quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Formação Permanente é Solução

A formação é uma necessidade humana, temos fome e sede de conhecimento. Desde o surgimento da humanidade já havia esse interesse do homem pelo conhecimento. Ele, o homem, é condicionado para o conhecimento. "Conhecer é ser consciente de alguma coisa"(Batista Mondin). O conhecimento sempre foi sinônimo de poder. Garante a sua independência política, econômica e social. Mas, nossa época é marcada pela colonização do conhecimento. Por isso você pode ver alguém de sua classe social sendo cooptada para o lado dos poderosos. Será competência? Sim, competência a serviço dos que possuem mais recursos. Refiro-me aquelas pessoas que se orgulham de fazer o mal. Nesse sentido vendem suas almas.
Acredito na formação permanente e completa, que forme homens e mulheres nos princípios éticos, que os faça respeitar o lugar do outro. Precisamos aprender e desaprender. Aprender a conviver com as diferenças e os diferentes no respeito mútuo. Devemos aprender, também, a lutar pelos direitos contidos na legislação. Temos muito o que aprender ainda nesse mundo.
A arte de desaprender é de suma importância e exige conhecimento. É preciso desaprender uma série de coisas: dizer mentiras, levantar falso testemunho, condenar os justos, excluir os pobres, perseguir quem pensa diferente e tantas outras coisas mais. Que a sabedoria humana possa estar a serviço do bem e radicalmente do mais pobres, sem vez e voz no mundo. (Carlos: Professor)
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Catecismo Católico

Sustentado pela graça divina, o homem responde a Deus com a obediência da fé.

Educação tem fim?

"Educação não tem fim, dura a vida toda"

Catequese de Bento XVI: reflexão sobre o Credo 23/01/2013

Boletim da Santa Sé
(Tradução: Jéssica Marçal - equipe CN Notícias)




CATEQUESE
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Queridos irmãos e irmãs,gostaria de iniciar hoje a refletir convosco sobre o Credo, isso é, sobre a solene profissão de fé que acompanha a nossa vida de crentes. O Credo começa assim: "Eu creio em Deus". É uma afirmação fundamental aparentemente simples na sua essencialidade, mas que abre ao infinito mundo do relacionamento com o Senhor e com o seu mistério. Crer em Deus implica adesão a Ele, acolhimento da sua Palavra e obediência alegre à sua revelação. Como ensina o Catecismo da Igreja Católica, " a fé é um ato pessoal: é a livre resposta do homem à iniciativa de Deus que se revela" (n. 166). Poder dizer acreditar em Deus é também um dom - Deus se revela, vem ao nosso encontro - e um empenho, é graça divina e responsabilidade humana, em uma experiência de diálogo com Deus que, por amor, "fala aos homens como aos amigos" (Dei Verbum, 2), fala a nós a fim de que, na fé e com a fé, possamos entrar em comunhão com Ele.

Onde podemos escutar Deus e a sua Palavra? Fundamental é a Sagrada Escritura, na qual a Palavra de Deus se faz escutável para nós e alimenta a nossa vida de "amigos" de Deus. Toda a Bíblia narra o revelar-se de Deus à humanidade; toda a Bíblia fala de fé e nos ensina a fé narrando uma história na qual Deus leva adiante o seu projeto de redenção e se faz próximo a nós homens, através de tantas luminosas figuras de pessoas que acreditam Nele e Nele confiam, até a plenitude da revelação no Senhor Jesus.


Muito belo, a este respeito, é o capítulo 11 da Carta aos Hebreus, que escutamos há pouco. Aqui se fala da fé e se colocam à luz grandes figuras bíblicas que a viveram, transformando-se modelo para todos os crentes. Diz o texto no primeiro versículo: "A fé é fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê" (11, 1). Os olhos da fé são, portanto, capazes de ver o invisível e o coração do crente pode esperar além de toda a esperança, propriamente como Abraão, do qual Paulo diz na Carta aos Romanos que “acreditou, esperando contra toda a esperança” (4,18).


