sábado, 13 de outubro de 2012

Parabéns professor, parabéns professora!

Ajudar a valorizar o(a) professor(a) talvez seja a melhor homenagem que podemos prestar aos mestres, no seu dia.
Para a comemoração do Dia dos Professores, neste 15 de outubro, selecionamos algumas mensagens de estímulo e valorização aos educadores do Brasil.

“Já fui como uma muda. Mas com cuidado e dedicação fui crescendo e me tornando uma planta. Sempre tendo um mestre ao meu lado, me desviando das ervas daninhas e me podando. Agora já posso dizer que sou uma arvore, forte, com as raízes bem pressas ao chão. O que posso dizer devo tudo isso aos mestres que passaram em minha vida.
Esta é, sem duvida, a carreira mais bela que alguém pode ter. Porém a maioria de nós não valoriza. Sei que ser professor não deve ser fácil.
Me orgulho em dizer que sou uma pessoa de mente aberta. E posso dizer, com todo o carinho, que as lições ensinadas por meus mestres me moldaram, fazem parte da composição que me tornei. Muito obrigada pelo carinho, dedicação e paciência que tiveram comigo nesses anos todos.
Feliz dia do professor, o grande mestre da vida!”

Michelle F. Zanin, Araraquara, SP.
Endereço eletrônico: michellezanin2009@hotmail.com

“Já fomos chamados de mestres, professores, orientadores, facilitadores e até mediadores. Seja qual for o nome dado a nós professores, continuamos muito preocupados com o direcionamento que a educação e os educandos estão tomando.
Fala-se muito nas questões ambientais, porque o foco é garantir o futuro das espécies. Mas a espécie humana corre sérios riscos de convivência e precisa ser restaurada emocional e afetivamente para poder conviver pacificamente com ela própria no contexto ambiental.
Nós fomos, somos e seremos sempre muito importantes nesse processo, mas, desvalorizados, sem estrutura adequada e sozinhos, não vamos ter sucesso nessa busca constante de transformar o indivíduo pelo processo educacional.
Não podemos mudar a educação sozinhos, mas também não podemos pagar sozinhos a alta conta pelo fracasso coletivo. Precisamos unir forças, ideias e projetos reais.
Parabéns a todos as professoras e professores guerreiros que continuam acreditando, apesar das frustrações. E em especial aos meus colegas de trabalho da minha querida Barra do Corda, MA.”
Rozelia Parrião, Barra do Corda, MA.
Endereço eletrônico: rozeliaparriao@hotmail.com

“Hoje, mais do que nunca, é na educação formal da escola que são trabalhadas todas as demandas da criança, pois vemos uma desestruturação enorme na base da nossa sociedade: a família. Assim, a escola aparece para a criança como um porto seguro para sua estrutura de vida emocional e social.
É o professor que está sendo responsabilizado pela educação integral de seus alunos. É ele que necessita ter em sua bagagem os conhecimentos, habilidades e competências para trabalhar com a criança a emoção, a razão, as atitudes, as condutas e os bons hábitos, além de todo o processo pedagógico. Enfim, a educação que sempre foi dada em casa, agora, cabe ao professor. Porém, com todas estas transformações, as pessoas esquecem que o professor é humano.
O professor deseja apenas ser reconhecido e respeitado pelo papel que exerce na sociedade. Proponho para todos um resgate do que foi o professor em suas vidas? Até quando seres humanos heroicamente preparados pelas universidades levantarão de manhã para cuidar do filho alheio?”
Esther Cristina Pereira, diretora da Escola Atuação de Curitiba e diretora de Ensino Fundamental do Sinepe, PR.

