quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Frei Betto receberá o Prêmio José Martí/UNESCO de 2013
A diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, designou o brasileiro Frei Betto, da ordem dos dominicanos, como laureado do Prêmio José Martí/UNESCO de 2013, por sua contribuição excepcional para a construção de uma cultura de paz universal, de justiça social e do respeito aos direitos humanos na América Latina e Caribe.
Irina Bokova escolheu Frei Betto tomando como
base a recomendação de um júri internacional. O prêmio será entregue em
30 de janeiro em Havana, Cuba, por ocasião da Terceira Conferência
Internacional pelo Equilíbrio Mundial (Third International Conference on
World Balance), realizada entre 28 e 30 de janeiro. A conferência
celebra o 160º aniversário do nascimento de José Martí.
O premiado foi escolhido em reconhecimento por seu trabalho como educador, escritor e teólogo, por sua luta contra todas as formas de discriminação, injustiça e exclusão, e por sua promoção da cultura de paz e dos direitos humanos.
Autor de mais de 50 livros, Frei Betto, cujo nome de batismo é Carlos Alberto Libânio Christo, nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1944. Ele ingressou na ordem dominicana aos 20 anos, enquanto estudava jornalismo. Durante a ditadura militar no Brasil, ele foi preso duas vezes, a primeira por um breve período em 1964, e a segunda de 1969 a 1973.
O Prêmio UNESCO Internacional José Martí foi criado em novembro de 1994 pelo Conselho Executivo da UNESCO por uma iniciativa do governo de Cuba. O prêmio tem como objetivo reconhecer importantes contribuições de organizações e pessoas para as causas da unidade e da integração da América Latina e Caribe, com base no respeito por tradições culturais e valores humanistas. O prêmio foi estabelecido também para chamar a atenção sobre questões de igualdade e de direitos humanos, especialmente entre tomadores de decisões.
O último agraciado pelo Prêmio José Martí/UNESCO, que recebeu a quantia de US$ 5.000,00, foi Atilio Alberto Borón, um eminente cientista político argentino, reconhecido por seu incansável compromisso intelectual para a união e a integração de países da América Latina e Caribe, bem como por sua contribuição para o estudo e a divulgação do pensamento de José Martí.
O premiado foi escolhido em reconhecimento por seu trabalho como educador, escritor e teólogo, por sua luta contra todas as formas de discriminação, injustiça e exclusão, e por sua promoção da cultura de paz e dos direitos humanos.
Autor de mais de 50 livros, Frei Betto, cujo nome de batismo é Carlos Alberto Libânio Christo, nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1944. Ele ingressou na ordem dominicana aos 20 anos, enquanto estudava jornalismo. Durante a ditadura militar no Brasil, ele foi preso duas vezes, a primeira por um breve período em 1964, e a segunda de 1969 a 1973.
O Prêmio UNESCO Internacional José Martí foi criado em novembro de 1994 pelo Conselho Executivo da UNESCO por uma iniciativa do governo de Cuba. O prêmio tem como objetivo reconhecer importantes contribuições de organizações e pessoas para as causas da unidade e da integração da América Latina e Caribe, com base no respeito por tradições culturais e valores humanistas. O prêmio foi estabelecido também para chamar a atenção sobre questões de igualdade e de direitos humanos, especialmente entre tomadores de decisões.
O último agraciado pelo Prêmio José Martí/UNESCO, que recebeu a quantia de US$ 5.000,00, foi Atilio Alberto Borón, um eminente cientista político argentino, reconhecido por seu incansável compromisso intelectual para a união e a integração de países da América Latina e Caribe, bem como por sua contribuição para o estudo e a divulgação do pensamento de José Martí.
FONTE: UNESCO NO BRASIL
Nomeado Novo Núncio em Timor Oriental
O Santo Padre nomeou Núncio Apostólico na Malásia e em Timor Leste,
assim como Delegado Apostólico no Brunei, o arcebispo D. Joseph Marino
(americano, 60 anos), até agora Núncio Apostólico no Bangladesh. A
representação pontifícia em Timor Oriental (foto, procissão em Díli)
era assegurada, desde 2006, pelo arcebispo D. Leopolodo Girelli
(italiano, 59 anos) também Núncio Apostólico em Singapura, que acumulava
também os cargos de Delegado Apostólico na Malásia e em Brunei, e era
Representante Pontifício para o Vietname e Núncio Apostólico junto da
Associação das Nações do Sudeste Asiático.
Reflexão com o catecismo
Catecismo Jovem
No âmbito da mídia, os produtores têm uma responsabilidade em relação aos utilizadores. [459]
Muitas pessoas, especialmente as crianças, consideram real o que vêem na mídia. [460]
Rio de Janeiro, capital do acolhimento
Cidade do Vaticano (RV) – “Rio de Janeiro, capital do acolhimento”: este é o título de uma reportagem publicada pelo jornal vaticano, L’Osservatore Romano, com o Presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude, Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro.