E é propriamente sobre Abraão que gostaria de concentrar-me e concentrar a nossa atenção, porque é ele a primeira grande figura de referência para falar de fé em Deus: Abraão o grande patriarca, modelo exemplar, pai de todos os crentes (cfr Rm 4, 11-12). A Carta aos Hebreus o apresenta assim: "Foi pela fé que Abraão, obedecendo ao apelo divino, partiu para uma terra que devia receber em herança. E partiu não sabendo para onde ia. Foi pela fé que ele habitou na terra prometida, como em terra estrangeira, habitando aí em tendas com Isaac e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. Por que tinha a esperança fixa na cidade assentada sobre os fundamentos (eternos), cujo arquiteto e construtor é Deus” (11,8-10).


O autor da Carta aos Hebreus faz também referência ao chamado de Abraão, narrado no Livro de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. O que pede Deus a este patriarca? Pede-lhe para partir abandonando a própria terra para ir para o país que lhe mostraria, "Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai, e vai para a terra que eu te mostrar" (Gen 12, 1). Como respondemos nós a um convite similar? Trata-se, na verdade, de uma partida à escuridão, sem saber onde Deus o conduzirá; é um caminho que pede uma obediência e uma confiança radical, ao qual só a fé concede o acesso. Mas a escuridão do desconhecido – onde Abraão deve ir – é iluminada pela luz de uma promessa; Deus acrescenta ao comando uma palavra tranquilizante que abre diante de Abraão um futuro de vida em plenitude: “farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome...e todas as famílias da terra serão benditas em ti” (Gen 12, 2.3).

A benção, na Sagrada Escritura está ligada primeiramente ao dom da vida que vem de Deus e se manifesta antes de tudo na fecundidade, em uma vida que se multiplica, passando de geração em geração. E à benção está ligada também a experiência da posse de uma terra, de um lugar estável no qual viver e crescer em liberdade e segurança, temendo a Deus e construindo uma sociedade de homens fiéis à Aliança, “reino de sacerdotes e nação santa” (cfr Es 19, 6).

Por isso Abraão, no projeto divino, está destinado a transformar-se “pai de  uma multidão de povos” (Gen 17, 5; cfr Rm 4, 17-18) e a entrar em uma nova terra onde habitar. Porém, Sara, sua esposa, é estéril, não pode ter filhos; e o país para o qual Deus o conduz é distante da sua terra de origem, já está habitado por outras populações, e não lhe pertencerá mais verdadeiramente. O narrador bíblico o enfatiza, com muita discrição: quando Abraão chega ao lugar da promessa de Deus: “os cananeus estavam então naquela terra” (Gen 12, 6). A terra que Deus doa a Abraão não lhe pertence, ele é um estrangeiro e como tal permanecerá para sempre, com tudo aquilo que isto comporta: não ter ambição de propriedade, sentir sempre a própria pobreza, ver tudo como presente. Esta é também a condição espiritual de quem aceita seguir o Senhor, de quem decide partir acolhendo o seu chamado, sob o sinal de sua invisível mas poderosa benção. E Abraão, “pai dos crentes”, aceita este chamado, na fé. Escreve São Paulo na Carta aos Romanos: “Ele acreditou, esperando contra toda a esperança e assim e se tornou pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. Ele não vacilou na fé, embora reconhecendo o seu próprio corpo sem vigor – pois tinha quase cem anos – e o seio de Sara igualmente amortecido. Ante a promessa de Deus, não vacilou, não desconfiou, mas conservou-se forte na fé deu glória a Deus. Estava plenamente convencido de que Deus era poderoso para cumprir o que prometera” (Rm 4, 18-21).

A fé conduz Abraão a percorrer um caminho paradoxal. Ele será bendito, mas sem os sinais visíveis da benção: recebe a promessa de formar grande povo, mas com uma vida marcada pela esterilidade de sua esposa Sara; é conduzido em uma nova pátria, mas deverá viver como estrangeiro; e a única posse de terra que lhe será concedida será aquela de um pedaço de terreno para enterrar Sara (cfr Gen 23, 1-20). Abraão é bendito porque, na fé, sabe discernir a benção divina indo além das aparências, confiando na presença de Deus também quando os seus caminhos lhe parecem misteriosos.