“Que o educador é peça fundamental entre as demais profissões, não há quem discorde. É o professor um decisivo agente de revolução social, de quebra de paradigmas e preconceitos, construção de valores e virtudes.
Se nos sentimos magoados com alguém a quem ajudamos a trilhar o caminho, como em A agulha e o novelo de linha, de Machado de Assis, isso pouco importa. Individualizar o importante processo de entrelaçar a malha de um aprendizado libertador é o que não devemos fazer.
Ser linha ou agulha, para a confecção da camisa que deve ser vestida por todos os que fazem a educação. Para solidificarmos os alicerces desse país, faz-se necessário não negligenciarmos a ação docente, não torná-la puramente mercenária. Seremos mais humildes e atuantes naquilo que, por escolha ou destino, escolhemos fazer: educar.”
Reinaldo Camilo
Endereço eletrônico: reinaldoeneuma@hotmail.com

"A escola precisa ser reencantada, encontrar motivos para que o aluno vá para os bancos escolares com satisfação, alegria. Existem escolas esperançosas, com gente animada, mas existe um mal-estar geral na maioria delas. Não acredito que isso seja trágico. Essa insatisfação deve ser aproveitada para se dar um salto. Se o mal-estar for trabalhado, ele permite um avanço. Se for aceito como uma fatalidade, ele torna a escola um peso morto na história, que arrasta as pessoas e as impede de sonhar, pensar e criar".
Moacir Gadotti, professor e diretor do Instituto Paulo Freire em São Paulo

“O professor é um pastor de sonhos e mediador de projetos”
Rubem Alves, escritor
(Fonte: Mundo Jovem)

Expulso do Chade Bispo italiano, que pedira justiça para as populações pobres


O governo da República do Tchad expulsou ontem, o Bispo italiano, Mons. Michele Russo, por ter criticado, durante a homelia dominical, no passado dia 30 de stembro, a má gestão dos dividendos relativos à extração do petróleo no país denunciando sobretudo o facto de a população local viver numa situação de indigência. Segundo certos observadores, por detrás desta decisão do governo tchadiano, estão sobretudo as pressões das companhias petrolíferas que, desde há tenmpos, mal suportavam as críticas deste prelado. O Tchad produz cerca de 120.000 barís de petróleo por dia que nada têm beneficiado a população local, que continua a viver na miséria, facto que levou certos expoentes da socieade civil tchadiana a pedirem ao governo de investigar sobre os dividendos da indústria petrolífera, por forma a poder melhorar as condições de vida dos cidadãos. De recordar que o próprio governo se tinha comprometido em investir 70% dos dividendos da produção petrolíferas para a redução da pobreza no país. (Fonte: Rádio Vaticano)

Home > Sínodo > 2012-10-13 13:12:47




"Sínodo" significa "caminhar juntos" com o homem de hoje, como Jesus caminha conosco


O mundo muitas vezes está vazio e sem esperança, e não acredita, mas Jesus não o abandona. Mais ainda, caminha lado a lado, silenciosamente, para lhe fazer sentir a sua presença: sugestivas observações do Papa, ontem, no final do almoço no Vaticano com os padres sinodais, os bispos que participaram há 50 anos atrás no Concílio e os Presidentes da Conferências Episcopais. Presentes também o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I e o Arcebispo de Cantuária, Rowan Williams.
"É uma bela tradição criada pelo Beato João Paulo II esta de coroar o Sínodo com um almoço em comum" – comentou Bento XVI, contente por este momento de pausa dos trabalhos e sublinhando em particular a presença ao seu lado do Patriarca Ecuménico de Constantinopla e do Primaz da Comunidade Anglicana. O Papa fez notar que a palavra “sínodo” significa “caminho comum”, caminhar juntos:
Para mim esta comunhão é um sinal de que estamos em caminho para a unidade e que avançamos no coração. O Senhor nos ajudará a avançar também externamente.
A alegria de estar juntos, afirmou o Papa, reforça-nos também no mandato da evangelização. E recordou o episódio dos discípulos de Emaús que, disse, "são um pouco a imagem do mundo agnóstico de hoje":

Jesus, esperança dos discípulos, estava morto; o mundo vazio; parecia que Deus realmente ou não existisse não se interessasse de nós. Com este desespero no coração, mas todavia com uma pequena chama de fé, continuam o caminho. O Senhor caminha misteriosamente com eles e ajuda-os a perceber o mistério de Deus, a sua presença na história, o seu caminhar silenciosamente connosco. No final, na ceia, quando já as palavras do Senhor e a sua escuta tinham aceso o coração e iluminado a mente, reconhecem-no na ceia e, finalmente, o coração começa a ver.

