Continuemos no sonho, no sonho de um mundo que consiga reunir todos os explorados do mundo e se faça a revolução necessária: faça-se a paz e a justiça, a verdadeira igualdade e partilha dos bens. E com amor, os ricos e poderosos sejam despedidos de mãos vazias.
domingo, 11 de agosto de 2013
O sonho continua
Continuemos no sonho, no sonho de um mundo que consiga reunir todos os explorados do mundo e se faça a revolução necessária: faça-se a paz e a justiça, a verdadeira igualdade e partilha dos bens. E com amor, os ricos e poderosos sejam despedidos de mãos vazias.
Pesquisa indica
Pesquisa indica que Papa Francisco é o mais 'retuitado' do mundo


A pesquisa explica que mais importante que o número de seguidores de um perfil é o compartilhamento das mensagens que são escritas nele, a chamada ‘retuitagem’. Isso significa que quem segue o Pontífice considera suas mensagens tão importantes que compartilha os tuítes com seus próprios seguidores.
“Dessa forma, aumenta incrivelmente o número das pessoas que recebem as mensagens do Papa”, afirmou Mons. Paul Tighe, secretário do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, em entrevista ao jornal da Santa Sé, o ‘Osservatore Romano’.
O post mais retuítado da história foi o anúncio do presidente americano Barack Obama sobre sua reeleição - compartilhada cerca de 800 mil vezes. O líder dos EUA tem, contudo, uma média de 2.309 retuítes.
O perfil de Francisco no Twitter, o @Pontifex, já superou os 8 milhões de seguidores.
(CM)Fonte: Rádio Vaticano
sábado, 10 de agosto de 2013
19º Domingo Comum
Saber esperar e vigiar em qualquer momento
É ser amigo de Deus!
São Lucas 12, 32-48
«Não
tenhas medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar a vós o
Reino”. Vendei vossos bens e dai esmola [...] (vv. 32-34)». Antes de qualquer uma outra iniciativa,
Jesus tem a preocupação de exortar aos seus discípulos missionários com essas
recomendações ao abandono na Providência amorosa de Deus e ao desprendimento
dos bens efêmeros. Eles não se sentem tão seguros, porque têm consciência de
que são resumidos e fracos, e que estão diante de um mundo hostil: apesar de
ser um pequeno número e sem recursos humanos, os discípulos, aos poucos vão
vencendo o medo, pois foram admitidos no Reino de Deus que é indestrutível (cf. Lc 1, 33).
Jesus recomenda a não acumular bens,
mas a reparti-los com os carentes. As boas obras de misericórdia em geral (cf. Mt 25, 31-46) constituem uma riqueza que
não se perde, pois essas obras terão uma recompensa eterna nos céus.
O texto nos apresenta três
parábolas: a dos “criados vigilantes” (vv. 35-36), a do “ladrão” (v. 39) e
a dos “servos administradores”. De que tratam as parábolas? As duas primeiras
referem-se à necessidade da vigilância e a terceira à necessidade da
fidelidade.
Criados vigilantes (35-40).
Esta
parábola aborda o tema da vigilância ativa na espera do Senhor, que está a
serviço de qualquer um. Por isso as expressões «Rins cingidos» e “lâmpadas
acesas” lembram a atitude
básica do discípulo missionário seguidor de Jesus: “Estejam com as mangas
arregaçadas”, ou seja, rins cingidos e com as lâmpadas acesas: Isto é,
literalmente falando, rins
cingidos é o mesmo que
colocar ao redor da cintura o cordão que amarra a túnica: é um gesto habitual,
próprio de quem quer trabalhar; estar à disposição de Deus.
Iluminados pela história contada a respeito dos servos que esperam seu senhor
voltar do casamento (vv.
36-38), compreendemos melhor a vigilância e a prontidão própria de nossa parte
como cristãos. E, para fins de complemento e ajuste ao sentido da parábola, o
senhor que retorna para casa, ao encontrar os servos vigiando, os fará sentar á
mesa e os servirá. Agora, sim, a nossa compreensão cada vez se amplia diante da
certeza de que esse senhor significa ser Jesus Cristo que veio para dar a vida.
