoje, tinha e têm guerras, genocídios, injustiças, violências, divisões. Mas a Sua presença ilumina, dentro de todas as contradições, cada homem que O encontra.
A Sua presença gera uma humanidade nova, um amor mais potente e doce, que se chama Caridade. A Sua presença muda a vida de muitos homens e continua, na carne deles, sendo um germe de um mundo novo.
Ele é o centro da história, para quem converge toda a história e de onde inicia toda a nova humanidade nascida do novo Adão. Depois da encarnação, o Divino continua presente na vida daqueles que O encontraram e seguiram.
A nossa cidade está prestes a viver o acolhimento alegre de milhares de jovens unidos por um único ideal: o seguimento d'Aquele que nasceuem Belém. Elesserão um sinal eloquente para todos nós de uma humanidade, de uma carne que carrega o Divino e que convida à alegria de viver na Sua presença.
Desejo a todos um Santo Natal, pleno da luz e da paz quem vem do Cristo Senhor.

Virtudes heroicas de Paulo VI são reconhecidas pelo Vaticano

O papa Bento XVI autorizou, nesta quinta-feira, 20 de dezembro, a Congregação das Causas dos Santos a promulgar os Decretos concernentes a numerosos novos Santos, entre os quais, Antônio Primaldo e companheiros, mais de 800, assassinados por ódio à fé durante o assédio turco de Otranto – sul da Itália – em 1480; concernentes também a 40 novos Beatos, entre os quais muitos mártires durante a guerra civil espanhola; e também concernentes a 10 novos Veneráveis, entre os quais o Papa Paulo VI, de quem foram reconhecidas as virtudes heroicas.

O papa Paulo VI ficou à frente da Igreja Católica por 15 anos, entre os anos de 1963 e 1978. Um decreto assinado pelo Sumo Sacerdote tornou Paulo VI “venerável”, primeiro dos três passos que levam à canonização.

Giovanni Battista Enrico Antônio Maria Montini, nome de batismo de Paulo VI, nasceu em 1897, na cidade de Concésio, na Itália. Ele foi responsável por dar continuidade ao Concílio do Vaticano II, após o falecimento do papa João XXIII.

Paulo VI é lembrado pelas viagens que fez ao redor do mundo — visitou Jerusalém, Índia, Colômbia, Uganda, entre outros países — e por sua busca por um diálogo sem precedentes com outras nações e religiões.

“Paulo VI teve um papel muito importante para a Igreja. Foi um dos primeiros a viajar para fora da Itália e entendeu a necessidade de mudanças para que a Igreja voltasse a atrair os mais pobres e necessitados”, atesta dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília (DF).

Milagre

A principal causa defendida para a beatificação é a cura de um feto diagnosticado com problemas cerebrais irreversíveis na Califórnia, Estados Unidos. Aconselhada a abortar, a mãe escolheu manter a gravidez e rezar para Paulo VI. Saudável, o menino completou 16 anos.

A beatificação inclui Paulo VI em uma longa lista papas que tiveram um ato reconhecido pelo Vaticano como milagre. A canonização, ou cerimônia que torna um venerável santo, é atribuída após o reconhecimento de ao menos dois milagres. Em maio de 2011, o papa João Paulo II foi beatificado em tempo recorde numa cerimônia que reuniu cerca de 1 milhão de pessoas na Praça São Pedro. Junto com João XXII e Pio IX, ele faz parte do grupo de três papas beatificados desde os anos 2000.

Fonte: CNBB

sábado, 22 de dezembro de 2012

Subsídio “Hora da Família 2013” entra em sua etapa final

O subsídio “Hora da Família” utilizado em todo o Brasil para encontros e reflexões dos assuntos relacionados à família, chega a sua etapa final. Hoje, dia 21 de dezembro, o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família, da CNBB, padre Wladimir Porreca, divulgou a finalização da Hora da Família 2013, que depois de acertos em detalhes gráficos será publicada e espera-se que dia 21 de janeiro já esteja à disposição de todos.

“A Hora da Família 2013, no ano da fé e em sintonia com a Jornada Mundial da Juventude propõe ser um valioso instrumento para o relacionamento pai e filhos, principalmente na transmissão educação da fé cristã”, destacou o padre Wladimir.

Além dos sete encontros, a “Hora da Família 2013” oferece sugestões de celebrações que envolvem os membros da família em ocasiões comemorativas, cantos, bem como, orientações sobre Associações de Família, e ainda, a relação dos endereços eletrônicos de toda a organização da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, relata padre Wladimir Porreca.

Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão da CNBB, apresenta o subsídio e convoca todas as famílias a assumirem cada vez mais a missão de transmissão e educação da fé aos filhos.

Fonte:CNBB

Desejo que neste Natal todos possam fazer a experiência da correta e exacta compreensão da mensagem de fé do Natal: Deus se fez homem.

Quando chegou o momento certo, Deus enviou o seu Filho nascido da Virgem Maria para ser o nosso Salvador, como havia prometido.
A celebração do Natal é um acontecimento único e exclusivo em nossa história: o Verbo eterno “se encarnou”, veio morar no meio de nós!

É NECESSÁRIO FAZER A EXPERIÊNCIA DE DEUS

Muitos se aproximam da Igreja católica com a finalidade de mostrar sua imagem gratuitamente para um público marcado pelo desemprego, fome, sem moradia, sem terra, sem salário e sem comida. Outros aproveitam o tempo forte do Natal de Jesus para reforçar violentamente o paternalismo perpétuo que gera nos pobres e dependentes dessa falsa caridade um conformismo eterno. A maior generosidade de todos os tempos foi a encarnação do Filho de Deus. Fazer a experiência de Deus significa acolher os mais pobres. Depositar neles a verdadeira esperança que não é uma mercadoria mas é uma pessoa livre.
Hoje, estamos vendo uma exibição da pobreza construída e criada pelo modelo econômico que não gera justiça social. Milhares de seres humanos vivem sem as mínimas condições de sobrevivência. Tudo se torna mais difícil para quem quer trabalhar e ganhar o pão de cada dia. Diante dessa situação, o cristão convicto e fiel a palavra de Deus, se afasta de tudo aquilo que é prejudicial à comunidade. Tudo isso porque o cristão que é uma liderança é também responsável por orientar pessoas e por isso não deve dar testemunho contrário aos planos de Deus.

PJMP

 PJMP - Pastoral da Juventude do Meio Popular.
A Pastoral da Juventude do Meio Popular deseja a todos Feliz Natal.



