quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Reflexão com o catecismo


No âmbito da mídia, os produtores têm uma responsabilidade em relação aos utilizadores. [459] 
Muitas pessoas, especialmente as crianças, consideram real o que vêem na mídia. [460]

Rio de Janeiro, capital do acolhimento



Cidade do Vaticano (RV) – “Rio de Janeiro, capital do acolhimento”: este é o título de uma reportagem publicada pelo jornal vaticano, L’Osservatore Romano, com o Presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude, Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro.

“Nós já nos consideramos na reta final quanto aos preparativos. E a recente visita de uma delegação do Vaticano reforçou ulteriormente toda a programação da JMJ Rio 2013”, declarou o Presidente do COL.

Faltando menos de 200 dias para a Jornada, Dom Orani aconselhou que as inscrições sejam feitas “o mais rápido possível” para que “se possa organizar bem o acolhimento”. Até o momento, há mais de sessenta mil voluntários inscritos, dos quais cerca de três mil já estão em ação.

Na entrevista, o Arcebispo falou ainda sobre a área de Guaratiba, designada para as celebrações conclusivas. “Foi uma escolha nossa desde o início, sobre a qual insistimos não obstante as dificuldades logísticas”, explicando deste modo como se desejou representar as zonas menos atraentes da cidade. (Fonte: Rádio Vaticano)

Bento XVI envia mensagem aos cubanos



Havana (RV) – O Papa Bento XVI enviou uma mensagem aos cubanos para animá-los a perseverarem na fé e na tarefa evangelizadora “com a força dos dons recebidos” durante o Jubileu pelos 400 anos do encontro da imagem da Virgem da Caridade. O texto foi lido pelo Núncio Apostólico em Cuba, Dom Bruno Mussaró, durante a Missa de encerramento do Ano Jubilar e início do Ano da Fé na Basílica Santuário Nacional de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, na cidade de Santiago de Cuba.

“Sua Santidade, recordando com afeto sua própria peregrinação àquela casa da Virgem Maria, vos anima para que com a força dos dons recebidos ao longo deste tempo, continuem perseverando com vigor na fé, renovem constantemente os compromissos cristãos e deem novo impulso às tarefas evangelizadoras”, assinala a mensagem assinada pelo Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone.

O texto indica que o Papa também “reza para que o inquebrantável exemplo de fidelidade da Mãe de Deus os conforte e fortaleça para ir ao encontro pessoal com Cristo através dos sacramentos, da oração e das obras de caridade”. “Com estes desejos, e invocando sobre todos os queridos filhos de Cuba o amparo maternal de Nossa Senhora da Caridade, o Santo Padre lhes outorga de coração a implorada bênção apostólica”, conclui a mensagem. (SP) 

FONTE: Rádio Vaticano

A fé, nossa companheira de vida



  Cidade do Vaticano (RV) – A Carta Apostólica Porta Fidei, com a qual Bento XVI proclama o Ano da Fé que a Igreja está vivendo até o dia 24 de novembro, será nosso guia nos próximos meses para percorrer um intenso itinerário que nos permita explorar alguns temas ligados à fé, “a nossa companheira de vida”, como a definiu o próprio Pontífice.

Publicada em 11 de outubro de 2011 sob forma de Motu Proprio, esta carta fala do motivo pelo qual Bento XVI decidiu proclamar este Ano da Fé. Eis alguns trechos:

Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida.
Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, afirma o Papa. E com este alimento, fazer brilhar esta Palavra com a sua vida. O Ano da Fé, portanto, é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor:

Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.
A fé é uma descoberta diária do amor de Cristo. Ela cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. É acreditando que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.

Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e refletir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso que cada fiel deve assumir, sobretudo neste Ano.
O Pontífice traça um percurso para ajudar a compreender de maneira mais profunda os conteúdos da fé, principalmente por meio do estudo. Mas adverte: o conhecimento desses conteúdos não é suficiente se o coração não estiver aberto. É o coração que permite ver em profundidade e compreender que o foi anunciado é a Palavra de Deus. Devemos aderir à fé com a inteligência e com a vontade.

Ao fazê-lo, o cristão entra numa segunda dimensão: a comunitária. Professar a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. O cristão jamais pode pensar que o crer seja um fato privado: exige assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita.

Eis então que este Ano da Fé é uma ocasião também para intensificar o testemunho da caridade: é através das obras que mostramos a nossa fé:

A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho. Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado.

Esta carta de Bento XVI não se dirige todavia somente aos cristãos. No nosso contexto cultural, mesmo não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, muitas pessoas vivem uma busca sincera do sentido último. Esta busca é um verdadeiro preâmbulo da fé, porque move as pessoas pela estrada que conduz ao mistério de Deus.

Hoje, mais do que nunca, a fé se vê sujeita a uma série de interrogativos. Existe a tendência de se reduzir o âmbito das certezas racionais somente ao das conquistas científicas e tecnológicas. Todavia, entre fé e ciência não existe qualquer conflito: ambas, embora por caminhos diferentes, tendem à verdade.
Bento XVI então exclama: Não nos tornemos indolentes na fé; ela é nossa companheira de vida, que nos permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós.

Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor.

FONTE: Rádio Vaticano

A contribuição das mulheres para a Igreja e a sociedade africanas



Maputo (RV) – O Setor Justiça e Paz da Associação Regional dos Bispos da África Austral (IMBISA), está promovendo esses dias, em Maputo (Moçambique) um encontro intitulado “Mulheres e a Exortação Pós-Sinodal Africae Munus”.

Participam deste evento, que se encerra esta quinta-feira (17) mais de 50 representantes das Conferências Episcopais de Angola, Botsuana, África do Sul, Suazilândia, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbábue.

Este encontro faz parte de uma série de iniciativas organizadas em todo o continente para aprofundar a Exortação Apostólica e aplicar seus conteúdos na prática cotidiana da Igreja e da sociedade africanas. (Fonte: Rádio Vaticano)

Dia Mundial do Migrante e do Refugiado - reflexões do Papa Bento XVI




Celebrou-se domingo passado o Dia Mundial do Migrante e do refugiado. Ao facto se referiu o Papa, na oração do Angelus, ao meio-dia. Recordando o tema da Jornada: “Migrações: peregrinação de fé e de esperança”, Bento XVI comparou o migrante a Abraão, peregrino da esperança: “Quem deixa a própria terra, fá-lo porque espera num futuro melhor, mas fá-lo também porque confia em Deus que guia os passos do homem, como Abraão. E é assim que os migrantes são portadores de fé e de esperança”.

Na mensagem para este Dia Mundial, como aliás noutras suas intervenções passadas, o Papa chama a atenção para a precariedade da situação dos que deixam a sua terra em busca de melhores condições, convidando as nações de chegada a abrir as portas, em sinal de solidariedade. O colega italiano Alessandro De Carolis propõe algumas considerações de Bento XVI sobre este tema.: Como é que se acolhe um imigrado? Com o máximo de indiferença e com o mínimo de consideração pela sua pessoa, pela sua família, pelos fantasmas que traz consigo?!... Somos capazes de pensar no que terá sofrido ao abandonar terra e família para empreender uma viagem cheia de riscos e incógnitas?! Pensar nas situações traumáticas por que muitos imigrantes passaram é importante para quem - forças da ordem, médicos, enfermeiros, voluntários - tenta restituir um pouco de dignidade a quem tem ainda nos olhos o reflexo do inferno que acaba de viver. Há um sentido de inércia e mal-estar generalizado – chegando por vezes até a expressões de ódio – na reacção de tanta gente que, mais ou menos conscientemente, acaba por criar um deserto à volta dos migrantes. Contudo, para vós, cristãos - disse mil vezes Bento XVI - não deve ser assim: “Na sua acção de acolhimento e de diálogo com os migrantes e os itinerantes, a comunidade cristã tem, como ponto constante de referência a pessoa de Cristo, nosso Senhor. Ele deixou aos seus discípulos uma regra de ouro em conformidade com a qual se deve organizar a própria vida: o novo mandamento de amor”. (Audiência ao Pontifício Conselho dos Migrantes, 15 de Maio de 2008).

Para que na bagagem daqueles que emigram em razão de situações difíceis não haja só um calvário assegurado pela viagem e um futuro indecifrável mas “fé e esperança” – como deseja o Papa na Mensagem deste ano - é preciso promover um verdadeiro salto de civilização. E o cristianismo ajuda a mudar essa visão: “As migrações convidam a pôr em claro a unidade da família humana, o valor do acolhimento, da hospitalidade e do amor pelo próximo. Isso deve ser, todavia, traduzido em gestos quotidianos de partilha, de comparticipação e de solicitude para com os outros, sobretudo para com os necessitados (…) Eis porque a Igreja convida os fiéis a abrir o coração aos migrantes e às suas família, sabendo que eles não são somente um “problema”, mas também um recurso”. (Congresso mundial dos migrantes, 9 de Novembro de 2009).

FONTE: Rádio Vaticano

Papa: pedir com insistência o dom da unidade entre os cristãos



Cidade do Vaticano (RV) - No final da Audiência Geral desta quarta-feira, Bento XVI recordou que sexta-feira, 18 de janeiro, tem início nos países do hemisfério norte a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que este ano tem como tema: «O que Deus exige de nós?», inspirado num trecho do profeta Miquéias (cf Mq 6, 6-8).

“Convido todos a rezarem, pedindo com insistência o grande dom da unidade entre todos os discípulos do Senhor. A força inesgotável do Espírito Santo nos estimule a uma compromisso sincero de busca da unidade, para que possam professar todos juntos que Jesus é o Salvador do mundo”, disse o Papa

No Brasil, esta semana é realizada no período de Pentecostes. Os subsídios para esta celebração já foram traduzidos em português pela Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O material está disponível no site:
http://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/chrstuni/weeks-prayer-doc/rc_pc_chrstuni_doc_20120611_week-prayer-2013_po.html

Este ano, os subsídios foram preparados pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica de Toda a Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia.

(Fonte: Rádio Vaticano)