quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Dom Genival(CNBB NE 2) foi presença enriquecedora no Congresso Paroquial


O IV Congresso Eucarístico Paroquial está com uma excelente participação do Povo de Deus que participa com muito fervor dos momentos fortes no evento. Hoje, a Paróquia foi presenteada com a participação de Dom genival, Bispo da Diocese de Palmares e presidente da Conferência Nacional de Bispos Regional Nordeste 2. O tema de hoje foi: "A Eucaristia edifica a Igreja e a família". Na foto, ao lado de Dom Genival, está o Padre Matias Soares, Pároco de nossa paróquia e Vigário Episcopal da região sul.
O Padre Matias e Padre Lenilson estão de parabéns pela organização do Congresso e a centralização na Eucaristia fazendo da paróquia de Santana e São Joaquim, uma paróquia eucarística.
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Catequese de Bento XVI - A natureza da fé - 24/10/2012

Boletim da Santa Sé
(Tradução: Jéssica Marçal-equipe CN Notícias)



CATEQUESE
Praça São Pedro - Vaticano
Quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Caros irmãos e irmãs,

Quarta-feira passada, com o início do Ano da Fé, comecei com uma nova série de catequeses sobra a fé. E hoje gostaria de refletir com vocês sobre uma questão fundamental: o que é a fé? Há ainda um sentido para a fé em um mundo em que a ciência e a técnica abriram horizontes até pouco tempo impensáveis? O que significa crer hoje? De fato, no nosso tempo é necessária uma renovada educação para a fé, que inclua um certo conhecimento das suas verdades e dos eventos da salvação, mas que sobretudo nasça de um verdadeiro encontro com Deus em Jesus Cristo, de amá-lo, de confiar Nele, de modo que toda a vida seja envolvida.

Hoje, junto a tantos sinais do bem, cresce ao nosso redor também um certo deserto espiritual. Às vezes, tem-se a sensação, a partir de certos acontecimentos dos quais temos notícia todos os dias, que o mundo não vai para a construção de uma comunidade mais fraterna e mais pacífica; as mesmas ideias de progresso e de bem estar mostram também as suas sombras. Não obstante a grandeza das descobertas da ciência e dos sucessos da técnica, hoje o homem não parece tornar-se verdadeiramente livre, mais humano; permanecem tantas formas de exploração, de manipulação, de violência, de abusos, de injustiça...Um certo tipo de cultura, então, educou a mover-se somente no horizonte das coisas, do factível, a crer comente no que se vê e se toca com as próprias mãos. Por outro lado, porém, cresce também o número daqueles que se sentem desorientados e, na tentativa de ir além de uma visão somente horizontal da realidade, estão dispostos a crer em tudo e no seu contrário. Neste contexto, surgem algumas perguntas fundamentais, que são muito mais concretas do que parecem à primeira vista: que sentido tem viver? Há um futuro para o homem, para nós e para as novas gerações? Em que direção orientar as escolhas da nossa liberdade para um êxito bom e feliz da vida? O que nos espera além do limiar da morte?
Destas perguntas insuprimíveis, aparece como o mundo do planejamento, do cálculo exato e do experimento, em uma palavra o saber da ciência, embora importante para a vida do homem, sozinho não basta. Nós precisamos não somente do pão material, precisamos de amor, de significado e de esperança, de um fundamento seguro, de um terreno sólido que nos ajuda a viver com um senso autêntico também nas crises, na escuridão, nas dificuldades e nos problemas cotidianos. A fé nos dá propriamente isto: é um confiante confiar em um “Tu”, que é Deus, o qual me dá uma certeza diversa, mas não menos sólida daquela que me vem do cálculo exato ou da ciência. A fé não é um simples consentimento intelectual do homem e da verdade particular sobre Deus; é um ato com o qual confio livremente em um Deus que é Pai e me ama; é adesão a um “Tu” que me dá esperança e confiança. Certamente esta adesão a Deus não é privada de conteúdo: com essa sabemos que Deus mesmo se mostrou a nós em Cristo, fez ver a sua face e se fez realmente próximo a cada um de nós. Mais, Deus revelou que o seu amor pelo homem, por cada um de nós, é sem medida: na Cruz, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus feito homem, nos mostra do modo mais luminoso a que ponto chega este amor, até a doação de si mesmo, até o sacrifício total. Com o Mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, Deus desce até o fundo na nossa humanidade para trazê-la de volta a Ele, para elevá-la à sua altura. A fé é crer neste amor de Deus que não diminui diante da maldade do homem, diante do mal e da morte, mas é capaz de transformar cada forma de escravidão, dando a possibilidade da salvação. Ter fé é encontrar este “Tu”, Deus, que me apoia e me concede a promessa de um amor indestrutível que não só aspira à eternidade, mas a doa; é confiar em Deus com a atitude de uma criança, que sabe bem que todas as suas dificuldades, todos os seus problemas estão seguros no “Tu” da mãe. E esta possibilidade de salvação através da fé é um dom que Deus oferece a todos os homens. Penso que deveríamos meditar mais vezes – na nossa vida cotidiana, caracterizada por problemas e situações às vezes dramáticas – sobre o fato de que crer de forma cristã significa este abandonar-me com confiança ao sentido profundo que apoia a mim e ao mundo, aquele sentido que nós não somos capazes de dar, mas somente de receber como dom, e que é o fundamento sobre o qual podemos viver sem medo. E esta certeza libertadora e tranquilizante da fé, devemos ser capazes de anunciá-la com a palavra e de mostrá-la com a nossa vida de cristãos.