Atenção! É possível que alguém pense
que a vida concedida por Ele chega de qualquer jeito, de mãos encruzadas; não,
é preciso interação entre a fé, a esperança e o amor, ou seja, vigilância e
prontidão. Vitória da Vida sobre a morte, não se aguarda cochilando, mas
lutando, construindo sempre. É uma questão de parceria entre Deus e o
homem.
ü Outra parábola: A do ladrão que chega sem ser
esperado (vv. 39-40)
Parece ser intrigante essa parábola!
Como um ladrão, que de forma inesperada, imprevista pode arrombar a nossa casa
e roubar tudo o que temos, Deus se apresenta na nossa história, na nossa vida,
vindo de improviso. Se for assim, Deus parece ser estranho, não é?
Qual é mesmo o sentido da parábola?
Vejamos bem, entre as tantas vindas do Senhor, há uma que é definitiva: Aquela
que registra o Senhor no final da nossa vida! Essa é a mais importante das suas
vindas e é necessário que nos encontre devidamente preparados. Mas sempre é bem
vindo o alerta: Cuidado! Esforcemo-nos para que a sonolência, mãe do
indiferentismo, não nos domine! Pessimismo, nunca! Otimismo, sempre!
ü A terceira parábola (vv. 41-48): A do administrador
fiel e responsável!(41-46)
Pedro pergunta ao Mestre: “Senhor,
estás contando esta parábola só para nós, ou para todos?” (v. 41). Todos –
responde o Mestre – devem vigiar, mas, sobretudo aqueles que na comunidade são
os responsáveis por esse ou aquele ministério (1 Pd 4,10-11).
Aqui é válido salientar que, nessa parábola,
a vigilância se transforma em serviço-doação-promoção ao próximo, a exemplo doSenhor
que veio para servir e amar.
O Mestre nos chama atenção para os dois tipos de administradores: um fiel e prudente, o outro negligente e arrogante.
A tarefa que o Senhor nos dar quando nos chama, não é a de dominar as pessoas,
mas acolher, servindo-as sem distinção. Ofereçamos a todas elas o Pão da
Palavra, o Pão da Eucaristia, o diálogo, o acolhimento, a compreensão, a
solidariedade sempre. É esta a característica de nossa missão como
administradores fieis e responsáveis, frente à comunidade.
Agindo diferentemente, ou seja, como
negligente e arrogante, aguardemos, portanto a sentença, que, aliás, será
drástica: “O Senhor o expulsará de sua casa e o fará participar do destino dos
infiéis” (v. 46).
Livra-nos, Senhor, em vez de sermos
servidores, sermos patrões dominadores, senhores. Ai desses administradores:
diáconos, padres (nós), bispos, animadores de comunidades infiéis – diz Jesus –
que se comportam deste modo!
ü Quanto maior for o conhecimento, maior será o compromisso (vv.
47-48)
« A quem muito foi dado…». Temos aqui a forma impessoal da voz
passiva para, segundo o costume judaico, evitar pronunciar o nome inefável de
Deus, por motivo de respeito, equivalendo a: «a quem Deus muito deu...». No dia de juízo haverá uma
desigualdade de castigos proporcionada à responsabilidade de cada um. É fácil
perceber que os discípulos de Jesus são aqueles que «sabem o que o Senhor
quer» (v. 47) e aqueles «a quem muito foi dado» (v. 48).
O que foi dado e confiado aos
discípulos de Jesus? “Não tenha medo, pequenino rebanho, pois foi da vontade do
Pai dar a vocês o Reino” (v. 32).
Padre Francisco de Assis
Pároco
PARÓQUIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
NOVA CRUZ – RN
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Formação política para o povo
A realidade é desafiadora. Nela somos agentes da transformação social. Só discurso não muda a vida. O que muda a vida é a luta organizada de todos que estão à margem da sociedade, esquecidos e muitas vezes manipulados pelas mentiras. Por isso nosso olhar deve ser um olhar politizado e comprometido com os mais pobres. O povo vem sendo enfraquecido historicamente por um poder que vem desde o período colonial.