Natal: um mito cristão verdadeiro (L. Boff)

24/12/2012
Há poucas semanas, com pompa e circunstância, o atual Papa mostrou-se novamente teólogo ao lançar um livro: “A Infância de Jesus”. Apresentou a versão clássica e tradicional que vê naqueles relatos idílicos uma narrativa histórica. O livro deixou os teólogos perplexos, pois a exegese bíblica sobre estes textos, já há pelos menos 50 anos, mostrou que não se trata propriamente de um relato histórico, mas de alta e refinada teologia, elaborada pelos evangelistas Mateus e Lucas (Marcos e João nada falam da infância de Jesus) para provar que Jesus era de fato o Messias, o filho de Davi e o Filho de Deus.
Para esse fim, recorrem a gêneros literários para apresentar uma mensagem, transmitida como se fossem histórias mas que de fato não passam de recursos literários, como, por exemplo, os magos do Oriente (representando os pagãos e os sábios), os pastores (os mais pobres e considerados pecadores por estarem às voltas com animais que os tornavam impuros), a Estrela e o anjos (mostrando o caráter divino de Jesus), Belém que não seria uma referência geográfica mas teria um significado teológico: o lugar onde, segundo as profecias, nasceria o Messias, diferente de Nazaré, totalmente desconhecida, onde Jesus provavelmente teria nascido de fato. E assim outros tópicos como detalhadamente analisei em meu Jesus Cristo Libertador (capitulo VIII).Mas tudo isso não é muito importante porque exige conhecimentos muito especializados.
Importante mesmo é compreender que face aos relatos tão comovedores do Natal estamos diante de um grandioso mito, entendido positivamente como os antropólogos o fazem: o mito como a transmissão de uma verdade tão profunda que somente a linguagem mítica, figurada e simbólica é adequada para expressá-la. É exatamente o que o mito pretende. O mito é verdadeiro quando o sentido que quer transmitir é verdadeiro e ilumina toda a comunidade. Assim o Natal é um mito cristão cheio de verdade, da proximidade de Deus e da familiaridade.
Nós hoje usamos outros mitos para mostrar a relevância de Jesus. Para mim é de grande significação um mito antigo, que a Igreja aproveitou na liturgia do Natal para revelar a comoção cósmica face ao nascimento de Cristo. Ai se diz:
”Quando a noite estava no meio de seu curso e fazia-se profundo silêncio: então as folhas que farfalhavam pararam como mortas; então o vento que sussurrava, ficou parado no ar; então o galo que cantava parou no meio de seu canto; então as águas do riacho que corriam, se paralisaram; então as ovelhas que pastavam, ficaram imóveis; então o pastor que erguia o cajado para golpeá-las, ficou petrificado; então nesse momento tudo parou, tudo silenciou, tudo se suspendeu porque nasceu Jesus, o salvador da humanidade e do universo”.
O Natal nos quer comunicar que Deus não é aquela figura severa e de olhos penetrantes para perscrutar nossas vidas. Não. Ele surge como uma criança. Ela não julga; só quer receber carinho e brincar.
Eis que do presépio veio uma voz que me sussurrou: ”Oh, criatura humana, por que tens medo de Deus? Ele não se fez criança? Não vês que sua mãe enfaixou seus bracinhos e seu corpinho frágil? Não percebes que ela não ameaça ninguém? Nem condena ninguém? Não escutas o seu chorinho doce? Mais que ajudar, essa criança precisa ser ajudado e coberta de carinho porque sozinha não pode fazer nada; não sabes que ela é o Deus-conosco-como nós?”
E ai já não pensamos mais mas damos lugar ao coração que sente, se compadece e ama. Poderíamos fazer outra coisa diante desta Criança, sabendo que é o Deus humanado?
Talvez poucos escreveram tão bem sobre o Natal, sobre Jesus Criança, que o poeta português Fernando Pessoa: ”Ele é a eterna criança, o Deus que faltava. Ele é o divino que sorri e que brinca. É a criança tão humana que é divina”.
Mais tarde transformaram o Menino Jesus no São Nicolau, no Santa Claus e, por fim, no Papai Noel. Pouco importam os nomes, porque no fundo, o espírito de bondade, de proximidade e de Presente divino está, de alguma forma, lá.
Acertado foi o editorialista Francis Church do jornal The New York Sun de 1897 respondendo a uma menina de 8 anos, Virgínia, que lhe escreveu: “Prezado Editor: me diga de verdade, o Papai Noel existe?” E ele sabiamente respondeu:
“Sim, Virgínia, Papai Noel existe. Isto é tão certo quanto a existência do amor, da generosidade e da devoção. E você sabe que tudo isto existe de verdade, trazendo mais beleza e alegria à nossa vida. Como seria triste o mundo se não houvesse o Papai Noel! Seria tão triste quanto não existir Virgínias como você. Não haveria fé das crianças, nem a poesia e a fantasia que tornam nossa existência leve e bonita. Mas para isso temos que aprender a ver com os olhos do coração e do amor. Então percebemos que não há nenhum sinal de que o Papai Noel não exista. Se existe o Papai Noel? Graças a Deus ele vive e viverá sempre que houver crianças grandes e pequenas que aprenderam a ver com os olhos do coração”
Nesta festa, tentemos a olhar com os olhos do coração, pois todos fomos educados a olhar com os olhos da razão. Por isso somos frios. Hoje vamos resgatar os direitos do coração que é caloroso: deixar-nos comover com nossas crianças, permitir que sonhem e nos encher de estremecimento diante da Divina Criança que sentiu prazer e alegria ao decidir ser um de nós pela encarnação.
PS. Desejo aos leitores e leitoras de meu blog um Natal de esperança pois precisamos dela no meio de um mundo em voo cego rumo a um futuro incerto. Mas uma Estrela como a de Belém nos mostrará um caminho salvador. E chamaram Jesus de Emanuel, o Deus que caminho conosco:lb

"O Mistério da Encarnação foi o fato mais extraordinário acontecido depois da criação do mundo!"

Para refletir(Padre Paulo)

"A Igreja é a comunidade sobrenatural dos indivíduos, únicos e insubstituíveis , na graça interna, na verdade e no amor de Cristo" (Rahner).

Por uma sociedade livre e feliz

Muita coisa descartável, um consumismo exagerado nesse período natalino. A sociedade é levada a não perceber que os preços dos produtos crescem demais. Na verdade preparam-se homens novos para uma nova sociedade. Cidadão consumista para uma sociedade meramente de consumo. Quando isso acontece numa sociedade desigual, a maioria transforma-se em atores anônimos, esquecidos e deixados de lado. O que temos de novidade para a vida melhorar entre os mais pobres? Resta apenas a esperança de um milagre que resgate a dignidade humana nesta sociedade de consumo.
É possível acontecer um grande milagre apartir do momento que substituírmos o espírito do consumo exagerado pelo espírito de solidariedade, de preferência com os mais pobres. Uma comunidade organizada e consciente de seus direitos e deveres tem capacidade de construir uma nova mentalidade sem vícios e sem interesses egoístas. Espera-se que o ano novo seja diferente: paz, amor, fraternidade e justiça.

FELIZ NATAL A TODOS E UM ANO NOVO REPLETO DE REALIZAÇÕES!