O que significa isto para nós? Quando afirmamos: “Eu creio em Deus”, dizemos como Abraão: “Confio em ti, confio-me a ti, Senhor”, mas não como a Qualquer um a quem recorrer somente nos momentos de dificuldade ou a quem dedicar qualquer momento do dia ou da semana. Dizer “Eu creio em Deus” significa fundar sobre Ele a minha vida, deixar que a sua Palavra a oriente a cada dia, nas escolhas concretas, sem medo de perder algo de mim mesmo. Quando, no Rito do Batismo, por três vezes pergunto: “Crês?” em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, a santa Igreja Católica e as outras verdades de fé, a tríplice resposta é no singular: “Creio”, porque é a minha existência pessoal que deve receber um avanço com o dom da fé, é a minha existência que deve mudar, converter-se. Cada vez que participamos de um Batismo devemos perguntar-nos como vivemos cotidianamente o grande dom da fé.

Abraão, o crente, ensina-nos a fé; e, como estrangeiro na terra, nos indica a verdadeira pátria. A fé nos torna peregrinos na terra, inseridos no mundo e na história, mas em caminho para a pátria celeste. Crer em Deus nos torna, portanto, portadores de valores que frequentemente não coincidem com a moda e a opinião do momento, pede-nos para adotar critérios e assumir comportamentos que não pertencem ao modo comum de pensar. O cristão não deve ter temor de ir “contra a corrente” para viver a própria fé, resistindo a tentação da “uniformidade”. Em tantas de nossas sociedades Deus se tornou o “grande ausente” e no seu lugar estão muitos ídolos, diversos ídolos e sobretudo a posse e o “eu” autônomo. E também os significativos e positivos progressos da ciência e da técnica têm levado o homem à ilusão de onipotência e de auto-suficiência, e um crescente egocentrismo criou não poucos desequilíbrios dentro dos relacionamentos interpessoais e dos comportamentos sociais.

No entanto, a sede de Deus (cfr Sal 63, 2) não foi extinta e a mensagem evangélica continua a ecoar através das palavras e obras de tantos homens e mulheres de fé. Abraão, o pai dos crentes, continua a ser pai de muitos filhos que aceitam caminhar sob seus passos e se colocam em caminho, em obediência à vocação divina, confiando na presença benevolente do Senhor e acolhendo a sua benção para fazer-se benção para todos. É o mundo abençoado da fé ao qual todos somos chamados, para caminhar sem medo seguindo o Senhor Jesus Cristo. E é um caminho às vezes difícil, que conhece também o julgamento e a morte, mas que abre a vida, em uma transformação radical da realidade que somente os olhos da fé são capazes de ver e desfrutar em plenitude.

Afirmar “Eu creio em Deus” leva-nos, então, a partir, a sair continuamente de nós mesmos, como Abraão, para levar na realidade cotidiana na qual vivemos a certeza  que nos vem da fé: a certeza, isso é, da presença de Deus na história, também hoje; uma presença que leva vida e salvação, e nos abre a um futuro com Ele para uma plenitude de vida que não conhecerá nunca o pôr do sol.





(Fonte: Canção Nova)
Mensagem do dia
 
Quinta-Feira, 24 de janeiro 2013
Como conseguir força interior? Não permita que sua chama se apague. Mesmo que esteja decepcionado e sem nenhuma expectativa de futuro, não permita que isso mate sua alma.

Mas como conseguir força interior? Para que Deus possa agir em sua vida é preciso que você ACREDITE, ACOLHA e DECIDA. Vamos lembrar a história de Isabel? Aonde ela fosse carregava o milagre na barriga. Mas a bendita Isabel estava “pré-ocupada”... cabeça confusa, depressiva, triste, abatida e DESANIMADA. Quando, porém, Maria chegou a sua casa, tudo mudou: “Isabel ficou cheia do Espírito Santo”.

