CNBB cria Comissão Especial para os Bispos Eméritos | ||||||||||||||
|
||||||||||||||
Por iniciativa da presidência da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil, foi criada na última quarta-feira, 19 de
dezembro, a Comissão Especial para os Bispos Eméritos. Esta é a terceira
comissão especial da Conferência, que já conta com uma para acompanhar a
realização da Missão Continental e outra para a Amazônia.
O núcleo voltado para os Bispos Eméritos, cujo presidente será o Arcebispo Emérito de Salvador, Cardeal Dom Geraldo Magela, terá como principais atribuições: “acompanhar os bispos eméritos; apoiar e dar assistência aos mesmos; ser elo de comunicação entre os bispos e bispos eméritos; atender às necessidades dos eméritos que não sejam supridas pelas respectivas dioceses" Veja a íntegra do documento que cria, oficialmente, a Comissão Especial. Brasília/DF, 19 de dezembro de 2012 A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, no exercício de suas atribuições e nos termos do Art. 49,k do Estatuto Canônico da CNBB, nomeia a COMISSÃO ESPECIAL PARA OS BISPOS EMÉRITOS constituída pelos seguintes membros: Bispos: Dom Geraldo Cardeal Magela Agnelo – Presidente Dom Albano Cavalin Dom Lelis Lara, C.S.s.R Dom Angélico Sandalo Bernardino Dom Augusto Alves da Rocha Dom Esmeraldo de Farias Secretário: Padre Valdecir Ferreira Ligada à Presidência da CNBB, a Comissão terá como atribuições: acompanhar os bispos eméritos; apoiar e dar assistência aos mesmos; ser elo de comunicação entre os bispos e bispos e os bispos eméritos; atender às necessidades dos eméritos que não sejam supridas pelas respectivas dioceses. Cardeal Raymundo Damasceno de Assis Arcebispo de Aparecida (SP) Presidente da CNBB José Belisário da Silva Arcebispo de São Luis (MA) Vice-Presidente da CNBB Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília (DF) Secretário Geral da CNBB * Fonte: CNBB |
sábado, 22 de dezembro de 2012
Catecismo da Igreja
Maria tem um único Filho, Jesus, mas, n’Ele, a sua
maternidade espiritual estende-se a todos os homens que Ele veio salvar.
Paulo Henrique
(Padre da Arquidiocese de Natal)
"Adoremos a Deus, o seu Filho, Jesus Cristo,
torna-se o que nós somos, para que nós nos tornemos o que Ele é.
4º domingo do advento
A Eucaristia é a celebração de
um acontecimento vivenciado pelas comunidades cristãs, que se reúnem em meio à
graça libertadora: o nascimento, morte e ressurreição de Jesus que, a partir de
gestos concretos, nos santificou e nos salvou, perdoando nossos pecados.
A alternativa salvadora vem com
Jesus que se encarna nos irmãos e irmãs, os que são pobres, simples e abertos
ao seu projeto de vida, esperança e paz (1ª leitura e Evangelho).
Em toda e qualquer época,
especialmente, neste tempo do advento, a nossa reação cristã deve dar a
seguinte resposta: “Estamos aqui para fazer a tua santa vontade” (2ª leitura).
Sirvamo-nos ainda do testemunho
da Senhora Isabel e, a exemplo dela, perguntemos: “Como posso merecer que... o
meu Senhor me venha visitar?”.
I leitura
(Mq 5,1-4a)
A título da
contextualização, é possível oferecer algumas informações, tais como:
No
tempo do profeta Miquéias a situação política, social e econômica de Israel era
catastrófica, por isso, preocupante. Os sinais de violência, corrupção, dominação
patrocinados pelas lideranças que detinham os poderes judiciários, políticos e
até religiosos provocavam estarrecimento.
O
rei Ezequias até que é um homem bom, mas suas qualidades administrativas são
fracas.
E
o que dizer do profeta Miquéias? Nessa situação embaraçosa, surge o profeta.
Miquéias exerce o seu ministério na pequena Vila de Belém de Judá, da
antiquíssima família de Éfrata, de onde está para surgir o “Dominador de
Israel”, oferecendo um convite à esperança.
O
cap. 5 de Miquéias fala do messianismo.
De fato, o trecho trata de um soberano que reina a partir dos pobres e
pequenos, rompendo com a ideologia palaciana.
O
oráculo inicia privilegiando Belém, desprezível aos olhos da corte instalada em
Belém. Portanto, a salvação, não vem da capital, vem de uma vila, da roça,
exatamente como no início da monarquia em Israel, quando Deus escolheu Davi, um
jovem pastor, para organizar e salvar seu povo.