Todos estamos a caminho com os nossos contemporâneos – concluiu o Papa:
Peçamos ao Senhor que nos ilumine, nos acenda o coração, para que se torne “vidente”, e nos ilumine a mente. E peçamos que na ceia, na comunhão eucarística, possamos realmente ser disponíveis para o ver e, assim, inflamar também o mundo e dar a Sua luz a este nosso mundo. (Fonte: Rádio Vaticano)
Home > Igreja > 2012-10-13 10:48:31



Uma floresta, em Israel, em memória do cardeal Martini


Por iniciativa do Rabino italiano Giuseppe Laras em colaboração com a Fundação Cultural (católica) S. Fedele (de Milão) e com o Fundo Nacional Hebraico, foi aberta uma subscrição pública com o objectivo de plantar em Israel uma floresta em memória do Cardeal Carlo Maria Martini. Já existem em Israel florestas plantadas em honra de alguns papas (João XXII, João Paulo II e Bento XVI). Neste caso será em memória de um grande Cardeal.
É a primeira vez que uma instituição hebraica em colaboração com instituições cristãs promove uma iniciativa deste tipo. O Rabino Laras fez questão de envolver cristãos e hebreus, para organizarem juntos o acontecimento. Oferecendo árvores em memória do Cardeal Martini qualquer pessoa de boa vontade poderá participar na iniciativa. A floresta de alguns milhares de árvores surgirá em Tiberíade na Galileia, localidade muito amada pelo Cardeal e com uma carga simbólica muito forte quer para hebreus quer para cristãos.
Como afirmou o Padre Lino Dian , superior da Comunidade dos Jesuítas de S. Fedele, na apresentação do projeto, é muito significativo a iniciativa tenha sido apresentada por ocasião dos 50 anos do início do Concílio Vaticano II. É muito belo recordar o Cardeal Martini plantando uma floresta que irá simbolizar um dos melhores frutos do Concílio como é o diálogo hebraico - cristão. (fonte: Rádio Vaticano)


  Home > Cultura e sociedade > 12/10/2012 13:45:22



No Compasso do Brasil: Vinícius de Moraes e a Arca de Noé


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Cidade do Vaticano (RV) – Na semana passada abrimos espaço para Vinícius de Moraes e sua trajetória na poesia e na música – se é possível separá-las. Desta vez, nosso convidado Zé Galia conta e canta histórias e músicas da fase infantil de Vinícius de Moraes, cuja marca indelével veio com a gravação do disco “A Arca de Noé”, que contou com as vozes dos maiores nomes da MPB, como Elis Regina.

“Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...”. Por muitas gerações a música “A Casa” embalou sonhos das crianças – e não só. Muitos adultos também foram contagiados pela poesia musicada de Vinícius de Moraes. Mas você sabe como Vinícius acabou escrevendo essa música? De onde veio a inspiração do “Poetinha”?

O tema é o lado infantil de Vinícius de Moraes e, como explica Zé Galia, em uma música em especial ele deixa transparecer exatamente quem é Vinícius. Seja na poesia, na música, no cinema ou nos trabalhos diplomáticos, Vinícius nunca foi tão “ele mesmo” quanto nas letras da Arca de Noé. Mas, além disso, você sabia que o único filme brasileiro vencedor de um Oscar de filme estrangeiro foi inspirado numa peça de Vinícius?

Entre muitas histórias e acordes, os Estúdios da Rádio Vaticano por dez minutos se transformam em um pedacinho de Brasil. Música de qualidade e informação para quem não esquece os tempos em que a música brasileira era muito mais do que tchu tchu tcha tcha...
(RB)
   Home > Sínodo > 13/10/2012 11:00:15



Presidente da Pontifícia Academia das Ciências no Sínodo: ciência e fé se complementam


Cidade do Vaticano (RV) - Conclui-se neste sábado a primeira semana de trabalhos do Sínodo dos Bispos, dedicado à nova evangelização. Na programação de hoje, a continuação da discussão geral na Sala do Sínodo.