Por Família POM   
22 / Dez / 2012 18:58
Jesus renasce em nosso meio, pobre, humilde e servo. Ele é o enviado de Deus.
Como missionários, aprendemos com o Pai a generosidade de coração, como uma grande riqueza a ser partilhada.
Que o Deus menino fortaleça o nosso compromisso com a Missão universal e a Boa Notícia se espalhe por toda a humanidade. A família das Pontifícias Obras Missionárias (POM) deseja a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de paz e esperança.
Undime: Taxa de natalidade explica queda no número de alunos no fundamental PDF Imprimir E-mail
1292158994ensinofundamentalA redução da taxa de natalidade no país é uma das causas da queda de 2,2% no número de matrículas na educação fundamental em 2012, segundo a presidenta da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Cleuza Repulho. Ao todo, essa etapa da educação reúne atualmente 29.702.498 estudantes com idade de 6 a 14 anos em todo país, segundo o Censo Escolar divulgado ontem (20) pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2011, esse número chegava a 30.358.640 alunos.
"Nas regiões metropolitanas, os casais não têm mais o número de filhos que tinham há 20, 25 anos. Atualmente esses casais têm, em média, um filho, provocando essa redução populacional", explicou Cleuza que também é secretária de educação de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2007, o país tinha 17.067.855 crianças com idade de 6 a 10 anos, correspondente aos anos iniciais do ensino fundamental. Em 2011, último ano com dados divulgados pelo instituto, foram registradas 15.252.392 crianças com essa idade. Já a faixa dos 11 aos 14, idade que corresponde aos anos finais do ensino fundamental, o número passou de 14.354.679, em 2007, para 14.011.623, em 2011.
A rede municipal é responsável pelo maior número de matrículas do ensino fundamental, com 16.323.158 estudantes em todo país. Essa etapa reúne o maior número de estudantes do país. Somadas todas as etapas (educação infantil, fundamental e ensino médio), a educação básica matriculou este ano 50.545.050 estudantes.
PNE
A presidenta da Undime destacou a relevância da rede municipal para educação no país e apontou os desafios do setor com relação ao financiamento da educação. Segundo ela, é preciso tratar com seriedade a questão dos recursos para educação pública. "As metas do PNE [Plano Nacional de Educação] são ousadas. O que é bonito na teoria, mas impraticável. Não adianta estabelecer metas da Finlândia e oferecer recursos do Sudão. Não é factível", argumentou.
Entre as metas do PNE, está a aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação, ainda sem definição da fonte de financiamento. O governo federal e a sociedade civil têm se mobilizado para conseguir do Congresso Nacional a destinação de 100% dos royalties do petróleo para educação e, assim, alcançar a meta do plano.
Sobre o crescimento do ensino em tempo integral, que registrou um aumento de 24,4% em relação a 2011, Cleuza destacou o estímulo do governo federal, com o programa Mais Educação, que oferece atividades de esporte, lazer, direitos humanos, cultura e artes no contraturno dos alunos. "Esse estímulo precisa ser contínuo e consistente para continuar produzindo efeitos de impacto no país."
Ainda segundo o Censo Escolar, de 2007 (início da série histórica) a 2012, a educação de jovens e adultos perdeu quase 1 milhão de matrículas. Para Cleuza, parte dessa perda é positiva e vem do fato de muitos jovens estarem na série correta para a idade. "Entretanto, há redes que ainda não oferecem as aulas onde as pessoas precisam, acabam centralizando nos grandes centros e dificultam o acesso desses alunos à educação", observou. Atualmente, estão matriculados 3.906.877 alunos nessa etapa, que inclui ensino fundamental e médio.
De acordo com o MEC, as informações do Censo Escolar servem de base para distribuição de recursos públicos para estados e municípios, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)
(Undime)

domingo, 23 de dezembro de 2012

Se descobrirmos que não podemos ajudar os outros, o mínimo que podemos fazer é desistir de prejudicá-los. - Dalai Lama
Mensagem do dia
 
Domingo, 23 de dezembro 2012
Não podemos servir a dois senhores Se damos lugar ao orgulho, à vaidade, à autossuficiência, à ganância.... A quem estamos entronizando em nosso coração? Claro que ao príncipe deste mundo! É assim que ele entra. Se você vive em função de possuir mais e mais riquezas está fazendo o jogo do maligno, o príncipe deste mundo, que nos põe para trabalhar como "burros".

Não estou retirando a nossa responsabilidade. Temos de ser responsáveis e honestos, trabalhar, ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto. O que não podemos é fazer o jogo do maligno e partir para o extremo: para a ambição. Pois Jesus nos ensina que não podemos servir a dois senhores.

"Ninguém pode servir a dois senhores. Com efeito, ou odiará um e amará o outro, ou se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro. Por isso vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? Olhai as aves do céu: não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros. E, no entanto, vosso Pai celeste as alimenta" (Mateus 6, 24-26ss).

Por quem você faz sua opção?

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Frases do Padre Paulo

Bem aventurado o padre que se deixa formar pela ação amorosa do Espírito Santo.
Bem aventurado o padre que nunca esquece que o seu sacerdócio é para servir aos outros.
Bem aventurado o padre que sempre está na escuta do Outro; ele é um ouvinte da Palavra.
Bem aventurado o padre que que nunca descuida dos pobres.
Bem aventurado o padre que nunca esquece que é preciso que Cristo cresça e ele diminua.
Bem aventurado o padre que trabalha muito, faz bem o seu trabalho e ainda diz: "sou servo inútil..."

Reflexão



Bem-aventurado o padre que reconhece que foi chamado por Deus, gratuitamente. (Padre Paulo)
Terminando o tempo do Advento. Estamos às portas do Natal. O Senhor está para chegar. Vem, Senhor Jesus! (Pe Paulo Henrique)




Meio Ambiente

Em defesa da atmosfera

Divulgação Camada de ozônio: fundamental para a vida terrestre Camada de ozônio: fundamental para a vida terrestre
Entrada dos hidroclorofluorcarbonos no país passa a ser controlada. Medida faz parte do esforço mundial para proteger a camada de ozônio

LUCAS TOLENTINO

O governo federal controlará a entrada dos hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) no país. A substância é usada em espumas de vários tipos e aparece como uma das principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Com a instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (21), haverá cotas específicas para a importação do material.

A camada de ozônio é responsável por filtrar 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que atingem a Terra, sendo de extrema importância para a manutenção da vida. Caso ela não existisse, as plantas teriam sua capacidade de fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, além de afetar o sistema imunológico. A crescente emissão de gases está causando buracos nesta verdadeira capa protetora.

A medida ajudará o país a alcançar as metas definidas pelo Protocolo de Montreal, acordo em que 197 países se comprometem a tirar de circulação as substâncias destruidoras do ozônio. O Brasil se comprometeu a congelar, no próximo ano, o consumo dos HCFCs e a reduzir em 16,6% o uso do gás até 2015. “A instrução é uma garantia de que o Protocolo será cumprido”, afirma a coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Magna Luduvice.

SUBSTITUIÇÃO

As ações envolvem, ainda, um processo de substituição dos HCFCs. Nos próximos anos, as empresas responsáveis pela produção de artigos como volantes de automóveis e braços de cadeiras abandonarão os HCFCs e passarão a usar materiais menos nocivos. “Esses serão os primeiros subsetores a fazer a substituição porque já existe tecnologia alternativa correta do ponto de vista ambiental e viável economicamente”, justifica Magna.

