sábado, 16 de março de 2013

Poder com roupagem de elogios é falso

O que temos aí é uma corrida desenfreada em busca de prestígio e poder. Quando alguém sem espírito cristão alcança um cargo "elevado" na sociedade passa a sentir fome de elogios, bajulações e exercita a ganância. É o filme que passa permanentemente. Nesse sentido, o elogiado e o que faz elogio sentem a mesma fome. Por sua vez, o povo para eles representa o nada. O povo faz parte apenas da retórica deles. Para eles não importa a condição social, política e econômica do povo. Hoje não está diferente de ontem o abismo entre pobres e ricos aprofunda-se cada vez mais. Os arrogantes do poder não reconhecem essa situação porque avaliam a partir do lugar em que estão inseridos. Eles nunca fizeram a experiência a partir do lugar dos empobrecidos. Claro, senão não estariam no lugar que ocupam.
Até agora o povo não tem motivo para comemorar, fazer festa porque é historicamente oprimido. O que muda é a face da opressão mas ela continua. Povo marginal é povo que fica à margem da sociedade por imposição das condições políticas e econômicas. Quem vai libertar o povo dessa condição não é o opressor mas os oprimidos são os sujeitos de sua libertação. Quem quer ser coerente com o título de cristão deve romper com os poderosos e ficar do lado dos empobrecidos. (Carlos: Fé e Luz)

sexta-feira, 15 de março de 2013

Mipibu real

O documentário "SertãoMundo", Ariano Suassuna fala, dentre muitos, de um ponto muito interessante: O Brasil real (dos pobres) e o Brasil oficial, que cerca o Brasil real. Ele faz uma analogia entre Canudos e favelas do Brasil hoje. Canudos era o Brasil real que foi cercado e destruído pelo Brasil oficial. Vale fazer uma reflexão em cima desse ponto. Trazendo para uma cidade pequena do interior podemos comparar também. Quem é o Brasil real? Dos pobres? Ariano Suassuna defende a cultura brasileira e promove. Sabemos de pessoas que se utilizam da cultura para promover, não a cultura, mas os poderosos. Que pena! É importante que em nossas reflexões, entre amigos, possamos mostrar o abismo que existe aqui.
O verdadeiro educador se coloca a serviço de Mipibu real. Mas, quem é o verdadeiro defensor do pobre? É Deus, o "defensor do pobre, do órfão e da viúva". Quem se coloca contra o pobre, está se declarando contra Deus. O católico não pode trilhar do lado da falsidade e da mentira. Não combina com o ser cristão.
(Carlos)

Marcado para morrer


terça-feira, 12 de março de 2013

PROFESSOR: O MAIOR E MELHOR

 Lutar por uma sociedade justa significa cuidar da dignidade da pessoa humana. Percebemos uma escassez de pessoas que lutam em defesa da dignidade humana. Professores devem lutar para que sua dignidade não seja ofuscada pela desordem do pecado. Os arautos do mal desejam que a educação vá de mal a pior. Os primeiros crucificados são os professores. Tem pessoas que são especializadas para destruir os pequenos e oprimidos. Por outro lado bajulam os poderosos. Por quê? (CARLOS)

DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA

"A pessoa humana não pode ser pensada como absoluta individualidade".

O que resplandece em seu rosto? Raiva? Ira?

Aprender a admirar os justos e praticar a justiça é um caminho árduo e digno. Não há grandeza maior do que trilhar nesse caminho. Esse exercício deve ser permanente, ser justo num mundo injusto. É importante lembrar que crescemos e vivemos em sociedade. Temos o dever moral de contribuírmos com o bem. 
A Doutrina Social da Igreja (144) diz que "no rosto de cada homem resplandece algo da glória de Deus". Quando se ataca e persegue a pessoa humana, desfigura-se o que o homem tem de melhor: o ser bom. Como se pode observar, somos chamados a praticar o bem e evitar o mal procurando ser para o outro um referencial de amor e justiça. Respeitar o outro é valorizar o que resplandece em seu rosto: algo da glória de Deus. (Carlos: Fé e Luz)

domingo, 10 de março de 2013

Povo feliz?

As grandes expedições marítimas inauguraram uma nova história na América. Os povos indígenas sofreram ataques profundos em sua cultura, tentaram destruir por completo a matriz tupi. Os grandes navegadores vieram em busca de riquezas sem a mínima preocupação com a cultura diferente. A riqueza e o poder estava acima de tudo. Vidas foram ceifadas em nome de certas coroas. A exploração sempre se dá em nome de alguém. Alguns povos tinham um estilo de vida comunitária em que os alimentos eram partilhados entre todos. Os invasores destruíram um modo de vida, os índios deram verdadeira lição de organização social.
Hoje, na era tecnológica, não somente os povos indígenas mas milhões de seres humanos vivem à margem da sociedade na condição de explorados e esquecidos. Não basta rezar é preciso lutar de forma organizada e honesta para construírmos um mundo de iguais em direitos e deveres.
O que faz um povo feliz? Já pensou nisso? Povo sem proteção é povo sem liderança. O povo precisa de uma liderança do seu próprio meio. Que não seja burguês nem amante da burguesia. mas que possua algumas paixões, como exemplo: a verdade, o conhecimento, a fidelidade, a coragem, o profetismo.