segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Professora Amanda Gurgel é a vereadora mais votada em Natal

Publicação: 07/10/2012 20:11 Atualização: 07/10/2012 22:30

Do DN Online, com informações da repórter Marcela Cavalcanti

 (Elias Medeiros/DN/D.A.Press)
A professora Amanda Gurgel (PSTU) foi eleita a vereadora mais votada na capital do Rio Grande do Norte com 32.879 votos. Amanda ficou conhecida nacionalmente após fazer um discurso inflamado na Assembleia Legislativa no ano de 2010, contra o descaso com a educação no Estado. A professora falou sobre o sentimento de ser eleita para compor o quadro da Câmara Municipal de Natal.

“Estou muito feliz, já chorei, já gritei, entendo que a votação expressiva significa que a população está realmente cansada dessa velha política. Agora é um momento novo que a gente vive na política em Natal. Entendo a responsabilidade disso, a todos que votaram e confiaram, não vão se arrepender, estão todos convocados construir esse mandato junto comigo", disse a vereadora eleita Amanda Gurgel.

Com o desempenho espetacular, Amanda ainda elegeu mais dois companheiros de coligação, Sandro Pimentel (PSOL) e Marcos (PSOL). Sobre o posicionamento para o segundo turno das eleições para prefeito entre Carlos Eduardo (PSB) e Hermano Moraes (PMDB), a vereadora ressaltou, “Não vou apoiar nenhum dos candidatos”

A professora comemorou a vitória ao lado dos eleitores e correligionários na Associação dos Subtenentes e Sargentos do Exército (Assen), na Avenida Prudente de Morais.
(fonte:DN online)

domingo, 7 de outubro de 2012


"O Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo." (Bento XVI)

Domingo, 07 de outubro de 2012, 09h08

Eleições: Seis por meia dúzia?

Osvaldo Luiz
Da Redação


Osvaldo Luiz Silva é jornalista, autor do livro Ternura de Deus pela Editora Canção Nova
Fez sucesso na internet a frase atribuída a Eça de Queiroz: “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”. Pode ser que não tenha sido cunhada bem assim pelo escritor português, já que na web prevalecem adaptações livres, para horror dos profissionais em Direito Autoral. Mas o pensamento parece ter partido mesmo do grande escritor de nossa língua.

O sucesso da frase é bem fácil de se compreender. “Nunca na história deste país” a popularidade dos políticos foi tão baixa. O julgamento do mensalão só coroa a consciência nacional de que aqueles que ocupam cargos públicos estão distantes do ideal de ética e honra. Daí a solução parece óbvia: mudança! Aliás, uma resposta aparentemente rápida e segura: colocar outros no lugar.
Só que mudar não é sinônimo de melhorar. Também se muda para pior. E o critério, de se escolher alguém apenas porque é novato, pode ser mais nocivo do que parece. Pois pode nos eximir de pesquisar sobre o passado do candidato, valendo-se do pensamento comum, que no final todos se deixam contaminar pela corrupção e se mostram “farinha do mesmo saco”. Também nos desobriga de visitar, por exemplo, o site do TSE (http://divulgacand2012.tse.jus.br/divulgacand2012/ResumoCandidaturas.action) e verificar os dados, bens, prestação de contas e processos dos que estão na disputa para prefeito e vereador.
Não é verdade que todos os políticos não prestam. Como nas demais áreas de atuação profissional há os bons e ruins. É o distanciamento da população em relação à política e aos políticos que faz gerar esse nivelamento por baixo. Votamos na eleição e depois “abrimos mão” de acompanhar os trabalhos. A participação nas sessões de câmara é irrisória e na prefeitura só se vai quando surge uma pendência.
Outro perigo de se achar que todos são iguais, é que se cria espaço para o famoso “rouba, mas faz”. Na verdade, isto significa se contentar com as “migalhas que caem da mesa”. Mesmo que o caminho da ética e honestidade pareça mais longo, a sociedade já tem obtido progressos como a chamada Lei da Ficha Limpa, maior controle das administrações públicas pelos Tribunais de Conta e as ações do Ministério Público e da Justiça.
"Vote com responsabilidade!"

* Osvaldo Luiz Silva é jornalista, autor do livro Ternura de Deus pela Editora Canção Nova e encerra seu segundo mandato como vereador em Cachoeira Paulista-SP. Não se candidatou em 2012.(fonte: Canção Nova)
Mensagem do dia
 
Domingo, 07 de outubro 2012
Precisamos ouvir a Palavra de Deus Se não pararmos para ouvir a Deus, como aconteceu com Samuel, que estava dormindo no templo do Senhor, onde estava a Arca da Aliança, o lugar onde há a presença viva de Deus, não vamos crescer nem humana nem espiritualmente. Mas, como ele era muito jovem não foi capaz de perceber que era o próprio Senhor que o chamava. Por causa da situação em que o povo se encontrava, a Palavra do Senhor era rara e as visões não eram frequentes naquele tempo. Heli, sacerdote responsável pelo local sagrado, percebeu, então, que o Senhor queria falar com o menino [Samuel], dar-lhe instruções, por isso pediu para que este dissesse: "Fala, Senhor, que teu servo escuta" (cf. 1 Samuel 3,1-10).