Todas as iniciativas de controle do consumo são adotadas dentro do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, coordenado pelo MMA. Ao todo, serão investidos 19,5 milhões de dólares, assegurados pelo Fundo Multilateral para Implantação do Protocolo de Montreal. “Esses recursos serão aplicados em projetos de conversão tecnológica no setor privado de espumas de poliuretano”, afirma Magna.
(Fonte: Ministério do Meio Ambiente)
  • A Primeira Leitura da Missa deste Domingo é do Profeta Miquéias, que viveu no século VIII aC, no Reino de Judá, no tempo do Rei Acaz e do Rei Ezequias. Em nome do Senhor Deus, ele advertiu severamente o povo de Israel, que se encontrava em pecado: falta de piedade, ganância, injustiça, descaso para com Deus e o próximo – eis a realidade de Israel. Diante disto, o Profeta anuncia a desgraça: tanto o Reino do Norte (Israel) quanto o Reino do Sul (Judá), seriam punidos com a deportação.
    É o juízo de Deus, que castiga o Seu povo e o corrige, com vistas à conversão. Depois disto, o Senhor terá compaixão da Sua gente e a salvará. Esta salvação seria definitiva e ligada à vinda de um Rei pacífico, que apascentaria o rebanho do Senhor.
    Por que o Profeta se refere a Belém? Porque ela é a cidade de origem do Rei Davi, o filho de Jessé. Leia 1Sm 17,12.57-58. Davi é modelo do rei amigo de Deus; o Senhor prometera a Davi que sua dinastia, sua casa, permaneceria para sempre em Israel. Leia 1Sm 7 e o Sl 88/89. Os profetas anunciaram que o Messias, o Salvador de Israel, Ungido pelo Espírito do Senhor, seria descendente de Davi. Leia Jr 23,5s; Is 7,10-14; 9,1-6.
    Pense um pouco na palavra do Anjo a José: “José, filho de Davi...” (Mt 1,20). Era necessário que José assumisse a paternidade de Jesus para que Ele fosse reconhecido como descendente de Davi e, portanto, Messias de Israel! Se o “sim” de Maria foi importante para a nossa salvação, o “sim” de José é também cheio de significado.
    Deus é assim: porque nos criou livres, espera de nós uma resposta para nos fazer participantes do seu plano de amor e salvação para o mundo.
  • Estamos no Quarto Domingo do Advento, na Semana Santa do Natal. Tudo, na liturgia, nos coloca diante do mistério do Filho de Deus igual ao Pai, que Se fez homem para nos salvar!
    É preciso calar o coração, é necessário deixar de lado os pensamentos mundanos e supérfluos para, serenamente, concentrar nossa atenção e nosso afeto neste Mistério tão grande: o Deus infinito fez-Se finito, pequeno, limitado; o Deus eterno entrou no nosso tempo, na nossa história, o Deus onipotente fez-Se frágil criança; Aquele que sustenta o mundo veio ser sustentado pela Virgem e José, seu esposo.
    No santo Natal nós contemplaremos a bondade, a doçura, a misericórdia, a mansidão, a benignidade do nosso Deus, feito pequenininho, feito criancinha indefesa, para que o homem saiba que não está sozinho, que não é um esquecido da vida: Deus está conosco – seu nome é Emanuel!

"Deus é acolhimento e alegria": Papa pede que visitemos presos, doentes e idosos no Natal



Cidade do Vaticano (RV) - “Imitemos Maria no tempo de Natal, visitando as pessoas com problemas”. Com estas palavras, o Papa comentou no Angelus o Evangelho deste IV domingo de Advento, que precede de poucos dias o Natal do Senhor, em que é narrada a visita de Maria à sua prima, Isabel.
Diante de milhares de fiéis que participaram do encontro e receberam sua bênção na Praça São Pedro, o Papa disse que “nas duas mulheres se encontram e se reconhecem, antes de tudo, os frutos de seus ventres: João Batista e Cristo”.
“Imitemos Maria neste tempo de Natal, visitando aqueles que vivem com dificuldades, como por exemplo, os doentes, os encarcerados, os idosos e as crianças”.
“A cena da Visitação expressa também a beleza da acolhida: aonde existe acolhida recíproca, a escuta, o ‘ceder espaço ao próximo’, está Deus e a alegria que vem Dele”.
“A mais idosa, Isabel, simboliza Israel que aguarda o Messias, enquanto a jovem Maria traz consigo a concretização daquela espera, para o bem de toda a humanidade”.
As duas mulheres, ambas grávidas, encarnam a espera e o Esperado – disse o Papa, convidando a olharmos também para Isabel:
“Imitemos também Isabel, que acolhe o hóspede como o próprio Deus. Sem desejá-lo, não conheceremos jamais o Senhor; se não O esperarmos, não O encontraremos; se não O procurarmos não O descobriremos”.
Este episódio não foi um gesto de mera cortesia, mas retratou com simplicidade o encontro do Antigo com o Novo Testamento.
“A exultação de João no ventre de Isabel é o sinal da realização da espera: Deus está para visitar seu povo”.
“Na Anunciação – prosseguiu o Pontífice – o arcanjo Gabriel havia falado com Maria sobre a gravidez de Isabel como prova da força de Deus: a esterilidade, apesar da idade avançada, se transformara em fertilidade. Acolhendo Maria, Isabel reconhece que se está realizando a promessa de Deus à humanidade e exclama: “Bendita tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre”.
Partindo daí, o Papa fez o seguinte convite:
“Rezemos para que todos os homens procurem Deus e descubram que é o próprio Deus que antes nos vem visitar. Com a mesma alegria de Maria que corre para visitar Isabel, vamos também nós ao encontro do Senhor que vem” – concluiu Bento XVI.
Depois da oração mariana, foi a vez das saudações em várias línguas: em polonês, o Papa se dirigiu particularmente “às pessoas que se sentem sozinhas, aos doentes, àqueles que enfrentam dificuldades”, desejando “paz, calor humano e amor; a todos a esperança, o perdão e a reconciliação”.
Em francês, o Papa reiterou que a Encarnação de Jesus está “no coração de nossa fé”. Em inglês, pediu que “se faça espaço nos corações para acolher o Deus que vem”. Em espanhol, fez um encorajamento a compartilhar a alegria de Natal. Enfim, em italiano, os votos de um bom domingo e muita serenidade nas próximas festividades de Natal.

O Evangelho da graça de Deus é: Deus ama todo homem e toda mulher. E Ele nos ama, pois vê em cada um de nós, a face de seu Filho amado.

Natal: "Povos e indivíduos se esforcem mais pela paz"



Istambul (RV) – Neste tempo de Natal, vários líderes cristãos publicam suas mensagens e reflexões. Acaba de ser divulgada a do Patriarca ortodoxo ecumênico Bartolomeu I, em que ele reflete sobre a real vontade dos homens de se pacificar: “A paz veio à terra através da reconciliação de Deus e dos homens na pessoa de Jesus, mas nós, homens, infelizmente não estamos reconciliados entre nós. Vemos e vivemos guerras e ameaças de guerra na terra”.

