sexta-feira, 2 de novembro de 2012

SETOR I

Amanhã acontecerá reunião no setor 1. Daremos continuidade a formação que vem acontecendo desde o início de 2011.

EDGAR MORIN: ANOÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ATUAL...




EDGAR MORIN: A noção de desenvolvimento atual pode ser devastadora para os índios - e não apenas para eles, mas para toda a humanidade, considerando que a integração dos índios à sociedade não pode significar a desintegração da cultura indígena. Isso pode trazer consequências graves, como a degradação da floresta pelo uso de pesticidas nos projetos agrícolas dos latifundiários.

Claro, há também a questão urbana e a favelização das cidades, tão grave como o crescimento do número de carros em circulação. O Brasil é um país pacífico, sem espírito colonialista ou de revanche contra os outros. É também um país em desenvolvimento, embora esse desenvolvimento seja o da classe média - o que pode representar no futuro uma intoxicação consumista. É preciso, antes de consumir, recuperar o hábito de reparar os objetos para que o mundo não vire um depósito de sucata.

Assentar os migrantes é, de fato, um grande problema, e acho que a demora em fazer uma reforma agrária no Nordeste pode significar o avanço da agroindústria na Amazônia, um perigo para a ecologia. Infelizmente, a corrupção no Brasil ainda é muito grande - considero o principal problema do país. É preciso enfrentar essa máquina infernal do liberalismo econômico que ainda vai destruir a Amazônia e as culturas indígenas, que são não só um patrimônio brasileiro, mas de toda a humanidade.

Prefiro trocar a palavra revolução por metamorfose. A palavra revolução foi reduzida a uma dimensão violenta. Essa violência cria apenas sistemas autoritários, já a metamorfose permite uma transformação natural e radical como a de uma borboleta, que se destrói e se constrói para se transformar, para adquirir novas habilidades, como a de voar.

-> Sociólogo, antropólogo, historiador e filósofo francês, Morin é doutor honoris causa em 17 universidades e um dos últimos grandes intelectuais da época de ouro do pensamento francês do século XX. Autor de mais de 60 livros sobre temas que vão do cinema à filosofia, da política à psicologia, e da etnologia à educação.

EDGAR MORIN NO FRONTEIRAS
- Conferência: "O caminho - para o futuro da humanidade"
Data: 8 de agosto de 2011 - Porto Alegre; 9 de agosto de 2011 - São Paulo

- Conferência: "1968-2008: o mundo que eu vi e vivi"
Data: 14 de abril de 2008 - Porto Alegre
Fotos da Linha do tempo
EDGAR MORIN: A noção de desenvolvimento atual pode ser devastadora para os índios - e não apenas par...