Ao nosso redor, porém, vemos cada dia que muitos permanecem indiferentes ou recusam-se a acolher este anúncio. No final do Evangelho de Marcos, hoje temos palavras duras do Ressuscitado que diz: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16, 16), perde a si mesmo. Gostaria de convidá-los a refletir sobre isso. A confiança na ação do Espírito Santo nos deve impulsionar sempre a ir e anunciar o Evangelho, ao corajoso testemunho da fé; mas para além da possibilidade de uma resposta positiva ao dom da fé, há também o risco de rejeição ao Evangelho, do não acolhimento ao nosso encontro vital com Cristo. Santo Agostinho já colocava este problema em seu comentário da parábola do semeador: “Nós falamos – dizia – lançamos a semente, espalhamos a semente. Existem aqueles que desprezam, aqueles que reprovarão, aquelas que zombam. Se nós temos medo deles, não temos mais nada a semear e no dia da ceifa ficaremos sem colheita. Por isso venha a semente da terra boa” (Discurso sobre a disciplina cristã, 13, 14: PL 40, 677-678). A recusa, portanto, não pode nos desencorajar. Como cristãos, somos testemunhas deste terreno fértil: a nossa fé, mesmo nas nossas limitações, mostra que existe a terra boa, onde a semente da Palavra de Deus produz frutos abundantes de justiça, de paz e de amor, de nova humanidade, de salvação. E toda a história da Igreja, com todos os problemas, demonstra também que existe a terra boa, existe a semente boa, e dá fruto.

Mas perguntamos: onde atinge o homem aquela abertura do coração e da mente para crer no Deus que se fez visível em Jesus Cristo morto e ressuscitado, para acolher a sua salvação, de forma que Ele e seu Evangelho sejam o guia e a luz da existência? Resposta: nós podemos crer em Deus porque Ele se aproxima de nós e nos toca, porque o Espírito Santo, dom do Ressuscitado, nos torna capazes de acolher o Deus vivo. A fé então é primeiramente um dom sobrenatural, um dom de Deus. O Concílio Vaticano II afirma: “Para que se possa fazer este ato de fé, é necessária a graça de Deus que previne e socorre, e são necessários os auxílios interiores do Espírito Santo, o qual mova o coração e o volte a Deus, abra os olhos da mente, e doe ‘a todos doçura para aceitar e acreditar na verdade’” (Cost. dogm. Dei Verbum, 5). Na base do nosso caminho de fé existe o Batismo, o Sacramento que nos doa o Espírito Santo, fazendo-nos tornar filhos de Deus em Cristo, e marca o ingresso na comunidade de fé, na Igreja: não se crê por si próprio, sem a vinda da graça do Espírito; e não se crê sozinho, mas junto aos irmãos. A partir do Batismo, então, cada crente é chamado a re-viver e fazer própria esta confissão de fé, junto aos irmãos.