O Patriarca pede que todas as pessoas de boa vontade e os governos colaborem para realizar a paz na terra, “a paz que os Anjos anunciaram e que o Menino Jesus trouxe”. “Devemos insistir uns com os outros para que povos e indivíduos façam esforços para mitigar as consequências humanas das grandes desigualdades e seja reconhecido o direito dos mais pobres de ter acesso aos bens indispensáveis para viver”.

Bartolomeu I proclamou 2013 como Ano da Solidariedade universal, na esperança de “sensibilizar os corações da comunidade humana sobre o problema da grande e imensa pobreza e para a necessidade de adotar medidas para saciar os famintos e os pobres”.(CM)

sábado, 22 de dezembro de 2012

CNBB cria Comissão Especial para os Bispos Eméritos
20/12/2012
Da Redação






Por iniciativa da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, foi criada na última quarta-feira, 19 de dezembro, a Comissão Especial para os Bispos Eméritos. Esta é a terceira comissão especial da Conferência, que já conta com uma para acompanhar a realização da Missão Continental e outra para a Amazônia.

O núcleo voltado para os Bispos Eméritos, cujo presidente será o Arcebispo Emérito de Salvador, Cardeal Dom Geraldo Magela, terá como principais atribuições: “acompanhar os bispos eméritos; apoiar e dar assistência aos mesmos; ser elo de comunicação entre os bispos e bispos eméritos; atender às necessidades dos eméritos que não sejam supridas pelas respectivas dioceses"

Veja a íntegra do documento que cria, oficialmente, a Comissão Especial.

Brasília/DF, 19 de dezembro de 2012

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, no exercício de suas atribuições e nos termos do Art. 49,k do Estatuto Canônico da CNBB, nomeia a COMISSÃO ESPECIAL PARA OS BISPOS EMÉRITOS constituída pelos seguintes membros:

Bispos:

Dom Geraldo Cardeal Magela Agnelo – Presidente
Dom Albano Cavalin
Dom Lelis Lara, C.S.s.R
Dom Angélico Sandalo Bernardino
Dom Augusto Alves da Rocha
Dom Esmeraldo de Farias

Secretário:
Padre Valdecir Ferreira

Ligada à Presidência da CNBB, a Comissão terá como atribuições: acompanhar os bispos eméritos; apoiar e dar assistência aos mesmos; ser elo de comunicação entre os bispos e bispos e os bispos eméritos; atender às necessidades dos eméritos que não sejam supridas pelas respectivas dioceses.

Cardeal Raymundo Damasceno de Assis
Arcebispo de Aparecida (SP)
Presidente da CNBB

José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luis (MA)
Vice-Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília (DF)
Secretário Geral da CNBB


* Fonte: CNBB

Maria tem um único Filho, Jesus, mas, n’Ele, a sua maternidade espiritual estende-se a todos os homens que Ele veio salvar. 

O Natal é o amor de Deus manifestando-se no mundo!
"Adoremos a Deus, o seu Filho, Jesus Cristo, torna-se o que nós somos, para que nós nos tornemos o que Ele é.

4º domingo do advento


A Eucaristia é a celebração de um acontecimento vivenciado pelas comunidades cristãs, que se reúnem em meio à graça libertadora: o nascimento, morte e ressurreição de Jesus que, a partir de gestos concretos, nos santificou e nos salvou, perdoando nossos pecados.  
A alternativa salvadora vem com Jesus que se encarna nos irmãos e irmãs, os que são pobres, simples e abertos ao seu projeto de vida, esperança e paz (1ª leitura e Evangelho).
Em toda e qualquer época, especialmente, neste tempo do advento, a nossa reação cristã deve dar a seguinte resposta: “Estamos aqui para fazer a tua santa vontade” (2ª leitura).
Sirvamo-nos ainda do testemunho da Senhora Isabel e, a exemplo dela, perguntemos: “Como posso merecer que... o meu Senhor me venha visitar?”.
I leitura (Mq 5,1-4a)
                A título da contextualização, é possível oferecer algumas informações, tais como:
                No tempo do profeta Miquéias a situação política, social e econômica de Israel era catastrófica, por isso, preocupante. Os sinais de violência, corrupção, dominação patrocinados pelas lideranças que detinham os poderes judiciários, políticos e até religiosos provocavam estarrecimento.  
                O rei Ezequias até que é um homem bom, mas suas qualidades administrativas são fracas.
                E o que dizer do profeta Miquéias? Nessa situação embaraçosa, surge o profeta. Miquéias exerce o seu ministério na pequena Vila de Belém de Judá, da antiquíssima família de Éfrata, de onde está para surgir o “Dominador de Israel”, oferecendo um convite à esperança.
                O cap. 5 de Miquéias fala do messianismo.  De fato, o trecho trata de um soberano que reina a partir dos pobres e pequenos, rompendo com a ideologia palaciana.
                O oráculo inicia privilegiando Belém, desprezível aos olhos da corte instalada em Belém. Portanto, a salvação, não vem da capital, vem de uma vila, da roça, exatamente como no início da monarquia em Israel, quando Deus escolheu Davi, um jovem pastor, para organizar e salvar seu povo.
                O vers. 2 fala da restauração do povo. O profeta mostra, simplesmente, dois sinais: o da mulher que dá a luz e a volta dos exilados. Esses sinais tratam de vida nova e de sociedade alternativa.
                No vers. 3 é descrito as qualidades do poder popular. É poder a serviço do bem e da felicidade plena da comunidade: Paz=shalom! Esta é a lógica de Cristo!
Evangelho (Lc 1,39-45)
                Esta é a seção chamada de “a visitação de Maria a Isabel”.
                Antes de mais nada, é válido dizer que São Lucas narra o nascimento do Menino de Jesus, em Belém de Judá, como sendo o cumprimento da profecia de Miquéias (I leitura). Por aquela que aceita conceber o Filho de Deus, nascerá aquele traz a paz.
                Vejamos o que Lucas quer nos ensinar no episódio de hoje.
1. Comecemos pela observação, aparentemente corriqueira, com a qual começa a narrativa: logo que entrou na casa de Zacarias, Maria “saudou Isabel” (v. 10). É o costumeiro “bom dia!” “Tendo ouvido a saudação” o Batista estremeceu de alegria. Trata-se da saudação judaica: “Paz”=shalom! A paz sintetiza o acúmulo de todos os bens que Deus prometeu ao seu povo.
Nos lábios de Maria a palavra “paz” é uma solene proclamação de que chegou ao mundo o esperado Messias e que com ele teve início o reino de paz anunciado pelos profetas.
Perguntemo-nos: O encontro com um cristão transmite sempre serenidade, alegria, paz? Anunciamos a paz só com palavras ou ajudamos a construí-la com a nossa vida?
2. Palavras que Izabel dirige a Maria: “Bendita és tu entre as mulheres”. Aplicando a Maria esta mesma frase, Lucas quer afirmar que também ela pertence à categoria dos instrumentos fracos e simples através dos quais Deus realiza suas obras de salvação. Através de Maria ele realizou o acontecimento mais extraordinário da história: deu aos homens o seu próprio Filho.
3. Isabel continua: “donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?” (v. 43).
 Há ainda outros detalhes significativos que colocam em paralelo a visita de Maria com o episódio da Arca da Aliança: Maria bem como a Arca permanecem durante três meses numa casa da Judéia. É sabido que a Arca é recebida com danças, com hinos festivos e é portadora de bênçãos para a família que a recebe (2 Sm 6,10-11) e Maria ao entrar na casa de Zacarias, faz estremecer de alegria o pequeno João Batista (que representa todo o povo do Antigo Testamento que está à espera do Messias). Portanto, Maria é a Nova Arca, que porta o seu Filho, o Senhor da Vida.
A nossa missão é também a de portar o Senhor para nós e para os outros. Temos realizado essa missão?
4. Maria é considerada “Bem-aventurada” porque “acreditou no cumprimento das palavras do Senhor” (v. 45). Ela conseguiu depositar sua confiança em Deus, cultivou a certeza de que, não obstante todas as aparências contrárias, a palavra de Deus teria se cumprido.
Não é fácil acreditar, especialmente quando se exige de nós contrariar o nosso “bom senso”. Será que estou sendo claro? É que as atitudes de alguns, às vezes, contariam o discernimento da fé. Será que a qualidade, ou melhor, o nosso estágio de fé, não está precisando se fortalecer melhor, a exemplo do que diz S. Paulo: “Sei em quem acreditei!?”. Não vale brincar de ter fé!
Maria nos ensina que vale a pena confiar sempre nas Palavras e no Projeto do Senhor.
Segunda leitura (Hb 10, 5-10)
                A segunda leitura nos oferece a advertência para que, nas nossas atitudes,  sejamos dóceis e dispostos à obediência, a exemplo de Jesus, permitindo assim, que Deus se manifeste através da fragilidade humana.
Pe. Francisco de Assis Inácio
- Pároco -
Paróquia da Imaculada Conceição – Nova Cruz
Fonte: Pascom Nova Cruz