31.10.12 - Mundo
Formação permanente
Dom Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP) e Presidente da Cáritas Brasileira até novembro de 2011
Adital
Continuam os ecos positivos do Congresso Continental de Teologia, realizado no contexto dos 50 anos do Concílio, e dos 40 anos da publicação do livro do Pe. Gustavo Gutiérrez – Teologia da Libertação - que deu nome à nova reflexão suscitada pelo envolvimento eclesial desencadeado pelo Concílio.
Algumas atividades do Congresso ficaram talvez mais discretas, mas não menos importantes.
Tais foram, por exemplo, as diversas "oficinas de trabalho”, em torno de temas específicos, refletidos em vista de sua contribuição positiva na caminhada de renovação eclesial suscitada pelo Concílio.
Uma das oficinas abordou a estreita relação entre Teologia e Renovação Eclesial. O próprio assunto recolhia de cheio a temática central do Congresso, que recordava exatamente os 50 anos de renovação eclesial suscitada pelo Vaticano II, e os 40 de caminhada da "Teologia da Libertação”.
Mas, além da coincidência de datas, os dois temas se entrelaçam muito mais profundamente. A ponto de se constatar que uma verdadeira renovação eclesial precisa do suporte de uma renovada teologia. "Para vinho novo, odres novos”, como sentenciou Jesus.
Este é um assunto com incidências pastorais evidentes. Cada Igreja precisa desencadear um processo de reflexão permanente, como parte integrante de sua missão.
Esta providência não se limita a momentos esporádicos de "encontros de reflexão”. Mas cada Diocese precisa se tornar uma "escola de formação permanente”, pela maneira como propõe uma caminha de Igreja consciente e participativa.
Neste sentido, o Congresso alertou que é preciso ter bem claro que Igreja queremos, e que Teologia queremos.
No que se refere à Igreja que queremos, trata-se sem dúvida de uma Igreja que continue a recepção criativa do Concílio, com suas grandes intuições: Igreja Povo de Deus, sacramento do Reino, profética, missionária, servidora, acolhedora, aberta à participação de todos, sem discriminações, samaritana, libertadora, comunitária, ministerial, mais democrática, em permanente processo de conversão pessoal e pastoral, inserida na realidade, assumindo as causas da humanidade, sobretudo dos pobres, sinal de esperança para a juventude, aberta ao ecumenismo e à pluralidade religiosa e cultural, atenta aos sinais dos tempos e aos impulsos do Espírito, defensora da vida.
No que se refere à Teologia que queremos, deverá ser uma teologia que dê suporte à Igreja que o Concílio nos propõe, ao alcance das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e aos pequenos grupos; que chegue até as periferias; que atinja também os que moram em apartamentos nas cidades, impregnada da Palavra de Deus; que ajude no discernimento dos sinais dos tempos e ilumine as opções a serem assumidas; que valorize os dons das pessoas e das comunidades, partilhando saberes, que leve a um encontro pessoal e profundo com Cristo. Uma teologia que dê força às experiências de renovação eclesial.
Mesmo destinando-se a todas as comunidades, quem mais precisa de formação são as lideranças. O planejamento pastoral precisa incluir momentos específicos de formação dos leigos envolvidos nas diversas pastorais existentes nas comunidades, abertos à atuação na realidade social.
Mas quem necessita de um processo de formação mais consistente são os presbíteros, com o cuidado especial de garantir a eles uma formação que os motive e capacite para assumir o seu ministério ordenado com espírito de serviço.
Esta a proposta feita pelo Congresso!
Crise originária, ‘mensalão’ e STF
Leonardo Boff
Teólogo, filósofo e escritor
Adital
Coloquemo-nos, por um momento, na pele dos Ministros e Ministras do Supremo Tribunal Federal. Tiveram que se confrontar com um processo de 60 mil páginas: a Ação Penal 470, chamado também de "mensalão”. Enfrentaram uma tarefa hercúlea. Após leitura e meditação do volumoso acervo, impõe-se à Suprema Corte a primeira e desafiadora tarefa: formar convicção sobre a condenação ou não dos incriminados e o tipo de pena a ser cominada. Mas quando se trata de tirar o dom mais precioso de um cidadão depois da vida – a liberdade – especialmente de políticos que ocupavam altos cargos de governo e que em suas biografias ostentam marcas de prisões, torturas e exílios por conta da reconquista da democracia, sequestrada pela ditadura militar, devem prevalecer rigorosamente a isenção e a independência; devem falar mais alto as provas nos autos que os meros indícios, ilações, a pressão da mídia e o jogo político. Para conferir ordem à argumentação fez-se mister criar uma narrativa coerente que, fundada nos autos, sustentasse uma decisão convincente e justa.
Aqui tem seu lugar a subjetividade que é o natural e inevitável momento ideológico, ligado à cosmovisão dos Ministros, à suas biografias, às relações sociais que nutrem e à sua leitura da política nacional. Isso é livre de crítica.
O sentido de crise
É neste contexto que me veio à mente uma categoria fundamental da filosofia moderna, pelo menos desde Kierkegaard, Husserl e Ortega y Gasset: a crise. Para eles e para nós, a crise não é um mal que nos sobrevém; ela pertence essencialmente à vida. Onde há vida há crise: de nascimento, de crescimento, de amadurecimento, de envelhecimento e a grande crise da morte. A pesquisa mostrou que o conceito de crise, em sua gênese filológica, é inerente à atividade do judiciário e da medicina. Por isso a abordamos no contexto do "mensalão”. Seu sentido vem do sânscrito, nossa língua originária, do grego e do chinês.