É isso que Deus tem para você. Ele não lhe oferece mudanças simplistas. Ele não lhe oferece esperanças baratas. Ele não quer lhe dar soluções provisórias para alguns problemas. Ele quer mudar você. Ele quer dar um rumo na sua vida. Ele quer você uma pessoa cheia do Espírito Santo. E isso faz uma grande diferença. Isso muda sua mentalidade. Sua visão dos problemas. Sua reação diante das situações da vida.

Isso faz de você uma pessoa nova. Uma nova criatura. Quantos de nós queríamos uma chance de começar tudo de novo. Partir de "zero quilômetro". Ser realmente uma pessoa nova.

Isso é possível. O que aconteceu com Isabel pode acontecer com você. Deus quer. Queira você também. Queira e espere.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O que podemos encontrar na escola

A escola é lugar de experiências inesquecíveis. Quem trabalha com a EJA sabe disso. Os jovens e adultos  procuram na escola correspondência para os seus anseios. A paciência, de nossa parte, é um instrumento colaborativo para compreendermos os apetites misturados entre os jovens e adultos. O adulto com mais experiência faz da escola a sua âncora e coloca toda a sua confiança no professor. Lições de humildade de ambas as partes favorece a aprendizagem. A aceitação recíproca fortalece a escola como um todo. Isto é muito importante. Não podemos dizer o mesmo com o jovem mas, eles fazem parte do mesmo contexto com pouca diferença. O jovem demonstra pouca maturidade em muitas situações. Nesse sentido, o diálogo é uma ferramenta indispensável para atingirmos qualquer meta.
Em relação a hierarquia da escola, ela passa a ser simbólica quando o poder é entendido como serviço ao outro, o mais necessitado na escola , o aluno. A época em que estamos vivendo exige uma nova consciência. A escola do século XXI abre as portas para uma renovação total, nessa renovação acolhe o jovem e adulto. façamos dessa casa o lugar da construção do conhecimento. A escola tem hoje um novo olhar para o mundo, claro, estamos numa nova época. A escola, hoje, é mais sensível porque os professores estudam, pesquisam e estão permanentemente juntos com seus alunos.
 A coragem e a capacidade de luta estão juntas nesse momento, precisam formar uma unidade. Queremos que a credibilidade da escola aumente cada vez mais. Ela está aumentando graças ao compromisso dos professores, mesmo com poucas condições mas se encorajam com esse objetivo. A divulgação dos trabalhos das escolas é uma forma de crescimento e amadurecimento.
É importante lembrar que, a escola também tem uma dimensão política, econômica e social além da cultural. Estamos falando de uma esfera completa, pelo menos teórica. Mas, ela deve ser completada com mais investimento nos professores(piso justo), adotando a linguagem da inclusão e tomando decisões com a participação dos conselhos escolares. Estamos falando de uma escola cidadã.
Não nos enganemos, a escola é lugar para superarmos as nossas limitações. Assim, é necessário que o educador da EJA faça a leitura crítica da realidade porque ele vai se relacionar com jovens e adultos críticos que exige criticidade da escola. Todo compromisso com a escola significa o desejo imenso de construírmos uma sociedade justa e igualitária.
(Carlos: Professor da rede pública)
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Plataforma "intermirifica.net" quer agregar comunicadores católicos



Cidade do Vaticano (RV) – Durante este Ano da Fé, o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais está animando um novo projeto que inclui todos os comunicadores católicos do mundo.

A iniciativa coincide com o 50° aniversário do documento conciliar “Intermirifica”, o primeiro e único do Concílio Vaticano II dedicado à Comunicação.

Trata-se do portal intermirifica.net – uma plataforma que reúne os contatos das entidades de comunicação filiadas à Igreja Católica e que facilita o intercâmbio e o contato entre seus colaboradores. Intermirifica.net é um “wiki”; deste modo, os usuários registrados podem atualizar e criar novos dados.

Se você é um comunicador católico, registre seu projeto em www.intermirifica.net

(BF) (Fonte: Rádio Vaticano)