"Há 3 caminhos para o fracasso: não ensinar o que sabe, não praticar o que ensina, e não perguntar o que ignora." São Beda

"A mente que se abre para uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original." Albert Eistein

Reflexões

  



Papa envia mais três 'twits' sobre a dignidade do homem



Cidade do Vaticano (RV) - “Quando negas Deus, negas a dignidade do homem. Quem defende Deus, defende o homem”: Pela primeira vez fora do âmbito das audiências semanais, Bento XVI publicou nesta sexta-feira, 21, novas mensagens na rede social Twitter, para os seus dois milhões de seguidores.

O texto foi divulgado após o encontro com os membros da Cúria Romana para a tradicional troca de cumprimentos de Natal. Discursando para seus colaboradores, Bento XVI manifestou preocupação com o que definiu “um verdadeiro atentado” à definição legal de casamento e criticou a ideologia de gênero, que a seu ver promove uma revolução antropológica que se fundamenta numa falsidade.

Poucos minutos depois do primeiro envio sobre o discurso, o Papa voltou a publicar: “Nós não possuímos a verdade, é a Verdade que nos possui a nós. Cristo, que é a Verdade, toma-nos pela mão”.

“No final do ano, peçamos que a Igreja, apesar dos seus limites, cresça sempre mais como casa de Deus” - assinala um terceiro 'tweet' enviado, como sempre em oito línguas: inglês, espanhol, italiano, alemão, polonês, árabe, francês e português.

E nas próximas semanas, a conta @pontifex terá também mensagens em latim e chinês, segundo antecipou o jornal do Vaticano ‘Osservatore Romano’. (CM)

Movimento Fé e Luz em 2013

Já estamos com o roteiro dos encontros do Fé e Luz para 2013. Os temas selecionados oferecem aprofundamentos para crescermos na fé e no encontro com nossos irmãos.
Apresentaremos aqui nossos temas:
Janeiro: Mª Madalena, primeira testemunha da ressurreição;
Fevereiro: Pedro, o rochedo fraco e forte;
Março: Estevão, o homem cheio de sabedoria e do Espírito Santo;
Abril: João, o bem amado;
Maio: Córnélio, o primeiro pagão cristão;
Junho: Tabita e Líbia, colaboradoras dos apóstolos;
Julho: Filipe, o diácono cheio do Espírito Santo;
Agosto: Tiago, o filho do trovão;
Setembro: Paulo, o perseguidor que se torna apóstolo;
Outubro: Timóteo, filho de Paulo na fé;
Novembro: Barnabé, o incansável companheiro de Paulo;
Dezembro: Priscila e Áquila, o primeiro casal missionário.
Em cada mês temos um modelo de fé e coragem para nos fortalecer aqui na paróquia com boas reflexões. Segundo, o Padre Hans Putman, antigo conselheiro espiritual no Sudão, "graças a eles e a tantos outros, a Boa nova espalhou-se pelo mundo a fora".

REFLITA

"Quem defende Deus, defende o homem"


No final do ano, peçamos que a Igreja, apesar dos seus limites, cresça sempre mais como casa de Deus.

Beatificação do Papa Paulo VI

20/12/2012 | Agência Ecclesia Bento XVI aprovou hoje a publicação do decreto que reconhece as ‘virtudes heroicas' de Giovanni Battista Montini (1897-1978), Paulo VI, eleito Papa em junho de 1963.

Esta é uma etapa do processo que leva à proclamação de um fiel católico como beato, e permite que, após o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão do Papa italiano, tenha lugar a sua beatificação, penúltima etapa para a declaração da santidade.

Entre os nove Papas que a Igreja Católica teve no século XX há, neste momento, um santo (Pio X) e dois beatos (João XXIII e João Paulo II).

A canonização, ato reservado ao Papa desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel católico é digno de culto público universal e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

Nos primeiros séculos da Igreja, o reconhecimento da santidade acontecia em âmbito local, a partir da fama popular do santo e com a aprovação dos bispos.

Bento XVI autorizou ainda a promulgação, por parte da Congregação para as Causas dos Santos (CCS), dos decretos que reconhecem milagres atribuídos a três futuros santos e cinco novos beatos.

A CCS publicou também os decretos relativos ao martírio de 35 católicos, a maior parte dos assassinados entre 1936 e 1938, durante a Guerra Civil Espanhola.

Outros nove católicos foram declarados "veneráveis", tal como aconteceu com Paulo VI.

Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini nasceu a 26 de setembro de 1897 na Lombardia, Itália, e foi ordenado padre em 1920, tendo entrado ao serviço diplomático da Santa Sé.

Nomeado arcebispo de Milão em 1953, foi criado cardeal em dezembro de 1958, por João XXIII, a quem viria a suceder, cinco anos depois, já com o Concílio Vaticano II (1962-1965) em andamento, tendo-lhe dado continuidade.

Entre 1964 e 1970, Paulo VI fez nove viagens internacionais, as primeiras de um Papa moderno, incluindo a passagem por Fátima a 13 de maio de 1967.