Em sânscrito, crise vem de kri ou kir que significa desembaraçar (scatter, scattering), purificar (pouring out) e limpar. De crise vem as palavras acrisolar e crisol. A crise atua como um crisol (cadinho que purifica o ouro das gangas); acrisola (purifica, limpa) um processo vital ou histórico dos elementos que se lhe incrustaram a ponto de encobrir o seu cerne verdadeiro. Crise designa, portanto, o processo de liberação do núcleo central da questão, desembaraçada de elementos acidentais. Depois de qualquer crise, seja corporal, psíquica, moral, interior e religiosa o ser humano sai purificado, libertando forças para uma vida mais vigorosa e com novo sentido.
Todo processo de purificação implica uma de-cisão que instaura uma cisão entre o verdadeiro e falso, entre o substancial e o acidental. Dai seu caráter doloroso, não raro, dramático. De crise vem ainda a palavra critérioque é a medida pela qual se pode discernir o autêntico do inautêntico e o correto do corrupto.
Em grego crise (krisis, krínein) significa também a de-cisão num processo judicial. O juiz estuda as acusações, verifica as provas nos autos, processualmente pesa e sopesa os prós e os contras e deixa cair a de-cisão. Introduz uma cisão entre a dúvida e a certeza, entre a prova e apenas os indícios. O mesmo ocorre com uma consulta médica. O médico examina os sintomas, conjuga os vários elementos e decide: o diagnóstico é esse.
A todo este processo de amadurecimento de uma decisão ou diagnóstico os gregos chamavam de crise. Quando se tomou a de-cisão, acaba a crise. Reina a certeza e a tranquilidade da consciência. Quando um doente supera o "ponto crítico” é sinal que começou a cura e o médico, em breve, decide dar-lhe alta do hospital.
Efetivamente, na crise não se trata de opinar sobre algo mas de decidir sobre algo depois de um processo de criação de convencimento a partir de provas seguras.
Em chinês, a palavra crise resulta de dois kanjis: um para perigo e outro para oportunidade. Viver é perigoso (G. Rosa); mas, prenhe de oportunidades. É sempre perigoso lançar um juízo seja pelo juiz seja pelo médico. Mas todo juízo cria a oportunidade de tirar a limpo as incriminações, responder às dúvidas e mediante uma decisão conforme à lei, consolidar a convicção.
Politização do STF?
O que expusemos designa o conceito ideal de crise (Max Weber) que possui uma função heurística (orientadora). Na prática, o tratamento da crise é aproximativo e não isento de ambiguidades. No caso da Ação Penal 470 cabe perguntar: fazer coincidir o julgamento com as eleições municipais não é entrar no jogo político, oferecendo uma poderosa arma a um lado dos contendores? Não há o sério risco de com isso se comprometer os princípios da isenção e da imparcialidade? Utilizar-se da polêmica teoria "do domínio do fato total” para enquadrar a maioria dentro de um raciocínio lógico-dedutivo, não empalidece o princípio básico da "presunção da inculpabilidade”? No furor condemnandi visível na linguagem adjetivada de alguns Ministros, não ocorreu um excesso de imputação?
A verdade é que réus foram e devem ser condenados por crimes e delitos que cometeram, irrefutavelmente comprovados, seja do PT seja da base aliada, pouco importa a importância do cargo e da respeitabilidade da biografia. A lei vale indistintamente para todos.
Mas os delitos foram de várias naturezas e em circunstâncias diferenciadas. Pode-se colocar a todos num mesmo saco, o famoso "domínio do fato” apenas com diferenciações? Cabe a razão jurídica debruçar-se sobre esta questão crucial.
Seguramente o julgamento foi legal (segundo as leis) e moral (realizado por Ministros conscientes e doutos). Mas ele foi suficientemente ético no sentido da irrestrita observância dos princípios da isenção, da independência e da presunção da inocência, livre da forte tendência a condenar? Caso se confirmar a suspeita de que a condenação de José Genoino e José Dirceu se fez apenas por indícios e por ilações sem provas suficientes nos autos e por causa disso forem enviados à prisão, estes podem se considerar "prisioneiros políticos”, impossível num regime democrático de direito. Dificilmente pode-se escapar da crítica de um tribunal de exceção e de possível corrupção ética no procedimento judicial. Há dúvidas a serem dirimidas. À história caberá a última palavra.
Chamamento à conversão e à esperança
Por fim, importa reconhecer que o PT que porfiou por ética napolítica (políticos responsáveis e honestos) e por ética da política (instituições e procedimentos segundo valores e princípios), com o "mensalão” de alguns de seus membros, abriu uma ferida no partido como um todo, que por muito tempo irá sangrar. Muitos, mesmo não inscritos no partido como eu, havíamos depositado confiança na séria dimensão ética das práticas políticas do PT. Nós intelectuais, podemos ficar frustrados face aos delitos eventualmente cometidos, mas o povo confiante não merece sentir-se traído e ludibriado como tantas vezes na história.
Quem caiu sempre pode se levantar a recomeçar. É o que cobramos do PT, sem o que perde credibilidade e dificilmente pode mais se apresentar como alternativa a um tipo de política que incorpora em seus hábitos a corrupção e o uso indevido do poder público para garantir vitórias. Criou-se um vazio que clama ser preenchido ou pelo PT reconvertido ou por outros atores e partidos que levantem a bandeira da ética e orientam suas práticas políticas por princípios e valores. Nisso nossa esperança não desfalece.
[Leonardo Boff é professor emérito de Ética da UERJ e membro da Comissão Internacional da Carta da Terra].

