sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Passe livre
O projeto de lei do Passe Livre (nº 98/2013), que institui a gratuidade para todos os estudantes no
transporte de Natal, foi aprovado! O projeto é da vereadora Amanda Gurgel (PSTU), com os
vereadores do PSOL, Marcos e Sandro. Na quarta-feira (dia 2), vencemos a primeira votação.
No próximo dia 8, terça, às 14 horas, ele será votado em segunda discussão.
Vamos vencer mais essa. É preciso lotar de novo a Câmara Municipal!
Qual é o papel do cristão no terceiro mundo?
O
Cristão no Terceiro Mundo
A expressão terceiro mundo designa o mundo ignorado,
explorado e desprezado pelos que se dizem potências. É mundo visto de um ângulo
capitalista como um produto a ser explorado. Essa expressão, terceiro mundo,
foi usada pela primeira vez pelo demógrafo francês Alfred Sauvy (1952) num
artigo intitulado: “Três mundos, um planeta”. Aqui estamos no terceiro mundo, o
mundo que abrange os mais pobres. Quem são os mais pobres? Os moradores de rua,
os que vivem de salário de fome, desempregados, subempregados. Todos que estão
submetidos pelo modelo econômico a viverem de migalhas.
O papel do cristão nesse mundo é denunciar os
responsáveis pela miséria criada no mundo com terras agricultáveis e produção
de alimentos em abundância. O grande pecado social está aí, a fome e o
empobrecimento são criação do modo de produção que acumula riquezas nas mãos de
poucos e permite que a maioria viva sem nenhuma chance de vida digna. Podemos
lembrar aqui de Dom Hélder Câmara que foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz
em 1972. O que levou este homem a ser lembrado no mundo? A sua luta em defesa
dos pobres, o profetismo imbuído em sua vida era o selo de Cristo, a marca
indelével de todo cristão autêntico. O cristão que assume o seu profetismo não
terá vida fácil. Será perseguido, caluniado por causa da Palavra de Deus. O
cristão do século XXI sofre por dois motivos: o discurso e a prática. Tudo isso
porque o discurso profético não agrada quem ignora a justiça, a verdade e a
paz. O discurso profético não combina com o discurso da sociedade. A prática do
cristão também incomoda porque ela é construída pelo discurso e vice-versa.
O cristão não se confunde com o político mas ele tem
posições políticas que exige um posicionamento coerente com a verdade. O que
mantém a autenticidade do cristão é o Evangelho. Por isso ele não se corrompe.
O cristão não se corrompe, outra coisa sim.
(Carlos: catequista / Movimento Fé e Luz)
SER CRISTÃO NA AMÉRICA LATINA
SER CRISTÃO NA AMÉRICA LATINA
Temos um Papa da América Latina que por suas atitudes tem mostrado ao mundo a ternura de Deus. O Papa Francisco abre um sorriso no rosto dos mais pobres e oprimidos. Através do Papa Francisco Deus nos mostra que é possível sair do cativeiro e participar de um mundo novo. Jesus Cristo é o libertador, sempre libertador. Não é possível ser cristão sem ser libertador em terras de terceiro mundo. Ser cristão na perspectiva dos pobres é atualizar a vocação de Jesus Cristo. Isso exige conversão por parte de todos. Pois, uma Igreja com o rosto de Cristo é uma Igreja opção pelos pobres. Tudo isso porque Jesus fez primeiro essa santa opção pelos pobres e contra a pobreza e miséria produzida pela iniquidade do mundo.
A marginalização dos pobres é estrutural, é resultado dos esquemas sociais para manter a desigualdade e privilégios dos poderosos. Cristão indignado é coisa normal nesse mundo porque o mesmo não despreza seus irmãos, ele realiza o encontro pessoal com Cristo no mais pobre. Então, não se conforma com a exclusão de tantas famílias. A verdadeira militância cristã não dispensa os pobres porque eles necessitam de libertação. Contudo, a prática cristã denuncia as relações de opressão entre os homens. É importante salientar que o agir cristão incide nas mudanças sociais, nos modelos de sociedade que degenera o ser humano e destrói a sua dignidade, causando a transformação. O discurso do CRISTÃO vai de encontro ao projeto hegemônico e burguês. O projeto burguês de sociedade coloca o mais pobre na desgraça transforma-o em objeto e mercadoria. Contra essa mentalidade, o cristão responde com a autêntica palavra de Deus que diz: “Eu ouvi o clamor do povo e desci para libertá-lo”. Ao cristão é dado a missão de evangelizar.