Precisamos ter a graça de aprender a ouvir a Deus, porque isso é um aprendizado. Não que o Senhor nos vá falar com uma voz audível, mas o faz em nosso interior, no nosso coração. Só assim teremos a coragem de mudar as coisas, primeiramente neste templo que somos nós. Há desordens em nosso templo que precisam ser corrigidas urgentemente. Ninguém pode levantar o dedo para os outros, porque a desordem começa em cada um de nós. Há também coisas que precisam mudar em nossas casas, no entanto, nem sempre sabemos como realizar isso.

Você e eu precisamos ouvir a Palavra de Deus, mas, muitas vezes, é de madrugada ou bem de noite que faremos isso, quando todos forem dormir. Só aí teremos tempo e ambiente para aprendermos a ouvi-Lo, a falar com Ele e a entrarmos em ação. Por isso, peça do fundo do seu coração: "Fala-me, Senhor, que teu servo escuta".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

"Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele
que vos pedir a razão de vossa esperança." (I Pedro 3,15)

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Santa Hildegarda de Bingen Doutora da Igreja


Cidade do Vaticano (RV) - Hildegarda de Bingen (1098-1179) é considerada uma das figuras mais extraordinárias da ciência humana europeia. Foi definida inclusive a mulher mais inteligente da Idade Média. De nenhuma mulher medieval foram transmitidos tantos testemunhos literários. Quem apresenta a figura e a obra desta santa beneditina – que Bento XVI, neste domingo 7 de Outubro, proclama Doutora da Igreja – é o Cardeal Karl Lehmann, Bispo de Mainz.

No âmago do pensamento teológico e espiritual da santa está a Criação, no sentido não só moderno, porque remete sempre para o seu autor, Deus o Criador, que pelo seu amor incomparável à existência criadora, quis pôr o homem no centro da Criação. Santa Hildegarda nunca vê o homem e o mundo, o corpo e a alma, a natureza e a graça, como fenômenos isolados. A antropologia está fortemente ligada à cosmologia e, consequentemente, também à ecologia. Toda a Criação transparece repetidamente através do nexo vivo que existe entre todos os fenômenos.

Para descrever este nexo intrínseco de toda a Criação, e, sobretudo, a «harmonia» com a qual as criaturas se relacionam umas com as outras até se completarem, Hildegarda usa com frequência o termo «sinfonia», principalmente nas poesias e nos seus cânticos. Santa Hildegarda não tem dúvidas quando afirma que Deus criou o nosso mundo como mundo bom. Ela não fecha os olhos diante do mal e do pecado que causaram tanta destruição e desarmonia na Criação.

Portanto, tudo depende da conversão do homem. São célebres três escritos que contêm as suas visões: o Scivias, Conosci le vie (1141-1151), o Liber Vitae Meritorum (1158-1163), o livro dos méritos da vida, e o Liber Divinorum Operum(1165-1174), o livro das obras divinas. Este último livro com as visões cosmológicas é considerado a obra-prima da sua mente criativa. Entre os anos 1150 e 1160 adquiriram forma os seus escritos sobre as ciências naturais e sobre a medicina; obras que representam, no estado atual, uma coletânea de experiências populares, herança clássica e tradição cristã. (SP- Karl Lehmann, Bispo de Mainz)

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João de Ávila mestre de evangelização


Cidade do Vaticano (RV) - São João de Ávila (1499 ou 1500-1569), que Bento XVI proclamou Doutor da Igreja, neste domingo 7 de outubro, o Cardeal Antonio María Rouco Varela, Arcebispo de Madrid, traça um perfil não só biográfico para o jornal L’Osservatore Romana. O chamado mestre dedicou a sua vida à oração e ao estudo, a pregar a pequenos e grandes, clérigos e leigos, tornando a Palavra de Deus compreensível aos sábios e aos ignorantes.

Deixou uma série de tratados de espiritualidade, sermões, conversações e cartas naquele castelhano «de ouro» delicioso que harmoniza o falar bem com a solidez, a graça e a densidade do seu conteúdo. Entre as obras mais célebres o Tratado do Amor de Deus, o Tratado sobre o sacerdócio, o Catecismo ou Doutrina cristã, os Comentários à Carta aos Gálatas ou à Primeira Carta de João e, sobretudo, o famoso Audi, filia, fruto da sua experiência como guia espiritual de uma jovem.

Em todas estas obras pode-se apreciar a sua metodologia rigorosa nos conteúdos e nas citações bíblicas, patrísticas e conciliares, ao lado de um raciocínio metódico e coerente e de um estilo cheios de comparações pedagógicas, expresso no seu castelhano sóbrio, bonito e claro. Observam-se também uma grande capacidade pedagógica, uma habilidade particular a considerar o destinatário dos seus sermões ou dos seus escritos e uma criatividade considerável na escolha dos instrumentos adequados à mensagem que desejava transmitir.

Por exemplo, escreveu um catecismo em versos que podia ser cantado, de maneira que as crianças o aprendessem facilmente e com prazer e, ouvindo as crianças, também os adultos o aprendessem. Como verdadeiro humanista e bom conhecedor da realidade, a sua teologia estava próxima da vida e respondia às questões da época, fazendo-o de modo didático e compreensível. (SP- Antonio María Rouco Varela, Arcebispo de Madrid, Presidente da Conferência Episcopal espanhola)