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

"É preciso mesmo brigar contra certos discursos pós modernamente reacionários, com ares triunfantes, que decretam a morte dos sonhos e defendem um pragmatismo oportunista e negador da utopia".
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Defesa de fazendeiro tenta anular condenação por morte de Dorothy


Belém (RV) - A defesa de um dos condenados como mandante do assassinato da missionária estadunidense Dorothy Stang, ocorrido em 2005, vai pedir à Justiça a revisão da pena e a anulação da condenação.

O pedido tem como base o depoimento de uma nova testemunha à Justiça do Pará, tomado na terça-feira, e que pode provocar uma reviravolta no caso do assassinato.

Ontem, a Justiça decidiu que esse novo depoimento pode ser usado como prova.

O novo depoimento ocorreu a pedido de defesa do fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, condenado como um dos mandantes do assassinato da missionária.

Quem falou à Justiça foi o policial federal Fernando da Silva Raiol, que participou das investigações sobre a morte de Dorothy.
No depoimento esta semana, ele disse que tanto Bida como o outro mandante, Regivaldo Galvão, o Taradão, são inocentes e não ordenaram o assassinato da missionária.

Raiol ainda apresentou outro fato novo, dizendo que a arma do crime foi fornecida por um delegado de Polícia Civil de Anapu (a 766 km de Belém), o que pode incluir um novo réu no processo.

Apesar de a ação que condenou Bida já ter sido transitada em julgado (esgotaram-se todos os recursos), a defesa tem agora duas linhas de atuação para buscar uma reviravolta no caso.

O advogado Arnaldo Lopes de Paula aposta em um habeas corpus em tramitação no STF (Supremo Tribunal Federal), que pede a anulação do julgamento, e em um pedido de revisão criminal que agora será protocolado no Tribunal de Justiça do Pará.