Não existe o Evangelho sem a presença do pobre, sem a opção de Jesus pelos mais pobres. Jesus tinha visibilidade, principalmente, entre os mais pobres. O lugar social de Jesus era entre os pobres. Para fazer a experiência de cristão, se faz entre os mais pobres. Como diz o Papa Francisco, tem que ir para a periferia. Lá se encontram os mais necessitados, os excluídos e afastados da sociedade. É importante saber que Jesus tinha poucos amigos ricos, eram amigos que entenderam a mensagem de Jesus. Pois, aqueles que não entendem fazem como o jovem rico que foi embora, não quis ouvir Jesus quando ele disse: “pegue seus bens venda e distribua com os pobres”.
Vivemos numa sociedade desumanizada onde o pobre é explorado. Esta sociedade é criada pela burguesia. Nela a ordem econômica e política marginaliza a maioria da população. Essa ordem econômica e política mudará quando os empobrecidos se tornarem sujeitos de sua libertação. “Os setores sociais explorados, as raças desprezadas, as culturas marginalizadas são o sujeito histórico de uma nova compreensão da fé” (G. Gutiérrez). Espera-se que um dia a mudança de mentalidade do clero e do laicato aconteça em função da ação missionária que fortaleça os setores explorados da sociedade a partir da compreensão da fé. Assim, continuamos guiados pelo Evangelho de Jesus Cristo. (Carlos: Movimento Fé e Luz)
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
30 ANOS DA PASTORAL DA CRIANÇA
Data de publicação: 17/09/2013
Por Fernando Geronazzo
Criada em 1983, pelo empenho da médica sanitarista Zilda Arns Neumann e do então arcebispo de Londrina (PR) e hoje cardeal arcebispo emérito de Salvador (BA), dom Geraldo Majella Agnelo, na cidade de Florestópolis (PR), a Pastoral da Criança é reconhecida como uma das mais importantes organizações do mundo a trabalhar em programas voltados ao desenvolvimento integral das crianças desde o ventre materno até os seis anos de idade. Além de ampla presença no Brasil. Ao comemorar 30 anos, a Pastoral da Criança está presente em 21 países.
O Atual coordenador nacional adjunto e coordenador internacional da Pastoral da Criança, o médico Nelson Arns Neumann, afirma que ao completar três décadas a Pastoral tem muito a comemorar. “Nosso país, de fato, mudou. A Pastoral da Criança nasceu com a motivação muito forte de combater a mortalidade infantil a desnutrição e isso de fato diminuiu muito nesse período”, afirma.
O médico reconhece que houve uma grande mudança no jeito de o Brasil ver a saúde. “Quando a Pastoral da Criança foi criada, o acesso aos serviços de saúde era apenas para quem podia pagar, para os previdenciários do INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social), que tinham acesso ao serviço de saúde gratuito, e aqueles que eram atendidos pelas santas casas, os chamados ‘indigentes’. Apenas depois da implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) que começa a existir a compreensão de que todos têm direito à saúde”, conta.
Nelson Arns também ressalta que a Pastoral da Criança mostrou que a saúde depende muito da família e dos cuidados que a criança recebe em casa. “Tínhamos uma organização do serviço de saúde totalmente baseado em hospitais, ambulatórios e médicos e, de repente, vem a Pastoral da Criança e prova que a medicina comunitária e a prevenção são capazes de fazer muito e em algumas vezes até mais do que o próprio sistema de saúde. Não existe sistema de saúde que substitua o papel da mãe e os cuidados que ela dá para seus filhos”.
Receitas simples – A Pastoral da Criança se destacou no país ao popularizar fórmulas simples e eficazes de se combater a desnutrição e a mortalidade infantil. A mais famosa dela é a multimistura, servida como complemento ou suplemento alimentar, geralmente composta por farelos, sementes, pó de folhas e cascas de ovos, aproveitando os alimentos regionais disponíveis. Os agentes da pastoral ensinam as mães a preparar este complemento em sua própria casa.
Outra medida simples e que causou um impacto positivo na saúde das crianças é o soro caseiro, eficaz no combate à diarreia. “Quando me formei em medicina, há 25 anos, das 14 vagas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas de Curitiba (PR), 10 eram destinadas a crianças com desidratação. Hoje não há mais esses casos, porque a mãe aprendeu a lidar com esse problema por meio do soro”, conta Nelson.
Outra campanha simples foi a do “Dormir de barriga para cima é mais seguro”, que orientava as mães quanto à posição mais indicada para as crianças dormirem. “Uma atitude simples como esta pode evitar até três mil mortes por ano no Brasil. Mas ainda de cada cinco mães, quatro colocam na posição errada”, alerta Nelson Arns.