A fé é dom de Deus, mas é também ato profundamente livre e humano. O Catecismo da Igreja Católica o diz com clareza: “É impossível crer sem a graça e os auxílios interiores do Espírito Santo. Não é, portanto, menos verdade que crer é um ato autenticamente humano. Não é contrário nem à liberdade e nem à inteligência do homem” (n. 154). Na verdade, as implica e as exalta, em uma aposta de vida que é como um êxodo, isso é, uma saída de si mesmo, de suas próprias seguranças, de seus próprios pensamentos, para confiar na ação de Deus que nos indica o seu caminho para conseguir a verdadeira liberdade, a nossa identidade humana, a alegria verdadeira do coração, a paz com todos. Crer é confiar com toda a liberdade e com alegria no plano providencial de Deus na história, como fez o patriarca Abramo, como fez Maria de Nazaré. A fé, então, é um consentimento com o qual a nossa mente e o nosso coração dizem o seu “sim” a Deus, confessando que Jesus é o Senhor. E este “sim” transforma a vida, a abre ao caminho para uma plenitude de significado, a torna então nova, rica de alegria e de esperança confiável.

Caros amigos, o nosso tempo requer cristãos que foram apreendidos por Cristo, que cresçam na fé graças à familiaridade com a Sagrada Escritura e os Sacramentos. Pessoas que sejam quase um livro aberto que narra a experiência da vida nova no Espírito, a presença daquele Deus que nos sustenta no caminho e nos abre à vida que nunca terá fim. Obrigado.




Quarta-Feira, 24 de outubro 2012
O que significa servir? Quem ama dá a vida pelos seus irmãos! O primeiro a dar esta prova de amor a todos nós foi Jesus. Essa atitude de dar a vida, que Jesus nos pede, se realiza no dia a dia, por meio dos pequenos gestos, procurando nos colocar a serviço dos irmãos.

A grande iniciativa está no exemplo que Jesus nos dá na Última Ceia, na qual lavou os pés dos discípulos "para que, como eu vos fiz, também vós façais".

Servir significa tornar-se "Eucaristia" para os outros, partilhar de suas alegrias, sonhos, dores e tristezas. É colocar em prática a Palavra de Romanos 12,15: "Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram".

Dar a vida pelo outro é buscar fazer a todos aquilo que gostaria que fizessem a mim. Assim, estaremos realizando o Evangelho de Jesus em nossa vida.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Obra da Copa pode desmatar trecho do Parque das Dunas


O projeto de ampliação da avenida Engenheiro Roberto Freire, em Natal (RN), está enfrentando forte pressão da sociedade civil pelo impacto que pode causar em um dos principais parques da cidade. A obra é uma proposta do governo estadual, com recursos do PAC, para melhorar a mobilidade urbana da cidade durante a Copa do Mundo.
O problema é que, para duplicar a avenida, o projeto precisa suprimir cerca de 23 mil metros quadrados do Parque Estadual das Dunas, uma área protegida do Rio Grande do Norte que foi reconhecida pela Unesco como patrimônio ambiental na Mata Atlântica. Além disso, o projeto prevê a derrubada mais de 400 árvores do entorno da avenida.
“Existe um movimento forte contra essa obra, principalmente porque o parque é importantíssimo para a cidade”, diz Francisco Iglesias, membro da Associação Potiguar Amigos da Natureza (Aspoan). A associação é uma entre as cerca de cinquenta organizações que fazem resistência ao projeto. O projeto prevê a desafetação de apenas uma pequena parte da área de conservação, mas o temor dos ativistas é que essa primeira intervenção se transforme em um precedente perigoso. “Se eles conseguirem entrar no parque na primeira vez, vão querer entrar mais vezes”, diz.
Iglesias vê uma série de falhas na proposta, como por exemplo estimular ainda mais o transporte motorizado e não fazer parte de uma discussão mais ampla sobre mobilidade na cidade. Para piorar, é possível que o projeto sequer fique pronto a tempo dos jogos da Copa do Mundo. Mas um dos principais problemas é que a ampliação da avenida foi proposta sem contar com a participação da sociedade. “Nossa posição é que o governo não faça nenhuma obra que não tenha passado por discussão com a sociedade. Não estamos mais na ditadura”, disse.
A ampliação da avenida está avaliada em mais de R$ 200 milhões, e será executada pela empresa Thenge Engenharia LTDA. O governo do Rio Grande do Norte quer começar as obras no final deste ano. O projeto ainda não passou pelo processo de licenciamento ambiental.
Foto: Bruno Calixto/ÉPOCA
(Bruno Calixto)