“Nós já nos consideramos na reta final quanto aos preparativos. E a recente visita de uma delegação do Vaticano reforçou ulteriormente toda a programação da JMJ Rio 2013”, declarou o Presidente do COL.
Faltando menos de 200 dias para a Jornada, Dom Orani aconselhou que as inscrições sejam feitas “o mais rápido possível” para que “se possa organizar bem o acolhimento”. Até o momento, há mais de sessenta mil voluntários inscritos, dos quais cerca de três mil já estão em ação.
Na entrevista, o Arcebispo falou ainda sobre a área de Guaratiba, designada para as celebrações conclusivas. “Foi uma escolha nossa desde o início, sobre a qual insistimos não obstante as dificuldades logísticas”, explicando deste modo como se desejou representar as zonas menos atraentes da cidade. (Fonte: Rádio Vaticano)
Bento XVI envia mensagem aos cubanos
Havana (RV) – O Papa Bento XVI enviou uma mensagem aos cubanos para animá-los a perseverarem na fé e na tarefa evangelizadora “com a força dos dons recebidos” durante o Jubileu pelos 400 anos do encontro da imagem da Virgem da Caridade. O texto foi lido pelo Núncio Apostólico em Cuba, Dom Bruno Mussaró, durante a Missa de encerramento do Ano Jubilar e início do Ano da Fé na Basílica Santuário Nacional de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, na cidade de Santiago de Cuba.
“Sua Santidade, recordando com afeto sua própria peregrinação àquela casa da Virgem Maria, vos anima para que com a força dos dons recebidos ao longo deste tempo, continuem perseverando com vigor na fé, renovem constantemente os compromissos cristãos e deem novo impulso às tarefas evangelizadoras”, assinala a mensagem assinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone.
O texto indica que o Papa também “reza para que o inquebrantável exemplo de fidelidade da Mãe de Deus os conforte e fortaleça para ir ao encontro pessoal com Cristo através dos sacramentos, da oração e das obras de caridade”. “Com estes desejos, e invocando sobre todos os queridos filhos de Cuba o amparo maternal de Nossa Senhora da Caridade, o Santo Padre lhes outorga de coração a implorada bênção apostólica”, conclui a mensagem. (SP)
FONTE: Rádio Vaticano
A fé, nossa companheira de vida
Cidade do Vaticano (RV) – A Carta Apostólica Porta Fidei, com a qual Bento XVI proclama o Ano da Fé que a Igreja está vivendo até o dia 24 de novembro, será nosso guia nos próximos meses para percorrer um intenso itinerário que nos permita explorar alguns temas ligados à fé, “a nossa companheira de vida”, como a definiu o próprio Pontífice.
Publicada em 11 de outubro de 2011 sob forma de Motu Proprio, esta carta fala do motivo pelo qual Bento XVI decidiu proclamar este Ano da Fé. Eis alguns trechos:
Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida.
Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, afirma o Papa. E com este alimento, fazer brilhar esta Palavra com a sua vida. O Ano da Fé, portanto, é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor:
Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.
A fé é uma descoberta diária do amor de Cristo. Ela cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. É acreditando que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.
Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso que cada fiel deve assumir, sobretudo neste Ano.
O Pontífice traça um percurso para ajudar a compreender de maneira mais profunda os conteúdos da fé, principalmente por meio do estudo. Mas adverte: o conhecimento desses conteúdos não é suficiente se o coração não estiver aberto. É o coração que permite ver em profundidade e compreender que o foi anunciado é a Palavra de Deus. Devemos aderir à fé com a inteligência e com a vontade.
Ao fazê-lo, o cristão entra numa segunda dimensão: a comunitária. Professar a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. O cristão jamais pode pensar que o crer seja um fato privado: exige assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita.
Eis então que este Ano da Fé é uma ocasião também para intensificar o testemunho da caridade: é através das obras que mostramos a nossa fé:
A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho. Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado.
Esta carta de Bento XVI não se dirige todavia somente aos cristãos. No nosso contexto cultural, mesmo não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, muitas pessoas vivem uma busca sincera do sentido último. Esta busca é um verdadeiro preâmbulo da fé, porque move as pessoas pela estrada que conduz ao mistério de Deus.
Hoje, mais do que nunca, a fé se vê sujeita a uma série de interrogativos. Existe a tendência de se reduzir o âmbito das certezas racionais somente ao das conquistas científicas e tecnológicas. Todavia, entre fé e ciência não existe qualquer conflito: ambas, embora por caminhos diferentes, tendem à verdade.
Bento XVI então exclama: Não nos tornemos indolentes na fé; ela é nossa companheira de vida, que nos permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós.
Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor.
FONTE: Rádio Vaticano
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