A longo prazo – A metodologia utilizada pela Pastoral da Criança para resolver problemas imediatos como a desnutrição e mortalidade infantil também servem para conduzir a saúde durante toda a vida de uma pessoa, para que tenha não só uma primeira infância, mas também uma velhice saudável. Por isso, os agentes da pastoral ajudam as mães a prestarem a atenção no que eles chamam de primeiros mil dias da criança, da concepção até completar 2 anos de idade.
“Neste período, a maneira que a criança se desenvolve na barriga da mãe e nos dois primeiros anos vão determinar se essa criança vai ser um idoso frágil ou não. Porque hipertensão, diabetes, obesidade, osteoporose, problemas cardíacos e renais já estão presentes na maneira como a criança cresceu no útero e na forma que ela foi alimentada nos primeiros dois anos de vida a ponto de prever que uma criança que nasce com baixo peso vai ser um adulto que terá o dobro de chances de usar remédios para controlar a pressão arterial”, salienta o coordenador nacional.
Fonte: Revista Família Cristã
Evangelho 03/10/2013 - Bvs. André de Soveral, Ambrósio e Companheiros Mártires
Evangelho (Lc 10,1-12)
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os
enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele
próprio devia ir.
2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Por
isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita.
3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis
bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo
caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz
esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará
sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma
casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu
salário. Não passeis de casa em casa.
8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos
servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de
Deus está próximo de vós’.
10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo
pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade que se apegou aos
nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus
está próximo!’ 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com
menos rigor do que essa cidade”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Encontro Nacional
Por Jaime C. Patias
01 / Out / 2013 22:56
Iniciou na noite desta segunda-feira, dia 30 de setembro, no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília (DF), o 4º Encontro Nacional sobre a Missão Continental. Promovido pela Comissão Episcopal para a Missão Continental da CNBB e o CCM, o estudo tem como tema “Nova Evangelização e a missão na cidade” e visa refletir sobre a proposta pastoral da Igreja para o mundo urbano. Além disso, pretende contribuir para colocar a Igreja em estado permanente de missão e buscar caminhos para uma "conversão pastoral".
Participam do Encontro 40 pessoas entre lideranças leigas, seminaristas, religiosas, presbíteros e bispos de diversas dioceses do Brasil.
Na abertura dos trabalhos, dom Adriano Vasino Ciocca, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e presidente da Comissão para a Missão Continental expôs a importância do estudo. “Na realidade urbana precisamos encontrar meios concretos na dimensão missionária para sairmos dos nossos centros e irmos às periferias ou nós estaremos completamente deslocados. Este Encontro vai nos ajudar a encontrar novas pistas de ação e sobre tudo, reforçar o ânimo missionário para nos despojarmos de um bocado de coisas. Temos experiências de compromisso na realidade urbana e será interessante socializar para encontrar algo novo. É preciso que nos debrucemos sobre essa realidade sem fugir de um confronto que seja sério”, destacou o bispo.
A Comissão para a Missão Continental da CNBB vem promovendo essas reflexões desde 2010 quando aconteceu a Semana brasileira sobre a Missão Continental. Em 2011, o estudo se concentrou nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e no ano passado na Paróquia Missionária.
Ao falar sobre a Missão permanente e a paróquia no mundo urbano, padre Leomar Antônio Brustolin, coordenador doprograma de pós-graduação em Teologia na PUC - RS, primeiramente fez uma distinção entre cidade e cultura urbana. Em seguida, apresentou os impactos que a cultura urbana tem sobre a paróquia para então identificar possibilidades e desafios. “Trabalhamos a conversão pastoral para a missão e os desafios a serem enfrentados. Mais do que fazer coisas, precisamos de uma mudança de mentalidade em sintonia com o Documento de Aparecida”. O assessor discutiu ainda como tornar a paróquia missionária no contexto urbano, “sempre em diálogo com a realidade dando especial atenção às pessoas e suas relações”.
Segundo o assessor da Comissão, padre Sidnei M. Dornelas, um dos grandes desafios é a missão nas cidades, por isso a importância dessa temática. “A ideia é ver o que a Nova Evangelização tem a ver com a Missão Continental e a evangelização no contexto urbano. Isso, através da paróquia que é tema central hoje para toda a Igreja no Brasil conforme tratado na última Assembleia Geral da CNBB e que virou Documento de Estudo (n. 104)”, destaca.
O curso discutirá ainda, Nova Evangelização e a missão na cidade, e apresentação de experiências de Missão intergentes e ad gentes no mundo urbano. Esses temas serão trabalhados com a assessoria de dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília e padre Paulo Parise, missionário carlista. O curso se estende até sexta-feira, dia 4.(Fonte: Pontifícias Obras Missionárias)
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