A nuvem de poluição da China sufoca todos nós


A imagem acima mostra as dimensões da nuvem de poluição estacionada sobre a China. Em vários trechos, a nuvem de sujeira encobre a superfície. Ela é composta por partículas de sujeira lançadas na atmosfera pelas fábricas, automóveis e construções. Além das termelétricas a carvão, o combustível mais poluidor. A China já queima metade do carvão do mundo. Só considerando os gases responsáveis pelo aquecimento global, a China tem hoje um padrão de emissões per capita equivalente ao de alguns países ricos.
A foto da nuvem foi captada no dia 20 de outubro pelo satélite Aqua, da Nasa, agência espacial americana.
Apesar das dimensões do problema serem evidentes até do espaço, o governo chinês não tem um sistema confiável de monitoramento da qualidade do ar.
(Alexandre Mansur) (ÉPOCA - Blog do Planeta)
   Home > Cultura e sociedade > 24/10/2012 18:50:03
 



Monumento em homenagem ao Holocausto Cigano inaugurado em Berlim


Berlim (RV) - Inaugurado nesta quarta-feira em Berlim, Alemanha, um monumento em recordação às vítimas do Holocausto Rom e Sinti. A cerimônia contou com a presença de alguns sobreviventes e da Chanceler alemã, Ângela Merkel, que sublinhou “a importância de cultivar a cultura da memória”. O evento representa uma oportunidade de reflexão sobre este aspecto particular da perseguição nazista.

Os Sinti, assim como os Rom, são etnias da população romani, também conhecidos como ciganos, expressão que hoje possui uma conotação depreciativa. Foram perseguidos pelo nazismo não por questão de raça, mas por viverem à margem da sociedade.

O docente de História Contemporânea da Universidade de Turim, Prof. Brunello Mantelli, detalhou à Rádio Vaticano sobre os motivos que motivaram esta perseguição: "Originalmente, antes do nazismo, existia em toda a Europa uma hostilidade para com os Rom e Sinti devido a sua marginalidade social. No caso do Terceiro Reich, é conferida a esta marginalidade social um caráter racial. Este processo de racialização é aplicado também para opositores políticos e homossexuais. Se são diferentes é porque são impuros. Este é o princípio."

Não existe um número preciso sobre o número de Rom e Sinti exterminados, pois como era um povo nômade, estava em constante deslocamento e muitas vezes não possuíam documentos ou algum tipo de registro. Algumas estimativas indicam 200 mil mortos.

O Prof. Mantelli destaca ainda que os Sinti e Rom perseguidos eram provenientes praticamente de todos os países ocupados, mas especialmente da Europa Centro-oriental e da região dos Bálcãs. O Campo de Concentração que recebeu o maior número destes prisioneiros foi de Auschwitz-Birkenau. A Itália facista também perseguiu e deportou a população Sinti e Rom. (JE)
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Congo: sequestrados 3 religiosos


Kinshasa (RV) – Três religiosos congoleses da Congregação dos Agostinianos da Assunção foram sequestrados no último sábado às 21hh0 (locais) no convento da Paróquia de Nossa Senhora dos Pobres em Mbau, cerca 20 quilômetros de Beni, na Província do Norte-Kivu; deste então não se tem notícias dos Padres Jean-Pierre Ndulani, Anselme Wasinkundi e Edmond Bamutute, levados por um grupo de homens armados, enquanto estavam assistindo televisão.

O Bispo de Beni, Dom Paluku Sikuly Melchisedech, afirmou que não se sabe nada da identidade do grupo de sequestradores e que até o momento não houve qualquer contato. Acrescentou que há muitos grupos armados na região que usam da violência e criam instabilidade, atingindo sempre os civis. É a primeira vez que na Diocese de Beni são sequestrados sacerdotes e religiosos.

“Aos sequestradores pedimos que libertem o quanto antes e sem alguma condição os sacerdotes que estão aqui para servir a Igreja e apoiar a população local que muito necessita deles”, afirmou à emissora local, Dom Sikuly, pedindo também “a intervenção das autoridades congolesas”.

De acordo com algumas fontes locais, os agressores, um grupo de dez homens bem armados, falavam swahili, o que significa que não eram a região. Fontes independentes atribuem o sequestro aos rebeldes ugandeses de Adf-Nalu, ativos na área e no passado já responsáveis de ações semelhantes contra os civis da área de Mbau-Beni. (RV)

Não se exclui, porém, que se trate de um sequestro com objetivo de extorsão ainda que alguns pensem que a ação seja um aviso à Igreja católica que defende a castigada população local. (SP)