O depoimento do policial federal será entregue pelo advogado como uma fonte adicional de informação ao relator do habeas corpus, ministro Gilmar Mendes, no Supremo Tribunal Federal.

Esse depoimento do policial federal será a base do pedido de revisão criminal.

Esses processos tratam apenas de Bida, mas uma decisão favorável deve também beneficiar os demais réus.

No total, cinco pessoas foram condenadas pelo assassinato de Dorothy. Regivaldo e Vitalmiro foram considerados os mandantes do crime. Bida atualmente cumpre pena em regime semiaberto.

Condenado em maio de 2010 a 30 anos de prisão, Regivaldo conseguiu um habeas corpus no STF em agosto e está recorrendo em liberdade de sua condenação. O ministro Marco Aurélio Mello concedeu uma liminar favorável à soltura por entender que ele só poderá ser preso quando o processo contra ele transitar em julgado. Marco Aurélio também diz que não há provas de que, em liberdade, Regivaldo ofereça risco ao andamento do processo.

Amair Feijoli da Cunha foi acusado de ser intermediário e Rayfran das Neves Sales, de ser o autor do crime. Só Clodoaldo Batista, condenado como coautor, não cumpre pena porque está foragido.

(Folha de São Paulo)
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Só a fé na vida eterna nos faz amar verdadeiramente a história e o presente, mas sem apegos, como peregrinos: Bento XVI


RealAudioMP3 A festa de Todos os Santos ajuda a refletir sobre o duplo horizonte da humanidade – a “terra” e o “céu”: sublinhou Bento XVI neste feriado do primeiro de Novembro, dirigindo-se, ao meio-dia, da janela dos seus aposentos, às pessoas congregadas na Praça de São Pedro e a quantos o seguiam através da rádio e da televisão. “A terra representa o caminho histórico; o céu, a eternidade, a plenitude da vida em Deus. E assim esta festa leva-nos a pensar na Igreja na sua dupla dimensão: a Igreja no caminho do tempo e a que celebra a festa sem fim, a Jerusalém celeste”.
Estas duas dimensões estão unidas pela realidade da “comunhão dos santos” – explicou o Papa: “No mundo terreno, a Igreja é o início deste mistério de comunhão que une a humanidade, um mistério totalmente centrado sobre Jesus Cristo: foi Ele que introduziu no género humano esta dinâmica nova, um movimento que a conduz para Deus e ao mesmo tempo em direção à unidade, em direção à paz no sentido profundo”.

Ser cristãos, fazer parte da Igreja – observou ainda Bento XVI – significa abrir-se a esta comunhão, como uma semente que, encerrada na terra, morre, para germinar em direção ao alto, ao céu. Os santos – incluindo aqueles que só Deus conhece, e que hoje também celebramos – viveram intensamente esta dinâmica, cada um de um modo próprio, pessoal.
“De facto, estar unidos a Cristo, na Igreja, não anula a personalidade, mas abre-a, transforma-a com a força do amor, conferindo-lhe já aqui na terra uma dimensão eterna”.

A comunhão com todos, que se exprime no Corpo de Cristo que é a Igreja, será uma comunhão perfeita no “céu”, onde não há qualquer isolamento, concorrência ou separação. “Na festa de hoje, nós fazemos como que uma prova da beleza desta vida de total abertura ao olhar de amor de Deus e dos irmãos, em que temos a certeza de alcançar Deus no outro e o outro em Deus”.
E Bento XVI concluiu com uma alusão à celebração dos fiéis defuntos, em relação com a festa de todos os Santos. “Nos santos – observou – vemos a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte”. “Só a fé na vida eterna nos faz amar verdadeiramente a história e o presente, mas sem apegos, na liberdade do peregrinos, que ama a terra porque tem o coração no céu. A Virgem Maria nos obtenha a graça de acreditar fortemente na vida eterna e de nos sentirmos em verdadeira comunhão com os nossos caros defuntos”.
(RV)