quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Educação

"O que muda no mundo moderno é a necessidade de construir conhecimento em vez de permanecer apenas na transmissão"(Pedro Demo). Quando não se tem o que fazer e nem sabe o que fazer, então, procuram em cima da hora qualquer coisa. O caminho mais fácil é a transmissão, pois, tudo está pronto e acabado. Que pena! E aí? Um corre para o computador, outro vai para o circo, outros escolhem culpados e amanhã será outro dia. O que será do amanhã sem a esperança? (CARLOS)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Cidade sem cidadania?

Nos dias atuais ninguém pode sobreviver sem os instrumentos da cidadania. Toda pessoa tem direitos e deveres que devem ser respeitados. Um povo que nem cidadão é, é um povo sem emprego, refém da violência e sem nenhuma perspectiva de vida melhor. Estamos como numa barca sem rumo e sem direção. Falta tudo que é necessário para o povo ser feliz. O que seria tudo nesse instante? Em primeiro lugar a dignidade humana precisa ser respeitada e resgatada para que o ser humano se torne novamente alguém que faça projeção de um futuro melhor.
Cidade sem cidadania é cidade sem governo que represente o povo, principalmente os mais pobres. Estes estão desamparados sem emprego e renda, sem possibilidades para viver dignamente.Uma cidade assim só pode ser infeliz porque perdeu a capacidade de sonhar por um mundo melhor pleno de liberdade. Parece que não temos mais o que contemplar. Tudo indica que o restinho de humanidade que ainda resta está preste a ser destruído pelos violentos da cidade. Os violentos estão em todas camadas sociais agindo de forma diferente. 
Felizmente, temos uma boa notícia. Existem pessoas de boa vontade que sabem agir do lado do bem, com discurso e prática coerentes. Estes não aparecem nem são cogitados porque, eles, possuem algo que faz a diferença na sociedade: tem um coração incorruptível. Estes são vistos, apenas, aos olhos de Deus que é amor misericordioso. (CARLOS)

domingo, 3 de novembro de 2013

Com Marcelo Barros, reflita

 Para um mundo como o nosso quais seriam as bem-aventuranças que deveríamos proclamar hoje em nome de Jesus? Quem consegue vacinar-se contra o consumismo proposto pela publicidade? Quem mesmo em uma sociedade individualista e de competição consegue ter um espírito comunitário e solidário? Quem não perde a esperança de um novo mundo possível? Quem vive a espiritualidade como pessoa normal e não como gente neurótica? Que mais? 

sábado, 2 de novembro de 2013

Vem aí mais uma jornada missionária

Lideranças do Setor I, centro, se encontram nesse domingo dia 3 de novembro para visitar os moradores das ruas do nosso setor. As atividades do mês de outubro foram positivas. Tivemos missa em todos os setores, visita às casas do povo da cidade e encontro para novenas em famílias. O Padre Matias e o Padre Lenilson deram grande assistência aos setores. O povo está muito feliz com a setorização porque sente a presença da Igreja nas bases junto do povo de Deus. Domingo, antes da missa, temos uma rápida reunião para mais uma jornada missionária começando no dia 12 de novembro até o dia 18 de dezembro. Vamos participar!

Hoje é dia de finados

A saudade que hoje nos invade é a mais fiel consequência de que pessoas e momentos foram e são importantes em nossa vida. Que a ausência física nos faça ter mais certeza na eternidade, em Deus. E que se hoje sentimos falta é porque não somos só o presente. Marcas do passado nos mostram quem somos, e nos apontam o futuro para onde devemos caminhar. Paz e bem. (Andreson Madson)