O Papa italiano escreveu sete encíclicas, entre as quais a ‘Humanae vitae' (1968), sobre a regulação da natalidade, e a ‘Populorum progressio' (1967), sobre o desenvolvimento dos povos; assinou ainda a exortação apostólica ‘Evangelii nuntiandi' (1975), sobre a evangelização no mundo contemporâneo, e discursou na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, a 4 de outubro de 1965.

Paulo VI morreu no dia 6 de agosto de 1978.
Fonte: www.agencia.ecclesia.pt

FAMÍLIA



  



Família e verdade



Cidade do Vaticano (RV) - O editorial do Diretor-Geral da Rádio Vaticano desta semana é referido ao discurso de fim de ano feito pelo Papa nesta sexta-feira aos seus colaboradores da Cúria Romana.

Padre Federico Lombardi inicia dizendo que o encontro para os votos de Natal da Cúria Romana é sempre muito pessoal e cuidadosamente estudado pelo Santo Padre. É uma reflexão sobre o ano que passou, mas também um aprofundamento de temas que Bento XVI considera mais urgentes e atuais.

São coisas sobre as quais ele sente o dever de manifestar o seu pensamento, indo aos fundamentos com a clareza e a coragem que o caracterizam: é o seu dever em relação à Igreja e à humanidade, mesmo que isso possa suscitar resistências ou reações negativas. Dois temas foram escolhidos este ano: família e dualidade do homem e da mulher; e diálogo e anúncio da fé.

Pe. Lombardi afirma que “em relação à família, o Papa não entra nas discussões sobre a legislação e os matrimônios homossexuais, e também não retoma as inesquecíveis palavras de proximidade aos casais em dificuldade, pronunciadas Semana da Família de Milão, mas reafirma que hoje em dia, está em jogo a questão "quem é o homem".

A dualidade do homem e da mulher é essencial para o ser humano. Dela nascem as relações fundamentais entre pai, mãe e filhos. A dualidade está inscrita na natureza da pessoa, nos desígnios de Deus criador. Negá-la é contrário à verdade, e afirmar que é a própria pessoa humana a determinar a sua identidade é um passo destrutivo, que abre caminho à manipulação arbitrária da natureza, com consequências gravíssimas para a dignidade do homem; a começar pela dignidade dos filhos, considerados como objeto de um direito e já não como sujeitos de direitos.

Na "luta pela família", enfim, está em jogo a própria pessoa humana. O Papa faz ampla referência a quanto foi escrito pelo Grão Rabino de França, demonstrando que a posição da Igreja não é estritamente confessional, mas sim da razão, partilhada na grande tradição judaico-cristã.

Também o segundo tema aprofundado pelo Papa provocará discussão. É atualíssimo e não é separado do primeiro: o cristão entra na relação de diálogo como portador da grande experiência da humanidade lida à luz da fé, sentindo-se responsável pelos valores mais preciosos e duradouros para além das soluções puramente pragmáticas. E entra em diálogo com a confiança de que a busca da verdade nunca porá em causa a sua identidade cristã. Porque a verdade não é orgulhosamente possuída por nós, mas nos chama e nos guia, como Cristo que nos acompanha pela mão.

Também este é um voto de Natal. Profundo, exigente, atual.
(CM-JMP)

Quem é o catequista das suas crianças? O comercio, a TV ou vocês ? Vai sobrar tempo para falar de um menino pobre que mudou a História ?

Natal: a atualidade do PUER AETERNUS, da Eterna Criança

22/12/2012
O Natal representa sempre oportunidade de voltarmos ao cristianismo originário. Em primeiro lugar, existe a mensagem de Jesus: a experiência de Deus como Pai com características de mãe, o amor incondicional, a misericórdia e a entrega radical a um sonho: o do Reino de Deus. Em segundo lugar, existe o movimento de Jesus: daqueles que, sem aderir a alguma confissão ou dogma, se deixam fascinar por sua saga generosa e radicalmente humana e o tem como uma referência de valor. Em terceiro lugar, há as teologias sobre Jesus, já contidas nos evangelhos, escritos 40-50 anos após sua execução na cruz.
As comunidades subjacentes a cada um dos evangelhos, elaboraram suas interpretações sobre a vida de Jesus, sua prática, seu conflito com os as autoridades, sua experiência de Deus e sobre o significado de sua morte e ressurreição. No entanto, cobrem sua figura com tantas doutrinas que se torna difícil saber quem foi realmente o Jesus histórico que viveu entre nós. Por fim, existem as Igrejas que tentam levar avante o legado de Jesus, uma delas, a católica, com a reivindicação de ser a única verdadeira guardiã de sua mensagem e a exclusiva intérprete de seu significado. Tal pretensão torna praticamente impossível o diálogo ecumênico e a unidade das igrejas a não ser mediante à conversão.
Hoje tendemos a dizer que Jesus não pode ser apropriado por nenhuma Igreja. Ele pertence à humanidade e representa um dom que Deus ofereceu a todos, de todos os quadrantes.
Tomando como referencia a Igreja Católica, notamos que em sua milenar história, duas tendências, entre outras menores, ganharam grande curso. A primeira se funda muito na culpa, no pecado e na penitência. Sobre tais realidades paira o espectro do inferno, do purgatório e do medo.
Efetivamente, podemos dizer, que o medo foi um dos fatores fundamentais na penetração do cristianismo, como o mostrou J. Delumeau em seu clássico “O medo no Ocidente” (1978). O método no tempo de Carlos Magno era: converta-te ou serás passado ao fio da espada. Lendo os primeiros catecismos feitos na América Latina como o primeiro de Frei Pedro de Córdoba “Doctrina Cristiana” (1510 e 1544), vê-se claramente esta tendência com apelo explícito ao medo. Começa-se com a descrição idílica do céu e depois a terrificante do inferno “onde estão todos os vossos antepassados, pais, mães, avós e parentes…e para onde vós todos ireis se não vos converterdes”. Podemos imaginar a confusão que isso criava na cabeça dos aztecas e outros ao ouvir que seus pais, mãe, parentes e todas as pessoas que amavam, estavam sofrendo no inferno.Setores da atual Igreja manejam ainda hoje as categorias do medo e do inferno.
Outra tendência, mais contemporânea, e penso, mais próxima de Jesus, põe a ênfase na compaixão e no amor, na justiça original e no fim bom da criação. Entende que a história da salvação se dá dentro da história humana e não como uma alternativa a ela. Daí surge um perfil de cristianismo mais jovial, em diálogo com as culturas e com os valores modernos pois neles vê também a presença do Espírito Santo que chega sempre antes do missionário.
A festa do Natal se liga a esta última tendência do Cristianismo. O que se celebra é um Deus-menino, que choraminga entre a vaca e burrinho, que não mete medo nem julga ninguém. É bom que os cristãos voltem a esta figura. Arquetipicamente ele representa o “puer aeternus” a eterna criança que, no fundo, nunca deixamos de ser.
Uma das melhores discípulas de C. G. Jung, Marie-Louise von Franz, analisou em detalhe este arquétipo em seu livro “Puer Aeternus” (Paulinas 1992). Essa figura possui certa ambiguidade. Se colocamos a criança atrás de nós, ela deslancha energias regressivas de nostalgia de um mundo que passou e que não foi totalmente superado e integrado. Continuamos, de certa forma, infantis.
Mas se colocamos a criança eterna à nossa frente então ela suscita em nós renovação de vida, inocência, novas possibilidades de ação que correm em direção do futuro.
Pois estes são os sentimentos que queremos alimentar neste Natal no meio de uma situação sombria da Terra e da Humanidade. Sentimentos de que ainda teremos futuro e que podemos nos salvar porque a Estrela é magnânima e o “puer” é eterno e porque ele se encarnou neste mundo e não permitirá que afunde totalmente. Nele se manifestou a humanidade e a jovialidade do Deus de todos os povos. Tudo o mais é vaidade.
Leonardo Boff escreveu O Sol da Esperança: Natal, Histórias, Poesias e Símbolos (Mar e Idéias, Rio 2007)