Já na tarde desta sexta-feira os Padres sinodais ouviram o pronunciamento do Dr. Werner Arber, presente na Assembléia como convidado especial. Prêmio Nobel para a medicina em 1978, em 2011 Arber foi nomeado por Bento XVI presidente da Pontifícia Academia das Ciências, primeiro protestante a desempenhar tal encargo. As relações entre ciência e fé estiveram no centro de seu pronunciamento.

Ciência e fé são e devem continuar sendo elementos complementares para o conhecimento humano: esse foi o ponto focal do pronunciamento de Arber. Um discurso técnico, mas também muito humano, baseado na consciência de que a ciência "até agora não conseguiu encontrar respostas pertinentes" a todas as interrogações do homem, sobretudo àquelas que "transcendem a esfera natural". Papel que, ao invés, os credos religiosos podem desempenhar.

Bento XVI encontrava-se presente na Sala do Sínodo e ouviu com atenção o presidente da Pontifícia Academia das Ciências citar o Gênesis para demonstrar que desde então existia uma concordância entre fé e ciência, porque o Antigo Testamento traz uma sequência lógica de eventos possíveis para a criação da vida.

O presidente da Pontifícia Academia das Ciências afirmou que "até então a ciência ainda não tem uma noção precisa dos fundamentos da vida", ou melhor, da chamada "criação do nada", a qual permanece "matéria a ser tratada mediante a filosofia".

E mesmo considerando que possa existir vida em outros planetas, o Nobel chamou a atenção: falta a evidência científica dessa hipótese.

Mas a que serve hoje a ciência? Arber o disse claramente: a ciência abre a novas aplicações tecnológicas que melhoram a vida e o ambiente do homem, plasmando o seu futuro. Nessa ótica, portanto, Igreja, sociedade civil, economia e ciência são chamadas a assumir a co-responsabilidade de estabelecer uma nova concepção do futuro que comporte benefícios a longo prazo para toda a humanidade.

Para alcançar esse resultado é preciso que as sociedades modernas respeitem regras de conduta oportunas, facilmente aceitáveis se radicadas na fé religiosa. No fundo, afirmou Arber, também Jesus seria favorável à aplicação da ciência para o bem da humanidade e no respeito pelas leis da natureza.

As plantas transgênicas são um exemplo prático de tal princípio: métodos adotados para criá-las seguem as leis naturais da evolução biológica, explicou Arber, e não comportam riscos ligados à engenharia genética.

Portanto, nessa ótica poderiam realmente mitigar o problema da fome no mundo, em vista de um futuro em que o desenvolvimento seja seguro, responsável e sustentável. (RL)
Home > Sínodo > 2012-10-13 11:01:19




Muitos e diversificados os temas abordados no Sínodo dos Bispos


Vizinhança e solidariedade para com a Nigéria, com votos de que a religião não seja manipulada pela política mas seja um instrumento de paz. Este o pensamento expresso sexta de manhã pelo Sínodo dos Bispos, que decorre no Vaticano sob o tema da nova evangelização. Na ordem do dia esteve também o escândalo dos abusos sexuais que, no dizer da Assembleia, não se deve ter medo de reconhecer.

Uma oração pela Nigéria, particularmente pelo Norte do País, cenário de numerosos e prolongados conflitos: se abre assim a sétima Congregação geral do Sínodo dos Bispos. Os Prelados exprimem vizinhança e solidariedade para com a Igreja nigeriana que se tem esforçado por promover a paz e a justiça, na esperança que a religião não seja manipulada para fins políticos ou de certos grupos, mas seja realmente um instrumento de reconciliação.

Em seguida, as atenções da Assembleia episcopal fixam-se no escândalo dos abusos sexuais. Não se deve ter medo de reconhecê-los, dizem os Bispos, antes pelo contrário: a nova evangelização não deve esquecer as vítimas de tais abusos, mas sim escutá-las, procurando compreender a sua dor e desconfiança. O que se deve fazer, continuam os prelados, é criar ambientes sãos para as crianças e os mais vulneráveis. Para tal precisamos de uma mudança na mentalidade e nas estruturas da Igreja, juntamente com uma maior participação das mulheres.

Outro tema particularmente sentido pela Assembleia é o do sacerdócio: crise da fé e crise das vocações são interligadas, dizem os Bispos, talvez também por causa da própria Igreja já não se apaixonar como no passado pela pregação de Cristo. A escolha vocacional não deve ser interesseira, mas deve ser uma opção preferencial por Cristo: se a mensagem do evangelho já não é atraente para os fiéis é talvez porque já não o é para os próprios sacerdotes, suspeita o Sínodo.

O pensamento dos Bispos vai, depois, aos mais pobres, incluindo os que o são no espírito, discriminados pela sociedade por razões de raça, género, casta. Hoje em dia, quando o eixo da cristandade se vai deslocando cada vez mais para os países em desenvolvimento, sublinham os prelados, a atenção aos marginalizados deve ser o primeiro ponto da agenda da nova evangelização.

E ainda: o Sínodo enfrenta o tema das relações entre a ciência e a fé, confirmando que elas são distintas mas não contrapostas, já que é único o seu objecto, ou seja, o ser humano. É, por conseguinte, indispensável, um diálogo recíproco livre de arrogância e confusão das respectivas abordagens.

No mesmo contexto, a Assembleia episcopal enfrenta a emergência educativa: hoje, as escolas e as universidades, sobretudo as católicas, são sempre mais submetidas ao controlo do Estado, que impõe a sua visão através dos programas, os livros de texto e a formação dos docentes, definida um verdadeiro “cavalo de Tróia”. Em muitos casos, no Ocidente, isto tem provocado uma espécie de descristianização, e é pois urgente que a Igreja promova o diálogo entre a fé e a cultura, envolvendo na actividade formativa as famílias e os outros centros educativos, como os centros paroquiais.
Ainda no âmbito da secularização, a Aula do Sínodo reconhece o sucesso do Átrio dos Gentios, iniciativa lançada pelo Papa e promovida pelo Pontifício Conselho da Cultura para favorecer o diálogo com os não crentes que não conhecem a Deus mas que, no fundo, O procuram. É igualmente fundamental um outro tipo de diálogo: o diálogo inter-religioso, sobretudo lá onde ele se declina como cristão-islâmico. Neste âmbito, tal diálogo deve ser visto essencialmente como um diálogo de vida, no coração do testemunho evangélico.

Os temas que tinham dominado a discussão geral de quinta à tarde foram, pelo contrário, dois: as paróquias e os mass media. Em relação às primeiras, os Bispos as definem “lugares privilegiados” para a nova evangelização e a transmissão da fé, porque sem um novo impulso missionário das comunidades paroquiais, será difícil viver uma nova evangelização radical.
Quanto aos mass media, o Sínodo pede aos Pastores, professores e catequistas de compreender melhor o desafio de evangelizar num mundo em que a comunicação de massa tem poder sobre a esfera religiosa e moral do homem. Não é suficiente, sublinham os Bispos, que a Igreja tenha os seus próprios mass media ou que promova filmes religiosos: o que se deve fazer é aproximar os fiéis à natureza do mistério da fé como antídoto à espectacularização da realidade. Mais concretamente, para ser evangelizadora a Igreja deve ser mediática. E os jornalistas, chamados a ascender no homem a esperança através da verdade, devem sentir-se como capitães de um navio, para salvar a humanidade do mar do secularismo contemporâneo.

A Assembleia dos Bispos não esquece os doentes e todos os que sofrem, e sublinha a necessidade de incluir, no projecto evangelizador, o cuidado pelos enfermos e o alívio dos sofrimentos, olhando para a Igreja como comunidade regenerada pelo Senhor e por sua vez também regeneradora. Também os jovens não são negligenciados pelo Sínodo: entre os destinatários da nova evangelização, esses ocupam um lugar primário porque, mesmo que distantes da prática religiosa, levam no coração a fome de Deus. A atenção dos Prelados vai, particularmente, aos filhos de casais divorciados e que voltaram a casar, que muitas vezes permanecem alheios aos sacramentos por causa da não participação dos seus pais. E é aqui, então, onde é necessária uma transformação no sentido da caridade pastoral e uma reflexão sobre os modos e os tempos necessários para o reconhecimento da nulidade do vínculo matrimonial.