Sobre a morte, uma boa reflexão escrita pelo monge Marcelo Barros

 Nessa noite, em vários lugares do continente, as pessoas recordam seus entes queridos já falecidos. Nossa sociedade tem medo de falar da morte e disfarça como pode a experiência da morte. De fato, a morte, enquanto minha, é uma experiência impensável. Epicuro dizia que se eu existo, a morte não existe. Se a morte acontece, eu não existo mais. Então, eu não posso fazer a experiência da morte. Mas, a faço quando experimento a morte de uma pessoa que amo. Kant escreveu: “Quanto à morte, ninguém pode experimenta-la por si mesmo, mas só a apreende na morte do outro". O medo de morrer não é medo da morte mas medo de ser morto. 
         As tradições religiosas revelam que a vida não é  penas biológica, nem a morte é mero acidente de percurso. Como diz a Bíblia: “Para todas as coisas, há o momento certo. Existe o tempo de nascer e o tempo de morrer”(Ecl 3). Rubem Alves compara a vida com uma sinfonia na qual a morte é o último acorde.  Como se a morte dissesse: “É pena, mas está completo. Para que seja belo, é preciso que agora acabe”.  
         A sociedade urbanizada não consegue viver de forma  integrada a comunhão com seus falecidos. Muitos não vêem mais sentido em ir ao cemitério ou a um velório. Nas culturas antigas, velava-se o defunto em casa, em um cerimonial de convivência. As pessoas cantavam. Havia comidas próprias para os que passavam a noite. Atualmente, paga-se uma capela de cemitério e reduz-se o velório ao tempo mínimo. A morte é disfarçada. É um assunto que se evita. Essa dificuldade de lidar com a morte de um modo digno já aparece no fato de que a ciência finge que controla a vida. A morte parece reduzida a um acidente fatal. Ninguém mais morre “naturalmente”. Ou aparece uma doença traiçoeira, ou acontece um acidente fatal. 
              Quando a vida é desumanizada, a morte também perde o seu sentido, a sua sacralidade. A sociedade desenvolve um culto ao corpo e à beleza física. As pessoas são educadas a fechar-se em si mesmas, despreparadas para enfrentar a morte dos outros e a sua própria. A sociedade gosta tanto da literatura e do filme de fantasma e vampiro porque sente confusão diante da morte, mistura mortos e vivos. Como se o ideal de todos fosse “morrer velhos, mas esbeltos”. De fato, a morte humaniza a vida porque revela que somos criaturas limitadas. Educar nossos filhos fugindo da questão da morte não os ajuda a assumir os próprios limites e os dos outros. Como não levam a sério a morte, as pessoas são facilmente empurradas para a violência e o desrespeito à vida. Cada vez mais, como dizia Guimarães Rosa:  “viver é muito perigoso”. 
            As religiões e culturas tradicionais têm uma importante função: revelar que Deus nos criou para a vida e uma vida digna e plena. Agrada a Deus quem defende a vida em todos os aspectos e dimensões: a vida própria, a dos outros e a do universo. Lutar pela vida, contra a dor e a destruição inclui a sabedoria de acolher a irmã morte quando, de algum modo, ela nos vem. Se cremos em Deus, temos confiança de que  morte não é o fim. Se não, a morte seria deus e o amor de Deus não valeria nada. A morte continua sendo sempre uma tragédia. Mas, as religiões vêem caminhos para além da morte. Muitos creem na reencarnação. Os cristãos proclamam a ressurreição. Esta esperança muda a forma de encarar a morte. 
               A maneira como a sociedade se organiza diante da morte está estreitamente ligada ao modo como ela organiza a vida. Na sociedade ocidental, diante de um morto a gente pensa: “De que morreu?”. Nas sociedades tradicionais, a pergunta é “Por que morreu?”. Através dela, o grupo se põe a questão da sua responsabilidade, expressa o sentimento de culpa. Viver e morrer não são atos vividos no isolamento. 
              De fato,  o espírito é sempre encarnado e o corpo sempre espiritualizado. A morte é a cisão entre um tipo de corporalidade limitado, biológico, restrito a um pedaço do mundo, isto é, nosso corpo e outro tipo de corporalidade em relação à matéria, ilimitado, aberto, pancósmico que corresponde ao novo modo de ser em que entra o homem após a morte, a eternidade. 
                      Nos Evangelhos, Jesus sofre quando pressente que vai ser morto. A morte é inimiga do ser humano e a ela tudo está submetido. A carta aos hebreus diz que Jesus elevou orações e súplicas com lágrimas Àquele que o podia salvar da morte (5, 7). Morre dando um grande grito.    “A morte é o último inimigo a ser reduzido ao nada por Deus” (1 Cor 15, 26). Deus não substitui o velho pelo novo. Ele faz do velho o novo. A ressurreição é uma forma de estar com Cristo. 


                  Antes de ser assassinado, Dom Oscar Romero, arcebispo de El Salvador, disse: “Estou ameaçado de morte. Como cristão, não creio na morte sem ressurreição. Se me matam, ressuscitarei no meu povo… Sinto-me obrigado a dar a vida por quem amo que são todos os salvadorenhos, inclusive aqueles que vão me assassinar… Que meu sangue seja semente de libertação e sinal de que a esperança será, em breve, realidade”.
Fonte: Marcelo Barros

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Valorização do conhecimento

"A valorização do conhecimento cotidiano é hoje considerado como um elemento importante no trabalho pedagógico de qualquer disciplina escolar". (Giardinetto)