É preciso olhar com mais ternura e compaixão para os mais pobres do mundo. Eles necessitam de apoio e de liderança independente. Que a nossa participação possa ser útil no processo de formação política do povo. (CARLOS)
domingo, 4 de agosto de 2013
18º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Eis a loucura: acumular bens para si!
Eis a sabedoria: compartilhar o que tem!
Ø Evangelho: Lc 12,13-21
Jesus é tratado como se fosse um
mediador. Certa vez, numa
destas contendas familiares, Jesus fora escolhido para ser mediador entre dois
irmãos que brigavam para salvaguardar seus bens. Ou seja, um parece que está
sendo injusto, enquanto o outro está sendo vitimado.
Nesse caso, como talvez noutros,
acharam que o jovem Mestre poderia ajudar a contornar o conflito. Porém,
tiveram que ouvir uma resposta surpreendente, decidida, forte, negativa aos
interesses deles: “Quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós?” (v. 14).
De cara é possível que nos apareçam
algumas dúvidas, quanto ao comportamento de Jesus. Talvez, quem sabe, será que,
diante de tal reação alguém não se levante para discordar dele, julgando-o
insensível diante do apelo tratado?
Mas qual é mesmo a
reação-orientação do querido Irmão, o Mestre Jesus? Ele lhes disse assim:
“Atenção! Abstende-vos de qualquer cobiça, porque mais rico que alguém seja, a
vida não depende dos bens” (v. 15). Causa
de todos os males. Como é percebível, Jesus não se demora nem se basta
na dimensão periférica dos problemas, mas vai às raízes dos mesmos. Ou seja, a
sua preocupação chave é com a causa
de todos os males: a ganância desenfreada pelos bens materiais, a fome
insaciável de acumular sempre mais.
O acúmulo é roubo, além de ser loucura. O senhor da parábola parece
ser um louco, “pois sua riqueza fora construída sobre colunas falsas”, isto é,
o que conseguiu foi à custa das práticas injustas, sacrificando, tomando e
explorando os outros, deixando-os sem o sagrado direito (férias, 13º salário,
seguro desemprego, jornada de trabalho, além de tantos outros...). Nesta mesma
noite você vai ter que devolver a sua vida. E as coisas que você preparou, para
quem vão ficar?” (v. 20). O
julgamento de Deus é severo: quem vive para a cumular bens materiais não passa
de um ladrão; de um insensato!
Dito isto, que juízo
moral é possível ser feito a respeito da riqueza? Ela é boa ou má? Não nos
parece que Jesus tenha amaldiçoada a riqueza. O que é condenável é a prática da
concentração dessa riqueza em mãos de alguns, enquanto a grande maioria dos
irmãos está com o pires na mão pedindo para sobrevir.
“É preciso se ter cuidado com a idolatria da riqueza. Ela se
institucionaliza em formas concretas de injustiça, dentro de inspirações
ideológicas materialistas, marcadas pelo coletivismo ou pelo individualismo”
(P., 495 e 496). “Os bens da terra foram criados por Deus para todos os homens.
Todos e cada um dos homens têm um direito primário, fundamental, absolutamente
inviolável, de usar solidariamente desses bens para se realizarem como pessoas”
(P., 492).
Conclusão: A parábola chega à sua conclusão,
mostrando que o ideal do cristão não é uma vida miserável, inumana. O problema
da censura frente ao rico agricultor, não é por causa de sua riqueza em si,
“mas porque acumulou exclusivamente para si e não enriqueceu aos olhos de
Deus”.
Para refletir:
- Como reagimos na relação
com os bens materiais? Eles servem para criar relações fraternais entre os
irmãos, os mais carentes, ou nos levam ao acúmulo da riqueza, desviando-nos do
caminho que conduz a Deus?
PARÓQUIA
DA IMACULADA CONCEIÇÃO
Nova
Cruz – RN
Pe.
Francisco de Assis Inácio
-
Pároco -
Fonte: Pascom Nova Cruz
sábado, 3 de agosto de 2013
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