ADVENTO

 
  



Reflexão do 4º Domingo do Advento



Cidade do Vaticano (RV) - A primeira leitura, extraída de Miquéias, nos fala que o poder será popular e não mais aristocrático Deus manterá sua fidelidade à Casa de Davi quando escolheu o caçula de Jessé para ser um grande rei de Israel. Davi, não só venceu o opressor ao derrotar Golias apenas com uma pedrada, mas utilizou sua capacidade de pastor para reorganizar e salvar o povo.

Miquéias, tendo em mente o advento do rei Davi, fala que Belém, a cidade davídica, no momento uma aldeia desprezível para os habitantes da capital, será o berço daquele que governará Israel, de um modo mais grandioso que o realizado pelo filho de Jessé..

Isso irá acontecer quando uma mulher der à luz e os compatriotas voltarem do exílio. Será a formação da nova sociedade de que falamos no domingo passado. Novo rei, segundo o coração de Deus e, consequentemente, nova sociedade.

O versículo 3, do capítulo diz que o novo rei será a paz. Ele se refere ao triunfo da paz em todo o orbe e o domínio da justiça em todos os setores. Não será apenas Israel o beneficiário desta paz, mas o mundo todo.

No Evangelho, Lucas ao falar da visita de Maria a Isabel e, naturalmente, de Jesus a João Batista, revela Deus visitando os pobres e marginalizados. Jesus, o Salvador, é levado por Maria, a escolhida a visitar aqueles que outrora eram desprezados por não terem filhos. É uma visita que celebra a misericórdia do Senhor. Isabel a saúda bendizendo-O pois tem consciência de que a visita que recebe é a de Deus que salva.

Tanto a 1ª leitura quanto o Evangelho nos mostram que o lugar social onde Deus assume posição é no meio dos pobres. O Senhor se identificou com eles e se fez um deles. Para eles veio a plenitude da vida, a Salvação. Quem desejar ser salvo deverá observar que desde o início da História da Salvação, o Senhor escolheu os pobres e eles souberam receber os mandamentos do Senhor como dom de Deus.

Ser pobre é mais que fazer parte de uma categoria social. Ser pobre é também uma opção de vida que coloca no Senhor a sua confiança e não nos bens e nos poderes deste mundo.. Ser pobre é abrir mão de desejos particulares, egocêntricos em favor dos companheiros de caminhada. Ser pobre é abrir mão de ser sábio aos olhos do mundo e acatar a Palavra de Deus como verdade que salva. Ser pobre é abrir mão dos bens deste mundo, de seus privilégios se tais riquezas se contrapõem à vontade de Deus; ser pobre, enfim é buscar a simplicidade de vida porque ela não só foi vivida pela família de Nazaré, mas foi a escolha livre de Jesus. Ser pobre é ser filho e ser irmão!(CAS)

É NATAL

 
  



Tempo de Natal



Cidade do Vaticano (RV) - Mais uma vez É Natal!
Dentro de um ambiente de austeridade como vive no momento a rica Europa, a ponto de bispos espanhóis pedirem aos católicos que ofereçam o 13º salário às famílias carentes; dentro do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, o que nos faz encarar a efeméride com olhos que transcendam o comum e passemos a valorizar o essencial e a relativizar o acidental, os cristãos e aqueles que assumiram a cultura ocidental vivem e celebram o nascimento do Filho de Maria.

De qualquer modo mensagens serão trocadas, presentes serão dados, a ceia da noite do dia 24 será servida, árvores e presépios serão armados, guirlandas serão colocadas nas portas, o chamado “espírito de Natal” estará instalado. Apesar disso tudo ser muito importante e até aquecer os corações por algum tempo, tudo isso passará e já está fadado ao esquecimento, à espera do próximo ano.

Contudo, um hábito não passará, apesar de não ser muito presente na vida da maioria das pessoas: a celebração da santa missa e a distribuição de comida e presentes para os pobres. Será exatamente aí que o permanente será tocado, será exatamente aí que atingiremos o essencial, o transcendente, Deus. De que adianta gastar tempo, energias, com aquilo que perece? Sejamos sábios e saibamos colocar nosso coração e mente naquilo que é eterno.

Ao mesmo tempo amemos nossas crianças e saibamos educá-las dando bons exemplos, não investindo nosso trabalho naquilo que fenece, mas naquilo que sacia plenamente o coração, e por muito tempo!

Natal, chegada do eterno, da Vida! Tenhamos atitudes inteligentes e privilegiemos Deus e o outro. Nossas mensagens sejam ricas em conteúdo e não formais e vazias, nossos presentes simbolizem que o carinho por aquele ou aquela que o recebe existe, está presente em nosso coração, que a ceia seja ocasião de partilha e de congraçamento, os enfeites sejam sinais de alegria e não de ostentação, e a árvore e o presépio deem a tônica cristã de nossa festa. Então a missa será o ponto alto de tudo isso e a visita ao pobre, ao marginalizado, será a continuação da visita que os pastores e os magos fizeram ao Menino envolvido em faixas na manjedoura de Belém. Aí sim teremos um Feliz Natal! (CAS)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Setor I está caminhando

O gesto concreto aconteceu, os participantes levaram alimentos não perecíveis para serem distribuídos com famílias carentes. A celebração encerrou com um lanche para todos.

Comunidade unida

A comunidade marcou presença demonstrando seu compromisso com o projeto de evangelização pelos setores. Logo após a celebração sorteamos 4 bíblias que foram doadas pelo nosso Pároco, o Padre Matias Soares. Enfatizamos a importância que tem os setores no papel de evangelização da cidade. A comunhão com a Igreja e com todos os membros da comunidade fortalece a paróquia. Essa linguagem está sendo assimilada pela comunidade.

SETOR I : MISSÃO PERMANENTE

O Setor I, centro, encerrou as novenas do Natal em Família com celebração da palavra reunindo moradores de várias ruas do setor missionário. Compareceram mais de 60 pessoas para juntos celebrarmos a Palavra de Deus. A Irmã Loudes do Sagrado Coração de Jesus fez a pregação muito bonita.

FRATERNIDADE E JUVENTUDE

A campanha é da Igreja que tem como objetivo "propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida".