sábado, 19 de janeiro de 2013
Papa recebe membros do Pontifício Conselho Cor Unum
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI recebeu em audiência na manhã deste sábado, 19, os participantes da 24ª Assembleia Plenária do Pontifício Conselho Cor Unum. A Plenária, aberta na quinta-feira, 17, pelo presidente do Conselho, Cardeal Robert Sarah, enfatizou o discernimento e a vigilância como indispensáveis na obra de caridade da Igreja.
A Assembleia deste ano reuniu cerca de cem participantes de vinte países: religiosos e leigos engajados que trabalham em associações católicas e ONGs de diversas áreas, Caritas locais, entidades como a Catholic Relief Services, a Comissão Católica Internacional de Migrações, Terra Solidária e organizações de desenvolvimento e cooperação.
Em seu discurso, Bento XVI destacou que hoje se compartilha sempre mais um sentimento comum sobre a dignidade inalienável de cada ser humano. Porém, ele lembrou que o tempo atual conhece “sombras que escurecem” o projeto de Deus. Em especial, o Pontífice referiu-se à redução antropológica que re-propõe o antigo materialismo hedonista, ao qual se une o “prometeísmo tecnológico”.
“A partir da união entre uma visão materialista do homem e o grande desenvolvimento da tecnologia emerge uma antropologia no fundo ateia. Essa pressupõe que o homem se reduz a funções autônomas, a mente ao cérebro, a história humana a um destino de auto-realização. Tudo isso prescindindo de Deus, da dimensão propriamente espiritual e do horizonte além-terra”.
O Santo pontuou ainda que, na perspectiva de um homem privado da sua alma e também de uma relação pessoal com o Criador, o que é tecnicamente possível torna-se moralmente lícito, cada experimento resulta aceitável, cada política demográfica consentida, cada manipulação legitimada. A armadilha mais perigosa desta linha de pensamento, segundo o Pontífice, é a absolutização do homem, que quer ser livre de qualquer vínculo ou constituição natural: ele quer ser independente e pensa que a felicidade está em sua autoafirmação. Contudo, Bento XVI lembrou que o ser humano é ordenado para a sociabilidade.
"A visão cristã do homem de fato é um grande sim à dignidade da pessoa chamada à íntima comunhão com Deus, uma comunhão filial, humildade e confiante. O ser humano não é nem um indivíduo autônomo nem elemento separado da coletividade, mas sim pessoa singular e única, intrinsecamente ordenada à relação e à sociabilidade".
Por fim, o Papa lembrou que, diante dos desafios de cada época, a resposta é sempre o encontro com Cristo. "Nele (em Cristo) o homem pode realizar plenamente o seu bem pessoal e o bem comum", disse.
Fonte: Canção Nova
Mentalidade das lideranças
Segundo, o historiador brasileiro, José Honório Rodrigues: "A liderança (no Brasil) nunca se reconciliou com o povo. Nunca viu nele uma criatura de Deus, nunca o reconheceu, pois gostaria que ele fosse o que não é. Nunca viu suas virtudes, nem admirou seus serviços ao país, chamou-o de tudo - Jeca tatu - negou seus direitos, arrasou sua vida e logo que o viu crescer e ele lhe negou pouco a pouco sua aprovação, conspirou para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continua achando que lhe pertence"(RODRIGUES, Conciliação e reforma no Brasil, p.14). No Brasil muda-se sempre o contexto mas permanece a forma de exclusão do povo. Aqui mesmo, em nosso mundo globalizado, muitas lideranças tem medo de se misturar com os mais pobres porque acham que os mais pobres vivem em lugares marginais ou porque se intitulam "elite" cultural. Isso sim que é pobreza cultural. Reflitamos o nosso papel na sociedade como lideranças no mundo da política, na escola, na religião e em outros lugares. Pois, existe uma parcela significativa da sociedade que é responsável pela produção da riqueza mundial mas vive em condições precárias.
Que nesse século XXI possamos mudar a mentalidade das lideranças. Que elas possam se espelhar no maior líder de todos os tempos: Jesus Cristo. O Filho de Deus assumiu a condição humana e foi para o meio dos pobres ensinar o caminho da verdade e da verdadeira justiça. Ter vergonha dos pobres significa negar Cristo continuamente na vida prática.
(Carlos: Setor I, Centro)
Que nesse século XXI possamos mudar a mentalidade das lideranças. Que elas possam se espelhar no maior líder de todos os tempos: Jesus Cristo. O Filho de Deus assumiu a condição humana e foi para o meio dos pobres ensinar o caminho da verdade e da verdadeira justiça. Ter vergonha dos pobres significa negar Cristo continuamente na vida prática.
(Carlos: Setor I, Centro)
Uma excelente reflexão
Jesus e Paulo abordaram o assunto de perseverança varias vezes. Suponho
que já os leu. Catequese e evangelização tem começo, meio e fim!
A tendência de nossa sociedade, por conta do individualismo e do
questionável 'projeto pessoal' que se apossou da pregação poucos
perseveram
A tendência é ir até onde queremos ir, e não ir onde Cristo e sua Igreja
nos propõem. Seja feita 'a vossa,ou a nossa' vontade? Reflitamos!
(Padre Zezinho)
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