O
vers. 2 fala da restauração do povo.
O profeta mostra, simplesmente, dois sinais: o da mulher que dá a luz e a volta
dos exilados. Esses sinais tratam de vida nova e de sociedade alternativa.
No
vers. 3 é descrito as qualidades do poder popular. É poder a serviço do bem e
da felicidade plena da comunidade: Paz=shalom!
Esta é a lógica de Cristo!
Evangelho
(Lc 1,39-45)
Esta é a seção chamada de “a
visitação de Maria a Isabel”.
Antes
de mais nada, é válido dizer que São Lucas narra o nascimento do Menino de
Jesus, em Belém de Judá, como sendo o cumprimento da profecia de Miquéias (I
leitura). Por aquela que aceita conceber o Filho de Deus, nascerá aquele traz a
paz.
Vejamos
o que Lucas quer nos ensinar no episódio de hoje.
1.
Comecemos pela observação, aparentemente corriqueira, com a qual começa a
narrativa: logo que entrou na casa de Zacarias, Maria “saudou Isabel” (v. 10).
É o costumeiro “bom dia!” “Tendo ouvido a saudação” o Batista estremeceu de
alegria. Trata-se da saudação judaica: “Paz”=shalom! A paz sintetiza o acúmulo de todos os bens que Deus
prometeu ao seu povo.
Nos
lábios de Maria a palavra “paz” é uma solene proclamação de que chegou ao mundo
o esperado Messias e que com ele teve início o reino de paz anunciado pelos
profetas.
Perguntemo-nos:
O encontro com um cristão transmite sempre serenidade, alegria, paz? Anunciamos
a paz só com palavras ou ajudamos a construí-la com a nossa vida?
2.
Palavras que Izabel dirige a Maria: “Bendita és tu entre as mulheres”.
Aplicando a Maria esta mesma frase, Lucas quer afirmar que também ela pertence
à categoria dos instrumentos fracos e simples através dos quais Deus realiza
suas obras de salvação. Através de Maria ele realizou o acontecimento mais
extraordinário da história: deu aos homens o seu próprio Filho.
3.
Isabel continua: “donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?” (v.
43).
Há ainda outros detalhes significativos que
colocam em paralelo a visita de Maria com o episódio da Arca da Aliança: Maria
bem como a Arca permanecem durante três meses numa casa da Judéia. É sabido que
a Arca é recebida com danças, com hinos festivos e é portadora de bênçãos para
a família que a recebe (2 Sm 6,10-11) e Maria ao entrar na casa de Zacarias,
faz estremecer de alegria o pequeno João Batista (que representa todo o povo do
Antigo Testamento que está à espera do Messias). Portanto, Maria é a Nova Arca,
que porta o seu Filho, o Senhor da Vida.
A
nossa missão é também a de portar o Senhor para nós e para os outros. Temos
realizado essa missão?
4.
Maria é considerada “Bem-aventurada” porque “acreditou no cumprimento das
palavras do Senhor” (v. 45). Ela conseguiu depositar sua confiança em Deus,
cultivou a certeza de que, não obstante todas as aparências contrárias, a
palavra de Deus teria se cumprido.
Não
é fácil acreditar, especialmente quando se exige de nós contrariar o nosso “bom
senso”. Será que estou sendo claro? É que as atitudes de alguns, às vezes,
contariam o discernimento da fé. Será que a qualidade, ou melhor, o nosso
estágio de fé, não está precisando se fortalecer melhor, a exemplo do que diz
S. Paulo: “Sei em quem acreditei!?”. Não vale brincar de ter fé!
Maria
nos ensina que vale a pena confiar sempre nas Palavras e no Projeto do Senhor.
Segunda
leitura (Hb 10, 5-10)
A segunda leitura nos
oferece a advertência para que, nas nossas atitudes, sejamos dóceis e dispostos à obediência, a
exemplo de Jesus, permitindo assim, que Deus se manifeste através da
fragilidade humana.
Pe.
Francisco de Assis Inácio
- Pároco -
Paróquia da Imaculada Conceição – Nova Cruz
Fonte: Pascom Nova Cruz
Pe. Anísio José, scj
"Há 3 caminhos para o fracasso: não ensinar o
que sabe, não praticar o que ensina, e não perguntar o que ignora." São
Beda
Pe. Anísio José, scj
"A mente que se abre para uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original." Albert Eistein
Assinar:
Postagens (Atom)